Halving do Bitcoin: O que é, data e o que esperar?

Halving do Bitcoin: O que é, data e o que esperar?

Halving do Bitcoin é o mecanismo responsável por reduzir a emissão e volume em circulação da criptomoeda BTC, a partir das regras já estabelecidas em seu código original.

Com ciclo aproximado de quatro anos, o evento afeta diretamente a economia do ativo digital, principalmente a atividade dos mineradores.

Estimado para acontecer em abril de 2024, vamos mostrar neste artigo o que é, como funciona, para que serve, os impactos e o que você deve esperar do Halving do Bitcoin.

O que é halving do Bitcoin?

O Halving é o mecanismo responsável por reduzir em 50% a emissão de novos Bitcoins, mitigando os possíveis efeitos inflacionários de um grande volume em circulação da criptomoeda.

Essa geração de BTCs ocorre por meio das recompensas pagas aos mineradores, que analisam constantemente as transações realizadas na blockchain e mantém a segurança da rede.

Leia também: Como funciona a mineração de Bitcoins

Em paralelo com o mercado tradicional, os Bancos Centrais aumentam ou reduzem a emissão de suas moedas fiduciárias conforme necessidade econômica. Já a política monetária do Bitcoin é previsível e impossível de ser alterada, pois está escrita em um código de computador.

Seguindo a analogia, os Bancos Centrais podem imprimir dinheiro infinitamente e no volume que desejarem, se assim quiserem – isso, claro, sem considerar os impactos econômicos que essa atitude pode gerar. Em contrapartida, o Bitcoin tem uma emissão limitada de 21 milhões de Bitcoins. Esta taxa de geração é “fixa”. 6,25 BTCs são emitidos por bloco minerado atualmente.

Após o próximo halving do Bitcoin, esse valor será de 3,125 BTCs, conforme as diretrizes escritas no software.

Quando vai ser o próximo Halving do Bitcoin?

O Halving é um processo acionado a partir de um número exato de blocos mineradores na blockchain. No caso do Bitcoin, esse evento acontece após a inscrição de 210 mil blocos na plataforma.

Neste caso, os exploradores de blockchain podem nos dar uma boa ideia de quando será o próximo halving. O tempo médio atual para a geração de um único bloco na rede do Bitcoin é de 10 minutos, podendo variar de acordo com a dificuldade, quantidade de máquinas operando e poder computacional dos equipamentos.

De acordo com os dados e cálculos disponibilizados pelo portal BitcoinBlockHalf, o halving do Bitcoin deve acontecer em 26 de abril de 2024, às 7h, horário de Brasília – segundo visualização no momento da escrita deste artigo.

Entretanto, esta data pode ser antecipada ou postergada. Tudo isso, por conta da variabilidade presente na atividade de mineração, que pode ver o processo acelerar ou lentificar o processo.

Objetivos do halving

Muito mais do que simplesmente cortar a emissão de novos Bitcoins em 50%, o halving funciona também como controlador de inflação e modulador de recompensa, conforme o projeto avança.

Legenda: Com o aumento do número de blocos minerados e acionamento de novos halvings, a emissão de BTC se torna cada vez menor e lenta.

No início do Bitcoin, a plataforma ainda era muito desconhecida. Por isso, a rede precisava oferecer incentivos maiores aos interessados em participar da mineração e, assim, alavancar a blockchain.

Como já previsto em código, a partir da consolidação e aumento de preços da criptomoeda, o valor da recompensa foi se adequando a um cenário em que, mesmo com uma emissão menor do token, esse montante “pequeno” ainda valeria a pena.

Quantos Bitcoins existem?

Assim como tudo o que acontece na blockchain, a emissão total de Bitcoin está definida, de forma imutável, em 21 milhões de unidades. A partir deste ponto, os mineradores vão receber “apenas” as taxas pagas para a realização de cada transação entre os usuários. Não mais as recompensas por bloco verificado.

92,5% de todo o suprimento de Bitcon já foi minerado, segundo os dados on-chain. Assim, restam a emissão de 1,5 milhão de unidades da criptomoeda.

Fonte: TimeChainStats, em 10/07/2023, às 14h19

Este volume pode parecer muito pouco se comparado ao supply total do ativo. Mas as previsões indicam que o último Bitcoin será gerado entre 2138 e 2140, de acordo com o agregador blockchain TimeChainStats. O halving é o grande responsável por esta “demora”.

Histórico dos halvings do Bitcoin

O tão esperado halving do Bitcoin em 2024 não é novidade para quem acompanha esta tecnologia há algum tempo. Desde seu início, a criptomoeda já registrou outros três eventos deste tipo.

2012 -> 50 BTCs para 25 BTCs

2016 -> 25 BTCs para 12,5 BTCs

2020 -> 12,5 BTCs para 6,25 BTCs

2024 -> 6,25 BTCs para 3,125 BTCs.

Embora esses procedimentos atinjam apenas os mineradores que operam na blockchain, o histórico mostra que os investidores tendem a se beneficiar do processo de deflação da criptomoeda, como veremos a seguir.

Primeiro halving do Bitcoin

O primeiro halving do Bitcoin ocorreu em 28 de novembro de 2012. Este processo foi responsável por reduzir a recompensa inicial de 50 BTCs para 25 unidades.

Este foi, talvez, o evento que gerou maior tensão entre a comunidade, pois havia receio de que o corte pudesse retirar o interesse dos mineradores pela atividade, levando à morte da rede.

Veja também: Como comprar Bitcoin

Entretanto, não só a rede se expandiu, como – coincidentemente ou não – o preço da criptomoeda disparou, exatamente um ano depois.

Fonte: TradingView

A criptomoeda era negociada a US$ 12 no dia do acionamento do halving. Em 28 de novembro de 2013, atingiu o pico de US$ 1.163,00 – uma alta que oscila de 10.400% a 11.200%, segundo dados da plataforma TradingView.

