set 30, 2017 | Bitcoin
Analisando pelo aspecto comportamental, a sociedade já vive o fim do dinheiro em espécie, ou pelo menos, a preferência por suas transações físicas. O cartão magnético é usado muito mais expressivamente do que as famigeradas moedas.
Mas, apesar de fundamental para muitos, o cartão magnético de crédito e débito provavelmente não será o único responsável pela ruína da moeda convencional.
A essa missão, une-se até o momento os smartphones, a internet e as criptomoedas. Entenda essa revolução e saiba o que esperar dela.
O contexto do fim do dinheiro
Primeiramente é preciso entender porque um modelo que vêm funcionando a milhares de anos será substituído. A verdade é que ele é falho em diversos aspectos, como:
Controle de uso
Apenas uma parcela de seu ciclo de vida da moeda é rastreável. Uma vez colocada em circulação, pode ser utilizada em diversas transações ilícitas, terrorismo, desvio de verbas e demais atividades danosas à sociedade como um todo.
É preciso lembrar também, que, mesmo possuindo diversos mecanismos de segurança, é alvo recorrente de tentativas de falsificação.
Obsoleto para transações comerciais modernas
A moeda física ficará ultrapassada para o comércio, que acompanhando as tendências dos novos consumidores, digitaliza cada vez mais suas vendas.
É impossível utilizar dinheiro em espécie para efetuar uma compra no e-commerce, por exemplo.
Custo de emissão
O valor venal das notas e moedas não corresponde ao seu custo de produção, e o mau uso ainda aumenta a necessidade de novas emissões e investimentos em campanhas publicitárias para incentivar sua circulação.
Considerando ainda o aspecto ambiental, cunhar moedas envolve outras despesas e prejuízos à natureza, da matéria-prima — mesmo que seja de reflorestamento, ao transporte em veículos pesados, emitem gases poluentes comprometedores.
A nova Era das transações
O sistema de moedas físicas até recebeu ajustes para sanar uma parte dessas falhas, mas talvez seja incompatível com a ascendência da virtualização das relações, e por consequência, das transações financeiras.
É possível dizer que na atualidade esses dois sistemas coexistam, mas o fortalecimento dos canais virtuais de comércio, uso dos smartphones e a crescente aquisição de Bitcoins pelos investidores demonstra que de fato, o fim do dinheiro em espécie está próximo.
A Pesquisa de Tecnologia Bancária 2017 da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) mostrou que o mobile banking é o canal preferido dos brasileiros, apurando um crescimento de 96% no volume de transações comparado a 2015.
Ainda dados dessa pesquisa apontam que, mesmo com a crise econômica de 2016, o volume de transações em maquinetas de crédito e débito em lojas físicas foi equivalente a 6,6 bilhões de reais.
Considerando essa evolução comportamental que prioriza as transações virtuais, ações que visam a formalização dessa substituição surgem a todo momento.
As propostas de mudanças
No Brasil, um dos mercados com maior volume de transações virtuais, a ação em tramitação do projeto de Lei 48/2015 é uma das consequências dessa mudança.Ele defende a interrupção da emissão, circulação e utilização de moedas físicas para transações financeiras, instituindo o sistema digital como meio único.Segundo seus autores, ela diminuiria os custos de produção do erário, inibiria roubos entre outros benefícios, mas para isso, tais transações deveriam ser isentas de taxas bancárias.Países como a Dinamarca e Equador já colocaram em prática incentivos para a exclusão das moedas físicas. O país escandivano identificou que quase a totalidade de sua população adulta possui cartões de crédito, e igualmente expressiva é a parcela de pequenos negócios que possuem a modalidade de pagamento, inclusive para bandeiras internacionais.
No caso do Equador, a exclusão financeira da população motivou a criação do sistema de dinheiro eletrônico visto que 100% das residências registram a existência de, pelo menos, um smartphone.
Com ele, é possível fazer transações entre usuários até mesmo sem a internet.
