SushiSwap (SUSHI): o que é, como funciona e produtos DeFi

SushiSwap (SUSHI): o que é, como funciona e produtos DeFi

SushiSwap (SUSHI) é um protocolo DeFi que funciona como uma exchange descentralizada (DEX) baseada em contratos inteligentes. Ele foi criado em 2020 como um fork da Uniswap.

A plataforma se diferencia por combinar a praticidade dos Automated Market Makers (AMMs) com um modelo de governança descentralizada. Ou seja, quem possui o token SUSHI pode votar nas decisões do protocolo e participar dos lucros gerados pelas taxas das transações.

Além disso, o ecossistema evoluiu para oferecer produtos como BentoBox, Kashi, Trident e SushiBar, consolidando-se como uma plataforma DeFi completa.

Neste artigo, você vai ver todos os detalhes da SushiSwap, como:

  • O que é SushiSwap
  • História polêmica do protocolo
  • Como funciona a SushiSwap
  • Para que serve o  token SUSHI
  • Ecossistema da plataforma
  • Futuro da SushiSwap

Vamos lá!?

O que é a SushiSwap?

SushiSwap é um protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) que opera como uma exchange descentralizada (DEX) baseada em automated market maker (AMM). 

Ele se destaca ao oferecer, além das funções básicas de swap e negociação, um modelo econômico e de governança centrado na comunidade.

História da SushiSwap

A SushiSwap foi lançada em agosto de 2020 pelo desenvolvedor anônimo Chef Nomi, como um fork da Uniswap. 

Logo após o lançamento, o protocolo atraiu mais de US$ 1 bilhão em liquidez em apenas alguns dias, por meio de uma estratégia chamada “vampire attack”.

Este mecanismo recompensava fornecedores de liquidez que migravam da Uniswap para o SushiSwap com generosos tokens SUSHI. 

Após a migração, a Uniswap passou a copiar esse modelo, com o lançamento do token UNI.

Saída do Chef Nomi

Pouco após o lançamento, Chef Nomi vendeu parte significativa dos tokens SUSHI, gerando forte comoção na comunidade. 

Após a pressão, ele retornou todo o valor e entregou o protocolo ao controle comunitário e a um multisig de confiança. Essa transição consolidou o caráter descentralizado do projeto.

Desde então, SushiSwap passou a ser governado principalmente por sua comunidade, por meio do fórum Sushi DAO e da plataforma Snapshot. 

As propostas discutidas incluem ajustes dos tokenomics, uso de tesouraria (devfund), multisigs de segurança e evolução do protocolo. 

Para que serve o token SUSHI?

A partir do token SUSHI, usuários podem participar de votações no protocolo via DAO (Decentralized Autonomous Organization). Assim, a comunidade pode influenciar diretamente nas decisões de governança e atualizações do protocolo.

Além disso, os detentores do token podem ainda receber parte das taxas de transação geradas pela rede, criando um ciclo contínuo de incentivo econômico.

Ecossistema SushiSwap

De fato, a SushiSwap operava como uma DEX comum. Ou seja, oferecia apenas a negociação de criptomoedas. Porém, a plataforma foi crescendo ao longo dos últimos anos, criando um verdadeiro ecossistema de finanças descentralizadas (DeFi).

Entre as principais soluções atualmente estão:

  • BentoBox (vault otimizado para gas e yield),
  • Kashi (plataforma de empréstimos e margin trading),
  • MISO (launchpad para tokens),
  • SushiBar (staking com xSUSHI),
  • Trident (AMM de próxima geração)

Assim, a SushiSwap combina liquidez automatizada, governança descentralizada e múltiplas funcionalidades DeFi em um só protocolo. 

Hoje, ela representa uma das plataformas mais inovadoras e acessadas dentro do ecossistema DeFi, com presença em diversas blockchains e produtos que atendem a diferentes necessidades dos usuários.

Como funciona a SushiSwap?

Como você viu até aqui, a SushiSwap é um grande ecossistema. Por isso, opera de maneira complexa, em diversas frentes e a partir de diferentes tecnologias.

AMM e Pools de Liquidez

A SushiSwap opera baseada em Automated Market Maker (AMM). Isso quer dizer que, em vez de utilizar livros de ordem, ela depende de liquidity pools, onde os usuários depositam pares de tokens (por exemplo, ETH e SUSHI) com valor equivalente. 

Cada transação ajusta a proporção entre esses tokens, garantindo que os usuários tenham acesso aos tokens que desejam, sem lesar o provedor de liquidez.

Como resultado, qualquer pessoa pode fornecer liquidez e, em troca, recebe LP tokens representando sua quota na pool.  Assim, os provedores ganham uma parte das taxas de swap em proporção à sua participação

SushiBar

Inicialmente, o  token nativo, SUSHI, é usado para governança e recompensas:

Entretanto, o staking de SUSHI gera a criptomoeda xSUSHI. Ela é um token que permite ao usuário continuar ganhando uma parte das taxas das transações e participar da governança da plataforma simultaneamente.

As taxas coletadas – aproximadamente 0,3% por swap – são convertidas em SUSHI diariamente e distribuídas aos detentores de xSUSHI, incentivando cada vez mais o uso da plataforma.

BentoBox

BentoBox é uma vault inteligente que serve como base para os outros aplicativos da SushiSwap. Por exemplo:

  • Ao depositar tokens no BentoBox, usuários podem gerar yield com flash loans ou por meio de estratégias automáticas (strategies) sem custo adicional.
  • Ele também centraliza aprovações de token, reduz custos de gas entre apps e permite que múltiplas dApps reutilizem esses ativos depositados sem movimentos extras na blockchain.