Segundo halving do Bitcoin

Com gatilho ativado em 9 de julho de 2016, o segundo halving cortou de 25 BTCs para 12 BTCs a recompensa aos mineradores.

Mais uma vez, o valor da criptomoeda registrou um avanço considerável nos 12 meses seguintes.

Fonte: TradingView

Neste período, a moeda digital saiu de uma máxima de US$ 682 até atingir os US$ 2.528,00, 365 dias depois. O movimento equivale a uma valorização de 270%. No ciclo todo, o salto de preços chega a 3.140%.

Terceiro halving do Bitcoin

Já o terceiro e “último” halving do Bitcoin, evidentemente, reduziu a emissão da criptomoeda de 12,5 BTCs para os atuais 6,25 BTCs, em 11 de maio de 2020.

Fonte: TradingView

Desta vez, a criptomoeda de referência foi de cerca de US$ 8.000,00 para US$ 59.600,00, com valorização de quase 500%, em 12 meses. Com seu topo em US$ 69 mil, a subida chega a 750%

O que esperar do próximo halving?

Como comentado aqui, o halving é um evento que afeta diretamente os mineradores. Afinal, o corte é na emissão e, consequentemente, recompensa paga pelo trabalho de validação dos blocos na rede.

Leia mais: Guia para investir em criptomoedas

Entretanto, como você pode ver no histórico acima, o impacto deste processo parece reverberar no preço das criptomoedas, atingindo HODLErs, traders e outros investidores deste mercado.

Embora não seja possível determinar que o halving leva ao aumento de preços do Bitcoin como uma “causa e reação”, há uma lógica por trás que eleva a expectativa dos detentores do ativo para uma possível alta de preços.

Com a narrativa de ser o ouro digital, o BTC possui entre suas características uma emissão limitada. O volume do token em circulação no mercado tende a diminuir. Afinal, menos moedas são geradas, conforme os halvings acontecem. A oferta disponível é, então, reduzida, e o ativo se torna ainda mais escasso no mercado.

Desta forma, assim como o ouro tradicional, o Bitcoin se comportaria da mesma forma, como uma moeda universal, funcional, mas cada vez mais rara.

Ao juntar esta perspectiva técnica com o histórico, o momento pré-halving costuma ser um período de acumulação da criptomoeda até que os efeitos do processo de escassez e deflação sejam sentidos pelo mercado.

Mas, como apresentado acima, nenhuma decisão de compra ou venda deve ser pautada apenas por um evento. É preciso um estudo criterioso e assertivo para compreender as possibilidades de avanço ou recuo de preços.

No halving de 2020, por exemplo, o Bitcoin apresentou uma forte correlação com as ações das big techs – empresas de tecnologia. Observamos este mesmo desempenho no halving de 2016. Assim, qual desses dois ou mais eventos foram os responsáveis pela valorização da moeda digital?

Preparado para o halving?

Com menos de um ano para a ativação do próximo halving, os investidores começam a fazer seus movimentos, seja de venda – apostando na queda da criptomoeda – ou de compra – aqueles que esperam a repetição do período prolongado de alta.

Se você pretende comprar Bitcoins até lá, precisa fazer isso em uma exchange confiável, auditada e com o mais alto nível de segurança.

Na Foxbit Exchange, você tem acesso ao BTC e a mais de 80 outras criptomoedas para compra e venda.

A ascensão das soluções de segunda camada: Polygon, Optimism e Arbitrum

A ascensão das soluções de segunda camada: Polygon, Optimism e Arbitrum

Bem-vindos à mais uma edição do “O HODLER”, a melhor newsletter do mercado crypto brasileiro.

Hoje é dia de falar sobre algumas das principais narrativas do mercado: as Layers 2 e seus respectivos projetos.

Como o foco aqui é ter bons resultados, vamos atrás deles porque essa briga vai ser boa e nós, meros mortais, podemos aproveitar desse momento de mercado para escalar de outras formas.

Os 3 projetos que vamos ver aqui já estão consolidados e são as grandes apostas de Venture Capitals para ser a grande aceleração de adoção de tecnologia.

Vamos cair de cabeça nessa narrativa e nos projetos.

 

🤔 O que são Layer 2s?

 

Para quem não sabe nada, vamos começar do começo. Imagine que a blockchain é uma rodovia principal com uma única pista de sentido único.

Cada transação é como um carro que precisa viajar ao longo desta rodovia. Quando há muitos carros (transações), a rodovia fica congestionada, o que leva a atrasos e custos mais altos (taxas de gás).

Agora, imagine que as soluções de segunda camada (Layer 2) são como estradas secundárias ou vias expressas que são construídas para ajudar a aliviar o congestionamento na rodovia principal.

Essas estradas secundárias permitem que mais carros (transações) se movam ao mesmo tempo, sem ter que congestionar a rodovia principal.

As soluções de segunda camada, ou Layer 2s, são parecidas com isso. Elas são tecnologias que aumentam a capacidade de processamento de transações de uma blockchain sem comprometer a segurança.

Elas são projetadas para resolver problemas de escalabilidade que são comuns em muitas blockchains de primeira camada, permitindo que mais transações sejam processadas de forma mais rápida e a um custo menor.

 

 

💡 Narrativa como tese

Os principais pontos para essa tese de narrativa são a da escalabilidade e a redução de custo.

As blockchains de primeira camada, como o Bitcoin e o Ethereum, têm limitações de escalabilidade. Elas podem processar apenas um número limitado de transações por segundo, o que pode levar a tempos de transação lentos e taxas elevadas quando a rede está congestionada.

As soluções de segunda camada oferecem uma maneira de aumentar a capacidade de transação dessas redes sem comprometer a segurança.