Então, parece ser natural que nesse cenário do fim do dinheiro em espécie, as criptomoedas ganhem ainda mais força, pois, além de eliminarem as falhas do sistema convencional, ainda são livres de intervenções governamentais em sua cotação e passíveis de serem rastreadas, dando maior transparência ao sistema.
Esta rastreabilidade, aliás, é uma importante aliada contra a corrupção. Saiba mais sobre essa transparência e diversos outras características do Bitcoin na nossa plataforma educacional, o Foxbit Lab.
set 29, 2017 | Investimento
Em meio a tantas opções, saber quais as melhores formas de investimento pode se tornar uma tarefa complicada e em muitos casos, penosa. O grande problema é que as pessoas não conhecem as modalidades de aplicações existentes e acabam optando pela boa e velha poupança.
Porém existem outros ativos financeiros que podem proporcionar ganhos consideravelmente maiores que ela. O nosso objetivo com este artigo é mostrar quais são as melhores formas de investimento disponíveis no mercado. Confira!
Certificado de Depósito Bancário (CDB)
O CDB funciona basicamente como um empréstimo ao banco. O investidor deposita determinado valor e, em contrapartida, a instituição o remunera com uma taxa de juros atrelada ao DI, um percentual muito próximo da SELIC.
Esse tipo de investimento costuma ser mais vantajoso que a poupança, uma vez que possui o mesmo nível de risco e proporciona uma remuneração, que em alguns casos, pode chegar até o dobro da velha caderneta.
Letras de crédito (LCI e LCA)
Esses ativos são divididos em dois grupos, a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), que têm como função principal fomentar e oferecer recursos ao mercado de imóveis e rural, respectivamente.
A grande vantagem desses dois tipos de investimentos é a isenção do Imposto de Renda sobre os rendimentos obtidos, benefício que não é concedido em outros produtos financeiros. A remuneração das letras de crédito podem variar muito de acordo com cada banco e geralmente pode ser um percentual incidente sobre a taxa do CDB.
Tesouro Direto
Uma boa resposta à pergunta: “quais as melhores formas de investimento?”, seria o Tesouro Direto. Ele é um título de dívida pública que dá direito de crédito ao seu possuidor.
Basicamente, é como se o você emprestasse dinheiro para que o governo federal possa realizar suas atividades e em contrapartida ele o remunera com um determinado percentual de juros, que podem ser pós ou prefixados.
Ele pode ser considerado um excelente investimento, principalmente pelo fato de ser muito seguro, uma vez que, estamos tratando de um título do Governo que é emitido pelo Tesouro Nacional, órgão financeiro de maior poder no Brasil.
Ações
Até agora mencionamos os tipos de investimentos, que têm boa rentabilidade, com um baixíssimo grau de riscos. No entanto, se você é um investidor mais experiente e arrojado que pretende obter ganhos consideravelmente maiores, as ações podem ser uma boa opção.
Essa aplicação costuma ser mais arriscada, uma vez que a rentabilidade dela fica atrelada à lucratividade ou não de uma empresa. No entanto, os ganhos, quando existentes, costumam ser muito maiores que qualquer outro tipo de investimento.
Investimento em Bitcoin
Pode parecer estranho, mas muitas pessoas estão começando a realizar investimentos adquirindo Bitcoin. Isso se deve, principalmente, pelo fato da valorização da moeda digital ter alcançado números incríveis no último ano, chegando a cerca de 300%.
No entanto, assim como outras modalidades de investimentos, os bitcoins também possuem certo grau de risco, principalmente pelo fato de ser algo muito novo e desconhecido por muitas pessoas.
Outro fator que deve ser avaliado é o tempo gasto em análise e acompanhamento de mercado, sendo assim, o investidor que optar por essa modalidade deverá ficar sempre de olho na flutuação da criptomoeda se quiser obter retornos financeiros com ela.
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set 29, 2017 | Bitcoin
Neste post vamos explicar o qual é a proteção das carteiras de bitcoins. Fique ligado e protegido para não perder suas criptomoedas.
