Carol Nicolay

Carol Nicolay

Aprendi com os meus pais (e não posso falar muito neles, porque senão começo a chorar!) a colocar o mundo na minha frente. Meus valores e meu caráter, devo a eles. Costumo dizer que o sonho da minha vida é colocar uma cadeira de praia na rua e falar “Te ouço!”, para poder ajudar o universo. As pessoas não gostam muito de parar uma para ouvir às outras.

Sou Carol Nicolay, carioca, Head de People, a área de Recursos Humanos da  Foxbit, e vim pra cá por acreditar no propósito e na preocupação com as pessoas que existe aqui. Enquanto eu acredito na empresa, eu vou ficar. Visto a vida por ela.

Meus pais: minha base, estrutura e apoio

Humana de vida e formação

Eu escolhi aos 16 anos que eu queria fazer Pedagogia na UFF (Universidade Federal Fluminense), e só lá. Jamais aceitaria que meus pais pagassem faculdade pra mim, por acreditar na minha capacidade de passar em uma federal.

Eu já sabia que queria trabalhar com RH e processo seletivo. Se fizesse Psicologia, não me via clinicando. Passei pelo período da faculdade e, na sequência, fiz um intercâmbio de seis meses em Aspen, nos Estados Unidos, a melhor experiência que já tive na vida!

Logo comecei a trabalhar no RH da Dress to, no Rio. Fiquei cerca de nove meses, começando como estagiária e logo efetivada. Depois disso, fui para a Michael Page – Page Personnel, um mercado grande e que me ensinou o que era estar de fato na área de RH “pesado”. Foi incrível, me trouxe uma base muito forte para lidar com recrutamento e seleção, parte que eu acredito que seja a mais importante do RH, que é atrair as pessoas.

Lá eu aprendi a ser uma máquina de entrevistas!
Por isso, fui contratada para outra empresa de tecnologia de supply chain, onde fiquei quase cinco anos. Eles tinham muitas vagas em aberto, e eu comecei na área de recrutamento e seleção. Na sequência, abriu uma vaga para departamento pessoal, e até me falaram: “você é louca, é a pessoa mais comunicativa, que fala com a empresa inteira, e vai fazer folha de pagamento?”. E eu respondi que, para um dia poder liderar todos eles, eu precisaria saber fazer isso.

Fiquei um ano nessa função, com serviço burocrático (e ouvindo muita música clássica, a única coisa que me concentra pra isso!), até que apareceu a oportunidade de vir pra São Paulo, para montar um novo escritório.

Meu sonho sempre foi vir pra SP, então não tive nem o que discutir. Recebi a proposta em dezembro de 2015, e em fevereiro seguinte eu me mudei.

Chegou um momento na minha vida no Rio em que eu me senti muito sufocada. E eu precisava ter a minha própria história. Minha tia, que é como minha mãe, mora em São Paulo. Foi onde eu sempre passei férias, e onde queria construir minha vida. Ao mesmo tempo que foi uma escolha muito fácil de tomar, teve um aperto muito grande em pensar que não estaria perto dos meus irmãos e vendo o crescimento do sobrinho mais lindo do mundo, o Ernesto. Ou que eu não teria as festas mais animadas com todas minhas amigas, já que minha casa sempre foi a casa de todas no final de semana, de tanto que a gente ia para a night.

Meu futuro, chegada na Foxbit e seu propósito


Cheguei na capital paulista com 15 pessoas na empresa, e saí tendo contratado sozinha mais de 200. Depois de um período, eu senti que aquilo não estava mais me agregando, e eu só consigo trabalhar onde eu acredito.

Passei por outra empresa, acreditando que eu precisava pegar mais experiência e maturidade em gerenciamento. Fiquei nove dias usando salto fino e logo descobri que eu não sou essa pessoa. Sou de fato alguém de startup, de pegar uma folha em branco e de crescer junto com a empresa.

Tenho plena consciência de que minha vida é poder trabalhar de tênis se eu quiser e poder falar com todo mundo.
Como eu disse, eu gosto de ouvir as pessoas. Sempre fiz questão de contratar caráter, não currículo.

