13º salário: Como aproveitar ao máximo e ainda investir em criptomoedas.

13º salário: Como aproveitar ao máximo e ainda investir em criptomoedas.

O 13º salário é aquele dinheiro “extra” que todo mundo espera no final do ano. Este valor a mais na reta final de 2023 pode ser destinado para muitas frentes, sendo essencial usar este pagamento com prudência e responsabilidade. Afinal, o montante tem o potencial de não só criar festas de Natal e Ano-novo mais “refinadas”, mas também pode desafogar algumas pendências financeiras, iniciar uma reserva de emergência ou, então, ser investido em títulos de renda fixa e variável ou até criptomoedas.

Então, para você não perder a linha e achar que o 13º salário vai te transformar no rei do camarote, acompanhe a gente neste artigo e saiba como tirar o máximo proveito deste dinheiro extra.

Banner mostrando 13º salário sendo destinado a vários compromissos financeiros

O que é o 13º salário?

Frequentemente referido como gratificação natalina, o 13º salário é mais do que uma tradição de fim de ano no Brasil, ele é um direito trabalhista que desempenha um papel crucial na economia e, claro, no bolso dos trabalhadores.

Este pagamento foi instituído no Brasil pela Lei 4.090, de 13 de julho de 1962, regulamentado três anos depois até passar por alterações pela Constituição de 1988. Nessa época, a ideia da gratificação era proporcionar aos trabalhadores um respiro financeiro, especialmente para as despesas comemorativas de final de ano e também as tributações de início de ano.

Por isso, o benefício está disponível a todos os trabalhadores com carteira assinada, seguindo as normas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Cálculo e pagamento do 13º salário

O cálculo do 13º salário é baseado no salário integral do trabalhador ou na média dos salários do ano, dependendo do caso. Para cada mês trabalhado, ou fração superior a 15 dias, o empregado tem direito a 1/12 (um doze avos) do salário integral. Assim, quem trabalha o ano inteiro recebe o valor completo, enquanto quem trabalhou parte do ano recebe proporcionalmente.

Já o pagamento deste bônus é dividido em duas parcelas. A primeira deve ser paga até o final de novembro, enquanto a segunda precisa ser quitada até o dia 20 de dezembro. A primeira parcela corresponde à metade do salário sem descontos, enquanto a segunda considera os descontos normais, como Imposto de Renda e contribuição ao INSS.

Entender como funciona este “benefício” é fundamental para que você trace um planejamento adequado sobre como aproveitar ao máximo seu 13º salário.

 Como aproveitar o 13º salário?

Com o recebimento do 13º salário, você passa a contar com uma oportunidade muito legal para sua vida financeira, desde que, claro, você siga um planejamento bem pensado e coerente com a sua realidade.

13º salário no investimento de criptomoedas

Planejamento de Despesas de Início de Ano

A gente sabe bem que a ressaca do final de ano é forte, principalmente no nosso bolso. Não só os gastos são maiores em dezembro por conta das festividades, mas janeiro já começa com uma série de carnês de impostos, como IPTU e IPVA, matrículas escolares e muitos outros gastos importantes. Como a realidade econômica é extremamente diversa no país, o 13º salário pode entrar como uma boa carta na manga para te preparar para este momento.

Previsão de despesas: Faça um levantamento e liste todas as despesas que você espera já no início do ano. Isso inclui impostos, taxas escolares, seguros, registros profissionais e qualquer outro gasto importante..

Pague as contas: A partir desta lista, reserve uma parte do seu 13º salário para cobrir esses custos. Isso pode evitar a necessidade de recorrer a empréstimos ou uso do cartão de crédito sem necessidade.

Fundo de despesas: Caso sua realidade permita e seja possível, aproveite o momento para criar um fundo específico para essas despesas anuais. Assim, você pode adicionar uma parte do seu 13º a esse fundo todos os anos, ficando cada vez mais tranquilo.

13º salário para pagamento de dívidas

Compras inteligentes

Com mais dinheiro na praça e a alta demanda por produtos específicos nesta época do ano, é natural que muitas coisas fiquem bem mais caras do que o normal. O 13º salário pode, sim, ser utilizado para preparar as comemorações deste período. Porém é importante reduzir a emoção que as luzes e músicas causam na gente para buscar compras inteligentes e econômicas.

Limite de gastos: Assim como o governo, é fundamental que você também crie seu teto de gastos. Assim, você seleciona o quanto pode e quer gastar com presentes e festas, evitando gastos por impulso.

Orçamento de preços: Com a internet, é muito fácil fazer pesquisa de preços. E os sites preparam promoções bastante interessantes em alguns itens específicos da época. Então, arregace as mangas e faça um bom orçamento para otimizar ao máximo suas compras.

