Memecoin: O que é, por que o hype e onde comprar

Memecoin: O que é, por que o hype e onde comprar

A memecoin surgiu como uma verdadeira sensação entre investidores de criptomoedas, unindo cultura pop e o universo financeiro. Mas o que são essas moedas baseadas em memes e será que vale a pena se aventurar por elas?

Neste artigo, vamos explorar todos os detalhes das memecoins, como:

  • O que é uma memecoin
  • Como elas funcionam
  • Por que são tão populares
  • As principais memecoins do mercado
  • Vale a pena investir nesse tipo de criptomoeda?
  • Onde investir em memecoins.

O que é uma memecoin?

Memecoins são criptomoedas inspiradas em memes da internet, ganhando popularidade através do engajamento massivo nas redes sociais.

Diferente de moedas como Bitcoin e Ethereum, que foram criadas para resolver problemas financeiros e tecnológicos, as memecoins geralmente nascem como piadas ou brincadeiras.

Por isso, seu valor é fortemente influenciado pelo entusiasmo das comunidades, tornando-as altamente voláteis.

Por conta dessa volatilidade, elas atraem investidores dispostos a correr os riscos do FOMO (Fear Of Missing Out – medo de perder algo, em tradução livre) em troca de um potencial de valorização explosivo.

No entanto, é essencial investir com cautela, pois os preços dessas moedas podem oscilar drasticamente em questão de horas.

Como funciona uma memecoin?

O funcionamento de uma memecoin é bastante simples: em vez de focar em utilidade tecnológica, como os contratos inteligentes do Ethereum ou as transações monetárias do Bitcoin, elas dependem do hype nas redes sociais

Ou seja, seu valor está diretamente ligado ao engajamento da comunidade.

Mesmo assim, algumas memecoins estão evoluindo para incluir funcionalidades adicionais. 

Por exemplo, Shiba Inu agora oferece plataformas DeFi, staking e NFTs para atrair investidores de longo prazo.

Apesar deste tipo de solução ser algo muito restrito e escasso entre as memecoins, este é um passo importante que a SHIB deu em direção a um mercado um pouco mais estruturado.

E é claro que este movimento pode acabar por incentivar outros projetos de memecoins a seguirem o mesmo caminho.

A popularidade das memecoins

As memecoins surgiram como uma brincadeira, mas rapidamente se tornaram um fenômeno cultural.

A primeira delas foi o Dogecoin (DOGE), lançado em 2013 como uma paródia ao Bitcoin, incorporando o meme “Doge” (Shiba Inu) e ganhando notoriedade graças ao seu tom divertido e à comunidade engajada online.

Não à toa, mesmo durante o chamado pump e dump do mercado, a DOGE manteve forte viralidade sobre a cultura meme dentro e fora do mercado financeiro – Elon Musk e seu período no governo norte-americano que o diga, o que reforça seu impacto para além do universo cripto.

A partir desse movimento, nasceram outras memecoins, como Shiba Inu, PEPE e BONK, todas carregando narrativas cômicas e símbolos da internet, ao mesmo tempo em que apresentavam alta volatilidade e capacidade de captar massivamente a atenção de investidores e curiosos.

As memecoins prosperam com a viralidade, pois posts em TikTok, Reddit e X (Twitter) impulsionam seu valor em questão de horas — e até minutos em alguns casos.

Além disso, celebridades e influenciadores, como o citado Elon Musk, já provocaram disparadas expressivas no preço da Dogecoin por meio de simples tweets.

Dessa forma, esses eventos demonstram como as memecoins são movidas por cultura digital e FOMO.

Além de serem criptomoedas, as memecoins também simbolizam pertencimento e liberdade digital, de modo que se tornam formas de expressão cultural, transformando humor e símbolos populares em ativos negociáveis.

Consequentemente, essa dinâmica reforça seu papel como fenômenos sociais mais do que instrumentos financeiros.

Assim, o advento da memecoin também serve como uma forma de “tokenização de memes”, conectando cultura, finanças e comportamento digital de maneira única.

Alguns artigos chegaram a mostrar como elas fortalecem valores culturais e expressões da internet na esfera financeira, com frameworks que analisam temas, interações comunitárias e performance econômica

O futuro da memecoin

Ainda existe muito hype em torno do setor de memecoin. Novos projetos são lançados diariamente, assim como plataformas e soluções escaláveis para suas criações. Mas agora com um foco maior na utilidade dos tokens.

Por exemplo, a Pudgy Penguins (PENGU) expandiu seu modus operandi. Agora, a memecoin oferece a troca de tokens por experiências e até mesmo produtos físicos dentro do site da comunidade.

Por conta dessa relação, o mercado passou a especular o quanto as memecoins podem se tornar uma tecnologia presente não só nas redes sociais, mas até mesmo fazer parte do escopo de trabalho e estratégias de grandes empresas.

As principais memecoins do mercado

Nos últimos anos, algumas memecoins se destacaram, ganhando grandes volumes de negociação e a atenção de investidores:

Dogecoin (DOGE)

Criada como uma piada em 2013, a Dogecoin rapidamente se tornou uma das memecoins mais icônicas. Popularizada por figuras como Elon Musk, seu valor disparou após uma série de tweets do bilionário.

Atualmente, é uma das moedas mais estáveis no universo das memecoins.

Shiba Inu (SHIB)

Apelidada de “Dogecoin Killer”, Shiba Inu ganhou notoriedade em 2020. De lá pra cá, o projeto evoluiu, incluindo uma exchange descentralizada (ShibaSwap) e NFTs.

Na Foxbit, você pode adquirir Shiba Inu e aproveitar seu potencial de crescimento, utilizando uma plataforma segura.

Outras memecoins do mercado

Apesar da popularidade de DOGE e SHIB, o mercado viu, em 2024, o surgimento de três outras importantes memecoins.

