Tether (USDT): o que é e como comprar a maior cripto do Brasil

Tether (USDT): o que é e como comprar a maior cripto do Brasil

Tether (USDT) surgiu como uma espécie de âncora de estabilidade, em meio ao volátil mercado de criptomoedas. Classificada como stablecoin, o USDT é o token mais utilizado no Brasil, superando até mesmo o Bitcoin (BTC). E isso, claro, reverbera também em todo o mundo, já que o Tether desempenha um papel extremamente importante em todo o mercado de criptomoedas.

Neste artigo, vamos ver:

  • O que é USDT
  • História da stablecoin
  • Como o USDT funciona
  • Relevância deste token para o mercado de criptomoedas
  • Onde comprar Tether

Comece agora sua leitura!

O que é Tether?

O Tether, também representado por USDT, é uma stablecoin lastreada no dólar. Em outras palavras, isso quer dizer que o token foi projetado para ter o mesmo valor de compra e venda que a moeda norte-americana.

Leia também: O que são stablecoins?

Para garantir essa equivalência, cada USDT emitido exige que a empresa se comprometa a ter o US$ 1 correspondente depositado em sua reserva. Graças a essa paridade de 1:1 entre unidades de criptomoedas em circulação e valores em reserva, temos a certeza de que o Tether manterá sua vinculação ao dólar.

Assim, a empresa estabeleceu uma conexão valiosa entre o universo das moedas digitais e o das moedas fiduciárias.

Como funciona o Tether?

Lançado em 2014, Tether é uma das primeiras stablecoins desenvolvidas a ganhar destaque no mercado de criptomoedas. A empresa opera emitindo tokens USDT, em resposta aos depósitos em dólar.

Então, como comentado acima, a cada novo dólar depositado na reserva, uma nova unidade de USDT é emitido e disponibilizado em circulação para ser negociado nas principais plataformas e exchanges de criptomoedas.

Por outro lado, quando um usuário deseja trocar seus tokens USDT por dólares, as criptomoedas são “destruídos” ou “queimados” na blockchain ao serem enviadas para uma carteira USDT inacessível.

Saiba mais: Como ocorre a queima de criptomoedas?

Este procedimento é o que mantém a paridade com a moeda norte-americana intacta.

Tether equilibra volatilidade do mercado de criptomoedas

O Tether é muito mais do que uma simples representação digital do dólar norte-americano. Ele tem uma atuação extremamente importante que “regula” parte da volatilidade intensa presente no mercado de criptomoedas.

Para ficar mais claro este papel, imagine um cenário em que está acontecendo uma negociação de Bitcoin por Ethereum (BTC/ETH).

  1. Você vende BTC para comprar ETH
  2. ETH se valoriza em 10%
  3. Você deseja obter lucro e vender seu ETH para comprar mais BTC.
  4. Enquanto a operação está sendo processada, o Bitcoin recua em 15%.

Apesar de estar correto sobre a direção do ETH, você sofreria uma perda devido à queda do BTC. Ao usar USDT, sua única preocupação se torna apenas o preço do Ethereum.

A história da stablecoin

Originalmente lançado na blockchain do Bitcoin, através do protocolo Omni Layer, o Tether expandiu-se ao longo dos anos para outras blockchains. Assim, também é possível transacionar USDT a partir de várias redes, como:

  • Ethereum
  • Avalanche
  • Polygon
  • Cosmos
  • Tron
  • EOS
  • Liquid
  • Algorand

Essa flexibilidade e sua capacidade de proporcionar estabilidade em meio à volatilidade do mercado rapidamente o colocou como um dos tokens mais relevantes e importantes do setor, como veremos a seguir!

Vantagens do Tether

Atualmente sendo a stablecoin mais dominante do mercado, o Tether oferece uma série de vantagens significativas para traders, investidores e usuários em geral. A seguir, estão algumas das vantagens mais notáveis do Tether:

  • Estabilidade de Preço: Ao contrário de outras criptomoedas como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), que são conhecidas por sua volatilidade, o Tether mantém uma paridade próxima de 1:1 com o dólar americano. Isso oferece uma zona de segurança para os investidores durante os períodos de volatilidade mais acentuada do mercado, entre outros benefícios.
  • Liquidez elevada: O Tether é amplamente aceito e negociado em quase todas as principais exchanges de criptomoedas. Sua alta liquidez facilita a entrada e saída rápida do mercado.
  • Transações rápidas, baratas e globais: Transferir USDT entre carteiras ou exchanges é geralmente mais rápido e mais barato do que transferir moedas fiduciárias tradicionais. Ele também é um token usado globalmente sem as limitações e taxas associadas às conversões de moeda tornando-o interessante para operações e remessas internacionais por pessoas físicas e jurídicas.
  • Hedging e arbitragem: Traders e investidores usam o Tether como uma ferramenta de hedging para proteger seus investimentos durante quedas de mercado e até mesmo para a criação de reservas em dólar. Além disso, a estabilidade do Tether o torna factível para oportunidades de arbitragem entre diferentes exchanges.
  • Gateway para o mundo cripto: Para muitos novos usuários, comprar Tether é o primeiro passo para entrar no mundo das criptomoedas. Ele serve como uma ponte entre o mundo fiduciário e o mundo cripto.
  • Transparência e Segurança: Embora tenha havido controvérsias, a empresa por trás do Tether tem se esforçado para aumentar a transparência, fornecendo relatórios regulares sobre suas reservas.