Cheguei assim na Foxbit, em abril de 2018. Eu aprendi a ser uma máquina de entrevista, mas o que eu gosto de fazer é desenvolver as pessoas. Porque é isso que as muda. Nada é mais gratificante pra mim do que olhar alguém e dizer “eu fui importante para essa pessoa ser melhor pra ela mesma”.

Hoje eu sei que posso ser eu, e eu faço o que eu amo aqui. Como me ensinaram meus pais, o mundo está na minha frente, e ajudar os outros é o que me faz bem. E, com essa missão, eu sonho em ir além aqui dentro.

Creio que o futuro da Foxbit já é garantido por termos pessoas em primeiro lugar. Nosso propósito é de liberdade financeira, mas pensando em um futuro melhor pras pessoas. Se o dinheiro é uma forma de chegar onde queremos, então tenho certeza que vai dar certo. Afinal, são pessoas que movem o mundo, e é o mundo que queremos conquistar.

Renann Mendes

Renann Mendes

Embora eu tenha um pouco de resistência para aparecer, vou contar sobre como trouxemos um portal de conteúdo para uma área tão nova como a que trabalhamos. Sou Renann Mendes, coordenador de Marketing de Conteúdo na Foxbit.

Alguns ensinamentos foram fundamentais na minha vida, e foi o que eu procurei trazer para a Foxbit assim que cheguei. Primeiro, algo que meus pais me passaram é o conceito de que eu precisava ser o responsável pelas minhas próprias conquistas. Quando conquistamos alguma coisa com esforço próprio, isso sempre se mostra muito mais valoroso para todos.

Segundo, mais ligado à experiências anteriores, conteúdo com informação relevante é a forma mais eficiente de atrair, engajar e fidelizar um cliente. Quem entende o que está comprando o faz com mais consciência, interesse e maior aproveitamento. Sai mais feliz e tem muito mais chances de recomendar. Sim, muitas vezes é até melhor não vender.

E é daí que veio a ideia do Cointimes, portal de conteúdo que a Foxbit lançou em maio de 2018, e que tem por objetivo nada modesto servir como principal fonte de informação e conteúdo sobre o mercado de criptomoedas e sobre essa nova economia.

Mas, até chegarmos ao Cointimes, preciso contar um pouco do caminho que trilhei até chegar aqui.

Nasci em São Paulo, e foi onde eu construí a minha carreira. Eu me formei no Ensino Médio também com diploma em técnico em informática em 2002, período em que eu estudava para as duas opções e ainda fazia um estágio, que tinha como principal entrega a construção do site da escola. Ao mesmo tempo, também participava do grêmio que ajudei a fundar, praticava esportes e fazia tudo o que era possível.

Comunicação, conteúdo e arte

Ao me formar, ingressei no curso de Produção Editorial na FMU, onde tive primeiro contato com design gráfico, edição de texto e conteúdo, muita da bagagem que viria a ser parte da base para minha sequência profissional. Era um curso de curta duração, mas não consegui manter o pagamento, sem a conta fechar acabei tendo que parar no meio, mas já tinha ideia de por onde eu pretendia ir.

Em 2005, prestei Enem e descobri depois que valia como critério de escolha para o Prouni (programa do MEC que fornece bolsas de estudo parciais e integrais em instituições de ensino). Com um ótimo aproveitamento na redação (e sem me preparar efetivamente para a prova), eu fui credenciado a uma bolsa para a Belas Artes, no curso de Publicidade e Propaganda.

Logo de cara tudo bateu bonito com meu perfil. Me identifiquei muito, principalmente na parte criativa, uma das principais orientações da faculdade. Porém, eu me encaixava em mais áreas, e foi assim que com o tempo ganhei um pouco mais de habilidade para unir comunicação e arte.

