Avalanche (AVAX): O que é, valor hoje, como comprar?

Avalanche (AVAX): O que é, valor hoje, como comprar?

A Avalanche (AVAX) é uma das mais conhecidas blockchains do mundo, sendo considerada uma rede “moderna”, pois oferece uma série de funcionalidades, como elaboração de smart contracts e interoperabilidade entre outras redes.

Com um desenvolvimento veloz e taxas mais baratas, a Avalanche e seu token nativo AVAX se tornaram populares rapidamente e viraram uma alternativa às soluções oferecidas pelo Ethereum (ETH).

Se você tem interesse em investir nesta criptomoeda, vamos olhar, primeiro, o que é a AVAX, como ela funciona, os diferenciais da Avalanche, entre outras características deste ativo.

O que é Avax?

A Avalanche é uma blockchain que permite aos desenvolvedores gerarem seus próprios contratos inteligentes, aplicativos descentralizados (dApps) e até mesmo redes personalizadas e interoperáveis. 

Com essa estrutura, é preciso uma criptomoeda que funcione como incentivo para manter a plataforma funcionando com segurança. Neste caso, a AVAX é o token nativo da Avalanche, responsável pela remuneração dos validadores da rede..

A AVAX possui diversas funções dentro da plataforma, como:

Taxas de Transação: Como a maioria das criptomoedas, a Avax é usada para pagar taxas de transação na rede Avalanche.

Staking: Os detentores de Avax podem ainda usar suas moedas como garantia, em um processo chamado staking. Esse mecanismo ajuda a validar as transações dentro da rede em troca de mais tokens nativos.

Leia também: O que é staking de criptomoedas?

Governança: A Avax também desempenha um papel na governança da rede, permitindo aos detentores votar em várias propostas que podem moldar o futuro da plataforma.

Como funciona a Avalanche?

A história da Avalanche começa com a Ava Labs, uma empresa fundada por uma equipe de acadêmicos e engenheiros especializados em sistemas descentralizados. Kevin Sekniqi, Maofan “Ted” Yin e Emin Gün Sirer, os cérebros por trás da Ava Labs, perceberam as limitações das blockchains existentes e se propuseram a criar uma solução. 

A ideia era desenvolver uma plataforma que combinasse o melhor dos mundos financeiro e blockchain.

Para isso, a rede foi construída a partir do modelo Proof of Stakes (PoS), usando um novo tipo de arquitetura chamada Avalanche Consensus. A metodologia permite que as transações sejam realizadas de forma mais rápida e robusta, sem perder sua segurança enquanto sustenta a escalabilidade.

Em comparação com outras blockchains, a Avalanche pode processar milhares de transações por segundo. Embora o Ethereum também consiga essa proeza, não só o seu custo para cada operação é alto, como ele ainda conta com soluções layer-2 (segunda camada) para facilitar as transferências.

Dentro deste complexo ambiente tecnológico, a Avalanche trabalha em três linhas, como veremos a seguir.

The Exchange Chain (X-Chain)

A X-Chain é uma das três cadeias principais da Avalanche. Ela é responsável pela criação e troca de ativos digitais. Isso inclui o AVAX, mas vai muito além. A X-Chain pode acomodar qualquer tipo de ativo, desde tokens representando ações de empresas até ativos imobiliários tokenizados.

The Platform Chain (P-Chain)

A P-Chain é o que mantém a Avalanche funcionando sem problemas. Ela coordena os validadores, que são os participantes que ajudam a manter a rede segura. A P-Chain também é responsável por criar novas sub-redes, que são blockchains menores dentro da rede Avalanche.

The Contract Chain (C-Chain)

A C-Chain é onde a Avalanche realmente brilha. Ela é compatível com a Ethereum Virtual Machine (EVM), o que significa que os desenvolvedores podem criar aplicativos descentralizados (DApps) na Avalanche exatamente como fariam na Ethereum. 

Isso tem implicações enormes, pois permite que os desenvolvedores aproveitem a velocidade e eficiência da Avalanche sem ter que aprender uma nova linguagem de programação ou adaptar seus projetos.

Valor, gráfico e cotação da AVAX

A AVAX tem mostrado uma trajetória interessante no mercado. Após seu lançamento, em 2020, a criptomoeda abriu negociações próximo dos US$ 4 por unidade. Poucos meses, o token chegou a ser comercializado a US$ 60.