Por fim, além das exchanges, o Tether está sendo cada vez mais aceito por comerciantes e prestadores de serviços, ampliando suas aplicações no mundo real.

Tether no Brasil

Todas essas características técnicas e mercadológicas colocaram o Tether em evidência no mundo todo. E a popularidade da stablecoin também chegou no Brasil, sendo, agora, a criptomoeda mais utilizada no país.

Gráfico da Chainalysis aponta os tipos de cripromoedas mais utilizadas na América Latina

Ao aprofundar nos dados do relatório recente da Chainalysis, que coloca o Brasil em 9º lugar no ranking global de adoção de criptomoedas, o documento mostra os detalhes deste comportamento.

E como observado, o USDT se mostra mais popular que o próprio Bitcoin, a moeda mais conhecida e valiosa do mundo.

Gráfico mostra uso de USDT no Brasil e Argentina

Desafios do Tether

Apesar de sua popularidade e utilidade no mercado de criptomoedas, o Tether não está isento de controvérsias e desafios. Aqui estão algumas das principais questões que surgiram em relação ao USDT:

Questões de mercado

Reservas e auditorias: Primeiramente, uma das maiores controvérsias em torno do Tether é a questão de suas reservas. A empresa afirma que cada USDT é lastreado 1:1 por dólares americanos, mas houve momentos em que o mercado questionou essa afirmação. Adicionalmente, a ausência de auditorias regulares e transparentes por empresas reconhecidas gerou dúvidas sobre a real situação das reservas do Tether.

Manipulação de Preços do Bitcoin: Em um estudo de 2018, pesquisadores da Universidade do Texas apontaram que o Tether poderia estar influenciando o preço do Bitcoin, especialmente durante a alta histórica de 2017. Por isso, eles sugeriram que novos Tethers eram emitidos sem o devido lastro e utilizados para adquirir Bitcoin, elevando seu preço de forma artificial.

Concorrência Crescente: Além disso, com a ascensão de outras stablecoins, como USDC, DAI e BUSD, o Tether tem o desafio de manter sua liderança no mercado.

Questões regulatórias

Mudança na Garantia de Lastro: No ano seguinte, em 2019, o site do Tether atualizou suas informações, indicando que o USDT poderia ser lastreado não apenas por dólares americanos, mas também por “equivalentes em caixa e outros ativos e recebíveis de empréstimos feitos pela Tether a terceiros”. Esta mudança, embora visasse aprimorar a transparência, gerou novas preocupações sobre o verdadeiro lastro do Tether.

Desafios Regulatórios: Assim como outras criptomoedas, o Tether enfrenta desafios regulatórios em diversas regiões. Esta sua natureza de stablecoin lastreada em moeda fiduciária atraiu a atenção de reguladores, que expressaram preocupações com lavagem de dinheiro, evasão fiscal e estabilidade financeira.

Em resumo, estas controvérsias e desafios ilustram a complexidade do cenário em que o Tether atua. Assim, mesmo que continue sendo uma peça-chave no mercado de criptomoedas, é vital que investidores e usuários estejam informados sobre os riscos associados ao seu uso.

Tether: Gráfico, Cotação e Preço hoje

O Bitcoin segue sendo o grande ativo do mercado de criptomoedas. Entretanto, as condições especiais do USDT o colocam com pouco mais de 8% de dominância de todo o setor. Seu concorrente, USDC, por exemplo, possui “apenas” 2%.

Capitalização de mercado do Tether, via CoinMarketCap.

Considerando a capitalização de mercado, o Tether é a terceira maior moeda digital, com US$ 83,4 bilhões. Já seu preço se mantém estável na faixa de US$ 1, com um ou outro “depeg” (despareamento) de curto prazo em sua história.

Você pode comprar Tether na Foxbit!

Diante de seu papel fundamental como porta de entrada para o mundo das criptomoedas, não é surpresa que um dos tokens mais democráticos do mundo esteja disponível nas plataformas da Foxbit Exchange e Foxbit Pro!