Durante todo esse período, antes, durante e depois da faculdade, eu trabalhava. Desde estágio em direção de arte em uma revista (sobre finanças!), até um período como suporte técnico de informática em um departamento jurídico Telefonica. Foi durante o curso na Belas Artes que eu fiz o primeiro estágio mais focado na minha verdadeira área, no Webmotors, dentro do time de Marketing Digital,  na criação de campanhas e direção de arte.

Depois, veio uma grande oportunidade na agência BG Interativa (na época agência online da Fischer América), em um cargo que não era mais estágio, que infelizmente não pude manter por muito tempo, porque comprometeu meu rendimento acadêmico, um dos critérios para manutenção da bolsa do Prouni.

Em paralelo à minha formação acadêmica, nasceu um projeto que eu toquei com carinho por muitos anos, desde 2005, e que me rendeu muita experiência, uma renda extra e contatos importantes: um portal chamado Trilha Filmes, site de conteúdo de cinema, que eu tocava com alguns amigos próximos que conheci lá em 2002 na época de curso técnico. Com produções de vídeos, paródias de filmes e críticas sinceronas (até demais) com forte pegada de humor ácido. Fiquei nele até 2012, e pegamos diversos projetos grandes, inclusive com a TV Globo.

Com o mesmo grupo de amigos, fundamos em 2010 o Ideiaria, um lado mais profissional do grupo para vender os projetos que estávamos tocando. A “ideia” era trazer soluções diferentes unindo comunicação e tecnologia.

Porém, em 2011, eu passei a perceber que precisaria de uma renda fixa, e não podia continuar tocando projetos pequenos paralelos. Senti necessidade de pensar no futuro, e fui atrás de um emprego na minha área. Afinal, voltar para o mercado tradicional seria muito mais difícil se estivesse com a idade mais avançada

Trabalhei por uns meses em uma startup de e-commerce que vendia cosméticos, o Beleza na Web, que tinha um forte crescimento. Fiquei pouco tempo por lá, mas consegui implementar algumas ações bacanas no marketing.

Buscapé e o Marketing Digital

Na sequência, em 2012, iniciei a passagem que mudou minha carreira de vez, no Buscapé Company. O projeto era bem motivador, estruturar o projeto do Universidade Buscapé, cursos de e-commerce e marketing digital para ajudar a fomentar o mercado de comércio eletrônico no Brasil, que ainda sofria com bastante resistência dos consumidores, e falta de capacitação dos profissionais da área. Minha versatilidade de trabalhar desde conteúdo até a parte artística, edição de vídeos e o que mais fosse necessário ajudou muito.

Entrei para o conteúdo de cursos e em pouco tempo assumi outras áreas, até o marketing da Universidade Buscapé, que acabou sendo a grande escola de marketing digital pra mim.
Um dos nossos grandes resultados obtidos na época foi a criação do blog  Profissional de E-commerce. Para as vendas de cursos, detectamos a necessidade de criação de conteúdo para que as pessoas entendessem a necessidade e procurassem conteúdo mais aprofundado, justamente nossos produtos, os cursos.

Com poucos meses no ar, o blog passou os acessos do site da loja de cursos. E consequentemente se tornou a principal fonte de vendas do Universidade Buscapé pelo tráfego puramente orgânico que tínhamos.
Foi na Universidade Buscapé também, sob a mentoria do Daniel Cardoso, meu gestor na época e hoje meu sócio no Profissional de E-commerce, que em 2013 comecei a ministrar aulas de Marketing de Conteúdo para e-commerce no E-commerce Professional. Modelo que por um tempo também apliquei in company em outras empresas de internet.

Foi dando aulas que descobri mais um propósito que trago para a rotina de trabalho e construção de equipe. Dividir conhecimento. É gratificante auxiliar e orientar outras pessoas a prosperar na carreira. E contribuir de alguma forma, da maneira mais simples que seja, na evolução de alguém. Nem que seja mostrando um lado que antes não tinha tanta atenção. É sempre uma troca, um papo saudável que educa de forma recíproca.