Logo no ano seguinte, o seu all-time high foi atingido, com a corrida dos touros de todo o setor. Em novembro de 2021, a AVAX teve negociações na casa dos US$ 146.

Com mais de US$ 4,3 bilhões em capitalização de mercado, a criptomoeda é a 18ª com maior valor de mercado entre os tokens de todo o setor.

Vale a pena investir em Avax?

Investir em qualquer criptomoeda é uma decisão pessoal e deve ser baseada em pesquisa e análise cuidadosas. No entanto, a Avalanche tem vários pontos a seu favor. 

As características apresentadas por essa blockchain tornam o token bastante atrativo para desenvolvedores e empresas, que procuram por ferramentas e ambientes cada vez mais eficientes para criarem suas próprias soluções.

Em meio às perspectivas técnicas e crescente adoção da plataforma, a AVAX está sempre presente na lista de muitos investidores. Por isso, vale a pena considerar e aprofundar o estudo sobre o desempenho da criptomoeda.

Como comprar Avax?

Se você está querendo diversificar seu portfólio sem grandes dificuldades e com alguns cliques, as exchanges continuam sendo o ambiente mais eficiente para isso.

Na Foxbit Exchange, você tem acesso à AVAX e outras 80 criptomoedas para compra e venda, em uma plataforma completamente segura e intuitiva, além de uma equipe de suporte sempre disponível a te ajudar.

Worldcoin, futuro ou fiasco?

Worldcoin, futuro ou fiasco?

Bem-vindos à mais uma edição do “O HODLER”, a melhor newsletter do mercado crypto brasileiro.

Hoje eu vou parar de falar de L2 e de teses de mercado.

Temos outro assunto super importante que devemos dar atenção agora e já mencionei ela em relatórios anteriores – mas de maneira bem simplória e passageira .

Vamos entrar de cabeça na tão falada Worldcoin e tentar entender o que ela é? O que come? Como vive?

Sexta feira no Globo Repórter? Aqui não, vamos ver é agora!

 

🤔 O que é a Worldcoin?

Imagine um mundo onde cada pessoa, independentemente de onde esteja, possa provar sua humanidade online, mantendo sua privacidade intacta. Este é o sonho da Worldcoin, uma iniciativa que visa criar uma rede de identidade e financeira que pertence a todos nós, a humanidade.

Seu objetivo é abrir portas para oportunidades econômicas, permitir processos democráticos globais e até mesmo pavimentar o caminho para uma Renda Básica Universal financiada por IA.

A visão central da Worldcoin está com o conceito de “prova de pessoa”, que se refere à confirmação de que um indivíduo é humano único. Esse é um grande problema.

No mundo digital de hoje, provar que você é uma pessoa real é surpreendentemente difícil. Isso torna coisas como votar online ou distribuir recursos de forma justa um desafio. – E à medida que a inteligência artificial se torna cada vez mais avançada, fica ainda mais complicado distinguir humanos de bots.

 

 

A Worldcoin baseia-se em três pilares de acordo com seu whitepaper.

Primeiro, a prova de pessoa é um primitivo digital necessário e que se tornará cada vez mais importante à medida que modelos de IA mais poderosos ficarem disponíveis.
Em segundo lugar, uma prova de pessoa escalável e inclusiva permite, pela primeira vez, alinhar os incentivos de todos os participantes da rede em torno da adição de humanos reais à rede.
Por fim, na era da IA poderosa, a maneira mais confiável – e, talvez mais surpreendentemente – de emitir uma prova de pessoa global é através de hardware biométrico personalizado.

Mas para fazer isso tudo acontecer é necessário passar por algumas barreiras que acabam gerando muitas polêmicas principalmente voltadas à liberdade.

 

💡 Quem está por trás desse projeto ambicioso?

Sam Altman é o principal nome por trás da Worldcoin. Não reconheceu o nome? Calma que vamos falar tudo sobre esse homem.

Ele é uma figura bem conhecida no mundo da tecnologia e do empreendedorismo. Altman nasceu em 1985 e cresceu em St. Louis, Missouri, nos Estados Unidos. Ele estudou ciência da computação na Universidade de Stanford, mas abandonou a escola para começar uma empresa chamada Loopt, um aplicativo de rede social baseado em localização, que foi posteriormente adquirido pela Green Dot Corporation.