Além disso, essa capacidade de combinar os benefícios das moedas digitais com a estabilidade do dólar americano consolidou o Tether como uma força a ser reconhecida. Neste caso, vale ressaltar que, mesmo que não apresente flutuações tão expressivas quanto Bitcoin e Ethereum, sua relevância no mercado é inegável.

Olhando para o futuro, enquanto o universo das criptomoedas continua em expansão, o Tether, sem dúvida, desempenhará um papel crucial nas inovações que estão a caminho!

BTC renova máximas de novo, e projeção coloca criptomoeda em US$ 96 mil.

BTC renova máximas de novo, e projeção coloca criptomoeda em US$ 96 mil.

O mercado de criptomoedas está sob intensa observação neste mês, com o preço do Bitcoin (BTC) atingindo novos recordes históricos nas últimas semanas. O impulso de alta da principal criptomoeda tem gerado confiança entre os investidores, que buscam oportunidades em todo o ecossistema cripto. Este momento é marcado pela destacada performance de várias altcoins, refletindo uma estratégia importante de diversificação de portfólio.

 

O que está por trás da alta do Bitcoin

Há diversos fatores que contribuem para as expectativas positivas atuais. Um deles é o Halving, programado para abril, que reduzirá pela metade as recompensas dos mineradores. Este evento aumentará a escassez do Bitcoin, alimentando a possibilidade de uma valorização exponencial.

A ascensão dos preços é evidente nos gráficos, revelando uma tendência de alta robusta ao longo do tempo. Iniciaremos nosso estudo de probabilidades ao analisar diferentes cenários percebidos por diversos tipos de investidores, empregando um gráfico de intervalo semanal com a ferramenta de expansão de Fibonacci e o Trade System Ichimoku.

Os pontos utilizados para ancorar a ferramenta de Fibonacci em nosso gráfico são a mínima de novembro de 2022 e a máxima de março de 2022. Observamos que este movimento foi uma grande onda de queda, com sua máxima em US$ 48 mil, superada na segunda semana de fevereiro deste ano.

 

A aplicação da expansão de Fibonacci nos permite identificar possíveis níveis de preço, que podem servir como metas, conforme a progressão de alta nos preços. Este modelo gráfico sugere que a cada rompimento para cima de um nível de Fibonacci, o preço pode se movimentar em direção ao próximo patamar. Foi exatamente isso que ocorreu após a quebra da máxima de março de 2022, com o preço do Bitcoin renovando máximas a cada semana.

O ápice deste movimento está na expansão de 1.618 de Fibonacci, indicando um nível de preço em torno de US$ 96,7 mil. Contudo, é crucial destacar que durante essa trajetória, oscilações de altos e baixos serão observadas. Entre o preço atual do Bitcoin e o nível de Fibonacci de 1.618, encontra-se um nível intermediário em 1.41 de Fibonacci. Historicamente, esta região tem sido um ponto desafiador para o preço superar, potencialmente levando a realizações de lucros e, consequentemente, a um movimento de pullback.

Essa dinâmica de oscilações de preço, estudada por entusiastas de Fibonacci ao longo dos anos, tem se mostrado valiosa no mercado de criptomoedas. No gráfico semanal, ancorando a ferramenta de Fibonacci, observamos que o nível de 1.41 de Fibonacci está na faixa de preços entre US$ 76 mil e US$ 77 mil. Este nível é o próximo objetivo de preços, onde os investidores estarão atentos ao comportamento do mercado. Em caso de falha na ruptura do nível de 1.41 de Fibonacci, a ferramenta sugere uma região de suporte em US$ 55 mil.

 

Buscando pontos de equilíbrio para o BTC

Vamos agora examinar as informações fornecidas pelo Trade System Ichimoku no mesmo gráfico de intervalo semanal.

No contexto macro, as linhas de equilíbrio do Ichimoku estão apresentando um movimento ascendente, indicando que a tendência de alta no Bitcoin continua ativa. Essas observações reforçam o estudo anterior, sugerindo a possibilidade de o preço atingir as metas estabelecidas pela ferramenta de expansão de Fibonacci.

Muitos investidores estão monitorando o atual movimento de alta no ecossistema de criptomoedas e, por diversos motivos, ficaram à margem do mercado. Agora, com a confirmação do movimento ascendente, estão em busca de níveis de preço que justifiquem novos investimentos. 

Alguns optaram por ficar de fora após realizar lucros precocemente, enquanto outros não encontraram um ponto de preço adequado para entrar no mercado. Em ambos os casos, a análise gráfica pode fornecer orientação e auxiliar os investidores na identificação de níveis de preço que se alinhem com suas estratégias.

É importante ressaltar que, ao utilizar este relatório, o investidor deve considerar essas informações como uma base de estudo, aprofundando sua avaliação diante de diferentes cenários propostos pelas estruturas de preço antes de tomar decisões.