Evite dívidas: Em dezembro, o que acaba é o ano, não o mundo. Por isso, lembre-se que janeiro bate à porta cheio de compromissos financeiros. Por isso, evite ao máximo se endividar, com a desculpa de que o 13º está aí disponível para ser usado.

Reserva de Emergência

A reserva de emergência é fundamental para cobrir imprevistos sem comprometer sua estabilidade financeira. Por isso, o 13º salário pode ser ou o gatilho para a criação desta reserva ou, então, a oportunidade para aumentá-la.

Para isso, é importante saber o quanto você precisa ter em uma reserva de emergência. O que a maioria dos economistas apontam é que ela deve cobrir de três a seis meses das suas despesas, criando um fôlego legal para seu 

Investindo seu 13º salário

Caso você tenha conseguido passar ileso de dívidas e tenha uma reserva de emergência consolidada, o 13º pode criar uma oportunidade interessante para investimentos e potencializar este bônus.

Siga seu perfil:  Não é porque é bônus que vamos fazer loucura, não é mesmo? Então, mesmo com um dinheiro que não necessariamente fará tanta falta assim para você, o gerenciamento de risco deve ser considerado e o perfil de investidor seguido.

Diversificação: Ao mesmo tempo, ele pode ser a oportunidade para você diversificar um pouco mais seu portfólio, expandindo parte das alocações em ativos mais ou menos arrojados.

Investindo o 13º salário em criptomoedas

Uma das opções disponíveis no mercado para quem quer diversificar o portfólio são as criptomoedas. Neste mercado, você encontra os mais diferentes ativos que melhor se enquadram no seu perfil.

Criptomoedas: Aqui, você pode se deparar com Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), as duas criptomoedas mais valiosas e consolidadas do mercado atualmente e já há alguns anos. Geralmente são as moedas mais indicadas para quem quer começar a dar seus primeiros passos neste mercado.

Stablecoin: Tether (USDT) e USD Coin (USDC) são dois tokens lastreados no dólar norte-americano. Assim, seu valor sempre será de US$ 1 ou seguindo a cotação da moeda em reais. Esta é uma possibilidade interessante para quem busca exposição a este ativo ou até para pagamentos transfronteiriços.

Inovações: Se você gosta de tecnologia, apostar nas inovações do mundo cripto pode ser interessante. Cardano (ADA), Polygon (MATIC), Chainlink (LINK), Avalanche (AVAX) são quase umas fintechs descentralizadas, que oferecem soluções importantes para os mercados de criptomoedas e tradicional.

Tokenização: A Eletrobrás possui um token aqui na Foxbit, lastreado em créditos judiciais de empréstimos compulsórios da empresa. Já o Music Token é a oportunidade para, a partir das criptomoedas, participar da indústria fonográfica, recebendo royalties dos artistas.

Como vai aproveitar seu 13º salário?

Quem diria que dinheiro extra exigiria tanta atenção, não é mesmo? E é verdade. Afinal, para ser um respiro, é preciso ter cautela e muito planejamento para que o 13º salário não se torne ou piore um problema financeiro já existente.

E, claro, os investimentos sempre são uma solução, desde que realizados de forma cuidadosa e seguindo seu perfil de investidor e gerenciamento de risco. Com isso, você aproveita ao máximo sua gratificação e ainda pode rentabilizar em cima dos valores, mitigando muitos riscos.

Com a Foxbit Exchange, você tem acesso a uma variedade enorme de criptomoedas para você comprar e vender, seja com seu 13º ou no dia a dia! Vem negociar com a gente!


ETF de Bitcoin: O que é e como ele impacta o preço do BTC

ETF de Bitcoin: O que é e como ele impacta o preço do BTC

A aprovação do ETF de Bitcoin tem sido um evento muito esperado pelos investidores. Afinal, caso o fundo regulamentado em bolsa seja aprovado, a expectativa é de que a entrada de capital institucional no mercado de criptomoedas seja ainda maior do que atualmente.

Com o mundo de olho no comportamento da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), que pode mudar a perspectiva dos ativos digitais, vamos analisar um pouco mais o que é o ETF de Bitcoin, como ele vai impactar o preço do BTC e o que dizem os especialistas.

Banner com logo das empresas que entraram com pedido de ETF de Bitcoin na SEC

O que é o ETF de Bitcoin?

ETF de Bitcoin é um instrumento financeiro que permite aos investidores ficarem expostos à volatilidade de preços do Bitcoin, sem a necessidade de comprar ou até mesmo armazenar a criptomoeda diretamente.

Basicamente, ele funciona como um fundo de investimento que possui Bitcoins e divide a propriedade desse portfólio em ações negociáveis. Algo semelhante aos fundos imobiliários ou outros produtos deste tipo. No caso do ETF de Bitcoin, os investidores compram e vendem essas ações no mercado tradicional, bem parecido com o que fariam com papéis de empresas. 