Com isso, o protocolo funciona de maneira muito mais escalável e barata, sem gerar custos extras sobre taxas já pagas.

Kashi

O Kashi foi construído sobre o BentoBox para oferecer mercados personalizados para empréstimos, colaterização e margin trading. 

Sua grande inovação está no uso de mercados isolados. Isso quer dizer que cada par de ativos é tratado como uma pool separada, evitando que um colapso em um par comprometa todo o protocolo. 

Isso permite que tokens mais arriscados sejam incluídos como opções de empréstimo ou colateral, com segurança reforçada. 

Além disso, o Kashi permite uma alavancagem em apenas um clique — usuário empresta e troca por mais colateral instantaneamente

MISO

MISO é o chamado Minimal Initial SushiSwap Offering. Ele é a plataforma de launchpad do SushiSwap para novos projetos de criptomoedas. 

Seu diferencial é a abordagem permissionless. Com isso, criadores podem montar suas próprias “receitas” usando contratos inteligentes pré-auditados, escolhendo entre tipos de token (fixo, mintável etc.) e formatos de leilão (crowdsale, Dutch auction ou batch auction). 

Assim, o processo de lançamento de tokens se torna muito mais acessível e confiável — com participação da comunidade e segurança técnica.

Trident

Atualmente, Trident é o AMM mais avançado da SushiSwap, tendo sido lançado para ser além do modelo clássico de AMM.

Desta forma, o mecanismo funciona como um superconjunto de designs de pools, permitindo a integração de diferentes tipos como constant product, hybrid, concentrated liquidity e weighted pools.

Para isso acontecer, ele utiliza a infraestrutura do BentoBox para garantir maior eficiência de capital e flexibilidade, posicionando-se como um framework modular e escalável para futuros tipos de AMM.

Multichain

Além de todos esses produtos, a SushiSwap ainda conta com o mecanismo de multi-chain. OU seja, ela é capaz de dar suporte a várias blockchains, como Ethereum, BSC, Polygon, Fantom, Avalanche e outras. 

Com isso, o usuário pode decidir de onde e para onde quer transferir seus tokens, se apoiando nas redes mais rápidas e baratas naquele momento.

Tokenômics da SushiSwap

Ainda em sua fase inicial, a SushiSwap adotou o chamado “lançamento justo” (fair launch), distribuindo cerca de 90% dos tokens à comunidade e apenas 10% para a tesouraria. 

Essa abordagem ajudou a manter o poder de governança mais descentralizado do que em outras plataformas similares.

Já foram lançados mais de 285 milhões de tokens SUSHI. Desse total, 276 milhões estão em circulação.

Em relação aos tokens xSUSHI, são mais de 150 mil emitidos atualmente.

Gráfico e capitalização de mercado da SushiSwap

O preço da SushiSwap já viu dias melhores. Hoje, o token é cotado próximo aos US$ 0,79. Sua máxima histórica foi registrada em março de 2021, com um valor de US$ 20,32.

Fonte: CoinMarketCap, em 20/08/2025, às 17h04min.

Consequentemente, algo parecido aconteceu com sua capitalização de mercado. O Market Cap caiu de US$ 2,5 bilhões em março de 2021 para os atuais US$ 218 milhões. Com isso, a SUSHI fica na 197ª posição do CoinMarketCap.

gráfico 2

Fonte: CoinMarketCap, em 20/08/2025, às 17h04min.

Futuro da SushiSwap

A SushiSwap é uma dos protocolos de DeFi mais populares do mundo. Por isso, acaba atraindo a atenção do mercado para possíveis novidades e até mesmo a valorização do token SUSHI.

Dados da DefiLlama apontam que o Total Value Locked (TVL) da SushiSwap é superior a US$ 165 milhões. Apesar de expressivo, o volume é bem abaixo dos US$ 8 bilhões registrados em novembro de 2021.

gráfico 3

Isso mostra o quanto este setor ficou concorrido, mesmo para plataformas já consolidadas.

Mesmo assim, as receitas anualizadas miram os US$ 1,65 milhões, enquanto as taxas movimentam quase US$ 10 milhões.

Apesar de esses valores ainda serem distantes de suas máximas históricas, há uma consistência nos últimos meses sobre o desempenho do protocolo.

Isso tudo pode voltar a crescer a partir do desenvolvimento da própria plataforma.

Recentemente, a SushiSwap está se preparando para lançar três novos produtos: Kubo, Blade e Susa.

A ideia é que cada um deles preencha uma lacuna do mercado, podendo engajar ainda mais os usuários e trazer novos investidores.

Onde comprar SushiSwap?

A SushiSwap está disponível para negociação em diversas plataformas mundo afora.

Mas no Brasil, você pode comprar SushiSwap aqui na Foxbit Exchange!

Além de contar com uma plataforma segura e de alta liquidez, você ainda tem acesso a um suporte 100% brasileiro, 24/7.

FTDUX-02: nova rodada de recebíveis com retorno estimado de 1,80% a.m.

FTDUX-02: nova rodada de recebíveis com retorno estimado de 1,80% a.m.

Depois do sucesso absoluto do DUX01, que esgotou em menos de uma semana, trouxemos uma nova oportunidade de investimento em ativos reais: o token FTDUX-02.