Altman é talvez mais conhecido por seu papel como presidente da Y Combinator, uma das mais prestigiadas aceleradoras de startups do mundo, de 2014 a 2019. Durante seu tempo na Y Combinator, ele ajudou a moldar a trajetória de muitas startups de sucesso, incluindo Airbnb, Dropbox e Reddit.

Além de seu trabalho na Worldcoin, Altman também é o CEO da OpenAI, uma organização de pesquisa em inteligência artificial baseada em San Francisco. A OpenAI é conhecida por desenvolver modelos de linguagem de IA de ponta, como o GPT-3, que são usados para uma variedade de aplicações, desde chatbots até redação de artigos.

Altman é conhecido por suas visões futuristas e frequentemente fala sobre tópicos como inteligência artificial, criptomoedas e o futuro do trabalho. Ele é um defensor da Renda Básica Universal (UBI) e acredita que a IA tem o potencial de criar uma abundância de riqueza que poderia ser distribuída para todos através de uma UBI.

No entanto, – aí que começa nossas discussões sobre o projeto – Altman também tem sido objeto de críticas e controvérsias. Sua liderança na Worldcoin e na OpenAI tem levantado questões sobre privacidade e ética, especialmente em relação à coleta de dados biométricos pela Worldcoin e ao uso de grandes conjuntos de dados pela OpenAI.

 

💡 WorldID, token e app

WorldID, token e o app são os três elementos iniciais que o usuário interage dentro do protocolo. Vamos entender como cada um funciona dentro do ecossistema.

O World ID: O World ID é a resposta da Worldcoin para a prova de pessoa. Ele permite que você verifique sua humanidade online, enquanto mantém a privacidade – o que não é totalmente verdade e vamos ver mais pra frente -, usando um dispositivo biométrico chamado Orb. O objetivo é que cada World ID seja único para o indivíduo a quem foi emitido.

O token Worldcoin: Para incentivar todos na rede a trabalhar juntos para o crescimento da rede, a Worldcoin emite seu próprio token. Isso é especialmente importante no início, para ajudar a superar o “problema de arranque frio” e fazer com que o projeto decole.

O World App: O World App é a primeira interface para o World ID. Ele orienta você durante a verificação com o Orb e mantém suas credenciais do World ID. O objetivo é tornar o acesso à infraestrutura financeira descentralizada global o mais fácil possível.

 

⚠️ O que está por baixo do tapete?

Apesar da visão ambiciosa da Worldcoin, eu tenho muitas dúvidas e preocupações que devem ser levadas em consideração.

A Worldcoin está coletando informações biométricas sensíveis, principalmente de pessoas pobres, para criar sua rede. Isso levou a questionamentos sobre a privacidade e segurança desses dados. Além disso, a Worldcoin prometeu deletar todas as informações biométricas coletadas durante a fase de testes, mas isso depende da confiança dos usuários na empresa para cumprir essa promessa. – hoje são mais de 2 milhões de pessoas de acordo com o site do projeto.

O projeto não é garantia de resolução de um dos problemas que é a “prova de pessoa”. A estratégia de implementação da Worldcoin resultou na criação de um mercado negro para credenciais verificadas. As identidades digitais do World ID estão sendo vendidas por cerca de $30, permitindo que qualquer pessoa com mais de $30 possa ter mais de uma identidade digital. Isso desafia a ideia de que cada World ID é único para o indivíduo a quem foi emitido.

A ligação de características biométricas imutáveis ao dinheiro poderia ter consequências distópicas. Se a identidade digital de uma pessoa for perdida ou bloqueada de alguma forma, essa pessoa poderia ser efetivamente excluída da economia digital. Ao contrário do dinheiro tradicional e de outras criptomoedas, você não pode simplesmente criar uma nova carteira e adicionar novas moedas a ela.

Quando a gente vai para a blockchain e vê alguns dados on-chain, achamos algumas coisas interessantes. Apesar de a Worldcoin se apresentar como uma rede “propriedade de todos”, a distribuição real de tokens sugere o contrário. Os 10 principais endereços detêm 98,63% do total de tokens Worldcoin. Além disso, uma parcela significativa de todos os tokens que existirão é alocada para os insiders, incluindo desenvolvedores da Worldcoin, operadores de Orb e investidores famosos.