Ao processar transações fora da cadeia principal, as soluções de segunda camada podem reduzir significativamente as taxas de transação. Isso pode tornar as transações de blockchain mais acessíveis e viáveis para uma variedade de usos, desde micropagamentos até transações de alto valor.

Fora ainda o processo de inovação que as soluções de segunda camada abrem. Elas podem suportar uma variedade de aplicações e serviços, como jogos e mercados de NFT ou finanças descentralizadas (DeFi) e contratos inteligentes mais complexos.

 

⚠️ Optimism e sua Superchain

Optimism é uma solução de segunda camada que usa uma tecnologia chamada Optimistic Rollups para aumentar a capacidade de transação da rede Ethereum.

Optimistic Rollups são uma solução de escalabilidade que executa transações fora da cadeia principal e, em seguida, posta o resultado na cadeia principal, permitindo um maior throughput de transações com um custo menor.

Em outubro de 2022, Optimism introduziu o OP Stack, uma pilha de desenvolvimento de código aberto que alimenta o OP Mainnet. A ideia do Superchain foi introduzida e se refere a um grupo de blockchains de segunda camada (L2) construídos no OP Stack.

O Stack consiste em vários componentes de software (ou seja, bibliotecas de código) que juntos formam o L2 rollup do Optimism e podem ser usados para criar blockchains L2 altamente personalizáveis. Essencialmente, o objetivo é simplificar a criação de blockchains L2.

 

 

A atualização Bedrock, lançada em 6 de junho de 2023, foi a primeira versão oficial do OP Stack e trouxe várias melhorias-chave. Isso inclui taxas mais baixas, tempos de depósito reduzidos em 70%, melhores modularidade de prova e desempenho do nó.

O próximo passo após a atualização Bedrock vai permitir que o Optimism se atualize para o Superchain. A cadeia de rollup L2 do Optimism é o primeiro membro do Superchain.

A próxima Base L2 da Coinbase será o segundo membro, com um anúncio de mainnet esperado para este ano. A Worldcoin também se comprometeu a construir no OP Stack, após levantar US$ 240 milhões. A BNB Chain também anunciou o testnet para opBNB, sua cadeia L2 compatível com EVM baseada no OP Stack.

O objetivo final é um “Superchain” composto por uma rede de rollups construídos usando o OP Stack. Este ecossistema de cadeias interoperáveis compartilhará infraestrutura de sequenciamento, prova e ponte, promovendo uma comunicação perfeita entre as redes.

Atualmente, o Optimism é a terceira Layer 2 por Valor Total Bloqueado (TVL), mas com a visão e os parceiros já construindo no OP Stack, não seria surpreendente vê-lo se tornar o líder nos próximos anos.

Muitas pessoas estão otimistas com o Arbitrum e subestimando o Optimism. A chegada de bases de usuários da Coinbase e Binance é enorme, e acredita-se que isso seja apenas o começo.

 

 

👀 Arbitrum

Arbitrum é outra solução de segunda camada que usa uma tecnologia chamada Arbitrum Rollups para aumentar a escalabilidade da rede Ethereum.

Semelhante ao Optimism, Arbitrum executa transações fora da cadeia e, em seguida, posta o resultado na cadeia principal. No entanto, Arbitrum usa uma abordagem ligeiramente diferente para resolver disputas que podem surgir durante o processo.

O ecossistema Arbitrum é composto por:

  • Arbitrum One: O rollup central do ecossistema.
  • Arbitrum Nova: Segundo rollup para projetos com altas expectativas de volume de transações.
  • Arbitrum Nitro: Pilha de software que alimenta o L2 do Arbitrum.

 

Arbitrum Nova é uma sidechain com taxas de gás até 90% menores em comparação com o Arbitrum One. Embora ofereça menor segurança, o Arbitrum Nova é ideal para jogos, aplicações sociais e outras aplicações de alta largura de banda. Opensea e TreasureDAO recentemente lançaram marketplaces no Nova.

Em março de 2023, o Arbitrum, assim como o Optimism, introduziu um framework de código aberto disponível para todos. É chamado de “Arbitrum Orbit” e permite a criação e implantação de L3s sem a necessidade de permissões ou aprovações formais.

A diferença entre o OP Stack e o Arbitrum Orbit é que os L3s serão construídos em cima do Arbitrum One, enquanto as cadeias OP (L2s) serão redes independentes compartilhando segurança entre si.

Já na parte técnica, a diferenciação entre as duas cadeias é que o Optimism usa provas de fraude de uma única rodada, enquanto o Arbitrum usa provas de fraude de várias rodadas.

Utilizando a tecla SAP e em termos simples, isso significa que o método do Optimism é mais rápido, mas potencialmente mais caro devido às taxas de gás mais altas, pois é executado no L1. O método do Arbitrum leva mais tempo, mas é mais econômico.

Além disso, o Optimism usa a Ethereum Virtual Machine (EVM), enquanto o Arbitrum tem sua própria Arbitrum Virtual Machine (AVM). Isso significa que a linguagem de programação do Optimism é limitada ao Solidity. O Arbitrum suporta todas as linguagens de programação EVM.

Será ela a rainha das L2? Calma, que tem uma terceira nessa história.

 

 

🤑 ️Polygon

Polygon é uma plataforma dedicada a melhorar a escalabilidade do Ethereum, um objetivo que eles alcançam utilizando diversas soluções. Seu produto principal é a sidechain Polygon PoS, que atualmente lida com 2-3 milhões de transações diárias de 300-400 mil endereços.

O Polygon tem sido adotado por uma variedade de projetos devido à sua flexibilidade e fácil integração com a rede Ethereum e dentre os apresentados é o que eu mais gosto.

Polygon também se aventurou na tese de app-chain, lançando a sua própria solução: Supernets, que permite aos desenvolvedores estabelecerem app-chains personalizáveis.