Com a mesma proposta de estrutura conservadora, segurança jurídica e rentabilidade acima da média, o FTDUX-02 chega ao mercado com rendimento estimado de 1,80% ao mês e um prazo total de 110 dias, com vencimento em novembro de 2025.

Investimento com previsibilidade, acessibilidade e retorno competitivo.

O que é o token FTDUX-02?

O FTDUX-02 é um ativo digital lastreado em recebíveis da DUX Digital S/A, empresa consolidada no setor de soluções visuais e infraestrutura para eventos. Na prática, ao comprar o token, você está investindo em uma operação real de antecipação de recebíveis já performados, com contrato firmado e retorno previamente acordado.

Características do Token FTDUX-02

A captação e pagamento do token FTDUX-02 ocorrerão da seguinte forma:

  • 20 dias de captação
  • D60: pagamento de juros sobre o valor total investido
  • D90: pagamento de juros + devolução de 50% do principal
  • D110: pagamento de juros + devolução dos 50% restantes

Rentabilidade acima da média em prazo reduzido

Com um retorno estimado de 1,80% ao mês e liquidação em apenas 110 dias, o FTDUX-02 se posiciona como uma alternativa real frente aos produtos tradicionais de renda fixa:

gráfico comparativo

A proposta é simples: investir em um ativo digital, regulado e com previsibilidade de rendimento, sem abrir mão da segurança e com um processo de aplicação 100% online.

Sua chance de investir em ativos reais com tecnologia e solidez

O FTDUX-02 reforça o compromisso da Foxbit em ampliar o acesso a ativos que antes estavam disponíveis apenas a investidores institucionais. Com uma estrutura validada, risco controlado e retorno atrativo, o token se torna uma escolha relevante para quem busca investir com inteligência e participar da economia real através da tecnologia.


O HODLER: Como está o ETH?

O HODLER: Como está o ETH?

Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o melhor lugar para você que está querendo ficar por dentro de tudo que acontece no mercado.

Vocês gostaram do último texto sobre a Solana, então vou transformar isso em uma série e agora vamos agora fazer a mesma análise em cima do Ethereum.

Esse report analisa o momento de 2025 do Ethereum com profundidade: o que sustentou sua recuperação, os setores que estão puxando crescimento, os riscos que continuam no radar e o que tudo isso significa para o investidor que olha para o longo prazo.

Bora para mais um HOOOODLER!

O gigante acordou

O Ethereum entrou em 2025 carregando um peso duplo: de um lado, a pressão da concorrência — Solana crescendo em velocidade, Tron dominando stablecoins — e de outro, a responsabilidade de continuar sendo o centro gravitacional das finanças descentralizadas.

Mais do que preço, o Ethereum mostrou evolução estrutural: o upgrade Pectra modernizou a rede, os L2s consolidaram escala, o staking alcançou recordes em valor, e a Ethereum Foundation deu passos rumo a uma gestão mais institucional.

Ainda assim, o desafio é grande: como manter relevância em um cenário em que a liquidez migra para L2s, os NFTs perdem força e concorrentes avançam em velocidade?

O Ethereum sempre foi mais que uma blockchain: é o sistema operacional das finanças descentralizadas. Desde 2015, ele carrega a bandeira da inovação — dos primeiros contratos inteligentes até os maiores protocolos de DeFi e NFTs.

Mas nos últimos trimestres, o Ethereum viveu uma prova de fogo. Enquanto o Bitcoin rompeu máximas históricas e a Solana roubava atenção com velocidade, o ETH enfrentava queda de taxas, migração para L2s e pressão de concorrentes.

O segundo trimestre de 2025 trouxe uma virada: o preço do ETH subiu 37%, fechando em US$ 2.487, puxado por US$ 4 bilhões de entrada líquida em ETFs spot. Pela primeira vez em mais de um ano, o ETH superou o BTC em performance no trimestre.

O coração da tese

A força do Ethereum hoje não está na especulação, mas na sua capacidade de se tornar infraestrutura financeira global.

  • Empresas públicas acumularam 1,2 milhão de ETH (US$ 3 bi) no trimestre, tratando o token como ativo de tesouraria.
  • O staking segue sólido: 35,7 milhões de ETH (29,6% da oferta) já estão travados, com valor em dólares saltando 43% para US$ 89 bi.
  • Diferente de blockchains mais centralizadas, a distribuição permanece ampla: nenhum operador controla mais de 1/3 do stake.

O Ethereum começa a assumir o papel de reserva digital com rendimento, combinando segurança, liquidez e receita de staking.

O que está mudando no ecossistema?

  1. Layer-2s: a verdadeira força de escala

Ethereum não compete em TPS no L1 — sua estratégia é modular. Os L2s explodiram:

  • Arbitrum: US$ 16,2 bi em TVS (+50% QoQ).
  • Base (Coinbase): US$ 13,6 bi (+29%).
  • Juntas, as duas concentram 72% do valor em L2s.
  • Unichain foi destaque: +404% QoQ, chegando a US$ 1,27 bi com incentivos generosos,

Isso mostra que a rede do Ethereum não é mais uma blockchain única, mas um ecossistema de blockchains ancoradas na sua segurança.

  1. DeFi: a hegemonia se mantém

Enquanto outros L1s brigam por TVL, o Ethereum segue dominante:

  • DeFi TVL subiu 33% para US$ 62,4 bi, recuperando parte da queda do Q1
  • Protocolos líderes como Aave (US$ 22,3 bi) e Spark (US$ 3,5 bi) puxaram a alta.
  • EigenLayer brilhou, alcançando US$ 11,7 bi e consolidando a narrativa de “restaking”.