Em agosto de 2016 recebi o convite para ser coordenador de marketing na Ebit (outra empresa do Buscapé Company), onde, mais uma vez, eu me tornei responsável por mais de uma área.
Liderando o time de marketing da Ebit por quase um ano e meio, trabalhamos no rebranding, que contemplou várias propriedades e variações da marca, mudamos posicionamento, grafia do nome, mídia kit, eventos, Prêmio Ebit, Webshoppers (relatório semestral do mercado de e-commerce) e um projeto inteiro de site novo, hoje ainda no ar.

 

Foxbit e o novo mundo de bitcoins

No fim de 2017, começaram meus contatos com a Foxbit e tive minhas primeiras impressões com o fascinante mundo dos bitcoins. Ponto de destaque também foi a falta e desencontro de informações na área. Fui procurado pelo Flávio Almeida, um dos sócios, e, após algumas conversas, aceitei o desafio de coordenar a área de conteúdo do Marketing da empresa e, ao lado do Roberto Cury e da Gabriela Cervantes começamos a construir o time e todo o projeto de reposicionamento da empresa.

Hoje, temos toda a equipe de Marketing estruturada. Para o time de conteúdo, trouxe uma equipe eclética e especializada em diferentes áreas para agregar valor e distintas experiências e pontos de vista.
Tivemos a autonomia e confiança necessária  para aplicar o que eu já sabia que funciona muito bem: um portal informativo, de qualidade, confiança e usabilidade ajuda a trazer pessoas que querem consumir o produto que você tem a oferecer. Ser de fato relevante para quem busca pelo que têm a oferecer.

Trabalhar com criptoativos, educar financeiramente um país que normalmente tem dificuldades sérias conhecidas com Educação, e trazer mais pessoas para esse mundo novo, é como o consumidor de vinho: é preciso aprender e entender mais sobre os tipos de uva e os melhores vinhos, para harmonizar e consumir de maneira mais agradável o que se tem a oferecer. É uma grande oportunidade que temos de ajudar a fazer deste mercado mais forte e tocar na vida das pessoas para ajudar verdadeiramente a que todos tenham alcance ao conceito principal que o bitcoin trouxe para o mundo. A liberdade financeira, onde todos podem ser donos do seu próprio dinheiro, esteja onde for. A oportunidade de fazer diferença positiva na vida de muitos.

Hoje, é com orgulho que temos o Cointimes no ar, que acreditamos que se tornará referência  de credibilidade no assunto de educação financeira e criptomoedas no Brasil. Acredito, de verdade que este é só o começo de uma nova sociedade, economicamente livre.

Relatório do mercado de criptoativos: maio/2018

Relatório do mercado de criptoativos: maio/2018

O mercado global de ativos digitais sofreu forte retração no mês de maio, quando a soma do valor de mercado de todos os criptoativos recuou 21,07% em relação ao mês anterior e fechou o período em US$334,43 bilhões.
A expectativa de uma recuperação influenciada pelos bons resultados da segunda metade do mês de abril vinha se confirmando até o final da primeira semana de maio, mas depois de atingir a casa dos US$470 bilhões de capitalização de mercado, o ecossistema perdeu valor dia após dia, até que no final do mês começou a recuperar timidamente parte das perdas.
Nem mesmo a semana de eventos e conferências, realizada em Nova York de 10 a 18 de maio, que estava recheada de novidades e lançamentos da indústria de criptoativos e Blockchain, foi capaz de reacender os ânimos dos investidores.
O volume financeiro total negociado nas bolsas de criptoativos em todo mundo no mês de maio totalizou US$481,78 bilhões (este número não inclui o volume negociado em tether-USDT, no relatório do mês passado explicamos o por quê), o que representou uma queda de 2,27% em relação a abril.
O preço do bitcoin caiu 18,99% em maio, saindo de US$9.240,6 em 30 de abril para US$7.485,8 no dia 31 de maio.
Na primeira semana do mês de maio, uma unidade de bitcoin chegou a ser negociada pouco acima dos US$10 mil em alguns mercados, como o brasileiro. No dia 29, entretanto, o preço do bitcoin chegou a cair para US$7.040, e dois dias depois conseguiu fechar próximo aos US$7,5 mil.
Apesar do expressivo tombo no preço do bitcoin, os 10 ativos digitais com maior valor de mercado registraram quedas ainda maiores, sendo a única exceção o ether, token nativo da plataforma de contratos inteligentes Ethereum.
relatório do mercado de criptoativos maio 2018 - retorno das principais criptomoedas nos últimos meses