A flexibilidade deste método adiciona mais segurança ao investimento em criptomoedas, já que oferece uma regulamentação e elimina algumas barreiras, como posse do ativo e até possíveis complexidades da gestão de mais de uma carteira de Bitcoin.

Como funciona um ETF?

Os ETFs são fundos regulamentados em bolsa que rastreiam o desempenho de um índice, commodity ou ativo. No caso de um ETF de Bitcoin, o fundo compra uma quantidade significativa da criptomoeda e cria ações que refletem a fração do valor desses Bitcoins.

Leia também: Como investir em criptomoedas?

Quando o preço da moeda digital sobe ou desce, o valor dessas ações também muda proporcionalmente. Isso oferece aos investidores uma forma relativamente passiva de investir em Bitcoin, com a possibilidade de negociar as ações através de plataformas de corretagem tradicionais, aproveitando a regulação e a proteção que acompanham os produtos financeiros convencionais.

Impactos do ETF de Bitcoin no mercado de criptomoedas

A introdução do ETF de Bitcoin é vista como um marco para o mercado de criptomoedas. Ele é visto como um sinal de que o setor está maduro e há uma crescente aceitação do ativo digital entre os formadores de mercado, como as grandes empresas.

Por isso, ao facilitar o acesso dos investidores institucionais e de varejo ao Bitcoin, o ETF pode aumentar significativamente a liquidez e a estabilidade do ativo, impactando diretamente e – possivelmente positivamente – no preço do token. 

Além disso, o ETF promove uma espécie de “selo”, gerando um indicativo de confiança regulatória na criptomoeda, que pode incentivar mais investimentos e desenvolvimentos a partir desta tecnologia.

ETF de Bitcoin pode atrair investidores institucionais e alavancar preço do BTC

Quando sai o ETF de Bitcoin?

Já existem alguns ETFs de Bitcoin mundo afora. No Brasil, por exemplo, estes fundos estão disponíveis na B3 – responsável pela bolsa de valores –. O mais famoso deles e também o primeiro é o da Hashdex. Há alternativas também para quem quer investir em Ethereum no país.

Mas a expectativa maior está mesmo nos Estados Unidos, a principal economia do mundo e um dos maiores formadores de mercado. Por lá, só existem ETFs de Bitcoin a partir de contratos futuros, o que coloca os investidores em um mercado mais especulativo. Por isso, o ânimo maior dos investidores é que seja aprovado um fundo chamado ETF de Bitcoin spot ou à vista.

A Comissão de Valores Mobiliários norte-americana (SEC) tem adiado muitos dos pedidos, inclusive de grandes gestores, como BlackRock e Fidelity. Segundo um calendário da SEC, repostado pela Bloomberg, 17/11/2023 marca o segundo deadline de pelo menos 12 solicitações de ETF de Bitcoin à vista nos Estados Unidos.

Calendário da SEC para aprovação do ETF de Bitcoin

Porém, os reguladores podem ainda estender este prazo, jogando a decisão para os primeiros meses de 2024.

Diferença entre ETF de Bitcoin futuro e ETF de Bitcoin spot

Um ETF de Bitcoin spot – ou à vista – tem como referência o BTC. O desempenho do fundo financeiro está diretamente ligado ao valor real da criptomoeda negociada no mercado. Assim, os investidores estão comprando ações que representam uma participação direta na moeda digital, mesmo que não a possuam diretamente.

Saiba mais: Halving do Bitcoin vai ser em 2024

Já o ETF de Bitcoin futuro realiza investimentos em contratos futuros de BTC. Este tipo de contrato funciona como acordos em que você pode comprar ou vender a criptomoeda a um preço predeterminado em uma data futura. Com isso, este tipo de ETF permite que os investidores especulem mais sobre os movimentos futuros dos preços do Bitcoin, também sem a necessidade de possuir a criptomoeda diretamente

Expectativas sobre o ETF de Bitcoin

A maioria dos analistas está otimista sobre o lançamento do ETF de Bitcoin no mercado de criptomoedas. A previsão é que o fundo vai oferecer uma nova via de acesso aos ativos digitais, trazendo um capital novo e diversificado, seja de investidores de varejo ou institucionais.

Embora este processo leve tempo, no futuro, a perspectiva é de que o setor conte maior liquidez e veja a volatilidade do BTC reduzir, a partir de uma aceitação maior da criptomoeda como um investimento.

Mercado de criptomoedas maduro

O ETF de Bitcoin representa uma maturidade nunca antes vista pelo mercado de criptomoedas. Caso aprovados, os fundos vão marcar uma espécie de último passo da tecnologia para participar de vez do setor financeiro tradicional – pelo menos na ala dos investimentos.