A estrutura de mercado da Worldcoin é propensa à manipulação e à dinâmica de bombeamento e despejo. Apenas cerca de 1% dos dez bilhões de tokens Worldcoin que existirão estão em circulação, a maioria nas mãos de formadores de mercado parceiros da Worldcoin. Isso cria uma estrutura de mercado que pode atrair investidores especulativos de varejo e permite que os formadores de mercado internos garantam lucros.

 

 

👀 Oportunidade ou risco?

A Worldcoin é uma visão ousada para o futuro da identidade e finanças digitais. Embora ainda haja muitos desafios a serem superados, a promessa da Worldcoin de criar uma rede de identidade e financeira globalmente inclusiva é um objetivo digno de ser perseguido. Afinal, em um mundo cada vez mais digital, ser capaz de provar que você é humano é mais importante do que nunca.

No entanto, as críticas e preocupações levantadas destacam a importância de abordar questões de privacidade, segurança e equidade na distribuição de tokens.

Esse projeto não está nas minhas teses ou narrativas importantes quando o foco é especulação e investimento, mas vale a pena ficar de olho e ver as próximas atualizações do projeto.

 

 

 

⚠️ Gostou?

Espero que tenham gostado de mais uma news.

Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.

Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.

Até a próxima edição!

BTC em busca do otimismo

BTC em busca do otimismo

Variação de Mercado

Em um mundo dinâmico e em constante transformação, a capacidade de compreender e interpretar os cada vez mais instáveis movimentos do mercado é crucial para os investidores. O Bitcoin (BTC), como líder incontestável no cenário das criptomoedas, atrai a atenção de entusiastas, traders e analistas, que procuram pistas e análises que possam auxiliar suas decisões de compra e venda. O “Variação de Mercado” desta semana vai mergulhar nas complexas camadas das tendências do mercado, explorando indicadores, gráficos e comportamentos dos investidores para proporcionar uma visão abrangente das dinâmicas em jogo.

Criando regras

Ao longo deste relatório, examinaremos uma variedade de aspectos que moldam a trajetória atual do BTC. Começando pela análise das últimas nove semanas, destacamos a importância do suporte em torno de US$ 28 mil e como ele influencia compradores de diferentes períodos. Em seguida, aprofundaremos a análise da capitalização do Tether (USDT), considerando como o comportamento dos investidores pode ser refletido nessa stablecoin e quais implicações isso traz para o mercado.

A análise técnica não pode ser subestimada, e é por isso que exploramos o indicador MACD e sua relevância na identificação de possíveis tendências de curto prazo. No entanto, reconhecemos a importância de equilibrar essas análises com considerações fundamentais e comportamentais dos investidores. Assim, observamos também a estratégia de acumulação de grandes detentores de Bitcoin, entendendo como suas ações podem influenciar o mercado a curto e longo prazo.

Com base em todos esses elementos, este relatório visa fornecer uma visão completa das tendências atuais do Bitcoin. No entanto, vale lembrar que o mercado de criptomoedas é notoriamente volátil e imprevisível. As conclusões retiradas destas análises devem ser consideradas como um guia informativo, e os investidores devem sempre conduzir suas próprias pesquisas e avaliações antes de tomar quaisquer decisões de investimento.

Retrospecto intenso

A atual semana tem gerado grande expectativa entre os investidores que adotam análises baseadas em ciclos temporais em seus estudos gráficos. Isso se deve ao fato de estarmos na nona semana após a última mínima significativa registrada no gráfico semanal, ocorrida em US$ 24,7 mil na semana de 12 de junho.

Esta observação do cenário nos permite extrair informações valiosas. Compradores que entraram no mercado há nove semanas ainda estão desfrutando de lucros, assim como aqueles que compraram há 26 semanas, conforme detalhamos no último “Variação de Mercado”. Vale ressaltar que, ao analisar gráficos semanais, estamos voltados para operações com prazos mais extensos.

Contudo, investidores que optaram por adquirir posições recentemente – há apenas três semanas – ainda se encontram no vermelho. Essa situação é resultado da crença de alguns compradores no suporte próximo à marca de US$ 28 mil. Eles realizaram compras parceladas, mesmo diante da possibilidade de eventuais prejuízos. Este nível de preços, inclusive, continua sólido, com muitos investidores mantendo suas posições nessa faixa.