Ethereum manteve 56% do TVL global, mostrando que a liquidez séria ainda escolhe o ETH como base.

  1. Stablecoins: crescimento moderado, mas resiliente

Ethereum continua sendo o lar do dólar digital:

  • Market cap subiu 1% para US$ 126,2 bi.
  • USDC cresceu 6%, consolidando 31% do mercado ETH; já o USDT caiu 2%, mas segue como líder.

Mesmo em desaceleração, é no Ethereum que o dinheiro tokenizado ainda encontra profundidade e confiança.

  1. NFTs: inverno prolongado

O setor mais castigado foi o de NFTs:

  • Volumes caíram 65% no trimestre, para apenas US$ 25,7 mi/semana.
  • OpenSea recuperou liderança sobre Blur após anunciar token próprio, mas o mercado continua em baixa.
  • Ethereum mantém a liderança histórica, mas hoje os NFTs são uma sombra do hype de 2021–22.
  1. Upgrades e governança

O Pectra upgrade (maio/25) trouxe avanços cruciais:

  • Smart accounts (EIP-7702): contas externas agora funcionam como carteiras programáveis.
  • Aumento do stake máximo: de 32 para 2.048 ETH por validador.
  • Dobro de blobs por bloco: aumento da capacidade para L2s.
  • Avanço em Danksharding e novos formatos de contratos.

Além disso, a Ethereum Foundation passou por reorganização interna, profissionalizando sua tesouraria e reforçando a transparência. Isso mostra um Ethereum cada vez mais institucional e organizado.

4. O selo de legitimidade

O maior combustível institucional foram os ETFs de ETH:

  • BlackRock (ETHA) liderou, acumulando 1,75 mi ETH (+48% QoQ).
  • Fidelity também captou forte.
  • Apenas a Grayscale continuou a registrar saídas.

Em paralelo, empresas listadas em bolsa estão tratando ETH como ativo de reserva de longo prazo:

  • BitMine Immersion quer acumular até 6 milhões de ETH (!).
  • Bit Digital trocou parte de seu BTC por ETH.
  • SharpLink Gaming comprou 176k ETH e colocou 95% em staking.

Isso não é especulação: é o mesmo movimento que consolidou o Bitcoin como ativo de tesouraria anos atrás, agora migrando para ETH.

Os pontos negativos 

Nem tudo são flores:

  • Taxas em queda: caíram 53% em USD no trimestre, reflexo da migração massiva para L2s. Isso pressiona a narrativa de “ETH ultra sound money”.
  • Concorrência forte: Solana e Tron geraram mais taxas que o Ethereum no Q2.
  • NFTs em crise: volumes derreteram, reduzindo uma das frentes de atração de usuários.
  • Dependência dos L2s: o sucesso de Ethereum depende cada vez mais da saúde financeira e técnica dessas redes, que ainda estão em fase de experimentação

⚠️ Gostou?

O Ethereum fechou o Q2/2025 mostrando que não é só tecnologia, é também ativo institucional.

  • Para o longo prazo: Ethereum está se consolidando como camada de liquidação global, com base em staking robusto, stablecoins sólidas e a maior infraestrutura de DeFi do mercado. A entrada de ETFs e empresas de capital aberto cria uma nova base de demanda permanente.
  • Para o curto prazo: os desafios continuam. O declínio das taxas, a dependência de L2s e a competição acirrada podem gerar volatilidade e ruído.

Em resumo: o Ethereum já não é apenas o “laboratório cripto” — está virando a infraestrutura padrão das finanças digitais, mas precisa provar que consegue sustentar sua economia em um mundo onde usuários fogem para redes mais baratas.

Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.

Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.

Até a próxima edição!

Near Protocol (NEAR): o que é, funcionamento e dicas para staking

Near Protocol (NEAR): o que é, funcionamento e dicas para staking

Near Protocol (NEAR) é uma das maiores novidades que o mercado de criptomoedas recentemente conheceu. Com uma proposta de descentralizar e facilitar o desenvolvimento de aplicativos descentralizados (dApps), a plataforma é compatível com linguagens de programação já conhecidas, o que tem atraído muitos profissionais da área.

Sendo assim, a NEAR tem se posicionado de forma bem positiva entre os investidores. Por isso, vamos entender um pouquinho mais sobre o projeto desta criptomoeda neste artigo, como:

  • O que é a Near Protocol?
  • Como ela funciona?
  • Para que serve o token NEAR
  • Como investir em NEAR
  • Dicas para staking da Near Protocol

Quer ver todos esses detalhes? Então, vem com a gente na leitura!

Banner com logo da NEAR

O que é Near Protocol?

Criada com o objetivo de ser a central de desenvolvimento da Web 3.0, Near Protocol é uma plataforma que nasceu com a proposta de tornar soluções em blockchain mais acessíveis, a partir de uma simplificação na produção de aplicativos descentralizados.

A Near também aparece como uma das tantas alternativas que o mercado oferece para responder os problemas de escalabilidade que afetam ainda muitas blockchains, como é o caso do Ethereum.

Por isso, a Near se posiciona como uma facilitadora, trazendo não só um ambiente escalável, mas também amigável aos desenvolvedores técnicos. Não à toa, isso agradou bastante a comunidade, que ajudou no aquecimento de toda a base.