Com este produto acessível e regulado nos Estados Unidos, muitas novidades e outros fundos semelhantes podem surgir mundo afora, evidenciando ainda mais essa classe de ativos digitais. 

Para os investidores, ficar atento aos desdobramentos do ETF de Bitcoin pode te dar vantagem na hora de decidir por comprar ou vender criptomoedas. E você pode fazer isso diretamente aqui na Foxbit!

PancakeSwap: O que é e como funciona uma das plataforma DeFI mais populares do mundo

PancakeSwap: O que é e como funciona uma das plataforma DeFI mais populares do mundo

PancakeSwap (CAKE) é uma das plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) mais conhecidas do mundo. Muito além de se comportar como uma exchange de criptomoedas, o ambiente oferece diversos produtos financeiros, como staking, farming, NFTs e até loterias, sem a necessidade de um agente centralizador.

Geralmente considerada uma opção para diversificação de portfólio, acompanhe o artigo com a gente e saiba o que é a PancakeSwap, como ela funciona, a utilidade do token CAKE e se, de fato, você deve ficar de olho nesta criptomoeda.

Banner com logo da PancakeSwap

O que é PancakeSwap?

Lançada em setembro de 2020, PancakeSwap é uma plataforma de finanças descentralizadas, que conecta a oferta de diversos serviços financeiros entre os usuários e negociação de criptomoedas, sem que exista a necessidade de um agente centralizador para validar os contratos.

Diferente de outras plataformas DeFi, que tem sua casa principal a blockchain do Ethereum, a PancakeSwap opera na Binance Smart Chain (BSC), o que costuma dar uma vantagem técnica, como menores taxas e altas velocidades de processamento.

Criação da PancakeSwap

A PancakeSwap foi desenvolvida em meio ao hype e alta demanda por plataformas DeFi mais eficientes e acessíveis. O que começou como um ambiente para se investir em criptomoedas, começou a ganhar uma série de outras funcionalidades e produtos, criando, de fato, um ecossistema financeiro descentralizado.

Com esses novos recursos, a plataforma começou a brigar com outros big players desta indústria, se destacando diante de alguns concorrentes. Hoje, inclusive, o ambiente de negociação é um dos mais famosos e utilizados do mercado cripto.

Como funciona a PancakeSwap?

Embora tenha uma interface bastante amigável aos usuários, a PancakeSwap oferece muitos produtos diferentes, podendo deixar o investidor confuso sobre o que cada um deles representa. 

Trocas de tokens: De imediato, a PancakeSwap funciona como uma exchange de criptomoedas, possibilitando a troca entre os usuários, sem que uma entidade centralizadora medie essas operações. Essa perspectiva só é possível graças ao uso de um modelo de formador de mercado automatizado (AMM), que utiliza pools de liquidez para facilitar as trocas.

Farming de criptomoedas: Com o farming, os usuários da plataforma podem depositar pares de tokens para fornecer liquidez aos pools e, assim, movimentar o ecossistema de negociação e os AMM. Como recompensa, os farmers recebem tokens CAKE como se fossem juros pelos seus empréstimos.

Staking de criptomoedas: Com a PancakeSwap, é possível ainda participar do processo de staking, em que o usuário trava uma quantia de tokens CAKE para auxiliar na validação de transações de diversas redes, recebendo mais criptomoedas como pagamento pelo trabalho.

Loteria: Uma novidade presente no protocolo é o serviço de loteria e sorteios descentralizados. Neste caso, a plataforma permite que você compre um ticket com suas criptomoedas e concorra uma quantidade ainda maior de tokens, caso seja sorteado.

NFTs: Com todas essas soluções, claro, que a PancakeSwap também iria se aventurar no mercado de NFTs. Lá, é possível não só armazenar seus tokens não fungíveis, como também você pode receber e negociar essa classe de ativos diretamente na plataforma.

O que é CAKE?

CAKE é o token nativo da PancakeSwap e desempenha um papel central na plataforma, com todos os produtos girando em torno de sua representatividade.

Versátil: O token CAKE pode ser utilizado como start de operação de staking, farming e até loteria, assim como a recompensa por essas ações, geralmente, estão lastreadas nesta criptomoeda.

Governança: Detentores de CAKE têm o direito de utilizar o token como governança. Isso quer dizer que em possíveis mudanças e atualizações da plataforma, os usuários podem ajudar a decidir, seja na aprovação ou rejeição da proposta.

NFTs: A negociação de NFTs também tem como token principal o CAKE, funcionando como uma “moeda local”.

Token CAKE sendo usado para votação, staking de criptomoedas e negociação de NFTs

Riscos da PancakeSwap

Como qualquer plataforma de DeFi que você queira realizar operações, a PancakeSwap também apresenta seus próprios riscos.