Termômetro do mercado

O bitcoin continua sendo o principal ativo digital e a tecnologia mais sólida do mercado. Para entendermos o que vem ocorrendo no mercado global de criptoativos, é importante analisarmos o nível de atividade na rede do Bitcoin.
Tem sido comum encontrar na mídia reportagens que apontam queda no número de transações que são performadas diariamente no Blockchain do Bitcoin. Contudo, uma fria análise sobre o número de transações em si não é capaz de traduzir o real nível de atividade da rede do protocolo. Isso porque, uma única transação pode fazer centenas de pagamentos de uma vez só, devido à forma como as transações de bitcoin estão estruturadas.
Basicamente, uma transação de bitcoin é composta por entrada(s) (input) e saída(s) (output). O funcionamento é muito parecido com a forma como realizamos pagamentos com dinheiro vivo. Se vamos ao mercado e compramos uma água com uma nota de R$10, receberemos o troco daquela operação. O mesmo ocorre com o Bitcoin. Se você tem 10 bitcoins e precisa enviar 5 bitcoins para um amigo, a transação será composta de uma entrada de 10 bitcoins, uma saída de 5 bitcoins (para o seu amigo) e outra saída de 5 bitcoins para você, que representa o seu troco.
Portanto, é possível performar uma única transação que tenha uma entrada de 10 bitcoins e que tenha várias saídas de 0.1 bitcoin cada. Na contabilidade de transações, esta será considerada como uma única transação. Mas na verdade, vários pagamentos estão sendo feitos a partir dela. Por isso, é importante analisarmos a métrica que considera o número de pagamentos em bitcoin por dia, ou seja, contabiliza-se as entradas, saídas e exclui-se o troco. Podemos chamar este número de “pagamentos líquidos por dia”.

relatório do mercado de criptoativos maio 2018 - pagamentos em bitcoin por dia

Fonte: transactionfee.info

O gráfico acima mostra a quantidade de pagamentos feitos por dia na rede do Bitcoin desde o início de 2016. No canto direito, destacamos o desempenho do mês de maio. É notável que o nível de atividade da rede do Bitcoin vem caindo bastante e estava, no final de maio, bem abaixo em relação a muitos períodos anteriores, porém ainda um pouco acima em relação ao mês de abril de 2018, quando o número de pagamentos chegou a cair para níveis vistos apenas no início de 2016. O que preocupa é a tendência de queda formada em maio. Se o nível de atividade da rede continuar caindo, essa redução de pagamentos poderá impactar o preço do bitcoin e, consequentemente, de outros criptoativos.
Outro indicador que confirma a menor demanda pela utilização da rede é a média das taxas de transação pagas aos mineradores da rede do Bitcoin, que durante o mês de maio atingiu os níveis mais baixos dos últimos sete anos. Além da menor quantidade de pagamentos que vem sendo feita, outros fatores impactaram positivamente a redução dos custos de transação, como a adoção do SegWit, atualização do software do bitcoin que reduz o tamanho das transações, e também o agrupamento de outputs em uma única transação, conhecido como batching, que vem sendo bastante utilizado pelas corretoras e serviços que realizam muitos pagamentos.