Até agora, existem mais de 100 apps já desenvolvidos dentro da plataforma, em cerca de um ano de lançamento. Além disso, já foram mais de 3,2 bilhões de transações, com um fluxo de aproximadamente US$ 4,4 bilhões. Por fim, a atividade é crescente dentro do protocolo, como aponta a DappRadar.

Gráfico de atividade da Near Protocol pelo DappRadarComo a Near funciona
A Near opera a partir de uma infraestrutura chamada “sharding dinãmico”. Ela permite que a rede se ajuste e escalone de maneira eficaz à medida que a demanda aumenta. 

Em termos mais técnicos, esse processo é possível graças à divisão da rede em múltiplos fragmentos (shards), que podem processar transações e contratos inteligentes em paralelo, aumentando drasticamente a capacidade total da rede.

Além do funcionamento da rede, os desenvolvedores também contam uma série de ferramentas disponíveis para a criação de dApps, assim como uma curva de aprendizado bem reduzida. Afinal, a produção é compatível com linguagens de programação bem conhecidas, como Rust e AssemblyScript.

Fonte: DappRadar

Como a Near Protocol funciona

A Near opera a partir de uma infraestrutura chamada “sharding dinâmico”. Ela permite que a rede se ajuste e escale de maneira eficaz à medida que a demanda aumenta. 

Em termos mais técnicos, esse processo é possível graças à divisão da rede em múltiplos fragmentos (shards), que podem processar transações e contratos inteligentes em paralelo, aumentando drasticamente a capacidade total da rede.

Assim, a tecnologia da Near Protocol se posiciona de forma tão interessante, que vale a gente se aprofundar um pouco mais nela a seguir!

Sharding com Nightshade

Em detalhes, a Near Protocol adota uma arquitetura de sharding chamada Nightshade. Em vez de criar múltiplas cadeias shard separadas, o protocolo divide o estado da cadeia em chunks, que são partes visíveis dentro de blocos lógicos de uma cadeia principal.

Neste caso, cada nó processa apenas os chunks relevantes ao seu shard, permitindo alta eficiência e reduzindo o volume de dados por nó. Assim:

  • Cada bloco contém um ou nenhum chunk por shard, dependendo da disponibilidade.
  • Chunk producers criam partes dos blocos, incluindo provas Merkle, que são transmitidas aos validadores.
  • A disponibilidade dos chunks é garantida mesmo se parte dos produtores estiver offline ou mal-intencionada

Doomslug

A Near Protocol utiliza um mecanismo de consenso chamado Doomslug. Assim, ele opera como uma variante customizada do Proof of Stake (PoS) presente em diversas redes atualmente, como o Ethereum.

Isso quer dizer que os validadores são selecionados em comitês rotativos para produzir blocos de forma sequencial e sem competição direta.

Por isso, a vantagem é a obtenção de finalidade prática em apenas uma rodada de comunicação, reduzindo significativamente o tempo e os riscos de fork dentro da Near Protocol.

Modelo de contras dentro da Near Protocol

O protocolo da Near utiliza ainda um modelo de contas baseado em contratos, onde os usuários têm endereços legíveis, como “josé.near”, em vez dos típicos longos hashes hexadecimal – aqueles códigos alfanuméricos gigantes.

Isso facilita a adoção e oferece maior segurança e flexibilidade. Afinal, é possível delegar permissões, gerar subcontas e gerenciar múltiplas chaves privilegiadas por conta – útil para segurança avançada e integrações com aplicativos descentralizados.

Infraestrutura para desenvolvedores

Além do funcionamento da rede, os desenvolvedores também contam uma série de ferramentas disponíveis para a criação de dApps, assim como uma curva de aprendizado bem reduzida. Afinal, a produção é compatível com linguagens de programação bem conhecidas, como Rust e AssemblyScript.

Neste caso, a Near Protocol fornece APIs e endpoints RPC (Remote Procedure Call) consistentes, permitindo que desenvolvedores interajam facilmente com a blockchain para consultar estados, enviar transações e realizar outras operações dentro da rede.

Por fim, essa infraestrutura técnica reforça o ecossistema de suporte a dApps e integrações.

A criptomoeda da Near Protocol

Para tudo isso funcionar, o protocolo se apoia na criptomoeda NEAR. Entretanto, o token não só é a moeda de troca da rede, mas também é utilizada em outros mecanismos, como:

  • Taxas: A principal funcionalidade da NEAR é ser utilizada para pagar as taxas de transação e armazenamento de dados dentro do protocolo, assim como as validações dos smart contracts. Mais ou menos o que o ETH é dentro da rede do Ethereum.
  • Validação: O token NEAR também é utilizado para garantir que as transações dentro do protocolo são verdadeiras e seguras. Para isso, o processo de staking de criptomoedas garante que os usuários que participam da validação recebam NEAR como recompensa.
  • Governança: NEAR dá direito aos detentores da criptomoeda a participarem nas decisões de governança da rede, oferecendo a eles uma voz ativa no desenvolvimento do protocolo.Deploy de dApps: Desenvolvedores usam NEAR para implementar e operar dApps na rede, o que facilita a criação de novas aplicações descentralizadas e serviços inovadores.

Em relação ao status da criptomoeda, o suprimento total de NEAR é de 1,26 bilhões de tokens. Deste total, 1,24 bilhões de moedas já estão em circulação. Com isso, as chances de um pump and dump agressivo pela liberação de novas NEARs no mercado fica reduzida.