Volatilidade: O risco mais básico da PancakeSwap é a própria volatilidade do mercado de criptomoedas, apresentando, em alguns casos, oscilações de preços abruptas do token CAKE e outros negociados dentro  da plataforma.

Liquidez: Por exigir a formação de um mercado a partir dos pools, existem, sim, alguns riscos de perda de liquidez, caso os pools sejam esvaziados.

Segurança: A PancakeSwap conta com diversas medidas de segurança. Não à toa, não há relatos de nenhum hack significativo na PancakeSwap. Mesmo assim, você deve sempre ficar atento ao comportamento da plataforma para evitar possíveis tentativas de phishing e furtos de ativos.

PancakeSwap: Gráfico e capitalização de mercado

A PancakeSwap é uma das plataformas de DeFi mais conhecidas do mundo. Por isso, seu token CAKE, embora não figure no top 10 criptomoedas com maior capitalização de mercado, está na 93º posição do CoinMarketCap, com um total de US$ 456 milhões.

Já o preço do CAKE teve sua mínima de preços logo em seu lançamento, sendo negociado a US$ 0,34. O all-time high veio em abril de 2021, junto com o último bull market. Na época, o token bateu os US$ 42,68. Com o inverno cripto, a moeda recuou, se aproximando de suas mínimas históricas.

Gráfico de preços da PancakeSwap

Fonte: CoinMarketCap

Vale a pena investir na PancakeSwap?

Assim como qualquer criptomoeda, você deve fazer um estudo próprio e pesquisar bastante antes de investir em PancakeSwap. É importante notar, porém, que o ambiente é uma das plataformas de DeFi mais conhecidas no mundo e se mostra bastante segura.

O marketcap significativo mostra que há interesse por parte dos investidores, com seu token abrindo outras possibilidades de uso, além de rentabilidade. Mas, claro, todo mercado oferece seu risco, e a volatilidade deve ser acompanhada de perto e colocada no seu gerenciamento de risco.

Negocie CAKE na Foxbit!

Considerando sua relevância para o mercado de criptomoedas, o token CAKE costuma estar na lista dos especialistas. Pensando na diversificação de portfólio, este ativo fornece uma variedade interessante e pode, sim, ser considerado em uma composição de carteira.

CAKE está disponível para negociação na Foxbit Exchange para a compra em reais (BRL) e também na Foxbit Pro, para a negociação em stablecoins. Basta escolher a metodologia que mais se adapte ao seu modelo de operação.

Algorand (ALGO): O que é, Preço hoje, Onde comprar

Algorand (ALGO): O que é, Preço hoje, Onde comprar

Algorand (ALGO) é uma das agradáveis surpresas no mercado das criptomoedas, principalmente em relação ao desenvolvimento de soluções para a escalabilidade, descentralização e segurança das blockchains.

Ocupando a 48º posição do CoinMarketCap, o token ALGO pode ser uma opção interessante para quem quer diversificar o portfólio de ativos digitais. Por isso, neste artigo, você vai ver os detalhes sobre o que é a Algorand, como ela funciona, gráfico de preços e até mesmo alguns desafios enfrentados pela plataforma.

Banner com logo da Algorand

O que é Algorand?

Algorand é uma plataforma blockchain de código aberto projetada para criar uma economia descentralizada e sem fronteiras. Sua missão é desenvolver uma rede que consiga superar as limitações de desempenho, eficiência e segurança vistas nas cadeias de primeira geração.

Na mesma linha do Ethereum (ETH) e na contramão do Bitcoin (BTC), a Algorand utiliza o proof-of-stake (PoS) como algoritmo de consenso para validar as transações na plataforma e garantir a segurança dos dados.

Mais recentemente, a Algorand Foundation – responsável pelo projeto – anunciou a “doação” de US$ 10 milhões à Applied Blockchain para desenvolver a chamada London Bridge. A tecnologia deve ser responsável por conectar a rede Algorand com a blockchain do Ethereum.

Confira: O que são smart contracts?

A expectativa é de que, após a conexão, a plataforma consiga validar informações de outras redes a partir de smart contracts, trazendo maior liquidez ao protocolo.

Origem do protocolo Algorand

O trilema da blockchain segue sendo uma das maiores dores de cabeça dos desenvolvedores. Afinal, como construir uma rede totalmente descentralizada, segura e escalável ao mesmo tempo? Essa luta continua, mas foi a partir deste contexto que Silvio Micali e sua equipe – idealizadores do projeto – criaram a Algorand.

Lançada oficialmente em 2019, a rede ganhou um rápido reconhecimento na comunidade justamente por trazer uma abordagem diferente para resolver o trilema, a partir da conexão com outras redes.