Além disso, o zkEVM do Polygon, sua solução de ZK-rollup equivalente ao EVM, teve sua estreia na mainnet no final de março e desde então acumulou mais de 177 mil endereços únicos e 20-50 mil transações diárias.

 

A Polygon 2.0 é a mais recente adição à sua esteira de produtos L2 e busca unificar essas plataformas para criar uma experiência de usuário perfeita. Concebido como um conglomerado de cadeias L2 alimentadas por tecnologia ZK, o Polygon 2.0 utiliza um protocolo único de coordenação cross-chain para interoperabilidade perfeita entre o zkEVM, PoS e Supernets do Polygon.

 

 

 

⚠️ Oportunidades e risco

Em resumo, as soluções de segunda camada são uma área emergente e promissora de inovação no espaço das criptomoedas.

Temos outros diversos projetos como a BASE,  a MANTLE, a BNB e a ZKSynk que podemos abordar nos próximos reports. Mas preferi focar nas 3 principais do mercado.

Só esses projetos têm a probabilidade de apresentar 3x de crescimento nos próximos 12 meses.

Polygon é visto como o principal L2 e, na minha visão, tem a Optimism como sua rival.

As duas estão com foco em adoção em massa e já fecharam muitas parcerias importantes com empresas da Web 2, trazendo milhões de usuários.

Por outro lado, o Optimism está correndo atrás do tempo perdido e trazendo a Coinbase, Binance e outras entidades com uma grande rede de instituições.

No entanto, como com qualquer nova tecnologia ou tendência de investimento, é importante que cada um faça sua própria pesquisa e entenda completamente os riscos antes de se envolver.

 

 

⚠️ Gostou?

 

Espero que tenham gostado de mais uma news.

Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.

Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.

Até a próxima edição!

 

Hardware Wallets: O que são, como funcionam e onde comprar?

Hardware Wallets: O que são, como funcionam e onde comprar?

As Hardware Wallets representam o nível máximo de segurança para você armazenar suas criptomoedas, sem riscos de roubos, esquemas ou ataques de cibercriminosos.

Essas carteiras, que lembram muito um pendrive para computador, são mais um entre os diversos modelos de armazenamento de moedas digitais disponíveis.

Entretanto, no comparativo, as Hardware Wallets possuem características únicas, oferecendo uma camada de proteção que nenhuma outra carteira consegue implementar.

O que são hardware wallets?

As hardware wallets – carteiras de hardware – são dispositivos pequenos que se assemelham a um pendrive com uma pequena tela digital para a apresentação de informações.

Ao contrário dos tradicionais dispositivos, essas carteiras são projetadas para funcionarem exclusivamente para armazenar e transferir criptomoedas. Assim, não é possível adicionar nenhum outro arquivo nelas ou instalar softwares.

Só aí, já vemos uma camada de segurança bastante importante para esse tipo de carteira, contra possíveis vulnerabilidades.

Em meio a tantos modelos, as Hardware Wallets estão no grupo das que realizam o armazenamento frio. Isso quer dizer que elas nunca se conectam à internet

Este é outro elemento que adiciona proteção às criptomoedas, já que diminui consideravelmente a probabilidade do dispositivo ser acessado por hackers.

Como funciona uma hardware wallet?

Por não apresentar conexão com a internet, há muitas dúvidas sobre como funciona uma Hardware Wallet. O que parece ser complexo, na verdade, é mais simples do que parece.

Todas as transações são executadas no próprio dispositivo, enquanto as informações são mostradas na tela da carteira. Então, mover criptomoedas entre esse tipo de carteira exige apenas a conexão com um computador, não com uma rede compartilhada.

Veja também: O que são Mobile Wallets?

Assim, mesmo que o seu PC fosse hackeado, o invasor não teria acesso a informações da transferência, pois elas são mostradas apenas no dispositivo.

Outro fator que reforça esse aspecto de segurança é que elas possuem um software de código aberto – open-source –, permitindo que qualquer pessoa possa auditar o código, verificar seu funcionamento e buscar possíveis bugs.

Em resumo, todos os dados ficam completamente seguros de qualquer agente malicioso externo.

Mais camadas de segurança

Chaves privadas, PINs e frase mnemônica

Além das características técnicas do próprio dispositivo físico, há outros elementos presentes nas Hardware Wallets que aumentam ainda mais a capacidade de segurança desse modelo de armazenamento.

Chaves privadas

As chaves privadas, por exemplo, estão registradas em uma área protegida do hardware, não sendo possível transferi-las para fora do dispositivo em um texto simples. Como a chave é isolada de qualquer conexão à internet, os hackers teriam que fisicamente roubar sua Hardware Wallet para conseguir ler seu código.

PINs

Ainda que isso acontecesse, ter acesso a suas criptomoedas seria uma tarefa difícil, pois a maioria dos dispositivos requer um código PIN para acesso, o que adiciona uma nova camada de proteção. 

No caso da marca Ledger, se o PIN digitado estiver errado por três vezes seguidas, o dispositivo aciona um mecanismo de proteção que destrói os dados nele armazenados.

Frase mnemônica

Assim que a Hardware Wallet é ligada pela primeira vez, a chave privada é gerada em conjunto com uma sequência de 24 palavras, também conhecida como “frase mnemônica”.

 hardware wallets

Ela aparece na tela do dispositivo e deve ser anotada e armazenada de forma segura, seja no papel, em um arquivo e computador ou outro ambiente onde apenas você tenha acesso.

Caso você perca sua Hardware Wallet, é possível recuperar as suas criptomoedas ao utilizar essa “frase”, pois essa combinação única de palavras está matematicamente ligada a sua chave privada.

Para aqueles que se perguntam o quão difícil seria adivinhar essa combinação, existem 

115792089237316195423570985008687907853269984665640564039457584007913129639936 combinações possíveis.