Nesse contexto de análise das últimas nove semanas, é esperado que, após esse período, o mercado apresente movimentações que possam fornecer informações mais precisas sobre a trajetória do preço do Bitcoin. Com um suporte estabelecido em torno de US$ 28 mil, existe a possibilidade de um rompimento da máxima da semana anterior, situada na região de US$ 30 mil. Esse valor coincide com o preço de abertura de três semanas atrás.
Se o BTC voltar a operar acima dos US$ 30 mil, os compradores que entraram há três semanas passarão a obter lucro. Isso poderia gerar no mercado uma nova oportunidade para correções, considerando que muitos investidores que permaneceram em prejuízo por mais de 15 dias podem começar a realizar seus investimentos.

Em um cenário otimista para o preço da criptomoeda acima dos US$ 30 mil, há a possibilidade de que os players que estão no mercado há 9 e 26 semanas reforcem suas posições, buscando um novo rompimento da máxima anterior. Isso pressionaria os compradores das últimas três semanas a retornarem ao mercado a um preço mais alto, exercendo pressão sobre a região de resistência. Nesse caso, a resistência mais substancial estaria entre US$ 31,8 mil e US$ 32 mil.

Trocando stablecoins

No âmbito da análise do Bitcoin e outras criptomoedas, é fundamental direcionar nossa atenção para o gráfico de capitalização do USDT (Tether). Afinal, o USDT é a maior stablecoin no mercado de criptomoedas, e sua capitalização pode fornecer insights relevantes.

Na prática, nosso foco reside na observação do aumento ou diminuição do MarketCap do USDT. Em termos teóricos, uma redução em sua capitalização pode indicar que os investidores estão utilizando suas stablecoins para adquirir Bitcoin ou outras altcoins. O inverso também é válido. Se o MarketCap do USDT estiver em ascensão, isso poderia sugerir que os investidores estão vendendo seus BTCs ou altcoins, optando por preservar seu capital em uma stablecoin dolarizada.

Ao examinarmos o gráfico a seguir, podemos identificar que seu percentual está operando dentro da faixa de Nuvem de Ichimoku no gráfico semanal. Essa situação sugere possíveis novos testes nos níveis inferiores de uma estrutura de triângulo simétrico.
Caso a capitalização do USDT teste os níveis mais baixos da estrutura, abre-se uma perspectiva interessante: a valorização potencial do preço do Bitcoin no curto prazo. Este fenômeno poderia ser resultado do redirecionamento de investidores para a criptomoeda de referência quando a capitalização do USDT está sob pressão. A possibilidade de aumento do preço do BTC surge devido à percepção de que os investidores estão trocando suas stablecoins por ativos mais voláteis, como o próprio Bitcoin, em busca de oportunidades de lucro.

Portanto, a análise da capitalização do USDT oferece um indicador valioso para compreender as tendências e movimentações no mercado de criptomoedas. A relação entre o USDT e o Bitcoin pode fornecer insights adicionais para os investidores, auxiliando-os na tomada de decisões estratégicas para maximizar seus retornos.

Cruzamento de médias

Ao analisarmos o gráfico diário do Bitcoin, observamos um desenvolvimento notável no indicador MACD (Moving Average Convergence Divergence). Este indicador conseguiu ultrapassar a linha zero na última terça-feira (08). Essa mudança é um sinal positivo de curto prazo, especialmente considerando que o MACD esteve abaixo da linha zero desde 04 de julho.

O movimento de preço registrado em 08 de agosto teve um impacto significativo, levando os compradores que atuam em prazos de 3 e 9 dias a alcançarem regiões de lucro. Esse processo resultou em uma disputa entre esses compradores e vendedores que operam com base em um prazo de 26 dias. Estes últimos buscavam manter suas posições em contratos “short”, criando uma dinâmica interessante de mercado.

Apesar da forte alta observada na terça-feira, é importante considerar a posição da linha Tenkan Sen, que representa o equilíbrio de 9 dias. Esta linha ainda se encontra abaixo da Kijun Sen e dentro da Nuvem de Ichimoku. Isso sugere a possibilidade de correções no preço no curto prazo. Além disso, valida a Kijun Sen como uma região de resistência significativa, uma vez que a Kijun Sen está posicionada na mesma área onde os vendedores ativos há 26 dias estão defendendo suas posições.