A começar pela Dog With Hat (WIF), que trouxe os cachorros de volta ao mercado de criptomoedas. Com seu simpático gorrinho, o animal ganhou a atenção dos investidores que buscavam o retorno do amigo de quatro patas ao centro das discussões cripto.

Por sua vez, a BONK atraiu parte do mercado porque foi uma das primeiras memecoins conhecidas desenvolvidas dentro da blockchain da Solana. A plataforma, por sua vez, tem recebido os holofotes à medida que renovou sua máxima histórica antes mesmo do seu concorrente Ethereum, reforçando seu espaço no cenário competitivo das blockchains.

Memecoin PEPE é uma das principais do ciclo de criptomoedas em 2025

Por fim, a memecoin mais famosa deste ciclo tem sido a PEPE. Baseada no meme do sapo verde, Pepe The Frog, o token teve uma valorização expressiva em poucas horas de negociação.

Apesar das oscilações de preços, a memecoin acumula cerca de 1.200% de ganhos em 2024.

DOGE, SHIB, WIF, BONK e PEPE estão disponíveis para negociação na Foxbit!

Riscos de se investir em memecoin

Investir em memecoins pode ser comparado a entrar em uma montanha-russa. A volatilidade é extrema, e os preços podem subir ou despencar com um simples tweet de um influenciador. Quer ver um exemplo?

Elon Musk e as memecoins

Em 2021, um tweet de Elon Musk sobre Dogecoin fez o preço disparar em poucas horas , enquanto o valor despencou logo em seguida, quando o hype diminuiu. 

Mais recentemente, o empresário foi anunciado previamente pelo atual presidente dos Estados Unidos como chefe do Departamento de “Eficiência Governamental”.

Curiosamente, em inglês, a sigla deste departamento é DOGE. Neste caso, é claro que a comunidade não deixou essa coincidência passar, transformando o episódio em mais um momento de euforia e memes no universo cripto.

DogeCoin é a memecoin favorita de Elon Musk, que se tornou uma espécie de padrinho da criptomoeda

O token se valorizou rapidamente no dia da divulgação da notícia.

Apesar de ser impossível driblar os riscos e a volatilidade das memecoins, é importante escolher locais seguros para se fazer a compra, como a Foxbit Exchange, que oferece suporte especializado e segurança para suas transações.

Leve em consideração a volatilidade

Investir em memecoins exige muita calma, além de disposição para encarar desde uma valorização rápida e intensa até uma queda extrema.

Como você leu até aqui, as memecoins não possuem um projeto técnico relevante. Sendo assim, elas não se pautam em soluções de escalabilidade ou de taxas menores para blockchains.

Ao contrário, esse tipo de token já utiliza uma rede pronta, como Ethereum e Solana, aproveitando a infraestrutura existente para sustentar sua negociação e popularidade.

Assim, o desempenho do preço de uma memecoin depende exclusivamente da demanda do mercado e do humor dos investidores e sua comunidade.

Por fim, um simples tweet pode fazer o token disparar ou derreter em poucos minutos.

Dicas para investir em Memecoins

Além de buscar plataformas seguras para a negociação, algumas sugestões podem te ajudar a aproveitar melhor o mercado de memecoins.

  1. Pesquisas: Analise qual é a brincadeira por trás da memecoin, se ela tem potencial de engajamento e identifique como a comunidade está se comportando em relação ao token.
  2. Diversificação: Claro que diversificar a carteira é importante, mas considere a memecoin como um “acessório” e não seu ativo principal. Por conta de sua volatilidade, o mais sugerido é aplicar a menor parcela do seu investimento neste tipo de criptomoeda.
  3. Exchanges confiáveis: As memecoins costumam ser lançadas diariamente em diversas corretoras ao redor do mundo. Muitas delas não apresentam um sistema de segurança robusto. Por isso, tome cuidado ao abrir conta em qualquer plataforma para tentar ter acesso a uma criptomoeda.

Onde comprar memecoin?

Se você quer aproveitar o hype das memecoins, é possível fazer isso pela Foxbit Exchange. Com uma interface simples e suporte 100% brasileiro, a plataforma oferece as principais memecoins do mercado atualmente.

Passo a passo para comprar memecoins na Foxbit

  1. Crie uma conta gratuita na Foxbit.
  2. Complete o processo de verificação para maior segurança.
  3. Deposite fundos utilizando métodos de pagamento, como cartão de crédito ou Pix.
  4. Selecione a memecoin e o valor a ser comprado

Memecoins para 2025

Embora prever o crescimento das memecoins seja um desafio e tanto, algumas tendências indicam que moedas com uma boa piada por trás e que sejam desenvolvidas na blockchain da Solana podem ter um desempenho promissor no próximo ano. 

Mas, claro, tudo depende de como a comunidade vai reagir. Muitos tentaram emplacar uma DOGE Killer. Mas nenhuma delas teve sucesso em destronar o “cachorrinho de Elon Musk”.

Então, mapeie bem o comportamento dos investidores e se, de fato, aquela “brincadeira” tem potencial para se sustentar dentro deste mercado volátil das memecoins.

Fique de olho nas atualizações do mercado acompanhando o blog da Foxbit para insights e análises.

Quem é Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin

Quem é Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin

Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin, é talvez uma das figuras mais representativas da tecnologia financeira atual, já que a criptomoeda trouxe mudanças consideráveis e novas perspectivas à economia mundial.

Entretanto, ninguém sabe de fato quem criou o Bitcoin. Tudo o que temos é seu pseudônimo: “Satoshi Nakamoto”. Ele pode ser uma única pessoa ou um grupo de desenvolvedores.

Apesar da lista de “suspeitos”, o mistério em torno da identidade real do pai do Bitcoin ainda está sem solução! Mas isso não quer dizer que não há história para contar. Assim, neste artigo, você vai ver:

  • Quem é o criador do Bitcoin
  • Candidatos a Satoshi Nakamoto
  • Motivos para o anonimato
  • Quantos Bitcoins Satoshi Nakamoto tem
  • Documentário da HBO
  • Revolução financeira do Bitcoin

Quem é Satoshi Nakamoto?