Imagem das carteiras de hardware

Se utilizássemos um computador com uma altíssima capacidade de processamento, testando 100 trilhões de combinações por segundo, ele levaria aproximadamente 36717430000000000000536992568032848736216424136408984408 anos para testar todas as possibilidades.

Riscos de segurança para carteiras de hardware

Embora nenhum incidente de roubo de criptomoedas tenha sido verificado com as carteiras de hardware wallets, existem alguns pontos de falha que podem comprometer a segurança dos ativos armazenados, como:

Malwares que trocam endereços de destino das transações: Apesar do endereço ser mostrado na tela da carteira e do computador, você pode ser induzido a enviar criptomoedas para o endereço errado. Malwares que monitoram as transações em um PC podem substituir o endereço de destino daquelas que têm um alto valor por um outro endereço controlado por um hacker. Normalmente eles trocam o endereço na área de transferência (Crtl+C, Ctrl+V). Por isso você deve prestar atenção ao endereço copiado.

Confira: Como escolher uma carteira de Bitcoin

Geradores de números aleatórios fracos: As carteiras de hardware geralmente dependem de geradores de números aleatórios para gerar chaves privadas para suas carteiras. Se o gerador for fraco, as chaves criadas podem ser muito fracas, abrindo brechas para que hackers alterem o código com facilidade.

Bugs no sistema: O hacker pode aproveitar ainda possíveis bugs do sistema nos níveis de software, firmware e hardware para obter acesso não autorizado às informações secretas armazenadas nas carteiras de hardware.

Envio do hardware comprometido: Se o processo de envio for comprometido, as peças que compõem a Hardware Wallet podem ser substituídas ou modificadas por peças semelhantes, mas inseguras.


Onde comprar um hardware wallet?

Basta uma rápida pesquisa na internet para encontrar milhares de vendedores de Hardware Wallets. Embora seja injusto dizer que esses equipamentos comercializados não são de qualidade, quando falamos sobre seu dinheiro, é importante ter bastante cuidado.

Carteiras digitais possuem um software e, como mostrado acima, ele pode ser alterado por agentes maliciosos. Assim, sem que você saiba, é possível que você esteja enviando suas criptomoedas para a carteira do criminoso, em vez de sua própria wallet.

Por isso, o local mais seguro para se comprar esse tipo de carteira é direto com as fabricantes, como Ledger ou Trezor, por garantirem a procedência do software e do próprio hardware. Mas, infelizmente, ainda não há fabricação nacional desses equipamentos, exigindo a importação do dispositivo.

Vale, então, ficar atento a possíveis revendedores oficiais por aqui. Além disso, é possível comprar em outras lojas, desde que você tenha total certeza de que o equipamento foi importado diretamente da loja do fabricante.

Assim, você garante que suas criptomoedas estarão protegidas, em um dispositivo, de fato, seguro.

Então, você deve sacar suas criptomoedas?

Para investidores de longo prazo – os HODLErs –, o indicado é sempre manter suas criptomoedas em carteiras digitais próprias, sejam hardwares wallets ou wallets online.

Entretanto, o receio de golpe nas operações e a perda de ativos dentro das exchanges é cada vez menor, ainda mais com a aplicação de regulamentações específicas para o setor aqui no Brasil.

Por isso, mesmo que você mantenha suas criptomoedas paradas, há uma variedade de serviços oferecida pelas corretoras que pode dar valor a esses ativos.

No caso da Foxbit, você pode colocar suas criptomoedas no Foxbit Earn para que elas sejam usadas para staking de blockchains Proof of Stake (PoS), como Ethereum (ETH), Solana (SOL), Cardano (ADA), Polygon (MATIC), entre outras.

Assim, você participa da remuneração paga aos validadores dessas redes e aumenta o volume de criptomoedas em seu portfólio!

Minerar Bitcoin: o que é, como funciona e vale a pena?

Minerar Bitcoin: o que é, como funciona e vale a pena?

Minerar Bitcoin é o nome dado ao processo de validação e inserção dos blocos de transações ocorridas dentro da blockchain da principal criptomoeda do mundo, em troca de BTCs como recompensa pelo esforço de análise.

Toda essa energia é gasta de forma descentralizada, pelos milhões de computadores que rodam o software da rede em suas máquinas.

Aqui, falaremos sobre o que é, como fazer e se vale a pena minerar Bitcoin.


O que é Minerar Bitcoin

Minerar Bitcoin é a tarefa em que um computador, que roda o software da blockchain do BTC, utiliza seu poder de processamento de dados para verificar as transações da criptomoeda dentro da rede.

Conforme essas operações são validadas, elas são compiladas em um bloco, que é adicionado à blockchain, caso ocorra o consenso de 51% de toda a rede.

A atividade é bastante disputada, tornando a mineração de Bitcoin bastante competitiva, já que o primeiro minerador a verificar todo um bloco, recebe uma recompensa com a criptomoeda nativa daquela plataforma: Aqui, é o próprio BTC.

Como funciona a mineração de Bitcoin?

Para minerar Bitcoin, “basta” possuir um computador especializado para a tarefa, que possua o software da blockchain do BTC instalada e esteja conectado à internet.

Essa “prática simplificada”, entretanto, vai na contramão da complexidade dos aspectos técnicos responsáveis pelo funcionamento da mineração de Bitcoin.

Então, vamos dar uma olhada no passo a passo de cada uma dessas características!

O que é hash?

Cada um dos blocos de transações adicionados à blockchain recebem um hash único durante a mineração de Bitcoin, responsável por identificar sua localização dentro da rede.

Para ficarem registradas, as informações das transações são agrupadas em um único hash, conhecido como “raiz Merkle”. Ele nada mais é que uma função criptográfica que transforma qualquer dado em uma sequência aleatória de números e letras com um determinado tamanho. 