relatório do mercado de criptoativos - taxa média das transações na rede bitcoin

Fonte: transactionfee.info

Semana do Blockchain em Nova York

Mais de uma dezena de eventos, meet-ups e conferências ocorreram na cidade de Nova York no mês de maio. A maior delas, a Consensus 2018, organizada pela empresa de mídia CoinDesk, reuniu 8,5 mil pessoas durante três dias. A Foxbit esteve presente na conferência com um estande e 10 pessoas da equipe.
O evento é prova do surgimento de uma pujante indústria que gira em torno de projetos tokenizados e produtos financeiros baseadas em protocolos criptográficos. O mercado de soluções corporativas baseadas em Blockchain teve grande destaque nas mais de 120 palestras da conferência, representando mais de 80% de todo conteúdo das apresentações.
Notamos também forte presença de players institucionais que já entraram ou estão se preparando para acessar o mercado de criptoativos. Vale ressaltar ainda a eclosão e crescimento dos mercados organizados de balcão (OTC) em todo mundo, tendência confirmada pelo desempenho da Foxbit Invest, que tem registrado volumes crescentes de negociação.
Além da Consensus, outra conferência que reuniu muita gente (cerca de 1,5 mil pessoas) foi a Ethereal, organizada pela Consensys, empresa criada por Joseph Lubin um dos fundadores do Ethereum. O evento apresentou uma série de projetos que estão sob o guarda-chuva da Consensys e que utilizam o Ethereum como plataforma para rodar os contratos inteligentes que formam as soluções de cada um deles. O grau de inovação dos projetos e, principalmente, a competência técnica das equipes envolvidas em cada projeto é um sinal de que alguns desses empreendimentos merecem ser acompanhados de perto pelos investidores do ecossistema.

Ataques de 51%

Uma das maiores ameaças dos ativos digitais que possuem uma rede descentralizada de verificação e registro das transações consiste na possibilidade de um ator malicioso obter o controle da maioria do poder de processamento da rede (hashing power) de determinado protocolo. No mês de maio, o mercado viu pelo menos dois ativos, a Verge e o Bitcoin Gold, sofrerem ataques de 51%.
A Verge é um ativo com capitalização de mercado acima de meio bilhão de dólares. O Bitcoin Gold viu US$18 milhões irem parar nas mãos daqueles que perpetraram o ataque. O curioso, entretanto, é que aparentemente o custo financeiro para se realizar um ataque desse tipo em projetos consideravelmente sólidos, como a Zcash, é de apenas US$62 mil por hora
O site Crypto51 foi criado para listar o custo de se realizar ataques desse tipo nos criptoativos. O protocolo do Bitcoin, por deter o maior poder de processamento, é o mais difícil e custoso de ser atacado: US$611 mil por hora. Em contrapartida, a Bytecoin poderia ser atacada por cerca de US$1400 por hora.
O investidor de criptoativos precisa ficar atento a essas vulnerabilidades, pois os dois casos que ocorreram em maio podem ser o início de uma onda de ataques desse tipo. Nesta hora, investir em protocolos que possuem bastante poder de processamento pode ser uma forma de reduzir o seu risco em relação a isso.

Manipulação de mercado

O Departamento de Justiça norte-americano abriu uma investigação criminal sobre possíveis ações de manipulação do preço do bitcoin e de outros ativos digitais.
A investigação tem foco em práticas ilegais que podem influenciar os preços, como spoofing ou a criação de ordens falsas em plataformas de negociação com o objetivo de iludir os traders a comprar ou vender em determinadas situações.
Movimentos de mercado suspeitos têm ocorrido com frequência no mercado e podem ser percebidos nos gráficos de vários criptoativos.

Foxbit investe em plataforma de negociação de startups

Foxbit investe em plataforma de negociação de startups

Uma iniciativa da Foxbit repercutiu na mídia nesta semana. O jornal Valor Econômico publicou uma matéria explicando uma das ações da empresa para fomentar os investimentos em startups.

A ideia é que seja uma plataforma para negociação de ações de startups, para criar um mercado secundário. A parceria é com a Kria, site de captação de investimentos para organizar “crowdfundings”, ou “vaquinha” virtual.

Na prática, a ideia é de um retorno mais rápido do que um investidor anjo teria, por exemplo. Assim, quem investiu em startups por meio da plataforma da Kria, adquirindo uma participação na empresa em questão, poderá revender esses papéis. A variação nos preços dos ativos se dá conforme oferta e demanda. Seria uma espécie de “bolsa” de startups.