Desde o lançamento do BTC, em 2008, o nome Satoshi Nakamoto se tornou bastante popular. Afinal, este era o nome apresentado como autor do white paper do Bitcoin.

Dados obtidos dentro da própria blockchain sugerem que “Nakamoto” teria extraído cerca 1 milhão de BTCs logo nos primeiros dias de funcionamento da rede.

Com isso, nos valores atuais – US$ 118 mil –, o criador do Bitcoin seria um dos homens mais ricos do mundo, com uma fortuna próxima dos US$ 118 bilhões.

Mesmo assim, apesar do grande acesso à informação de movimentação das moedas e toneladas de informações na internet, pouco se sabe ainda sobre a identidade de quem criou a criptomoeda.

Mas, como sempre, há alguns candidatos para este papel, como veremos abaixo.

Hal Finney

Desenvolvedor de software e entusiasta do movimento cypherpunk e de moedas descentralizadas, Hal Finney foi um dos maiores suspeitos de ser o criador do Bitcoin.

Na época, Finney teve grande participação no desenvolvimento da criptomoeda desde seus primórdios e se tornou um dos principais defensores da tecnologia.

Foto de Hal Finney, primeiro suspeito de ser Satoshi Nakamoto

O programador sempre negou ser Satoshi Nakamoto, mas isso não foi o suficiente para frear o ímpeto investigativo de Andy Greenberg. O jornalista da revista Forbes chegou a contratar uma consultoria para comparar o jeito de programar de Finney com o de Nakamoto.

Diante disso, a suspeita aumentou quando o relatório mostrou que não só a metodologia era semelhante, como o desenvolvedor morava ao lado do japonês Dorian Satoshi Nakamoto – falaremos dele logo abaixo –.

Essa coincidência acabou elevando ainda mais a teoria de que Finney usava o nome de seu vizinho.

Diante de todos os esforços, Andy foi convencido de que Hal não era o criador do Bitcoin. Porém, uma transação para Finney foi uma das primeiras da história da blockchain, sendo confirmada pelo próprio programados.

Em 2014, infelizmente, Hal Finney faleceu, em decorrência de complicações a partir de uma esclerose lateral amiotrófica (ELA).

Dorian Satoshi Nakamoto

Se Hal Finney não é o criador do Bitcoin, quem sabe seu vizinho, Dorian Prentice Satoshi Nakamoto, não seja a solução para este mistério. Mas quais as evidências?

Dorian é um imigrante japonês formado em engenharia e física e morador da Califórnia.

Apesar de não ter nada de extraordinário nisso, seu nome passou a ser ventilado como possível pai do BTC, após um artigo publicado, em 2014, pela revista Newsweek.

Este foi o gatilho para ser amplamente procurado pela mídia. Na época, o engenheiro deu diversas declarações negando ser o criador do Bitcoin. Como não sabia falar inglês fluentemente, Dorian disse ainda que muitos jornais interpretaram de forma errada suas falas.

O incômodo para ele e sua família foi grande neste período. Por isso, o nipo-americano precisou buscar auxílio jurídico para lidar com as suspeitas.

Hoje, Dorian já teve seu nome retirado da lista de possíveis criadores do Bitcoin, mas segue sendo uma das faces mais usadas para representar Satoshi Nakamoto.

Craig Wright

Ao contrário de Finney e Dorian, Craig Steven Wright não fugiu da possível atribuição de criador do Bitcoin.

Ainda em 2016, o cientista da computação disse ter provas de que era Satoshi Nakamoto, alegando possuir sua chave-privada e ser capaz de movimentar esses BTCs.

Craig Wright afirma ser Satoshi Nakamoto, apesar de não apresentar provas.

Leia também: Como escolher uma carteira de Bitcoin

Apesar de toda a veemência, a comunidade recebeu a informação com muito ceticismo. Entusiasta o apelidaram de Fake Satoshi.

Além disso, não só a movimentação da criptomoeda não foi realizada por Craig Wright, como especialistas apontaram que suas “provas” eram insuficientes para comprovar sua identidade como criador do Bitcoin.

Nick Szabo

Nick Szabo é outro possível candidato a ser Satoshi Nakamoto. Afinal, ele é fã de pseudônimos.

Szabo é especialista em criptografia e criou uma moeda própria, em 1998: o Bit Gold.

Assim, analistas realizaram estudos linguísticos que apontaram muitas semelhanças entre o estilo de programar de Szabo e o de Satoshi Nakamoto.

No passado, Nick afirmou “Eu, Wei Dai e Hal Finney fomos as únicas pessoas que eu conheço que gostaram da ideia (…) o suficiente para persegui-la de forma significativa até Nakamoto”. 

Coincidências ligaram Nick Szabo a Satoshi Nakamoto

Szabo sempre esteve envolvido com o Bitcoin e blockchain de uma maneira geral. Além disso, o programador foi um dos pioneiros sobre o conceito de smart contracts

Mesmo assim, o desenvolvedor sempre negou ser Satoshi Nakamoto.

Outros suspeitos

Apesar de já ser grande, a lista de suspeitos para receber o título oficial de Satoshi Nakamoto ainda é mais extensa.

Entre os nomes presentes estão o desenvolvedor de software Gavin Andresen e o trio formado por Neal King, Vladimir Oksman e Charles Bry. O grupo chegou a registrar um pedido de patente em 2008 com a frase “computacionalmente impraticável de reverter” – exatamente uma frase utilizada no white paper de Satoshi Nakamoto. 

Confira: Como funcionam as taxas do Bitcoin?

Além disso, há também a possibilidade do pseudônimo se referir a um grande grupo de programadores.

Por fim, Dan Kaminsky, pesquisador de segurança, afirmou que “poderia ser uma equipe de pessoas ou um gênio”.

Os motivos do mistério

Não é possível dizer quem é Satoshi Nakamoto. Muito menos temos a certeza de quais os motivos reais para que sua identidade seja mantida em segredo.