Esse cenário ressalta a importância de observar não apenas os indicadores técnicos, mas também considerar as dinâmicas de suporte e resistência em diferentes prazos. A interação entre esses elementos pode fornecer insights cruciais para os investidores ao avaliarem oportunidades de entrada, saída e gerenciamento de riscos em suas operações. A continuidade da análise técnica combinada com a observação das tendências de curto prazo ajuda a construir uma visão mais completa do cenário atual do Bitcoin.

Comprar e guardar

Numa perspectiva mais favorável a longo prazo, é crucial também analisar o número de endereços detentores de Bitcoin que possuem um alto volume do ativo em suas carteiras. Esses investidores, também conhecidos como “whales” (baleias), retomaram o processo de acumulação desde 25 de julho.

Esses usuários ou grupos que controlam carteiras com quantidades de Bitcoin entre 100 e 1.000 unidades aproveitaram a queda ocorrida no dia anterior ao período de compra. Após observarem a movimentação neutra no dia 25, retomaram suas atividades de compra já no dia seguinte. No momento em que este relatório está sendo elaborado, a linha gráfica representando esses endereços está em ascensão. Isso sinaliza um padrão acumulativo em andamento, enquanto o preço do Bitcoin permanece lateral, consolidando-se na parte inferior da estrutura.

Esse comportamento dos detentores de carteiras com quantias substanciais de Bitcoin demonstra uma estratégia de longo prazo, na qual eles aproveitam quedas de preço para aumentar suas posições. A retomada das compras após períodos de movimentação neutra indica o otimismo desses investidores no potencial de valorização a longo prazo da criptomoeda.

O processo de acumulação por parte das “whales” pode ter efeitos significativos no mercado, uma vez que suas ações podem influenciar a oferta e demanda, além de impactar o sentimento geral dos investidores. Esse comportamento pode ser interpretado como um sinal de confiança nas perspectivas futuras da criptomoeda, o que pode atrair mais investidores para o mercado e impulsionar os preços em prazos mais extensos.

Assim, a análise do comportamento dos grandes detentores de Bitcoin oferece uma visão valiosa sobre as expectativas de longo prazo desses investidores e como suas ações podem moldar as tendências do mercado. A combinação dessa análise com outras informações técnicas e fundamentais ajuda a construir um quadro mais abrangente das dinâmicas em jogo no mercado de criptomoedas.

Conclusão

Neste relatório, realizamos uma análise detalhada das diferentes facetas que compõem as tendências atuais do Bitcoin. Através dessa avaliação, é possível observar um panorama complexo e em constante evolução, moldado por fatores técnicos, fundamentais e comportamentais dos investidores.

Iniciamos examinando a nona semana após a última mínima significativa no gráfico semanal, destacando como os compradores de 9 e 26 semanas permanecem em posição lucrativa, enquanto compradores de 3 semanas enfrentam desafios. A influência do suporte em torno de US$ 28 mil foi ressaltada, apontando para possíveis movimentações futuras após esse período de análise.

Posteriormente, concentramos-nos na capitalização da USDT, a maior stablecoin do mercado. Observamos como a variação dessa capitalização pode indicar tendências de compra ou venda de Bitcoin e altcoins, com implicações interessantes para o mercado em geral. A análise aponta para a possibilidade de que uma queda na capitalização do USDT possa influenciar uma valorização do Bitcoin a curto prazo.

Ao examinar o indicador MACD no gráfico diário, identificamos uma mudança positiva ao ultrapassar a linha zero. Isso sugere uma possível reversão de tendência de curto prazo, com impacto sobre diferentes prazos de compradores e vendedores. No entanto, a relação entre as linhas Tenkan Sen e Kijun Sen dentro da Nuvem de Ichimoku ainda aponta para a possibilidade de correções e áreas de resistência.

Por fim, fomos atrás do comportamento dos grandes detentores de Bitcoin, que forneceu insights sobre suas estratégias de acumulação. Notamos como os detentores de carteiras significativas estão aumentando suas posições em momentos de queda, indicando otimismo nas perspectivas de longo prazo. Isso pode influenciar a oferta e demanda, bem como o sentimento geral do mercado.