Ao analisar o Trade System Ichimoku, observamos que a linha de equilíbrio de 9 semanas está atualmente posicionada na região de US$ 55 mil, oferecendo um primeiro nível de suporte. Notavelmente, nesta mesma região, encontramos uma linha de nossa expansão de Fibonacci, previamente marcada no gráfico, reforçando a relevância deste nível.

Outro ponto de suporte identificado pela análise com o Ichimoku pode ser encontrado na região de US$ 48 mil. Neste ponto, temos as linhas Kijun Sen, que representam a linha base do sistema e medem o equilíbrio de 26 períodos, e a linha Senkou Span B, plotada 26 períodos no futuro, medindo o equilíbrio de 52 períodos.

Além dessas informações, nesse mesmo nível de preço, temos a âncora de nossa expansão de Fibonacci, que corresponde ao registro da máxima de março de 2022. Portanto, trata-se de um nível crucial que pode ser considerado como um suporte significativo dentro da estrutura gráfica semanal do Bitcoin.

 

 

Capitalização de mercado do Bitcoin

Entre as métricas utilizadas por investidores para avaliar a direção dos preços do Bitcoin, destacam-se a capitalização de mercado e a dominância do ativo em relação a outras criptomoedas.

Ao observar o intervalo semanal, as velas que representam o Market Cap estão formando uma estrutura lateral desde outubro do ano passado, com oscilações girando entre os níveis de 50% e 55% de dominância. Prevê-se que, neste ciclo, a dominância do Bitcoin possa atingir aproximadamente 65%, ligeiramente abaixo do ciclo anterior, devido ao aumento do número de ativos negociados no ecossistema das criptomoedas. É importante notar que, a cada novo ciclo, é natural que tenhamos um percentual ligeiramente menor do que em ciclos anteriores.

Para aprimorar a análise da dominância do Bitcoin, incluímos uma média móvel simples de 34 períodos no gráfico. Apesar da lateralidade, observamos que a dominância permanece acima da média, proporcionando um cenário otimista para investimentos em Bitcoin.

 

Conclusão

Em conclusão, o atual cenário do mercado de criptomoedas, centrado no desempenho excepcional do Bitcoin, apresenta oportunidades e desafios intrigantes para os investidores. O registro contínuo de máximas históricas no preço do Bitcoin, impulsionado pelo iminente Halving e a crescente confiança dos investidores, sugere uma tendência de alta sustentada.

Nossa análise gráfica, utilizando ferramentas como a expansão de Fibonacci e o Trade System Ichimoku, proporcionou insights sobre possíveis níveis de preço e tendências de movimento. A expansão de 1.618 de Fibonacci destaca um objetivo na região de US$ 96,7 mil, enquanto o nível intermediário em 1.41 de Fibonacci, entre US$ 76 mil e US$ 77 mil, se destaca como um ponto crítico a ser monitorado.

A abordagem do Trade System Ichimoku reforça a tendência de alta, indicando níveis de suporte significativos em US$ 55 mil e US$ 48 mil. Além disso, ao considerar a dominância do Bitcoin no contexto da capitalização de mercado, notamos uma tendência lateral desde outubro. A inclusão da média móvel simples de 34 períodos destaca a resiliência da dominância, proporcionando um cenário otimista para os investidores interessados na principal criptomoeda.

É crucial que os investidores utilizem este relatório como uma ferramenta de estudo, complementando suas avaliações com análises detalhadas de diferentes cenários. O mercado de criptomoedas é dinâmico e, embora as análises gráficas forneçam perspectivas valiosas, aprofundar a compreensão em variáveis externas é fundamental. Em suma, a movimentação do Bitcoin continua a cativar a atenção dos investidores, oferecendo um terreno fértil para oportunidades estratégicas e reflexões cautelosas.

 

 

Agradecimento

Encerrando, expresso meu sincero agradecimento pelo tempo dedicado à leitura das informações apresentadas neste relatório. Sua busca constante por conhecimento e aprendizado certamente se refletirá positivamente em suas decisões de investimento no futuro.

Caso tenha interesse em explorar mais sobre meu trabalho, convido-o a visitar meu canal no Youtube e meu perfil no Instagram.

Um forte abraço e até a próxima!

Atenciosamente,
Emerson Antunes

Bitcoin renova máxima histórica, e divergência pede cautela no curto prazo

Bitcoin renova máxima histórica, e divergência pede cautela no curto prazo

Dias intensos para o Bitcoin (BTC), que renovou sua máxima histórica duas vezes. A semana, agora, começa com os investidores se perguntando se vamos avançar com mais “agressividade” ou se a criptomoeda parou por aí. Fato é que muitos dos fundamentos macroeconômicos estão precificados, enquanto a análise gráfica liga um sinalzinho de alerta para uma possível correção mais intensa.