A base para que tudo aconteça é a tecnologia do blockchain, de forma que as transações realizadas têm o seu registro imutável e público na rede, feito de maneira informal, descentralizada e organizado pelas próprias partes interessadas. A validação se dá pelo preceito do smart contract: autoexecução após o acordo de todos os envolvidos.
https://cointimes.com.br/o-que-e-um-smart-contract/

Com mais detalhes, a matéria do Valor Econômico explica que, quando é feito o crowdfunding, existe um contrato de investimento organizado por um escritório de advogados e assinado pela empresa.

Nele, há o valor de cada título e a quem foi vendido. Quando a pessoa revende o título, precisa comunicar à Kria, para atualização do cadastro e repasse à companhia.

Uma das mudanças da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no ano passado viabilizou esse cenário. A entidade regulamentou os crowdfundings, permitindo que empresas com faturamento anual de até R$ 10 milhões realizem ofertas por meio de financiamento coletivo na internet. O intuito ainda é flexibilização das regras da CVM, uma vez que existem restrições para que outras instituições além da B3 (bolsa de valores) listem ativos para negociação.

Uma das preocupações para a criação de um mercado secundário que exerça essa função de “bolsa” é com prevenção de manipulação do mercado e integridade das negociações. A regulamentação atual impostas pela B3 são rígidas e que demandam investimentos altos demais para que as startups consigam cumprir. São empresas de pequeno porte e que buscam um espaço que ainda não têm.

A declaração ao Valor de Natália Garcia, sócia e diretora jurídica da Foxbit, foi de que “a nossa briga com a CVM, daqui pra frente, vai ser tentar uma regulação mais ‘light’ em termos de bolsa. Você não pode aplicar a mesma regulação dos ativos normais, de renda variável, a ativos virtuais, é preciso uma regulação especial”.

Veja a notícia completa do Valor Econômico, da jornalista Nathalia Larghi, neste link.

Atenção: Foxbit não tem relação com FoxBitrade

Atenção: Foxbit não tem relação com FoxBitrade

Aviso importante!

A Foxbit NÃO TEM qualquer ligação com o site FoxBitrade.

Nós também não oferecemos qualquer tipo serviço de carteira com rendimentos fixos mensais. Recomendamos que nossos clientes não depositem nenhum saldo neste site e não nos responsabilizamos por possíveis perdas.

O melhor lugar para guardar Bitcoin é em uma carteira segura. A Foxbit nunca recomenda que os clientes deixem suas moedas em exchanges ou nas mãos de terceiros. Sempre seguimos a filosofia de que o Bitcoin surgiu para permitir que as pessoas sejam seu próprio banco.

Leituras recomendadas:
Investimentos: como não cair em armadilhas?
Como criar uma carteira de Bitcoin
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A Foxbit não oferece qualquer proposta de rendimentos fixos mensais

A Foxbit é uma das mais antigas exchanges de bitcoins do mercado brasileiro. Sempre mantivemos uma postura muito transparente com a comunidade e nossos clientes.

Deixar seus bitcoins na custódia de terceiros é abrir mão de todas as vantagens da criptomoeda, que permite justamente o usuário ser dono de seu próprio dinheiro sem depender de intermediários. Sendo assim, este tipo de serviço que a FoxBitrade está oferecendo vai contra nossos princípios. Desse modo, reiteramos que a empresa Foxbit não possui qualquer ligação com a mesma.

Nosso conselho a todos é que sempre guardem suas criptomoedas em carteiras que apenas você tenha acesso às chaves privadas. Até mesmo se você utiliza a Foxbit Exchange, indicamos que a utilize para realizar operações de compra e venda, mas nunca para manter a custódia de seus ativos.

Se você possuir qualquer dúvida em como criar uma carteira de bitcoins e manter seus fundos seguros, não hesite ao entrar em contato conosco. Temos uma equipe pronta para ajudá-los da melhor maneira!

E por último, nunca se esqueçam – “Don’t trust. Verify” – “Não confie. Verifique”.