Minerar Bitcoin

Fonte: Demonstração via Blockchain Demo

Ele funciona como um identificador único, ou seja, com uma pequena alteração de dados, já são produzidos hashes completamente diferentes. 

Embora cada plataforma possua sua metodologia, o Bitcoin, especificamente, utiliza a criptografia SHA-256 para criar esses códigos hashes.

O que é o algoritmo de hash SHA-256?

Sha-256 é um algoritmo de hash utilizado para proteger informações a partir de criptografia. No caso desta metodologia, os dados cadastrados na plataforma recebem um hash único e imutável.

Esse código terá sempre o mesmo tamanho de 64 letras e números – com codificação de 256 bits e 32 bytes –, independente do tipo de informação que ele esteja representando, desde uma frase, como “olá, pessoal” até uma tese de mestrado completa.

 Como minerar Bitcoin

Fonte: Plataforma SHA-256 Online

É nesta criptografia que os mineradores trabalham para minerar Bitcoin e outras criptomoedas que utilizem a mesma metodologia de validação de transações.


Quem são os mineradores de Bitcoin?

Os computadores conectados à blockchain – também conhecidos como nodes (nós) – são chamados de mineradores.

A partir do algoritmo de consenso Proof of Work (PoW), essas máquinas realizam uma série de cálculos matemáticos complexos para “resolver” a criptografia e, assim, confirmar as transações para inserção do bloco à rede.

O que é o Proof of Work?

Proof of Work – ou Prova de Trabalho – consiste em rodar a função SHA-256 para analisar as transações e, assim, formar o hash do novo bloco. Para isso, é preciso um computador potente o suficiente que consiga, de forma veloz, verificar os dados rapidamente.

Para exemplificar, pense em uma conta matemática. A resposta para “2 + 2 = ?” é muito mais simples de se encontrar do que “X + Y = 4”. Afinal, nesta segunda opção, há um número muito maior de possibilidades a serem testadas até que se encontre o resultado da equação.

Ao minerar Bitcoin com o PoW e SHA-256, o processo é bem semelhante.

Vale a pena minerar Bitcoin

Na imagem, o minerador realiza cálculos até identificar que a sequência alfanumérica corresponde à informação “Foxbit Exchange”.

Com isso, ocorre a “prova de trabalho”, que garante que as informações registradas na blockchain são verdadeiras e podem ser inseridas na rede.

Composição de um bloco

Além do hash das transações, cada bloco possui outros descritivos para sua identificação dentro da blockchain, como:

Hash próprio (contém todas as informações das transações)

Cabeçalho

Timestamp (data e hora) 

Nonce (número aleatório) 

Hash do bloco anterior.

Esse hash do novo bloco deve ter um uma certa quantidade de “0s” (zeros) à esquerda. Quanto mais zeros, mais difícil é encontrá-lo. Essa dificuldade, inclusive, é ajustada a cada 2016 blocos para manter o tempo de criação de um bloco em 10 minutos.

Todos os mineradores da rede ficam repetindo esse processo (juntar algumas transações, rodar o algoritmo de validação e a função SHA256) até formar um hash com a quantidade de zeros exigida pela rede. 

Esse processo utiliza muita energia e poder computacional, por isso é muito custoso.

Minerador de Bitcoin

Quando um minerador consegue formar esse hash, ele completa a Prova de Trabalho, cria o bloco e o transmite para os outros participantes da rede. 

Se estiver tudo certo com aquele bloco (todas as transações forem válidas), o bloco é aceito a partir do consenso da rede, e o minerador é recompensado por seu esforço com um número pré-determinado de BTCs.

Funções dos mineradores de Bitcoin

Minerar Bitcoin é uma tarefa vital à blockchain, garantindo seu funcionamento completo, como:

Emissão de novas moedas

Verificação das novas transações

Proteger a rede de agentes mal intencionados.

Para que isso fique mais claro, vamos nos aprofundar em cada uma dessas funções.

Emitir novos bitcoins

A mineração de Bitcoin é assim chamada porque se assemelha à mineração de outras commodities: ela requer esforço e lentamente coloca novas criptomoedas em circulação

Moedas tradicionais – como o dólar ou o euro – são emitidas pelos bancos centrais, que podem emitir novas unidades monetárias a qualquer momento, com base no que eles acham que será benéfico para a economia.

Já a emissão do Bitcoin é determinada pelo código computacional nele instalado, seguindo sempre as regras de emissão do próprio protocolo técnico. 

Assim, a cada novo bloco criado, um determinado montante de BTCs é emitido como pagamento da recompensa ao minerador que realizou a inserção do bloco à rede. Isso impede que ele engane o sistema e gere unidades inexistentes da criptomoeda. 

 O que é minerar bitcoins

Além disso, da mesma forma que algumas reservas de valor tradicionais, como o ouro, o Bitcoin é um ativo escasso, ou seja, existe uma quantidade limitada de Bitcoins

Em seu protocolo original, foi definido que só existirão 21 milhões de BTCs, com sua emissão sendo interrompida a partir deste montante.

Quando isso acontecer, o esforço dos mineradores será recompensado “apenas” com as taxas pagas pelos usuários a partir da solicitação entre carteiras.

Gráfico com a emissão de bitcoins ao longo dos anos

Fonte: Wikimedia Commons

Nesse gráfico, podemos ver a projeção para a emissão de novos bitcoins na rede. É possível perceber que a taxa de emissão é decrescente ao longo do tempo. 

As estimativas são que o último Bitcoin será emitido em 2140, caso não haja modificações no protocolo até lá.

Validar novas transações

A validação é um conceito crítico no universo das criptomoedas. Até que uma transação seja confirmada, ela está pendente e teoricamente pode ser revertida. 