Em meio às várias especulações, a anonimidade de Satoshi Nakamoto evitaria a personalização da moeda e, assim, preservaria o caráter descentralizado e “desintermediado”. 

Desta forma, seu pseudônimo também o protegeria de possíveis punições, como já aconteceu com outros desenvolvedores no passado.

Em 1998, por exemplo, o norte-americano Bernard von NotHaus criou uma moeda chamada “Liberty Dollars”. Entretanto, o empresário foi acusado e preso pelo governo por violar a lei federal.

Em 2007, a moeda digital E-gold foi desligada pelas autoridades, sob alegações de lavagem de dinheiro.

Quantos Bitcoins Satoshi Nakamoto tem?

Embora a blockchain seja uma plataforma rastreável, ela é anônima, impedindo dizer com certeza qual endereço ou carteira corresponde a determinada pessoa.

Entretanto, isso não impediu que analistas e exploradores de blockchain fizessem uma varredura sobre as transações de Bitcoin.

Hoje, estima-se que Satoshi Nakamoto seja dono de 1,1 milhão de Bitcoins. Com isso, o criador do Bitcoin possuiria, hoje, um patrimônio de quase US$ 130 bilhões – ou R$ 700 bilhões.

Esse montante coloca Satoshi Nakamoto como a 11ª pessoa mais rica do mundo, considerando a cotação atual da criptomoeda! 

“Money Electric: The Bitcoin Mystery” — o documentário da HBO sobre Satoshi Nakamoto

Em 8 de outubro de 2024, a HBO lançou o documentário Money Electric: The Bitcoin Mystery, dirigido por Cullen Hoback, que explora as origens do Bitcoin e busca desvendar a identidade de seu misterioso criador, Satoshi Nakamoto.

O filme apresenta uma teoria polêmica: o desenvolvedor canadense Peter Todd seria Satoshi Nakamoto.

A proposta se baseia em diversas evidências circunstanciais – como padrões de linguagem, postagens em fóruns antigas e uma datação suspeita que indicaria que Todd teria respondido ao próprio Nakamoto sem alternar de conta.

Peter Todd negou veementemente as acusações, classificando as alegações como “ridículas” e criticando a abordagem do diretor. Inclusive, chamou o documentário de “pensamento conspiratório ao estilo QAnon”.

A produção está disponível a assinantes da HBO.

Revolução financeira do Bitcoin

O Bitcoin (BTC) é a primeira criptomoeda descentralizada do mundo — um dinheiro eletrônico ponto a ponto que dispensa intermediários como bancos ou governos, operando sobre uma tecnologia chamada blockchain.

Com isso, a blockchain do Bitcoin funciona como um livro-razão público, onde cada transação é confirmada por participantes da rede (nós) e registrada em blocos sequenciais. Esse registro transparente é imutável, evitado qualquer forma de censura ou manipulação centralizada.

Criado em 2008 por Satoshi Nakamoto, o Bitcoin foi implementado apenas em 2009, iniciando sua rede com o famoso “bloco gênesis” ou “primeiro bloco”.

Por que o Bitcoin é considerado uma revolução financeira?

Apesar de apresentar uma volatilidade e desempenho bastante atrativos, não é apenas de especulação que o Bitcoin vive. Sua tecnologia está revolucionando o setor financeiro completamente.

Entre os principais destaques estão:

  • Escassez programada: Com um limite máximo de emissão de 21 milhões de unidades, o Bitcoin opera com uma oferta controlada e previsível — algo inédito entre moedas modernas e que contrasta diretamente com o modelo inflacionário do dinheiro fiat.
  • Transferência global sem fronteiras e intermediários: O Bitcoin permite que qualquer pessoa envie valor digital para qualquer lugar do mundo a qualquer hora, com taxas menores e maior rapidez do que os sistemas financeiros tradicionais.
  • Inclusão financeira e alternativas à inflação e crises: Em lugares com sistemas financeiros instáveis, o Bitcoin oferece uma reserva de valor resistente à inflação e à interferência estatal.
  • Incorporação institucional e mainstream: Nos últimos anos, o Bitcoin tem conquistado legitimidade no sistema financeiro tradicional. Neste caso, empresas passara a incluir o token em seus balanços, fundos de investimento lançam ETFs, e políticas nos EUA abriram caminho para que investimentos em criptomoedas façam parte de planos de aposentadoria 401(k).

Toda essa tecnologia foi apenas a porta de entrada para diversas outras inovações que surgiram a partir do Bitcoin. O Ethereum, por exemplo, deu o pontapé inicial para o desenvolvimento de smart contracts para automatizar e desburocratizar diferentes setores da economia global.

O mistério continua

Satoshi Nakamoto é considerado um ídolo pela comunidade criptográfica e até mesmo para alguns economistas e estudiosos que são contrários às normas e controle financeiro governamental.

Na prática, saber quem é o criador do Bitcoin mudaria pouco na vida das pessoas. Porém, é compreensível que sua exposição não só poderia trazer alguns problemas à criptomoeda como até mesmo para a própria segurança do desenvolvedor.

O que temos em mãos, hoje, é o produto final do que esta pessoa ou grupo criaram para o mundo.

Uma economia completamente nova, digitalizada, descentralizada e democrática.

Seja de sua obra-prima, o Bitcoin, ou suas sucessoras, como Ethereum (ETH), Cardano (ADA), Ripple (XRP), entre outras, o mundo é outro após o surgimento de Satoshi Nakamoto.

Você pode participar dessa história comprando Bitcoin e outras criptomoedas aqui na Foxbit Exchange!

XLM: Stellar e seu ecossistema para criptomoedas

XLM: Stellar e seu ecossistema para criptomoedas

A criptomoeda XLM, também conhecida como Stellar Lumens, tem se consolidado como uma das opções mais promissoras no mercado de criptoativos, especialmente no campo das transações financeiras internacionais. Criada com o objetivo de conectar sistemas financeiros, pessoas e bancos de forma eficiente e com baixo custo, a Stellar tem se destacado pela sua abordagem prática.