 

O que dizer desses ETFs de Bitcoin?

Poucas vezes uma narrativa deu tão certo em tão pouco tempo como os ETFs de Bitcoin à vista, hein? Desde seu lançamento, o volume de entrada neste mercado não para de crescer.

Segundo os dados, são mais de US$ 100 bilhões sob gestão dos principais fundos de BTC spot nos Estados Unidos. Isso tem gerado um grande acúmulo da criptomoeda, o que impulsionou o ativo a renovar a máxima histórica – por duas vezes na semana!

 

Mercado de criptomoedas exige calma

O ímpeto comprador dos investidores em relação aos ETFs têm elevado o mercado de derivativos simplesmente disparar. O setor tem mostrado oscilações importantes em relação ao quão aquecido ele está.

Para se ter uma ideia, as taxas de financiamento para manter os contratos futuros de compra abertos estava em 0,1% em diversas bolsas. Isso é bem maior do que o 0,01% tradicionalmente considerado como neutro. Com uma grande alavancagem, a volatilidade é uma chave importante neste jogo. 

Para se ter uma ideia, depois de bater o primeiro all-time high em US$ 69,2 mil, cerca de US$ 800 milhões em posições de compra foram liquidadas, forçando a venda das criptomoedas. Ou seja, as correções e saltos de preços têm tido grande carga especulativa.

 

Trocas de criptomoedas

Os níveis de US$ 69,2 mil e US$ 70,1 mil foram grandes resistências. O que é natural, afinal, uma máxima histórica coloca 100% dos endereços no lucro e parte deles, claro, vai realizar lucros.

O que é interessante observar aqui é que uma boa parcela da venda veio de carteiras que estavam apenas acumulando Bitcoin. Isso, inclusive, levou a uma queda no volume dessas wallets, não vista desde o primeiro trimestre do ano passado.

 

Pistas do gráfico do Bitcoin

No curto prazo, o gráfico do Bitcoin mostra que a força dos compradores é predominante, mas talvez nem tanto assim. O padrão observado nas últimas semanas foi repetido. Após um espaço de lateralização, o Bitcoin viu um salto de preços expressivo até renovar sua máxima histórica, atingindo os US$ 71,8 mil.

GoCharting, em 11/03/2024 , às 8h40min.

 

A banda de Bollinger aumenta sua amplitude para cima, criando novos pontos de resistência, em US$ 71,8 mil, e de suporte, em US$ 58,6 mil. Mas os US$ 62 mil miram um pequeno canal lateral, que pode servir como uma breve cama para o preço.

O MACD voltou a distanciar suas linhas. Porém o Índice de Força Relativa (RSI) mostra uma divergência. Enquanto o preço bateu novos recordes, o indicador mostra uma tendência de baixa, apesar de ter subido para os 78 pontos (setas cinzas). Assim, mesmo em um momento de sobrecompra, há possibilidade de correções no curto prazo.

 

Olhar semanal para o gráfico do Bitcoin

Em uma perspectiva de prazo maior, o mercado segue tão aquecido quanto poderia estar. O salto de preços nas últimas semanas ignorou diversos pontos de resistência, mostra que a última lateralidade serviu apenas para uma acumulação da criptomoeda.

GoCharting, em 11/03/2024 , às 8h43min.

 

A banda de Bollinger ficou para trás, exigindo uma reorganização das médias. Já o MACD sustenta o cruzamento e distanciamento de suas linhas, enquanto o RSI, ao contrário da perspectiva diária, continua com uma tendência de alta definida. Entretanto, ele mira os 89 pontos, mostrando uma grande sobrecompra.

 

 

Corte de juros cada vez mais próximo

A bola da vez da última semana foi o depoimento do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ao Congresso norte-americano. Apesar de todo o discurso cauteloso – ainda mais em ano eleitoral – Powell reafirmou a intenção do Banco Central em cortar os juros ainda este ano.

O que poderia ser um banho de água fria, na realidade, até que passou despercebido no fechamento da última semana. Os dados do payroll mostraram que os Estados Unidos criaram 275 mil vagas de trabalho, contra 200 mil esperadas. Mas fato é que o mercado de trabalho está aquecido – e não é de hoje. Então, como os juros já estavam precificados, ficou por isso mesmo.

Já o tão esperado pouso suave da economia parece estar dando certo. O Índice Gerente de Compras (PMI) Composto avançou de 52,0 para 52,5, em fevereiro. O resultado positivo veio mesmo com uma queda no setor de Serviços que nem é tão ruim assim, pois ajuda a dar uma segurada na inflação por lá.

