Como minerar Bitcoin? É uma das primeiras dúvidas quando as pessoas ouvem falar sobre essa fascinante tecnologia. No guia de hoje, você vai entender como é feita a mineração, como fazer na prática e a obter lucro. Depois da leitura, você saberá exatamente como minerar Bitcoin no Brasil.
Como surgiu a Mineração?
A mineração de Bitcoin foi pensada por Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin, como uma forma de tornar a rede sustentável. Para que a rede funcione, é necessário que tenha computadores ligados 24 horas por dia para confirmar e auditar as transações da moeda.
O que iria incentivar as pessoas a manterem seus computadores ligados a todo tempo? Uma recompensa em Bitcoin.
Os mineradores são responsáveis por transmitir e adicionar novos blocos de transações de Bitcoin na rede. Para isso, eles precisam encontrar uma função matemática que seja compatível com o bloco anterior já transmitido. Essa função é conhecida como Hash, que é obtida através de cálculos de alta complexidade.
Basicamente, a mineração de Bitcoin funciona assim: você empresta seu poder computacional, o computador resolve os problemas matemáticos e você é recompensado com Bitcoins como forma de incentivo para manter a rede online. Caso queira entender mais a fundo a mineração, você pode conferir a edição do podcast Conexão Satoshi sobre o tema:
Vale a pena minerar Bitcoin?
Não há uma resposta definitiva para esse tema. Se existem mineradores, quer dizer que vale a pena minerar, correto? Porém, aqui no Brasil, a mineração de Bitcoin só vale a pena para quem está disposto a investir uma alta quantia na atividade. Ou seja, a mineração vale a pena para quem quer montar verdadeiras fazendas como esta:
Se você não está disposto a investir uma fortuna em mineração de Bitcoin, é melhor comprar diretamente a moeda e tentar ganhar dinheiro através de operações de trading e arbitragem, ou até mesmo holdando a moeda. Você pode adquirir suas primeiras frações de Bitcoin e realizar trades em Exchanges, como na Foxbit, por exemplo.
Uma mineradora leva em torno de 1 ano para se pagar, ou seja, você só vai ter todo dinheiro investido de volta depois de 1 ano a 1 ano e meio, o que é bastante tempo.
Só para ter uma idéia de como comprar a moeda é mais lucrativo, quem comprou 0.1 Bitcoin há exatamente 1 ano, teve mais de 85% de retorno sobre o seu investimento. Se esses 0.1BTC tivessem sido usados para comprar mineradoras, o investimento ainda não estaria pago.
Você pode conferir os cálculos completos de receita e custos envolvidos na operação de mineração através deste guia completo.
Investir algumas horas para entender o funcionamento do mercado pode evitar futuras perdas financeiras. Mesmo que você já esteja acostumado com outros investimentos, como em ações, busque saber a dinâmica particular das criptomoedas.
2 – Saiba equilibrar seus investimentos
Investir em bitcoin pode parecer muito tentador quando você observa a valorização acumulada dos últimos anos, ou até mesmo quando uma moeda valoriza 20% em apenas 24 horas.
Seu maior inimigo no mercado é você mesmo – é preciso saber controlar suas emoções e nunca aplicar mais do que você está disposto a perder. Isso porque as criptomoedas são extremamente voláteis. Uma moeda pode muito bem valorizar cerca de 20% em um dia, mas perder 50% do seu preço no dia seguinte. Por essa razão o bitcoin e outras criptomoedas são tidos como um investimento de alto risco.
Faz sentido você investir em bitcoin uma parte de seu capital, devido à expectativa de retorno elevado. O ideal é que inicialmente seja feito um aporte pequeno, para buscar se adaptar à realidade e dinamismo do mercado.
Diferentemente dos investimentos em ações, onde as bolsas de valores possuem horário de abertura e fechamento, o mercado de bitcoin funciona 24 x 7 x 365, ou seja, 24 horas por dia, 7 dias na semana e 365 dias no ano. Ele nunca fecha.
Diversifique seu dinheiro em diferentes tipos de investimentos, que possuam riscos diferentes. Por exemplo: tesouro direto (renda fixa), ações e bitcoin e outras criptomoedas.
3 – Cuidado com fórmulas mágicas
No mercado de criptomoedas, assim como em qualquer outro espectro da vida, existirão pessoas oferecendo “fórmulas mágicas” para enriquecer. Um ponto fundamental para se dar bem com as criptomoedas é não se deixar enganar por tais propostas. O conselho do He-Man sempre é válido:
Na grande parte das vezes (para não dizer 100% dos casos), essas ofertas se tratam de convites para participar de Esquemas Ponzi, as famosas pirâmides financeiras. Se você seguir a dica do He-Man, já terá percorrido 50% do caminho para obter sucesso no mercado de bitcoin.