Neste artigo, vamos explorar todos os detalhes do projeto, como:

  • O que é a XLM
  • Como a Stellar funciona
  • O papel da XLM no no ecossistema cripto
  • Vantagens que a Stellar oferece para investidores e empresas.

O que é a XLM?

A XLM é o token nativo da rede Stellar, uma plataforma de pagamento descentralizada projetada para facilitar transações globais.

Já o protocolo Stellar foi fundado em 2014. Sua missão é conseguir conectar instituições financeiras, sistemas de pagamento e indivíduos ao redor do mundo a partir de transações rápidas e baratas.

Além disso, o projeto se expandiu, permitindo a transação de ativos tokenizados, atendendo uma demanda ainda maior de desenvolvedores e empresas que querem de alguma forma digitalizar e negociar seus ativos ao redor do mundo.

Quem está por trás da Stellar?

O principal nome por trás da Stellar é Jed McCaleb, co-fundador da XRP, programador com uma longa história no desenvolvimento de aplicações peer-to-peer. 

Ele também foi o criador da rede de distribuição de conteúdo eDonkey no ano 2000, e o responsável por reprogramar o que se tornaria uma das primeiras e maiores corretoras de bitcoin do mundo. 

Após sair da Ripple em 2013, Jed e Joyce Kim fundaram a Stellar Development Foundation com o apoio de US$ 3 milhões da gigante de pagamentos Stripe.

A Fundação Stellar conta com parcerias com a IBM, HTC, Stripe e diversas empresas de tecnologia.

Como a Stellar funciona?

Ao contrário de outras criptomoedas, a Stellar não pretende substituir moedas tradicionais, como o dólar ou o euro. Em vez disso, ela facilita a conversão de uma moeda para outra de forma eficiente.

Para isso, é usado o token Lumens (XLM). Eles servem como intermediários em transações que envolvem diferentes moedas, minimizando custos e acelerando o processo de liquidação.

Além disso, a rede se apoia no algoritmo de consenso Proof-of-Agreement (PoA). Mas que neste caso fica conhecido como Stellar Consensus Protocol.

Esse mecanismo realiza uma série de votações entre computadores confiáveis conectados ao protocolo. Então, quando esses participantes concordam com as informações, elas são adicionadas de forma permanente à blockchain.

Vantagem da XLM em relação a outras criptomoedas

Uma das maiores vantagens da XLM em relação a outras criptomoedas é o foco no setor financeiro global.

Moedas como o Bitcoin são amplamente vistas como um ativo digital ou reserva de valor. Já a Stellar é projetada especificamente para facilitar transferências de valor entre diferentes moedas e sistemas de pagamento.

Desta forma, isso a torna uma das redes mais eficientes para transações peer-to-peer (P2P) e remessas internacionais.

A Stellar Development Foundation (SDF), uma organização sem fins lucrativos, supervisiona o desenvolvimento da rede. Sendo assim, a SDF trabalha ativamente para promover a adoção da Stellar em escala global, firmando parcerias estratégicas com grandes empresas e governos.

Um exemplo importante é a parceria com a IBM, que utiliza a rede Stellar para facilitar pagamentos internacionais de forma rápida e segura.

A Stellar também se diferencia pelo seu baixo custo de transação. Se comparada a outras redes blockchain, a Stellar tem taxas extremamente baixas, tornando-a uma opção atraente para grandes volumes de transações e transferências de pequeno valor, como as remessas.

Casos de uso da XLM

A criptomoeda Stellar tem se destacado em diversos casos de uso práticos, principalmente em soluções de remessas internacionais.

Por exemplo, em países em desenvolvimento, onde o acesso a serviços bancários tradicionais é limitado, têm se beneficiado da XLM para enviar e receber dinheiro de maneira mais eficiente. Inclusive, a rede foi escolhida pela PayPal para servir de base para sua stablecoin.

O processamento das transações com XLM é também bastante rápido. Essa velocidade vem ainda com custos muito baixos, ainda mais se comprados com as taxas cobradas por bancos tradicionais ou serviços de transferência de dinheiro.

Além disso, grandes corporações, como a IBM, utilizam a rede Stellar para facilitar transações financeiras globais. Ao utilizar a blockchain, empresas podem transferir grandes quantidades de dinheiro internacionalmente em questão de segundos, com custos significativamente reduzidos.

A tokenização é outro caso de uso emergente do token. Este é o caso da parceria entre XLM e Franklin Templeton oferece uma infraestrutura para digitalizar ativos do mundo real, como títulos, moedas e até propriedades.

Toda essa inovação permite que investidores negociem ativos tokenizados de forma rápida e com menor burocracia, ampliando as oportunidades no mercado financeiro.

O Futuro da Stellar criptomoeda

Com a crescente adoção de soluções baseadas em blockchain por instituições financeiras e governos, a criptomoeda XLM está bem posicionada no mercado. Afinal, ela tem força para desempenhar um papel crucial no futuro das transações financeiras.

A XLM tem o potencial de se tornar uma peça fundamental no sistema financeiro global. Então, estamos falando especialmente sobre áreas como remessas internacionais, pagamentos corporativos e tokenização de ativos.

Uma das perguntas mais comuns entre os investidores é: “Qual o futuro da Stellar?”. Em resumo, suas parcerias estratégicas e a crescente demanda por soluções financeiras mais eficientes, a previsão para a Stellar é positiva.

Além disso, a Stellar Development Foundation tem o compromisso em promover a inovação tecnológica e expandir sua adoção. Ou seja, isso indica que a XLM continuará sendo uma das principais redes blockchain no mercado.

Outro ponto relevante é a capacidade da Stellar de se adaptar às necessidades do mercado financeiro global. Então, o que vemos é que mais governos e instituições financeiras estão explorando a adoção de criptomoedas e tecnologias de blockchain.