Assim que ela recebe um certo número de confirmações – aprovação por 51% ou mais dos participantes da rede –, é como se a transação fosse registrada em uma pedra, se tornando irreversível e fazendo parte do histórico imutável de transações daquela blockchain.

As confirmações são os blocos criados posteriormente, ou seja, quando a sua transação é incluída em um bloco, cada bloco criado depois funciona como uma confirmação. Com 6 confirmações – ou 6 novos blocos – uma transação já é considerada irreversível.

Como a rede é pública, qualquer pessoa tem acesso ao histórico de transações e, assim, os mineradores podem verificar se as pessoas que estão enviando BTCs efetivamente possuem saldo suficiente para fazê-lo.

Vamos a um exemplo: Marcos tem 2 Bitcoins em sua carteira. Ele realiza uma transação para Marina desses 2 BTCs. Enquanto a solicitação ainda está pendente na blockchain, Marcos aponta mais uma transferência de 2 Bitcoins a Roger.  Evidentemente, o saldo de Marcos não é suficiente para realizar as duas transações.

Os mineradores, então, devem verificar o saldo de Marcos e, nesse caso, inserir só uma das transações em um bloco, validando apenas a transação para Marina ou Roger.

Proteger a rede

Ao minerar Bitcoin, os blocos ficam ligados uns aos outros pelos hashes dos blocos anteriores – o hash do bloco 2 é formado utilizando-se o hash do bloco 1. Por isso, o histórico é imutável.

Minerar Bitcoin

Para alterar alguma informação de um bloco, é preciso mudar todos os blocos posteriores – e anteriores, se houver. 

Como um novo bloco é criado em média a cada 10 minutos, seria preciso mudar os dados, minerar o bloco alterado, assim como todos os blocos já criados depois e ainda gerar um novo bloco (aquele que os mineradores já estão trabalhando para criar)… 

Tudo isso dentro desse período de 10 minutos, o que é muito custoso e, com o poder de processamento atual, tecnicamente impossível.

 Vale a pena minerar Bitcoin

A única maneira de reverter as transações do Bitcoin é dominar pelo menos 51% do poder computacional da rede, o chamado “ataque de 51%”

Com isso, o grupo dominador teria como impedir a validação de determinadas transações, assim como validar outras que seriam de interesse próprio.

É por isso que a presença dos mineradores se torna fundamental para a segurança da rede.

Afinal, quanto maior o número de operadores ativos dentro da rede, mais difícil será para um agente mal intencionado fazer qualquer ação sozinho dentro da plataforma.

Vale a pena minerar Bitcoin?

Para aqueles que querem minerar Bitcoin, já perceberam que esta é uma atividade complexa, porém, executável e que pode resultar em aquisições substanciais da criptomoeda

Afinal, basta um computador conectado à internet e com o software da blockchain instalado para conseguir algumas boas unidades do ativo.

Porém, muitos ainda se perguntam – de forma adequada – se ainda vale a pena minerar Bitcoin.

Quando olhamos para o passado, lá nos primórdios do BTC, sim, era bastante possível minerar a moeda digital e, assim, obter suas recompensas sem um esforço muito grande.

Hoje, com o avanço da tecnologia e um ambiente cada vez mais competitivo, a mineração de Bitcoin se tornou praticamente inviável para computadores individuais. A busca pela adição de blocos na rede exige, agora, computadores extremamente potentes e especializados para a atividade.

Assim, a tentativa de minerar Bitcoin isoladamente vai gerar um grande custo de hardware e energia elétrica para chances mínimas de ser recompensado pela inscrição de novos blocos.


Outras formas de se conseguir Bitcoin

Além da mineração de Bitcoin, há outras maneiras de se conseguir a criptomoeda de referência.

A mais fácil e segura é via exchanges, como a Foxbit!

Com passos simples, você cria sua conta e tem acesso a uma plataforma com Bitcoin e mais de 80 outras criptomoedas disponíveis para compra e venda.

Principais tipos de ordem de mercado

Principais tipos de ordem de mercado

Os tipos de ordem de mercado são as regras pré-definidas para que você possa comprar, vender, limitar uma perda ou apontar um ganho máximo ao realizar algum investimento.

Essa metodologia está presente não apenas no mercado de criptomoedas, mas também no próprio ambiente tradicional, como a bolsa de valores.

Por isso, entender quais são os tipos de ordem de mercado e o que eles significam vai facilitar as operações e manter o gerenciamento de risco ainda mais assertivo.

Tipos de ordem de mercado

A ordem de mercado – ou ordem de serviço – é o mecanismo que permite você realizar a compra ou venda de um ativo.

Porém, dentre deste grande “guarda-chuva” há modalidades específicas para cada ação de negociação, como:

Ordem a Mercado (Market)

Ordem Limite (Limit)

Ordem Stop ou Stop-loss

Ordem Stop Limit

Ordem Stop Market

Ordem Stop Móvel (Trailing Stop)

Neste caso, as características podem indicar desde uma compra direta ou adição do interesse no livro de ordens até limitar possíveis perdas.

Embora presentes no mercado tradicional, esses mecanismos também estão disponíveis nas exchanges de criptomoedas, como veremos a seguir!

Ordem a mercado

A Ordem a Mercado estabelece a compra ou a venda imediata de uma quantidade específica de criptomoedas pelo preço de mercado daquele momento, ou seja, o valor de compra não é determinado pelo investidor que abriu a ordem.

Exemplo: você abre uma ordem a mercado para comprar 1 BTC. As ordens de venda abertas serão executadas até que se complete o volume desejado (1 BTC), sem que um preço tenha sido estipulado.

Ordem limite

Ao contrário da Ordem a Mercado, a Ordem Limite leva o investidor a apresentar um preço específico para que a negociação seja executada. 

Na prática, se estabelece um preço mínimo ou máximo pelo qual o investidor está disposto a vender ou comprar uma criptomoeda.