 

Data do corte de juros definida

Na semana passada, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu por manter a taxa de juros como estava. Porém, em coletiva, a presidente do BCE, Christine Lagarde, foi mais “direta” ao dizer que está confiante no processo deflacionário e um corte de juros em junho poderia acontecer.

De fato, a inflação ao produtor (PPI) caiu 8,6% em janeiro – na base anual. O que é positivo, mesmo se a gente desconsiderar que esta é uma desaceleração em relação à queda de 10,7% em dezembro. Ao mesmo tempo, a atividade econômica de manufatura e serviços voltaram a subir no mês passado. Mas não o suficiente para abandonar o território de retração.

Já o Produto Interno Bruto (PIB) não apontou grandes diferenças. Sua versão revisada mostra que a economia do bloco avançou 0,1% no quarto trimestre de 2023, o que é considerado um nível de estabilidade.

 

 

Conclusão

É nítido que o mercado de criptomoedas já iniciou sua bull run. O tal do verão cripto deu a largada, e a tendência é que o Bitcoin continue renovando suas máximas históricas sistematicamente até o halving, pelo menos.

Entretanto, o investidor de curto prazo precisa ficar atento, pois como eu sempre costumo dizer: nenhum mercado sobre em linha reta. É fundamental presenciar correções para que sejam criados pontos de suporte e, consequentemente, níveis de compra atraentes.

Mesmo com os altos fluxos nos ETFs de Bitcoin, a análise técnica e o mercado de derivativos sugerem uma possibilidade considerável de queda de preços, com a divergência entre os indicadores e a alta especulação presente nos contratos futuros.

 

A receita de como achar token que podem fazer até 20x nesse ciclo

A receita de como achar token que podem fazer até 20x nesse ciclo

Bem-vindos a mais uma edição de: “O HODLER”, sua casa quando o assunto é crypto e insights.

Como falei anteriormente, a Altseason está quase batendo na nossa porta, precisamos nos preparar e hoje vou te ensinar a achar bons projetos para surfar o próximo ciclo.

No mundo volátil das criptomoedas, a busca incessante pelo “novo Bitcoin” ou “novo Ethereum” muitas vezes ofusca os tesouros já consolidados que se escondem à vista de todos. 

Estes projetos estabelecidos, diferentemente das promessas mais recentes e ainda não testadas, já demonstraram sua resiliência e viabilidade através de ciclos de mercado turbulentos. 

Eles já estão entregando produtos, gerando receitas e mantendo uma base de usuários dedicada – tudo isso sem o brilho cegante do hype especulativo.

Aqui o risco é menor e você vai ter um resultado interessante. Gostou? Então já sabe, vamos para mais um HOOOODLEEEER! 🌐💼🚀

 

 

🚀 Em busca do padrão

No mercado de altcoins, que são basicamente todas as criptomoedas que não são Bitcoin, a gente encontra um leque bem variado de opções, cada uma com seu próprio nível de risco e que podem ser divididas em três grandes grupos: as de alto risco, as de médio risco e as de baixo risco.

As altcoins de alto risco são aquelas novinhas, que acabaram de chegar ou que tão tentando trazer uma inovação que ninguém nunca viu antes. Elas podem dar um retorno absurdo, mas também podem sumir do mapa sem aviso prévio. É tipo aquele investimento que, ou você vira o rei do pedaço, ou sai contando moedinha.

Já as de médio risco são as criptos que já têm uma história para contar. Elas já passaram por algumas tempestades, mostraram que têm uma equipe que manda bem e um projeto com pé e cabeça. Ainda têm um longo caminho para provar seu valor, mas já estão na luta há um tempo. Essa é a área que a gente quer focar.

Por fim, temos as de baixo risco. Hoje em dia, ETH (Ethereum) é quem está segurando essa bandeira.

Hoje vamos focar nas de médio risco. Mas existe um desafio! O desafio está em identificar o “ponto ideal”, onde o desânimo geral pode sinalizar uma valiosa oportunidade de entrada. 

Esse é um momento de acumulação estratégica para os investidores perspicazes que reconhecem o potencial.

Vamos olhar esse gráfico:

O gráfico mostra um momento específico que começa com queda – “Grande correção”. 

A desilusão se instala conforme entramos na fase “Mercado em tendência de baixa”, apenas para mergulhar mais fundo na desesperança da fase “lateralização”.

Mas é no “Fundo”, onde a esperança parece ter se extinguido, que a verdadeira oportunidade se esconde. Aqui, para o observador atento, os primeiros sinais de recuperação – muitas vezes imperceptíveis para o mercado em massa – começam a emergir.

Este período de acumulação silenciosa é onde investidores astutos podem posicionar-se antes da inevitável “Esperança”, o prelúdio de um retorno triunfante ao otimismo com o “Retorno”.

Muitos projetos estão na penúltima fase, a da esperança e aí que vamos brilhar.