Você pode conferir abaixo o podcast do Conexão Satoshi que aborda o tema “Pirâmides financeiras” e como evitar cair neste tipo de golpe.
4 – Como começar a investir em bitcoin?
Para comprar bitcoin, recorra sempre a um local seguro. Existem dois métodos principais para comprá-los – diretamente de outra pessoa (P2P) ou através de uma corretora de bitcoin e outras criptomoedas.
Se você não entende muito bem o funcionamento do P2P, aconselho que realize suas primeiras compras em uma corretora de bitcoin. É muito importante escolher uma empresa confiável para negociar seus bitcoins, por isso sempre observe alguns quesitos – tempo de mercado, transparência e reputação.
Depois de adquirir suas primeiras frações de bitcoin, ou de qualquer outra criptomoeda, preocupe-se com a segurança de seu dinheiro. Só deixe seu dinheiro em Exchanges (corretoras) caso vá realizar operações de trade (compra e venda). Caso contrário, é imprescindível que você tenha uma carteira para guardar suas criptomoedas.
Se você seguiu todas as dicas acima, você tem todo potencial para desfrutar da nova economia descentralizada. Aproveite e abra sua conta na Foxbit, é de graça e você pode começar a comprar bitcoin e outras criptos com apenas R$ 100,00.
O crescimento do Bitcoin atingiu uma margem de valorização de mais de 300% de fevereiro até junho de 2019.
A criptomoeda valorizou silenciosamente, sem grande cobertura de mídia, grandes meios de comunicação ou qualquer outro destaque.
Todo mercado brasileiro estava de olho na Bovespa, quando ela estava no momento histórico dos 100.000 pontos.
E não foi apenas o Bitcoin…
Mesmo sua valorização chegando a 15% em menos de 24 horas no dia 26 de junho, parece que as outras criptomoedas também quiseram participar deste momento.
Criptomoedas como Litecoin e Ethereum estão acompanhando fortemente, mostrando o poder das altcoins.
O Ethereum chegou a uma valorização de 173% e o Litecoin chegou a incrível marca de 420% , num curto prazo de apenas 6 meses.
O dia 18 de junho de 2019 foi um dos dias mais importante dos últimos anos não só para o mercado de criptomoedas, mas para todo mercado de tecnologia. Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, anunciou um ambicioso projeto, uma super criptomoeda.
Mas ela é tão super assim? O que será essa moeda? Como ela vai ser emitida? Quem vai controlar? O Facebook? Vem com a gente que vamos te explicar tudo sobre ela.
O que é a Libra e a sua Associação?
A criptomoeda Libra vem com a missão de ser uma moeda global, digital, de fácil acesso e poderá ser usada para incluir no sistema financeiro cerca de 1,7 bilhões de adultos que estão fora do sistema monetário mundial e dos serviços financeiros.
Além disso, a moeda digital poderá fazer a ponte entre o mercado tradicional com o mercado de criptomoedas. Ela não quer ser disruptiva e quebrar o mercado financeiro atual, isso fica muito claro no seu whitepaper.
Por isso, junto com ela vem o Conselho de Associação da Libra, que é compostos de grandes empresas como: Mastercard, PayPal, PayU, Stripe, Visa, Booking Holdings, eBay, Facebook, Farfetch, Lyft, Mercado Pago, Spotify AB, Uber e muitas outras.
A ideia por trás dela é que ela seja uma moeda estável e lastreada em ativos ao redor do mundo. O lastro da moeda será feito com ativos de baixa volatilidade, incluindo depósitos bancários e títulos governamentais.
Esses ativos vão pagar juros, mas nenhum usuário da Libra vai receber dividendos ou algo do tipo. Todo valor gerado pelos títulos serão reutilizados para manter o projeto junto com sua Associação.
Para assegurar que a criptomoeda não terá uma oscilação tão grande como a do Bitcoin, a Associação da Libra só vai investir em países com governos estáveis com baixa probabilidade de ter uma alta inflação.
Essa Associação vai gerenciar e cuidar de tudo em torno da Libra, principalmente suas reservas. Ela vai manter a estabilidade, desenvolvimento e crescimento do projeto. Somente eles vão poder criar novas moedas, fazendo um centralização para o modelo.
Uso no dia a dia
Os planos da rede social para a criptomoeda é seu uso diário, tanto em pagamentos online como em compras de lojas físicas, coisas que o Bitcoin até hoje não conseguiu atingir.