Composição do trilema da blockchain

Como funciona a Algorand?

Como comentado anteriormente, a Algorand é uma blockchain que utiliza o método de consenso Proof-of-Stake. Neste caso, os validadores precisam travar uma quantia pré-definida do token ALGO nas carteiras como garantia de que irão trabalhar em prol da rede.

Com esta tecnologia, a tendência é que as transações sejam mais velozes e, principalmente, mais baratas. Afinal, o custo energético é muito menor do que o utilizado pelo Bitcoin e outras cadeias baseadas em Proof-of-Work (PoW).

Leia também: O que é Proof-of-Stake?

A Algorand também foi projetada para ser tanto uma criptomoeda quanto uma plataforma para construir aplicações descentralizadas (dApps) e ativos digitais. Sua flexibilidade e escalabilidade o tornam ideal para uma variedade de aplicações, desde finanças descentralizadas (DeFi) até soluções empresariais.

Velocidade e escalabilidade

Uma das maiores vantagens do Algorand é sua capacidade de processar um grande número de transações em um curto período de tempo. A rede é capaz de confirmar essas operações em menos de 5 segundos, tornando-a uma das blockchains mais rápidas disponíveis atualmente.

Além disso, Algorand se apresenta como altamente escalável, podendo lidar com milhares de transações por segundo (TPS), o que é essencial para atender às demandas de um ecossistema financeiro global, além de enfrentar um grande desafio da tecnologia.

Segurança e transações

Embora o modelo PoW seja extremamente seguro, a escolha pelo mecanismo PoS também traz um grande nível de segurança. Afinal, para um possível ataque de 51%, o agente malicioso precisa de uma quantidade muito grande de tokens para alterar as transações.

Ao mesmo tempo, uma vez que uma transação é confirmada, ela é finalizada e não pode ser revertida. Isso elimina a possibilidade de bifurcações na rede, garantindo a integridade e a confiabilidade das transações.

Descentralização

Ao contrário de algumas blockchains que podem ser dominadas por um pequeno grupo de mineradores ou validadores, a Algorand garante uma descentralização. Qualquer usuário com tokens ALGO pode participar do processo de validação, promovendo uma distribuição equitativa do poder e garantindo que nenhum grupo único possa controlar a rede.

Interoperabilidade

Os responsáveis pela rede reconhecem ainda a importância da interoperabilidade no mundo das criptomoedas. A plataforma foi desenhada para se integrar facilmente a outras redes e sistemas, facilitando a troca de informações e a colaboração entre diferentes blockchains.

Token ALGO

ALGO é o token nativo da blockchain Algorand. Seu uso vai além do investimento no varejo. Isso quer dizer que a criptomoeda desempenha um papel crucial em sua economia e funcionamento.

É a partir da ALGO que os validadores apostam suas moedas e são remunerados pelo trabalho oferecido dentro da blockchain. Ela também é utilizada para adquirir o direito de votação em possíveis mudanças ou atualizações do protocolo.

Sua emissão também é fixada em 10 bilhões de unidades. Assim, a rede consegue manter sua inflação controlada, preservando o valor do token a longo prazo.

Emissão de tokens ALGO

Desafios da Algorand

Como qualquer tecnologia emergente, Algorand enfrenta sua parcela de desafios e críticas. Embora a plataforma tenha sido bastante elogiada por suas inovações e abordagem técnica, também existem áreas de preocupação e pontos de debate dentro da comunidade cripto.

Centralização de recursos

Uma das críticas frequentes ao Algorand é a percepção de que, embora a plataforma seja descentralizada em termos de validação de transações, uma quantidade significativa de tokens ALGO está nas mãos de um pequeno grupo de detentores iniciais e investidores. Isso levanta preocupações sobre a distribuição equitativa de poder e influência dentro da rede.

Adoção e reconhecimento

Apesar de suas características técnicas interessantes, a rede ainda está atrás de outras blockchains em termos de adoção e reconhecimento no mercado. Plataformas como Ethereum e BSC têm uma base de usuários maior e mais dApps construídos em suas redes.

Competição intensa

O espaço blockchain é altamente competitivo, com muitas plataformas buscando resolver os mesmos problemas de escalabilidade, segurança e descentralização. A Algorand enfrenta a difícil tarefa de se destacar em um mercado aquecido e convencer desenvolvedores e usuários de sua superioridade técnica.

Onde comprar Algorand?

Apesar de toda essa competição, a Algorand já é uma rede conhecida, e seu token é comercializado em uma porção considerável de exchanges. No Brasil, você pode utilizar a plataforma da Foxbit Pro para fazer suas negociações de ALGO de forma rápida e segura.