Já a capitalização de mercado da Near Protocol gira na casa dos US$ 3 bilhões atualmente, sendo a 35ª maior criptomoeda, segundo o CoinMarketCap.

Gráfico de capitalização de mercado do CoinMarketCap referente à Near Protocol.
Fonte: CoinMarketCap, em 20/08/2025, às 10h06min.

O futuro da Near Protocol

A Near Protocol se posiciona como uma infraestrutura Web3 focada em Inteligência Artificial (IA) e usabilidade.

Segundo o site oficial da NEAR, o ecossistema é pautado por quatro pilares principais: IA, Intenções automatizadas (Intents), abstração de cadeia (Chain Abstraction) e blockchain escalável (Layer 1) — base para agentes autônomos, transações inteligentes e interoperabilidade ampla.

Esses elementos tem atraído a atenção de diversos investidores e promovido uma série de novos modelos de negócios e até mesmo atualizações importantes.

Para se ter uma ideia, a Near Protocol anunciou o lançamento da Chain Signature, no início de 2024. A partir desse mecanismo, os usuários podem conectar diversas carteiras NEAR em diferentes blockchain, facilitando as transações e aumentando a segurança da interoperabilidade.

Outra novidade que está por vir é um novo modelo de IA de código aberto. Neste caso, a proposta da Near Protocol é gerar apresentar um modelo de parâmetro de 1,4 trilhão – 3,5 vezes maior do que o atual Llama, da Meta.

Com todas essas novidades, não à toa os investidores ficaram de olho. Assim, a Bitwise tenta agora aprovar um novo ETF (Exchange Traded Fund) de NEAR, junto à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).

Staking de Near Protocol

Staking é uma forma de conseguir mais unidades de um determinado token, sem necessariamente se expor à volatilidade do mercado com compra e venda. Ou seja, em vez de arriscar seu portfólio em uma operação, você pode simplesmente manter seu capital e ainda sim ter acesso a mais tokens. Mas como?

No caso da Near Protocol, o staking envolve delegar algumas unidades da sua criptomoeda NEAR a um validador – ou executar você mesmo um nó. Assim, você pode participar da segurança da rede. Em troca, você recebe tokens NEAR como recompensa.

Aqui, o mecanismo é bem simples: delegadores depositam seus tokens em staking pools (contratos inteligentes), enquanto validadores têm acesso à infraestrutura necessária para validar blocos semi-autonomamente.

Na Foxbit Exchange, você pode realizar o staking de Near Protocol; Porém, com muita mais facilidade em comparação com o modelo direto da rede!

  • Basta comprar ou transferir seus tokens NEAR para sua conta na Foxbit Exchange;
  • Acessar a aba Foxbit Earn
  • Indicar a quantidade de moedas que quer travar em staking
  • Conferir seu saldo aumentar diariamente

E o mais legal de utilizar esse serviço é que não só as recompensas são diárias. Além disso, o resgate de seus tokens também acontece na hora, permitindo que você tenha acesso a seu capital rapidamente.

Por fim, você não precisa ter nenhum conhecimento técnico de criação de carteiras e contratos inteligente. Assim, é só usar a interface da Foxbit Exchange!

Vantagens de investir em NEAR

Em meio a tantas criptomoedas disponíveis no mercado, por que você deveria considerar investir em NEAR? Bom, até aqui você já viu muito da parte tecnológica do protocolo. Mas este é apenas um dos potenciais indicativos. Além do mecanismo de funcionamento, vamos analisar outros fundamentos e diferenciais do token.

  • Diversificação de portfólio: Apesar de ser uma criptomoeda, sabemos que cada uma tem seu objetivo técnico. Diferente do Bitcoin, a NEAR opera diretamente no desenvolvimento de dApps. Então, investir em NEAR é uma clara diversificação de carteira de criptomoedas.
  • Potencial: Considerando as necessidades de desenvolvimento técnico para Web 3.0, a NEAR tem um potencial tecnológico significativo. Como isso tende a aumentar, conforme mais dApps são publicado em sua rede, as oportunidades também crescem.
  • Staking: A partir do modelo de staking, a liquidez de NEAR aumenta, o que acaba sendo uma opção bastante interessante para traders que querem operar altos volumes da criptomoeda.
  • Inovações: Como a comunidade é ampla e ativa, a NEAR pode seguir ganhando cada vez mais melhorias regulares e ampliar sua capacidade de desenvolvimento e aceitação. Como consequência para os investidores, essa adoção pode ser traduzida como potenciais lucros.
Infográfico com possibilidades de uso da NEAR

Onde comprar NEAR?

Se quiser comprar o token da Near Protocol, você pode negociar a criptomoeda diretamente na Foxbit Exchange!

Já são mais de 100 tokens disponíveis para negociação. Além disso, você conta com uma exchange 100% brasileira, com suporte em português e 24/7!

Então, se você quer entrar para o mercado de criptomoedas e explorar novas oportunidades além do Bitcoin, a Near Protocol pode ser uma alternativa a ser considerada para seu portfólio.

Criptomoeda Solana (SOL): o que é, operações e onde comprar

Criptomoeda Solana (SOL): o que é, operações e onde comprar

A criptomoeda Solana (SOL) está longe de ser uma novidade no mercado de criptomoedas, pelo menos em níveis tecnológicos. Porém, em uma visão de investimentos, o token vem se destacando desde 2023 por assumir cada vez mais a postura de inovação.