Sendo assim, a Stellar pode desempenhar um papel essencial na integração desses novos sistemas.

Capitalização de mercado da XLM

Em relação ao desempenho para o investidor, a XLM segue abaixo de sua máxima histórica. Entretanto, o token registrou uma valorização de 157% só em 2024.

Apesar de uma baixa de 28% no primeiro semestre de 2025, os investidores voltaram ao jogo, levando a criptomoeda a alcançar uma alta superior a 89% em menos de dois meses.

Na capitalização de mercado da XLM, o CoinMarketCap aponta que a Stellar é avaliada em US$ 14,2 bilhões, sendo o 13º token mais valioso do setor. O valor é bastante próximo dos US$ 16,9 bilhões atingidos em novembro de 2021.

Capitalização de mercado da Stellar (XLM), segundo CoinMarketCap, em agosto de 2025.
Fonte: CoinMarketCap, em 13/08/2025, às 15h23min.

Como comprar XLM

É possível comprar a criptomoeda XLM em diversas exchanges internacionais. No Brasil, ela está listada na Foxbit Exchange!

Com dez anos de atuação no mercado, você conta com uma plataforma segura, em conformidade com as regulamentações e, claro, um atendimento 100% brasileiro e 24/7!

Pepe Coin (PEPE): a memecoin mais famosa do mercado?

Pepe Coin (PEPE): a memecoin mais famosa do mercado?

A criptomoeda Pepe Coin (PEPE) se tornou uma das memecoins mais famosas do mercado e trouxe uma grande expectativa de valorização no atual ciclo. O hype em cima do token é tão grande, que o ativo chegou a registrar uma valorização de mais de mais de 1.453% só em 2024. O desempenho até fez alguns de seus investidores novos milionários.

Neste artigo, você vai ver todos os detalhes desta memecoin, como:

  • O que é a Pepe Coin?
  • Criptomoeda PEPE vale a pena ainda?
  • Qual o futuro da Pepecoin?
  • Onde comprar PEPE?

São muitas perguntas e respostas que vamos encontrar juntos aqui!

O que é a Pepe Coin?

Pepe Coin é uma memecoin em homenagem ao meme da internet Pepe the Frog. O personagem faz parte do quadrinho norte-americano, Boys Club, criado em 2005, por Matty Furrie.

Lançada em 17 de abril de 2023, na blockchain do Ethereum (EHT), a criptomoeda não possui um projeto específico. Entretanto, o token aponta algumas características interessantes para este tipo, como deflação e até recompensa aos stakers.

Criptomoeda PEPE

Neste caso, a criptomoeda PEPE passa por um processo de queima burn de criptomoedas regular. Isso quer dizer que unidades da moeda são enviadas para uma carteira morta, retirando-as de circulação e reduzindo, assim, sua oferta no mercado.

Além disso, os detentores de Pepe Coin podem mantê-los travados para staking, gerando receita passiva a partir da validação das transações da criptomoeda.

Etapas de desenvolvimento da criptomoeda Pepe Coin

Apesar de ter como propósito ser uma memecoin, os desenvolvedores da PEPE estipularam três etapas, após seu lançamento:

  • Listagem no CoinMarketCap
  • Listagem em exchanges centralizadas
  • Listagem em exchanges de “tier 1”.

Essas fases já foram dadas como concluídas. Afinal, você pode encontrar a PEPE em diversas exchanges.

No Brasil, ela está listada na Foxbit Exchange. Aqui, você pode comprar, vender, transferir, além de acompanhar o gráfico e o preço em tempo real da criptomoeda!

Os responsáveis pela criptomoeda PEPE no Twitter são bem otimistas. Não só eles se se descrevem como a “memecoin mais memorável que existe” , como ainda sugerem o fim do hype sobre a DogeCoin (DOGE) Shiba Inu (SHIB).

Qual é o meme da Pepe Coin?

PEPE é uma homenagem ao meme da internet Pepe the Frog, um sapo verde que fazia parte da história em quadrinhos Boys Club.

A brincadeira se iniciou no site 4Chan, um dos principais fóruns underground da internet. A plataforma ainda é conhecida por oferecer um excesso de “trolls”, pegadinhas e “easter eggs”.

Muitos deles com forte viés político.

Saiba mais: O que é a Shiba Inu?

Esta característica do fórum, inclusive, é uma grande dor de cabeça ao criador do sapo, Matt Furie. O produtor viu sua obra ser “abusada várias vezes”, com internautas utilizando o sapo Pepe para representar figuras e situações discriminatórias.

No caso da Pepecoin, o sapo é uma referência para traders cripto que querem “bagunçar” o mercado. Para isso, eles realizam “apostas” financeiras, como se estivessem tirando sarro dos investidores mais sérios.

Inclusive, o número total de PEPE emitido é de 420,69 trilhões de unidades. Este montante também é derivado do fórum 4Chan, em que “420 69” representa “drogas e sexo” neste site.

Vale a pena comprar a criptomoeda Pepe Coin?

Alguns que apostaram na brincadeira da Pepecoin parecem ter se dado bem. Há uma história de um usuário que transformou US$ 250, em Ethereum, em US$ 1 milhão, em PEPE, em poucos dias após a negociação.

Isso reflete o desempenho do token. Afinal, só em 2024, a criptomoeda PEPE vai apresentando um ganho superior a 1.400%. Algo bastante expressivo se considerarmos os diferentes investimentos disponíveis no mercado.

Hoje, 1 PEPE vale US$ 0,00001223 ou R$ 0,00006608.

Mas e aí!? Qual o futuro da Pepecoin?

O que esperar da memecoin PEPE?

Assim como DOGE e SHIB, a PEPE e outras memecoins são uma oportunidade interessante para quem quer fazer uma aposta no mercado. Porém, devem estar dispostos a sentir os riscos desse investimento.

Criptomoeda Pepe pode dominar o mercado?
Será que a criptomoeda PEPE vai desbancar as outras memecoins?