Algorand: Cotação, Valor hoje, Gráfico

Os primeiros dados de negociação do token ALGO são de junho de 2019, segundo o CoinMarketCap. Na ocasião, a cotação do ativo era de US$ 3,15. De lá para cá, o ativo seguiu o movimento cíclico do mercado de criptomoedas, atingindo uma alta de US$ 2,38, em 2021, para acompanhar a entrada no período de bear-market do ano seguinte.

Fonte: CoinMarketCap

Com mais de US$ 800 milhões em capitalização de mercado, a moeda da Algorand ocupa o 48º lugar do setor cripto.

Negocie Algorand na Foxbit Pro

Algorand não está na lista das criptomoedas com maior valor de mercado. Porém, sua tecnologia apresenta soluções interessantes para o setor cripto, tentando resolver os problemas de segurança, escalabilidade e descentralização.

A cada ano, a rede tenta se consolidar mais para se tornar um dos grandes players criptográficos. Não à toa, as atualizações de ponte com o Ethereum são tão esperadas pela comunidade.

Por isso, o token ALGO se torna uma opção a ser estudada para quem pretende diversificar o portfólio com uma criptomoeda acessível!

Proof-of-Stake: O que é e diferenças para o Bitcoin

Proof-of-Stake: O que é e diferenças para o Bitcoin

Proof-of-Stake (PoS) é um protocolo técnico, que se tornou um dos mais famosos modelos de verificação de informações dentro de uma blockchain, por apresentar uma possível solução ao grande gasto energético de redes como o Bitcoin (BTC).

Apesar de diversas plataformas já aplicarem este “algoritmo de consenso”, a tecnologia ganhou destaque mesmo após a segunda maior blockchain do mundo, Ethereum (ETH), introduzir a metodologia em seus processamento de dados.

Com essa proposta de eficiência e sustentabilidade intrínseca, o que é, como funciona e o que diferencia o Proof-of-Stake do Proof-of-Work, método presente no Bitcoin.

Apresentação do Proof-of-Stake

O que é Proof-of-Stake (PoS)?

Proof-of-Stake é um algoritmo de consenso. Ele é um processo técnico baseado em códigos de computador que, a partir de uma análise conjunta dos participantes daquele sistema, consegue garantir que uma informação seja verdadeira pela maioria dos “votantes”.

“Os nodes – nós – presentes em uma blockchain depositam um valor pré-determinado da criptomoeda nativa, como o ETH, para realizar a verificação e classificar os dados como verídicos.

Esta é uma forma de o validador mostrar que vai trabalhar para manter a rede segura e, caso tente alguma ação fraudulenta, a blockchain pode recolher esses tokens e distribuir aos outros participantes.

Em contrapartida, se o validador das informações trabalhar de forma adequada e honesta, ele será recompensado com mais tokens nativos, em um processo conhecido como staking de criptomoedas.

O que é Algoritmo de Consenso?

Como comentado acima, Proof-of-Stake é um algoritmo de consenso. E para que o restante da leitura deste texto fique ainda mais fácil, vale a gente dar dois passos atrás para explicar o que é esse aspecto computacional.

Em sistemas distribuídos, como as blockchains, é essencial que todos os participantes concordem sobre a validade de uma transação ou a ordem em que as transações ocorrem. Neste caso, os algoritmos de consenso são protocolos responsáveis por garantir que a rede do sistema chegue a um acordo comum, mesmo na presença de operadores mal-intencionados.

Problema dos Generais Bizantinos

Para trazer um exemplo mais prático sobre esta situação, há um clássico modelo presente em teorias de computação e sistemas distribuídos que consegue ilustrar bem a dificuldade em se alcançar o consenso em um ambiente onde os participantes podem falhar ou agir de maneira mal-intencionada. Neste caso, estamos falando do  “Problema dos Generais Bizantinos”.

Por isso, imagine um grupo de generais bizantinos que cercam uma cidade inimiga. Primeiramente, eles precisam decidir coletivamente se atacam ou recuam do local. Além disso, é crucial que a decisão seja unânime, uma vez que um ataque parcial seria desastroso. Dessa forma, para comunicar suas decisões, os generais optam por enviar mensageiros entre si.

A complicação dessa decisão surge quando consideramos que alguns generais podem ser traidores e, assim, seriam capazes de enviar mensagens falsas para confundir suas tropas. Então, como os generais leais podem chegar a um consenso para garantir que todos tomem a mesma decisão, mesmo quando alguns generais estão tentando sabotar o plano?

Simulação do Problema dos Generais Bizantinos

Desafios dos Generais Bizantinos

No cenário descrito acima, o sentimento do exército é de dúvida e desconfiança. Por isso, os desafios são diversos, como vemos a seguir:

  • Corte de comunicação: Alguém pode capturar ou matar os mensageiros, fazendo com que algumas mensagens nunca sejam entregues
  • Traição: Alguns generais podem agir de má fé, enviando mensagens contraditórias para diferentes generais, tentando implantar a discórdia e impedir um consenso.
  • Unanimidade: Necessidade em chegar a um consenso completo entre todos os generais para que o ataque ou recuo sejam mais efetivos.