Não à toa, a comunidade já declarou que a criptomoeda Solana tem potencial para ser a nova “Ethereum Killer”. Ou seja, estamos falando da blockchain que tem potencial para destronar o Ethereum do topo do desenvolvimento de aplicações descentralizadas (dApps) e produção de jogos.

A partir deste projeto interessante e cheio de polêmicas, você vai ver todos os detalhes na Solana neste artigo, como:

  • O que é a criptomoeda Solana?
  • Como ela funciona
  • Diferenciais com o Ethereum
  • Polêmicas envolvendo a Solana
  • Onde comprar Solana e muito mais!

Então, se você quer conhecer mais sobre o projeto e pretende comprar Solana para sua carteira, a leitura deste blog é mais do que recomendada, viu!?

O que é a criptomoeda Solana?

A criptomoeda Solana faz parte de uma blockchain projetada para apresentar um alto desempenho e dar suporte a dApps que necessitam de escalabilidade.

Desta forma, a rede se propõe a oferecer um processamento de informações rápido e barato aos participantes.

Como comentado no início do artigo, a Solana não é uma das redes mais novas.

Ela foi desenvolvida lá em 2017, por Anatoly Yakovenko, como uma forma de solucionar as limitações de operações que as blockchains do Bitcoin e Ethereum apresentavam na época.

Como funciona a criptomoeda Solana?

Para as blockchains funcionarem de forma segura, os desenvolvedores utilizam um aspecto técnico chamado algoritmo de consenso. Apesar de complexo, são eles que determinam como as informações vão ser processadas na rede, sendo umas mais ou menos rápidas.

No caso da criptomoeda Solana, ela se apoia em dois algoritmos de consenso diferentes: 

  • Proof of History (PoH)
  • Proof of Stake (PoS)

A partir do PoH, a rede consegue fornecer um registro temporal único para cada transação. Ou seja, isso faz com que seja possível ordenar as operações de forma mais simples e rápida, criando uma sequência lógica muito mais coerente.

Assim, os validadores da rede não precisam “parar o que estão fazendo” para decidir qual a ordem correta das informações. Basta observar o registro temporal e pronto! Isso reduz o gasto de tempo com atividades menos importantes e mantém a plataforma organizada.

Já o Proof of Stake aparece justamente para validar se as informações são verdadeiras ou não. Assim, os participantes travam uma quantidade pré-determinada do token SOL em uma carteira para dar garantia e confiança à rede de que seu trabalho será em prol da segurança da blockchain.

Saiba mais: O que é staking de criptomoedas?

Em troca por este trabalho, a rede recompensa os validadores com tokens nativos, no caso, a criptomoeda Solana (SOL).

Caso exista tentativa de fraude, as criptomoedas depositadas como garantia por este participante são retidas e distribuídas entre os outros computadores da plataforma.

Ethereum Killer

Como se sabe, a rede do Ethereum é o maior celeiro de desenvolvimento de dApps, seja para jogos, plataformas de exchanges descentralizadas, NFTs e muito mais. Por isso, essa popularidade e capacidade do protocolo fizeram com que a atividade dentro do Ethereum aumentasse rapidamente.

Os dados da DappRadar mostram que a blockchain do Ethereum possui mais de 4,5 mil aplicativos desenvolvidos em sua rede. Além disso, são quase 325 milhões de transações registradas e US$ 7,6 trilhões em volume de operações entre apps.

Gráfico da atividade da rede Ethereum, rival da criptomoeda Solana

Isso tudo mostra a força da rede, o que faz também ela custar mais caro. Com um alto volume de demanda, principalmente por conta de memecoins, as transações passaram a ficar mais lentas e caras dentro da rede.

Por isso, a rede chegou a cobrar aproximadamente US$ 60 de taxa em várias situações.

Concorrência pesada

Apesar das soluções de segunda camada que melhoraram a eficiência do Ethereum, como Arbitrum (ARB) e Optmism (OP), a Solana ainda navega como uma blockchain independente, oferecendo transações rápidas e baratas.

E os dados dados de exploradores de blockchain conseguem mostram a diferença de desempenho.

*Dados podem apresentar alterações de acordo com mudanças no protocolo, demanda da rede, preço dos tokens no mercado e outras variáveis.

Mesmo com essa vantagem operacional, a atividade da criptomoeda Solana ainda não apresentou uma consistência.

Se de um lado são mais de 19 bilhões de transações registradas, a rede conta com “apenas” US$ 290 bilhões em operações entre os 264 apps desenvolvidos na plataforma até então.

Gráfico da atividade on-chain da criptomoeda Solana

De qualquer forma, vemos que há uma tendência de crescimento da Solana, se compararmos à estabilidade atual do Ethereum, que viu muito de seu fluxo ser disseminado justamente para as soluções de layer-2.

Tabela comparativa entre dApps e transações de Arbitrum e Optimism

Por isso, a criptomoeda Solana ainda tem potencial para se tornar um Ethereum Killer, mas ainda não é.

Afinal, o Ethereum entende a possibilidade de ver um certo desuso de sua plataforma e, por isso, se apoia nas operações de segunda camada, mantendo a “briga” entre as blockchains vivas.

Casos de uso para a Solana

Considerando sua arquitetura técnica, a Solana abriu espaço para que desenvolvedores conseguissem criar aplicações com maior eficiência e diversidade. Algo que seria difícil em outras redes mais restritas.