Afinal, volatilidade é o nome do jogo para esses tokens. Então, se você pode gerar resultados positivos bastante expressivos, o contrário também é uma realidade.

Porém, não é possível esperar análises técnicas e fundamentais muito elaboradas, já que elas são pautadas, exclusivamente, pelo humor dos investidores, que costumam apostar em memecoins mais pela brincadeira do que pelos possíveis lucros.

Mas vale destacar que a criptomoeda PEPE não tem um projeto técnico por trás. Ou seja, você está investindo em um hype da internet, que pode crescer ou acabar a qualquer momento.

As métricas e fundamentos de análise também são escassos. Então, é muito baixa a possibilidade de uma atualização que mude o rumo do token e possa incentivar novos investidores.

Pepe Coin X DogeCoin e Shiba Inu

Dentro do mercado de criptomoedas, os investidores estudam se a Pepe Coin tem potencial para desbancar as memecoins DogeCoin (DOGE) e Shiba Inu (SHIB).

Comparativo da capitalização de mercado da PEPE

Na imagem acima, temos o gráfico de capitalização de mercado de PEPE, DOGE e SHIB até meados de 2024.

Como podemos observar, a PEPE (linha azul) mostrou uma tendência de alta bem mais acentuada do que seus “concorrentes”.

Porém, há uma ruído muito maior, mostrando que o mercado está em oscilação e até mesmo em um momento de baixo no curto prazo.

Onde comprar PEPE?

É possível comprar PEPE em diversas corretoras internacionais. Isso mostra o quão popular o token se tornou desde seu lançamento.

No Brasil, você pode comprar a criptomoeda PEPE na Foxbit Exchange!

Aqui, você tem um suporte 24/7, 100% em português, e com as melhores taxas e experiências do mercado de criptomoedas.

Polkadot (DOT): O que é a maior rede de integração blockchain

Polkadot (DOT): O que é a maior rede de integração blockchain

Polkadot já é uma blockchain bastante conhecida no mercado de criptomoedas. E mesmo com certo tempo de vida, ela ainda consegue atrair muita atenção de investidores e empresas que querem usar sua tecnologia. Desenvolvido pelo cofundador do Ethereum, Gavin Wood, a Polkadot promete resolver um dos maiores desafios da tecnologia: a “interoperabilidade” entre diferentes blockchains.

Neste artigo, você vai saber mais sobre este projeto, como:

  • O que é a Polkadot?
  • Estrutura da rede
  • Polkadot 2.0
  • Por que investir na criptomoeda
  • Onde comprar Polkadot

Boa leitura!

O que é Polkadot?

Polkadot é uma rede descentralizada e de código aberto, em que o principal objetivo é conectar várias blockchains para que possam trabalhar juntas. Essa característica traz mais eficiência e escalabilidade às transações. As redes tradicionais ainda tem dificuldade para equilibrar estes dois aspectos.

A estrutura da Polkadot é um protocolo composto por:

  • Parachains
  • Bridge
  • Relay Chain
  • Token DOT

Vamos ver os detalhes de cada uma!

O que são parachains?

As Parachains funcionam como blockchains individuais que podem ter seus próprios tokens e funcionalidades, mas se beneficiam da segurança oferecida pela Relay Chain. É essa forma de rede interoperável que torna a Polkadot tão diferente.

Esta é uma solução interessante sobre a escalabilidade que falamos agora há pouca. Afinal, redes paralelas podem usar a cadeia principal da Polkadot. Isso aumenta o volume de transações que a blockchain pode analisar e armazenar, sem interferir no tempo de execução.

Ao mesmo tempo, isso impacta diretamente na segurança. Uma Parachain poderia oferecer menos validadores, o que tornaria a rede frágil. Mas como está conectada à rede principal da Polkadot, as informações ficam protegidas pelos participantes do protocolo, que são bem maiores.

Bridges

Essa eficiência só é capaz graças às bridges (pontes) dentro da rede – a tal da interoperabilidade. São elas que permitem a conexão entre as Parachains e com a própria Polkadot em si. 

Dois smart contracts são criados para isso. Esses contratos são executados nas duas redes para confirmar a conexão e garantir que ambos os lados saibam o que está sendo transferido.

Essa interoperabilidade é importante porque consegue trazer dados externos à rede, sem que seja preciso grandes custos de energia para isso.

Relay Chain

Pensando como se fosse uma viagem, a Relay Chain seria o ponto final. Aqui, todas as transações que ocorrem nas Parachains são finalizadas. Cada transação é inserida nos blocos e registrada na cadeia principal da Polkadot.

Funcionamento da parachain da Polkadot
Infográfico sobre o funcionamento da parachain dentro da rede Polkadot.

Token DOT

DOT é a criptomoeda nativa da Polkadot. Ou seja, é a partir deste token que os validadores da rede são recompensados pelo seu trabalho dentro do protocolo. Ao mesmo tempo, DOT é usado por esses participantes também como token de governança. Isso nada mais é do que permitir que essas pessoas votem em atualizações e decidam o futuro da rede.

Além disso, o token DOT é a porta de entrada para que os investidores possam acessar o protocolo. Isso é interessante, pois permite diversificar a carteira de criptomoedas ou otimizar suas aplicações financeiras em um ativo diferente do Bitcoin (BTC).

Características da Polkadot

Como comentado no início do texto, a Polkadot não é uma rede nova. Mas mesmo assim, ela ainda assim consegue ser uma das mais reconhecidas quando falamos de escalabilidade e interoperabilidade.

Se a gente for comparar este projeto com o Ethereum, vemos que autonomia da Polkadot é maior. Afinal, o Ethereum precisa de apoio de soluções de segunda camada, como Optimism e Arbitrum para aumentar sua eficiência.

É claro que isso não faz a DOT ser melhor ou pior do que o Ethereum. Porém, isso mostra algumas perspectivas interessantes não só em termos de tecnologia, mas do próprio investimento.