Com Visa, Mastercard, Paypal e outras empresas de pagamento no projeto, isso poderá ser facilmente implementado e baratear as transações.
Os valores de transações ainda não foram divulgados, mas tudo indica que será de baixo custo para valer a pena o uso no dia a dia.
Podemos esperar transações pelas principais redes sociais da empresa como os aplicativos de mensagens: o Messenger, Instagram e Whatsapp, como já acontece no WeChat.
A Libra não é o Bitcoin!
Esse é um ponto de extrema atenção, a Libra e o Bitcoin são criptomoedas diferentes, com proposta diferentes e tecnologia diferente.
O Bitcoin é uma rede totalmente descentralizada, feita a prova de censura e limitada, enquanto a Libra é operada por diversas empresas que vão estar presas a possíveis regulamentações e próximo aos bancos centrais.
Enquanto um tem seu próprio controle monetário e de emissão de novas moedas o outro é sustentado por um cesta de moedas dos governos.
Coisas que ainda não sabemos
Ainda não sabemos tanta coisa sobre a Libra, tem muita informação que foi omitida ou ainda não definida, como por exemplo: questões ligadas a sua privacidade.
Por mais que alguns possam considerar o Bitcoin como uma criptomoeda privada e anônima, ela não é. O Bitcoin é semi-anônimo, sem nenhuma maneira de provar que alguém possui uma conta ou carteira, mas as transações podem ser rastreadas no blockchain público.
A Libra, no entanto, não temos informação até agora como vai ser usada. Ainda não está claro se as transações podem ser acompanhadas publicamente ou se é algo que apenas o Facebook e a Associação terão acesso.
O Facebook declarou publicamente que planeja separar o Facebook totalmente da Libra, apesar de atuar como a principal plataforma para seu uso.
Ninguém sabe por enquanto o valor ou quanto vai custar uma Libra. Pode ser centavos, milhões ou bilhões por tokens, realmente ninguém tem essa informação. Vamos ter que esperar e continuar acompanhando sua movimentação.
O Facebook vai lançar ela em 2020, mas ninguém sabe dia ou mês deste lançamento, podemos esperar também questões regulatórias que podem atrasar o projeto.
O que podemos esperar da Libra?
Ainda estamos em um grande mar azul sem um norte para este projeto. Temos algumas informações mas nada que possamos bater o martelo e falar que isso tudo irá dar certo.
Novas informações e notícias sobre a Libra deve chegar em breve e vamos ficar de olho para trazer essas informações para você.
Só podemos dizer uma coisa, Libra, a criptomoeda do Facebook, bem vinda ao ecossistema de criptomoedas e blockchain.
Ontem, quarta-feira (26.06) por volta das 15h30, o nosso livro de ofertas apontou o preço do Bitcoin em torno de R$ 33.000,00, enquanto em todas as outras corretoras o valor da cripto estava sendo negociada na casa dos R$ 50.000,00.
Entendemos que algo assim possa gerar preocupação aos clientes, mas fique tranquilo, pois vamos explicar o que houve.
Em momentos de alta, é normal que alguns clientes queiram vender ou comprar usando a opção “Mercado”, que basicamente significa executar uma ordem partindo do preço que estiver no topo do livro de ofertas.
Por exemplo: vamos imaginar que as ordens do livro de ofertas somadas chegam a 100 bitcoins, sendo que o primeiro preço do topo do livro é R$ 50.000,00 e o último preço dessa soma está em R$ 33.000,00.
Se um cliente optar por vender 10 bitcoins a “Mercado”, o livro executará todas as ordens necessárias até que a soma das frações complete a quantidade dessa ordem de venda.
E foi justamente isso que aconteceu. Haviam clientes com ordens Stop-Market em valores diferentes do topo do livro de ofertas, e então uma ordem de venda muito grande foi executada à “Mercado” e consumiu todas as ordens necessárias, inclusive as ordens de Stop-Market, para completar a operação, fazendo com que o preço do bitcoin na Foxbit caísse muito rapidamente.
Assim que essa operação foi finalizada, os demais usuários voltaram a operar no preço que o mercado estava. Vale ressaltar que isso é muito comum em épocas de grande volatilidade e que quanto maiores forem os preços, maiores serão as oscilações.
Esse fato é conhecido como: “slippage” e poderia ter acontecido em qualquer exchange, não só na Foxbit.
Para conhecer melhor os tipos de ordens que temos na Foxbit, basta acessar o nosso blog!
Caso ainda esteja com dúvidas com relação a esse ocorrido, entre em contato com a nossa central de ajuda.