Por isso, a Solana tem sido pesquisada para a criação de programas voltados à finanças descentralizadas, permitindo a oferta de serviços “bancários” baratos, rápidos e menos burocráticos, sem a necessidade de um banco em si.

Assim, os mercados de jogos em blockchain e de NFT também ganharam bastante espaço por aqui. Não à toa, muitas memecoins passaram a surgir depois da retomada do hype sobre a Solana, quase como uma tese de uso da plataforma.

Polêmicas da Solana

A concorrência no mercado de desenvolvimento tecnológico é grande e por isso a criptomoeda Solana pode ter demorado um pouco mais para engrenar neste cenário.

Mas fora isso, houve algumas polêmicas no meio do caminho, que ajudaram a trazer dúvidas sobre a rede, como paralisações das operações por bugs ou ataques hacker. No total, já foram 11. A seguir, você vê algumas das mais significativas.

  • Setembro de 2021: A Solana enfrentou uma paralisação de aproximadamente 18 horas, por conta de um aumento bruto de transações. O problema foi causado por um ataque de negação de serviço (DoS). Desta forma, a rede ficou sobrecarregada e paralisada por mais de 17 horas.
  • Dezembro de 2021: Uma segunda paralisação aconteceu poucos meses depois, quando um novo ataque de DoS, que durou várias horas, atingiu a rede. Embora menos severa do que a vista em setembro, isso demonstrou certa vulnerabilidade da Solana para este tipo de ataque.
  • Fevereiro de 2023: Mais uma vez, a rede enfrentava problemas com o desempenho de suas operações, o que criou uma dificuldade no processamento de dados e consequente paralisação de 19 horas até que o problema fosse solucionado.
  • Fevereiro de 2024: Após um período de atualizações para estabilizar a rede, a Solana voltou a vivenciar uma paralisação, mas, desta vez, por um problema possivelmente localizado apenas nos softwares dos validadores.

Teve até FTX

Outro susto que bateu à porta da Solana foi sua “relação” com a falida exchange de criptomoedas FTX.

Até então, a FTX e sua empresa parceira Alameda Research eram um dos maiores defensores e investidores da criptomoeda Solana. Quando a corretora quebrou, um grande volume de tokens SOL precisou ser vendido para arcar com os prejuízos. Isso acabou pressionando o preço da criptomoeda no mercado.

Mesmo diante de tanta polêmica, a comunidade observa que a Solana está conseguindo aprimorar sua tecnologia. As atualizações estão surtindo efeito, mantendo a rede não só eficiente, mas também funcionando sem grandes interrupções. Com essa “ajuda”, o token SOL voltou a performar bem, se aproximando novamente de suas máximas históricas.

Memecoins da Pump.fun

Uma das polêmicas mais recentes envolvendo a Solana foi a Pump.fun.

Pump.fun é uma plataforma launchpad descentralizada construída sobre a blockchain Solana, lançada em janeiro de 2024 pelos fundadores Noah Tweedale, Alon Cohen e Dylan Kerler.

Através dela, qualquer pessoa com uma carteira Solana pode criar, lançar e negociar suas próprias memecoins com poucos cliques, sem necessidade de conhecimento em contratos inteligentes. Ou seja, ficou muito fácil produzir esse tipo de token em segundos!

Até julho de 2025, a plataforma já facilitou o lançamento de mais de 6 milhões de tokens, gerando receitas acumuladas de quase US$ 800 milhões.

Gráfico da plataforma DefiLlama sobre as receitas da Pump.fun, vinculada à criptomoeda Solana
Fonte: DefiLlama, em 21/08/2025, às 16h11min.

Porém, a plataforma trouxe muitas polêmicas para a rede principal!

Impacto da Pump.fun na Solana

Muitos analistas passaram a argumentar de que a blockchain da Solana sofreria congestionamentos, diante da alta demanda por criação de memecoins. Entretanto, não foi isso o que aconteceu.

A rede se manteve operando o tempo todo, sem gargalos ou alterações bruscas nas taxas e nos tempos de validação.

Assim, a Pump.fun domina os lançamentos de memecoins na Solana, com 91% de market share em volume de novos tokens.

A plataforma serviu como um verdadeiro teste de estresse à blockchain, que segurou a pressão e mostrou resiliência, diante de um passado conturbdo.

Tudo isso, claro, virou ponto positivo para os investidores que passaram a querer comprar Solana.

Tokenomics da Solana

A Solana não tem um limite de emissão de tokens. Por isso, até o momento existem mais de 608 milhões de unidades da criptomoeda. Do total, 540,3 milhões de moedas SOL estão em circulação.

Já seu preço flutua relativamente próximo de suas máximas históricas, que foi de US$ 256,5, em novembro de 2024.

Sua capitalização de mercado se comporta de maneira parecida, atingindo os US$ 98,5 bilhões, sendo classificada como a sexta criptomoeda mais valiosa, segundo o CoinMarketCap.

Gráfico da capitalização de mercado da criptomoeda Solana, segundo o CoinMarketCap.
Fonte: CoinMarketCap, em 21/08/2025, às 16h04min.

Onde comprar a criptomoeda Solana?

SOL é uma das criptomoedas mais tradicionais do mercado. Por isso, não é tão difícil de achar para negociar.

Mas, claro, você pode comprar Solana na Foxbit Exchange, com todo o apoio do nosso time, atendimento 24/7 e as menores taxas do mercado!

Diversifique sua carteira de criptomoedas com a Solana!