A imagem acima exemplifica o fenômeno de mercado que testemunhamos com projetos como a Solana – Uma blockchain de alto desempenho que, após um boom inicial, enfrentou uma Grande correção marcada pelo escrutínio público e problemas técnicos. 

Apesar das adversidades, o projeto manteve uma comunidade robusta e continuou a evoluir sua tecnologia e ecossistema. Quando muitos se afastaram, aqueles que viram além das nuvens temporárias de incerteza encontraram uma oportunidade rara de investimento, que eventualmente conduziu a um retorno marcante.

QUALQUER SEMELHANÇA ENTRE A IMAGEM E O GRÁFICO, NÃO É COINCIDÊNCIA. 

 

 

💰 Os 7 passos da receita para achar essas cryptos

A abordagem para identificar projetos de criptomoedas estabelecidos e subvalorizados exige um foco em critérios fundamentais que vão além do hype e da especulação. Aqui estão os 7 passos da minha receita de bolo para esse momento.

1. Análise Técnica Histórica

A primeira etapa é simples, você vai procurar por ativos que tenham se mantido relativamente estáveis ou que não tenham se recuperado bem após as quedas do mercado. 

A análise técnica pode ajudar a identificar tendências de longo prazo que não são óbvias para o mercado em geral.

Como trouxe o exemplo da Solana, temos diversos projetos na mesma estrutura na análise técnica. Queremos uma que está entre o fundo e a esperança no gráfico semanal.

2. Avaliação de Fundamentos Sólidos:

Depois você vai verificar e garantir que o projeto não seja apenas uma ideia – ele já passou por um ciclo, não é mais uma promessa – mas que esteja ativamente gerando receita a partir de produtos ou serviços em operação. 

Avalie o quão amplamente o token ou a plataforma está sendo usado na prática.

3. Pesquisa de Fundamentos Sólidos

A terceira etapa é verificar se a criptomoeda possui um modelo de negócio lucrativo e sustentável. Procure por projetos que tenham receita operacional, fluxos de caixa e, se aplicável, lucros.

Invista em projetos que tenham uma utilidade real e casos de uso comprovados, não apenas teóricos.

A equipe por trás do projeto é crucial? Projetos com equipes fortes e com um histórico comprovado têm maior probabilidade de ter sucesso. Parcerias com empresas estabelecidas também podem ser um sinal de credibilidade e potencial de crescimento.

4. Avaliação do Valor de Mercado

Compare a capitalização de mercado do projeto com a de seus concorrentes e com o tamanho potencial do mercado que está tentando alcançar.

Além disso, um volume de negociações consistentemente alto pode ser um sinal de que o ativo tem uma comunidade ativa e um bom grau de liquidez.

5. Indicadores de Saúde do Projeto

Verifique se o projeto está sendo continuamente desenvolvido, o que pode ser observado por meio de atualizações regulares de software e comunicação ativa com a comunidade.

6. Sentimento e Engajamento da Comunidade

Uma comunidade ativa e engajada pode oferecer suporte durante períodos de baixa e também ajudar a impulsionar o uso e adoção do projeto. Ferramentas de análise de sentimento podem fornecer insights sobre o que a comunidade pensa sobre o projeto e sua direção.

8. Uso do Produto e Métricas On-chain

Métricas on-chain podem mostrar o quanto um projeto é usado na prática. Ferramentas como Etherscan para Ethereum ou exploradores de blockchain específicos para outros projetos podem fornecer dados valiosos.

Projetos que estão gerando altas taxas de transação podem ser um indicativo de um produto com demanda real, use sites como Defillama ou Dune para achar essas informações.

 

 

🚀 Exemplo na prática

Ambos os projetos que vou falar, têm uma coisa em comum: uma base sólida de tecnologia e uma comunidade que manteve o apoio mesmo nas fases mais complicadas. 

Eles não estão no hype do momento, mas têm aquela mistura de potencial com progresso constante que muita gente procura.

AAVE: 4x

O AAVE é uma das plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) mais conhecidas, que permite emprestar e tomar empréstimos de criptomoedas. Ele já foi muito falado quando o DeFi decolou, mas depois de toda aquela onda inicial, passou por altos e baixos. 

Agora, parece estar se recuperando, o que pode ser um bom sinal pra quem tá de olho em longo prazo.

 

CRV: 7x

Já o CRV, que é o token do Curve Finance, também é um grande nome no mundo DeFi, só que focado em trocas de stablecoins. Curve é conhecido por ter taxas bem baixas e eficiência alta pra esse tipo de troca. Depois de uma época meio na sombra, CRV tá mostrando sinais de que pode ter uma volta forte também.