Ao integrar essas diferentes perspectivas, fica claro que o mercado de Bitcoin é dinâmico e influenciado por diversos fatores. A combinação de análise técnica, fundamentos do mercado e comportamento dos investidores fornece uma visão holística que pode auxiliar na tomada de decisões e na identificação de oportunidades tanto em curto quanto em longo prazos. No entanto, é importante ressaltar que o mercado de criptomoedas é volátil e imprevisível, e os investidores devem sempre realizar suas próprias pesquisas e considerar seu perfil de risco antes de tomar decisões de investimento.

Drex: A Nova Era da Moeda Digital Brasileira

Drex: A Nova Era da Moeda Digital Brasileira

Drex foi o nome escolhido pelo Banco Central (BACEN) para batizar o Real Digital e, assim, marcar a evolução do sistema financeiro brasileiro.

Prevista para ser lançada oficialmente até o final de 2024, o token segue em fase de testes, com a participação da Foxbit no projeto piloto, como a primeira empresa criptonativa a ser selecionada para esta etapa.

Cada vez mais próximo de estar na mão – ou carteira – dos brasileiros, vamos entender o que é o Drex, como funciona e seus possíveis impactos na economia local.

O que é Drex?

Drex é o nome escolhido para o Real Digital, a primeira moeda digital brasileira regulada, anunciada pelo Banco Central em 2023. 

Esta moeda digital pertence à categoria das CBDCs (Central Bank Digital Currencies), que pode ser traduzida como “moedas digitais de banco central”. 

Ao contrário das criptomoedas tradicionais, como Bitcoin e Ethereum, o Drex será regulado e supervisionado pelo BACEN.

Como funciona a Drex?

O Drex, muitas vezes referido como o “primo do Pix”, é uma representação digital do real brasileiro, e espera-se que até o final de 2024 ele esteja disponível ao público. 

Esse token poderá ser acessado e transferido por meio de carteiras virtuais em bancos e outras instituições financeiras.

Ao contrário de uma CBDC comum, que cria uma moeda oficial, o Drex vai funcionar como a tokenização de depósitos bancários dos correntistas, podendo ser utilizado para: transações, pagamentos ou até para a compra de títulos públicos fora do horário comercial.

Importante ressaltar que o Drex não terá remuneração automática como acontece com Bitcoin e Ethereum. Assim, ela vai funcionar de maneira semelhante ao dinheiro físico guardado em casa.

Diferença entre Real Digital e CBDC

Uma CDBC funciona como uma moeda oficial do país, mas de forma digital. A China, com seu yuan digital, é um bom exemplo desse tipo de token.

Afinal, a e-CNY pode ser transacionada sem qualquer restrição ou regra extra dentro do território chinês, assumindo a mesma característica do papel moeda tradicional.

No caso do Drex – Real Digital –, ocorre a tokenização de depósitos bancários dos correntistas. 

Embora exista a paridade de 1:1, a moeda brasileira possui certas restrições de uso e não é classificada como uma representação da unidade monetária atual, no caso, o Real (BRL).

Foxbit no projeto

Em meio a um consórcio de empresas, a Foxbit pleiteou e foi selecionada para participar do projeto piloto do Real Digital.

A participação da Foxbit marca a primeira empresa criptonativa nesta etapa, enquanto nossa equipe auxilia o desenvolvimento e testes da tecnologia em diversos tipos de ambiente.

Impactos na economia

A introdução da Drex tem o potencial de revolucionar o mercado financeiro brasileiro. O BACEN espera que a nova moeda digital reduza os custos das operações bancárias e promova a inclusão financeira, permitindo que mais brasileiros tenham acesso aos benefícios da economia digital. 

Além disso, o Drex pode abrir portas para inovações no setor financeiro, oferecendo um ambiente seguro para empreendedores e consumidores explorarem as vantagens tecnológicas da moeda digital.

Em resumo, a criptomoeda representa um passo significativo para o Brasil no mundo das moedas digitais. Com sua regulamentação e garantia pelo Banco Central, o Drex promete oferecer um ambiente seguro e inovador para transações e investimentos, marcando o início de uma nova era na economia brasileira.