Em resumo, o protocolo acaba se destacando por:

  • Interoperabilidade entre outras redes blockchain
  • Escalabilidade eficiente com as Parachains
  • Governança descentralizada a partir do token DOT.

Outra importante característica que merece um destaque à parte é a segurança do protocolo.

Para garantir a veracidade de todas as informações, a rede utiliza um algoritmo de consenso chamado Nominated Proof of Stake (NPoS), bem parecido com o Proof of Stake. Nele, os validadores depositam uma quantia específica do token nativo como forma de garantia de que eles estão trabalhando em prol da rede.

Leia também: O que é staking de criptomoedas!

Em algumas situações, esses tokens podem ser confiscados. Mas com uma condição: caso algum desses participantes tente fraudar alguma informação dentro da rede.

Neste caso, o validador é nomeado por um validador “principal”. Então, se o agente malicioso for pego, não só seus tokens são retidos pela blockchain, mas os de quem o nomeou também. Isso funciona como uma camada extra de segurança.

Polkadot 2.0

Em meio a essa estrutura técnica, o protocolo segue se desenvolvendo. Neste caso, a Polkadot 2.0 marca uma evolução importante da rede original, reimaginando o protocolo com três recursos avançados, criando um pacote pensado para tornar o Polkadot mais flexível, escalável e acessível para desenvolvedores e apps que demandam performance dinâmica

Entre as principais novidades da Polkadot 2.0 estão:

  • Agile Coretime: Transforma o blockspace da rede em um recurso alocável sob demanda, passando de um modelo rígido de slot para um marketplace flexível onde projetos reservam “cores” quando necessário. Isso reduz barreiras de entrada e otimiza custos.
  • Async Backing: Velociza a produção de blocos ao permitir o pipeline assíncrono entre parachains e Relay Chain, dobrando a eficiência e aumentando a taxa de transações processadas.
  • Elastic Scaling: Permite o uso simultâneo de múltiplos núcleos virtuais por parachain, ampliando o throughput conforme a demanda, sem comprometer segurança ou descentralização.

Essas melhorias tornam o Polkadot mais parecido com uma “nuvem Web3” — semelhante a plataformas como AWS, mas voltada à Web3, com recursos sob demanda, eficiência de escalonamento e menor custo inicial.

O resultado é uma rede mais atraente para projetos DeFi, gaming, NFTs, oráculos e outras aplicações descentralizadas que exigem alta performance e interoperabilidade, impactando diretamente no futuro da Polkadot.

O que muda para a rede?

  • Descontinua o modelo de leilões de slots, substituindo pela reserva de tempo de execução inteligível via Agile Coretime
  • Melhora a performance transacional, reduzindo latência e evitando gargalos em períodos de alta demanda.
  • Facilita adoção e inovação, permitindo que projetos menores acessem recursos de forma mais acessível e escalável.

Por que investir em Polkadot?

Investir em Polkadot (DOT) pode ser uma opção interessante para quem quer diversificar a carteira de criptomoedas. E há muitas vantagens favoráveis a ela!

A começar pela sua capitalização de mercado, que é uma das maiores do setor. Segundo o CoinMarketCap, são mais de US$ 8 bilhões, sendo a 15ª mais valiosa.

Além disso, buscar retornos financeiros não fica restrito apenas à compra e venda da criptomoeda. É possível também realizar o staking. Em resumo, esse mecanismo permite que você ganhe tokens DOT como recompensa por participar do processo de validação da rede.

Você pode fazer o staking de DOT com a Foxbit Earn!

Dentro desta perspectiva, as empresas reconhecem bastante a flexibilidade oferecida pela rede. Só em 2024, o protocolo anunciou uma série de parcerias importantes, que vão expandir seu uso. Um exemplo disso é sua participação em pesquisas na Universidade Federal do Paraná.

Por último, o futuro da Polkadot também parece promissor. Afinal, a rede segue se desenvolvendo e buscando melhorar ainda mais sua eficiência, escalabilidade e interoperabilidade. A Polkadot 2.0 é um bom exemplo deste comprometimento da rede.

Mais detalhes sobre a Polkadot

Apesar de toda a apresentação do projeto, você ainda pode ter algumas dúvidas sobre a criptomoeda. Então, vamos responder algumas perguntas que podem ajudar você a identificar se DOT pode ser um bom investimento para você.

  • Como comprar Polkadot (DOT): Você pode negociar a criptomoeda em plataformas centralizadas e descentralizadas. No Brasil, é possível comprar DOT na Foxbit Exchange!
  • Quanto vale a Polkadot: A capitalização de mercado está acima dos US$ 8 bilhões. Já o token tem uma flutuação considerável de preços. No primeiro semestre de 2024, o token DOT em dólar (DOT/USD) ficou entre US$ 5,46 a US$ 11,88. Já no em real (DOT/BRL), a criptomoeda operou entre R$ 29,92 e R$ 59,61.
  • Como minerar Polkadot: Polkadot utiliza uma variação do Proof of Stake. Este método não gera o processo de mineração, mas, sim, de staking.
  • Qual foi a máxima histórica da Polkadot: Até o momento, a máxima histórica da DOT foi de US$ 55,09 ou R$ 310,68, em julho de 2021.
  • Qual o futuro da Polkadot: O projeto está se desenvolvendo rapidamente e buscando melhorias. Caso a Polkadot 2.0 se concretize, podemos ver uma adoção ainda maior do protocolo.

Vai colocar Polkadot na sua carteira de criptomoedas?

Bom, é nítido que a Polkadot trouxe uma série de inovações para as redes blockchain e não parece que vai parar por aí.

Há muitos concorrentes neste mesmo setor de atuação. Mesmo assim, a Polkadot permanece entre as principais plataformas do mercado e no top capitalização de mercado do setor.

Você quer investir em Polkadot? Então, analise os fundamentos e faça seu gerenciamento de risco. Ao escolher onde comprar, procure uma exchange de confiança como a Foxbit!