Conclusão

Você não precisa ser um gênio para ganhar dinheiro no mercado crypto, você precisa muitas vezes apenas ligar alguns pontos para investir de maneira segura e fazendo um bom gerenciamento de risco.

AAVE e CRV estão na minha carteira desde Agosto de 2023 e vão continuar por um tempo.

Contudo, é fundamental manter uma visão crítica e acompanhamento contínuo das tendências do mercado e desempenho do ecossistema Injective.

Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.

Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.

Até a próxima edição!

TIA, OP e ARB: Três novas criptomoedas para investir chegaram na Foxbit

TIA, OP e ARB: Três novas criptomoedas para investir chegaram na Foxbit

Chegaram três novas criptomoedas para investir aqui na Foxbit! E os projetos são bem interessantes. Com Celestia (TIA), Optimism (OP) e Arbitrum (ABR), você tem acesso a quase 100 moedas digitais para comprar e vender na plataforma!

De soluções de segunda camada à revolução das blockchains modulares, esses três tokens entram para lista de boas opções para diversificar e investir em criptomoedas. Para você não cair de paraquedas aqui, dá uma olhadinha no que cada uma delas oferece!

Celestia (TIA)

Celestia é uma plataforma blockchain. Porém, ela não é nada comum. Afinal, ela se apresenta como uma rede modular, considerada uma espécie de evolução dos protocolos monolíticos que conhecemos, como Bitcoin e Ethereum 1.0.

Com a promessa de ser muito mais eficiente e segura que as redes atuais, a Celestia conta com o suporte do token nativo TIA. Esta moeda é o que faz todo o ecossistema funcionar, pagando taxas de transações, staking e governança do protocolo.

O grande diferencial da Celestia é sua arquitetura modular. Ela é responsável por separar as camadas de liquidez, consenso e execução. Isso permite que diferentes blockchains possam rodar suas aplicações a partir da infraestrutura da Celestia, cada uma com seu próprio conjunto de regras e governança, mas compartilhando a mesma camada de segurança e consenso.

Essa abordagem é um marco da tecnologia, pois tende a oferecer uma flexibilidade nunca antes vista, permitindo uma personalização e eficiência maiores para projetos baseados em blockchain, em comparação às redes monolíticas, como Bitcoin e Ethereum.

Optimism (OP)

Optimism é uma solução de layer-2 construída especificamente para a blockchain do Ethereum. Seu projeto tem como atividade central aumentar a eficiência e reduzir as taxas de transação na rede principal. 

Apesar de rodar “fora” da mainnet, sua tecnologia permite alcançar esses objetivos e ainda trazer mais segurança e descentralização à rede Ethereum. Enquanto isso, o token nativo OP opera como a unidade de valor da plataforma Optimism, sendo utilizado para pagamento das taxas de transação, staking e governança.

A base da Optimism são seus chamados “rollups otimistas”, permitindo processar transações fora da mainnet (off-chain) para, depois, adicioná-las à rede principal. Esta abordagem assume que todas as transações são verdadeiras, agrupando-as em uma única informação.

Este conjunto de dados, então, é enviado ao Ethereum, podendo ser contestado por qualquer validador. Assim, é realizado um novo teste e a operação atualizada, caso seja identificada uma fraude. O operador que “deixou passar” a movimentação fraudulenta é penalizado.

Esse aspecto torna as transações no Ethereum muito mais rápidas e baratas, além de tornar o processo bastante transparente. O protocolo ainda é compatível com os smart contracts da rede principal, facilitando a migração de aplicativos descentralizados (dApps) sem precisar alterar o código original.

Arbitrum (ARB)

Arbitrum é uma das mais recentes e populares soluções de layer-2 para a blockchain do Ethereum. O projeto foi desenvolvido para melhorar a escalabilidade e a eficiência da rede, focada na construção de smart contracts e aplicativos descentralizados (dApps). 

Em seu core, a Arbitrum tenta reduzir as – já conhecidas – elevadas taxas de  transações na plataforma do Ethereum, além de aumentar consideravelmente a velocidade das operações. Já seu token nativo, o ARB, é a moeda de troca para que todas estas soluções funcionem, além de ser aplicada para a segurança da rede e também governança.

O funcionamento da Arbitrum se baseia em uma metodologia conhecida como “rollups”. Este processo “empacota” diversas transações fora da rede principal (mainnet): no caso, o Ethereum.

Só depois que tudo estiver agrupado e validado, que essas operações são inseridas na blockchain, como se fossem uma única transação. Isso dá respiro para a mainnet, tornando as validações muito mais rápidas e baratas.

Além disso, a Arbitrum permite a compatibilidade com os smart contracts aplicados dentro do Ethereum. Isso cria uma ponte muito eficiente para que os desenvolvedores migrem seus dApps para a Arbitrum, sem que precisem reescrever seus códigos.

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