Os problemas enfrentados pelas blockchains e sistemas distribuídos é semelhante ao dos Generais Bizantinos. Os nodes de uma blockchain – equivalentes aos generais – precisam concordar sobre a validade e a ordem das transações. Com isso, assim como os generais traidores, alguns nós podem agir de má fé ou serem comprometidos.

Proof-of-Stake vs Proof-of-Work

Os algoritmos de consenso são soluções para resolver o problema dos generais bizantinos. Esses códigos e metodologias computacionais acarretam características distintas. Proof-of-Stake (PoS) e Proof-of-Work (PoW) são os dois processos mais conhecidos e, claro, possuem suas diferenças.

  • Proof-of-Stake: Os nós são escolhidos para validar transações com base na quantidade de moeda que “apostam” ou mantêm como garantia. Este modelo é considerado um dos mais eficientes em termos energéticos
  • Proof-of-Work: Algoritmo de Consenso utilizado pelo Bitcoin e várias outras criptomoedas. Os generais (nodes) resolvem problemas matemáticos complexos para validar transações e criar novos blocos. A segurança é garantida pela quantidade significativa de poder computacional necessária para alterar ou influenciar os dados de uma blockchain.
Diferenças entre PoS e PoW

História e evolução do Proof-of-Stake

O PoS foi proposto pela primeira vez em 2011 como uma solução para os problemas de escalabilidade e consumo de energia do PoW. Desde então, várias criptomoedas adotaram este algoritmo de consenso, mas cada uma com suas próprias implementações e características.

Com o tempo, o Proof-of-Stake evoluiu de simples sistemas de “apostas” para modelos mais sofisticados, como o Delegated Proof-of-Stake (DPoS). Nele, os detentores de moedas votam em um número limitado de “delegados” para validar transações em seu nome.

Vantagens do Proof-of-Stake

A principal vantagem do Proof-of-Stakes é sua eficiência energética. Ao eliminar a necessidade de poder computacional intensivo, o método reduz significativamente o consumo de eletricidade. Isso torna as redes mais ecológicas e reduz os custos associados à mineração.

Além disso, o PoS oferece maior segurança contra ataques de 51%, pois um atacante precisaria possuir a maioria das moedas para comprometer a rede. Já a recompensa aos validadores por “apostar” seus tokens incentiva a participação ativa na rede e a manutenção de moedas, o que pode levar a uma maior estabilidade de preços.

Desafios e Críticas ao Proof-of-Stake

Apesar das vantagens acima, o PoS não está isento de críticas. Por isso, uma das principais preocupações deste modelo é a potencial centralização da rede. Afinal, os detentores de grandes quantidades de moedas têm mais chances de validar blocos e, como resultado, concentrar o poder em um pequeno grupo.

Além disso, o Proof-of-Stake pode ser vulnerável a certos ataques, como o “Nothing at Stake”, em que os validadores podem ser incentivados a validar múltiplas versões da blockchain. Entretanto, muitas dessas preocupações estão sendo abordadas através de inovações e melhorias contínuas no protocolo PoS.

Criptomoedas que utilizam Proof-of-Stake

Diversas criptomoedas adotaram o Proof-of-Stake como seu mecanismo de consenso principal. Ethereum, uma das maiores blockchains do mundo, adotou a metodologia recentemente, após a atualização Ethereum 2.0. Cardano (ADA), Tezos (XTZ) e Polkadot (DOT) também utilizam variações deste algoritmo.

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Para os investidores, o staking de criptomoedas pode ser uma forma atrativa de ganhar recompensas passivas, enquanto contribuem para a segurança e eficiência da rede.

O Futuro do Proof-of-Stake

Com a crescente conscientização sobre as mudanças climáticas e a necessidade de soluções de blockchain mais sustentáveis, o Proof-of-Stake está bem posicionado para desempenhar um papel crucial no futuro das criptomoedas.

À medida que a tecnologia se desenvolve, é provável que vejamos ainda mais inovações, como mecanismos de consenso híbridos que combinam elementos do PoW e PoS.

Investindo em Proof-of-Stake

Staking de criptomoedas é uma alternativa de investimento para quem quer ampliar a participação no mercado de moedas digitais.

Simulação de Staking de Criptomoedas

Os principais tokens Proof-of-Stake estão disponíveis para compra e venda na Foxbit Exchange e também para a realização de staking na Foxbit Earn.

Aproveite a oportunidade da tecnologia para acumular mais criptomoedas e aumentar a segurança das blockchains.