Exemplo: você abre uma ordem para comprar 1 BTC por R$ 120 mil. As ordens de venda cujo preço do BTC é igual ou menor do que R$ 120 mil serão executadas até que o volume desejado seja completado (1 BTC).

Ordem stop ou stop-loss

A ordem Stop é uma ordem de compra ou venda que só é aberta quando o preço do mercado atinge um determinado valor estipulado pelo investidor (stop price).

Caso o preço atinja esse valor, a ordem stop é convertida em uma ordem a mercado (ordem stop market) ou limite (ordem stop limit), dependendo do que o investidor especificar. 

Se o preço não atingir esse valor, a ordem stop não é acionada.

Esse tipo de mecanismo é utilizado para proteger de perdas e é comumente aberto em situações nas quais os investidores não conseguirão acompanhar o mercado por longos períodos de tempo – como em feriados – ou para negociar ativos muito voláteis, como as criptomoedas.

Stop Limit

Esse mecanismo é acionado quando o investidor quer abrir uma ordem de venda. Porém, essa ação só será adicionada ao livro de ordens, quando o ativo atingir um determinado valor pré- determinado pelo trader (stop price).

Leia mais: Ciclos de mercado do Bitcoin

Por isso, além do stop, é preciso adicionar um segundo valor, o “limit price”, que será, de fato, o preço pelo qual a criptomoeda deverá ser vendida.

Exemplo: você abre uma ordem stop limit de venda de 1 BTC e estipula R$ 120 mil como o stop price e R$ 122 mil como o limit price. Caso o preço do Bitcoin chegue a R$ 120 mil, a ordem limite de venda de 1 BTC por R$ 122 mil será ativada, mas pode não ser executada imediatamente, caso não haja nenhuma ordem de compra por esse valor naquele momento.

Stop market

Semelhante ao Stop Limit, o Stop Market adiciona a ordem de mercado quando o valor do ativo atingir um valor estipulado (stop price) pelo investidor. 

Por ser um tipo de ordem a mercado, o preço de venda não é determinado pelo trader, mas, sim, pelo apresentado pelo mercado. A ação pode, inclusive, ser executada abaixo do stop price.

Exemplo: você abre uma ordem stop market de venda de 1 BTC e estipula R$ 120 mil como o stop price. Se o preço do Bitcoin chegar a esse valor, a ordem limite para vender 1 BTC ao preço do mercado será ativada e executada imediatamente pelo preço do mercado.

Stop móvel (trailing stop)

Este é um tipo de ordem de mercado stop que define um percentual de variação em relação ao preço atual do mercado e, se o valor da criptomoeda no mercado cair a um percentual maior do que o definido, a ordem stop móvel se torna uma ordem a mercado ou limite, dependendo do que o investidor especificar.

Exemplo: o preço de um BTC no mercado está em R$ 120 mil, e o investidor define um trailing stop de 10%. Se o preço da criptomoeda cair 11% ou mais no mercado, a ordem será convertida em uma ordem a mercado ou limite, dependendo do que foi especificado. Se o preço de 1 BTC cair 10% ou menos ou se valorizar, o mecanismo não é acionado.

Tipos de Ordem de Mercado

Outros tipos de ordem

Além desses tipos de ordem de mercado mais conhecidos e comuns nas plataformas de negociação de criptomoedas, há ainda outros mecanismos que ajudam o trader a gerenciar os riscos e potencializar possíveis ganhos, como:

Fill or kill

Uma ordem que precisa ser executada completa e imediatamente ou então é cancelada. O objetivo é garantir que o investidor entre na posição desejada e no preço desejado.

OCO (One Cancels Other)

Permite abrir duas ordens e estabelece que se uma delas for executada completa ou parcialmente, a outra é automaticamente cancelada. Essa opção permite ao investidor estabelecer metas de lucro e de perda para sua posição. Porém, ela só funciona às ordens limite..

Post only

Uma ordem limite que é apenas aceita quando não é executada imediatamente. Traders a utilizam para submeter apenas ordens passivas e, assim, garantir que ganharão uma parte da taxa da ordem ativa.

Veja ainda: Conheça a estratégia de compras mensais

Hidden orders

Uma ordem que não fica visível no livro de ordens. Traders a utilizam quando não querem informar o mercado de suas intenções ou quando não querem influenciar os outros participantes do mercado.

De olho nas APIs

Embora o conceito seja o mesmo, os nomes das ordens de mercado podem sofrer pequenas variações em diferentes exchanges ou com o uso de APIs (Interface de Programação de Aplicações).

Além de serem classificadas em diferentes tipos, as ordens também são divididas de acordo com seu tempo de execução em:

Ordem Passiva/Executada/Maker

Ordens que ficam aguardando no livro de ordens da corretora até serem executadas.

Exemplo: você abre uma ordem de venda de 1 BTC por R$ 120 mil. Ela será executada somente quando toda a quantidade especificada for vendida por uma preço igual ou melhor ao determinado .

Ordem Ativa/Executora/Taker

Essas são ordens de mercado que acabam por serem executadas imediatamente.

As taxas de ordens ativas normalmente são mais altas, porque não é preciso esperar pela execução.

Exemplo: você executa a primeira ordem de venda do livro de ordens, comprando a quantidade ofertada pelo preço especificado naquela ordem

Potencialize suas operações

Com os mais variados tipos de ordens de mercado, é possível ter um controle melhor sobre suas intenções em cada uma das operações.

Não só você consegue limitar possíveis perdas, como também pode ganhar um fôlego no lucro, caso o sentimento de alta seja maior do que sua análise tenha previsto.

Na Foxbit Exchange e na Foxbit Pro, você encontra plataformas completas e com os principais tipos de ordens para você ter a melhor experiência no trading de criptomoedas!