Staking de Tron (TRX) está disponível no Foxbit Earn

Staking de Tron (TRX) está disponível no Foxbit Earn

O staking de TRX é a mais novidade do Foxbit Earn para investidores que querem potencializar os ganhos e acumular ainda mais o token da blockchain Tron em suas carteiras.

A estratégia popular entre os entusiastas da tecnologia permite aos detentores de TRX obter recompensas passivas, ao mesmo tempo, em que contribuem para a segurança e a estabilidade da rede.

Com uma rede estruturada e saudável, a blockchain foi adicionada ao Foxbit Earn, possibilitando um acúmulo de até 3,89% ao ano. 

Mas além dos números, veja como funciona o staking de TRX e suas principais vantagens!

O que é Staking de TRX?

O staking de TRX envolve bloquear uma quantidade específica de Tron em uma carteira compatível ou na própria plataforma de uma exchange que suporte essa funcionalidade, como é o caso do Foxbit Earn. 

Ao fazer isso, você estará contribuindo para a segurança da rede Tron, ajudando a validar transações e garantindo o consenso na blockchain. 

Leia também: O que é staking de criptomoedas?

Em troca, você será recompensado com novas unidades da criptomoeda TRX, que são distribuídas periodicamente como uma forma de incentivo.

Vantagens do Staking de TRX

Mais do que realizar lucros, muitos investidores do mercado de criptomoedas estão em busca de aumentar o volume de tokens em suas carteiras. Por isso, o staking de criptomoedas é uma das maneiras mais simples e eficientes de se alcançar este objetivo.

No caso da TRX, há bons motivos para você se apoiar em seu staking, como:

Recompensas Passivas: O staking de TRX permite que você ganhe recompensas passivas na forma de novas moedas TRX. Quanto mais TRX você bloquear para staking, maior será a sua participação nas recompensas da rede. No Foxbit Earn, os resultados estimados são de 3,89% de TRXs ao ano.

Segurança da Rede: Ao participar do staking, você estará contribuindo para a segurança e a descentralização da rede Tron. Isso ajuda a tornar a blockchain mais resistente a ataques maliciosos.

Baixo Risco: O staking de TRX é considerado uma opção de baixo risco em comparação com a negociação ativa, pois não está sujeito à volatilidade do mercado. Você receberá recompensas independentemente das flutuações de preço da TRX.

Acesso a Recursos: Em algumas plataformas de staking, você pode ter acesso a recursos adicionais, como votação em propostas de governança da rede e a participação em outros serviços financeiros descentralizados (DeFi).

Como realizar o staking de TRX?

Há duas formas de se conseguir ter acesso ao staking de TRX. Em um modelo mais “autônomo”, é necessário um conhecimento técnico mais aprofundado da rede, exigindo a criação de um endereço específico para esta atividade, conexão com a blockchain principal, entre outras etapas.

Já no Foxbit Earn, seja você um veterano ou recém-chegado no mercado de criptomoedas, o acesso ao staking de TRX é extremamente simples e rápido!

Possua TRX: Para realizar staking no Foxbit Earn, basta você possuir a criptomoeda em sua conta da Foxbit Exchange. No caso da TRX, você pode transferir seus tokens de outra corretora ou wallet para sua carteira Foxbit ou, então, comprar diretamente em nossa plataforma.

Acesse o Foxbit Earn: Na seção do Foxbit Earn, você terá acesso a uma lista de criptomoedas disponíveis para staking, como a TRX, e suas respectivas informações de funcionamento e retornos estimados.

TRX em staking: A partir da seleção, você indica quantos TRXs de sua carteira serão destinados ao staking da criptomoeda. Este montante fica “bloqueado” para negociações na exchange.

Liquidez diária: Os resultados obtidos a partir da participação na rede são distribuídos diariamente em sua wallet. Caso opte por levar seus TRXs de volta à carteira principal e negociá-los, você não precisa se preocupar, pois o resgate é imediato.

Faça suas criptomoedas trabalharem por você

O staking de TRX é uma estratégia valiosa para quem busca uma forma segura e passiva de ganhar no mercado de criptomoedas. 

Ao participar do staking, você contribui para a segurança da rede Tron e, ao mesmo tempo, recebe recompensas adicionais em TRX, com a segurança, liquidez e resgate imediato que só o Foxbit Earn consegue oferecer.