Bitcoin foi o resultado do desenvolvimento do conceito de criptomoeda, ou melhor, da moeda protegida por criptografia. Isso tomou grande proporção a fim de efetuar o controle sobre as transações, dispensando a necessidade de uma autoridade central.
Um lugar seguro para se guardar os bitcoins é em uma carteira. Neste post, vamos tratar de proteção de carteira de bitcoins. Leia e aumente seus conhecimentos!
Para que servem as carteiras de bitcoins
A função de uma carteira de bitcoin é armazenar em segurança a criptomoeda de um determinado usuário.
A carteira bitcoin (bitcoin wallet) permite que o usuário transfira moedas diretamente de uma carteira para outra.
Os tipos de wallet bitcoin
É possível armazenar os bitcoins em:
- Ambiente online ou com conexão à internet (carteiras quentes);
- Ambiente off-line (cold storage).
Dispositivo móvel
É um aplicativo usado em celular que faz a manipulação da criptomoeda; assim, ele permite realizar transações pelo telefone rapidamente e com eficiência.
Computador (desktop)
Foi o primeiro tipo de wallet bitcoin que surgiu. É um tipo seguro, ficando a carteira guardada no próprio computador do usuário.
Internet
Nesse caso, a proteção de carteiras de bitcoins acontece de forma online: alguns sites disponibilizam a possibilidade de manipular carteiras por meio deles.
Aparelho específico (hardware)
Nesse caso, há determinados equipamentos cuja finalidade específica é guardar bitcoins e garantir sua segurança.
Papel
Esse tipo de carteira também é chamado de paper wallet (carteira de papel). É possível criar uma paper wallet totalmente off-line, sem contato direto com a internet.
Muitos sites oferecem a opção de criar paper wallet por meio de um gerador universal. O usuário deve acessar o site, clicar com botão direito do mouse e salvar a página em um arquivo PDF ou HTML no pendrive.
O usuário poderá imprimir o arquivo e guardá-lo em um local seguro ou poderá deixá-lo somente gravado em formato PDF.
Os mecanismos de proteção de carteira de bitcoins
Entre as carteiras de bitcoins móveis, a Breadwallet foi desenvolvida para proteger contra malwares, falhas na segurança do navegador e até roubos físicos. A Greenaddress não deixa as chaves no servidor nem quando estão protegidas por criptografia: usa-se a extensão do navegador/aplicativo ou 2FA (autenticação em 2 passos).
Entre as carteiras de computador, podemos citar:
- Bitcoin Core: carteira original da Bitcoin, com alto nível de segurança, privacidade e estabilidade;
- mSIGNA: simples e escalável (nível corporativo), dá suporte a armazenamento off-line, negociações multiassinatura, BIP32, backups criptografados;
- Electrum: usa servidores remotos e permite a recuperação da carteira com a senha pessoal;
- BitGo: exige 2FA para qualquer transação, protege contra malwares e invasões ao servidor.
Sobre as carteiras internet, podemos citar: Blockchain (a mais popular no mundo todo, oferece encriptação dupla, 2FA, suporte para transações off-line); Coinbase (acesso de qualquer local e recurso de proteção avançada chamado BTC Vault, um cofre de multiassinatura); Xapo (a mais popular no Brasil por causa do cartão de débito VISA, também oferece cofre de elevada segurança).
Finalmente, sobre as carteiras cold storage, podemos destacar:
Hardware
Conta com carteiras de bitcoins como ledger wallet e Trezor. A ledger wallet divide-se em:
- Ledger Nano S: projetada sobre uma plataforma de smartcard ST23YT66, preserva a segurança das chaves, valida transações, pode ser usada como cartão pré-pago de seguro ou de multiassinatura (é a mais barata das carteiras hardware);
- Ledger HW.1: ledger wallet de custo-benefício, não apresenta tela, mas é mais segura que as carteiras quentes.
A Trezor permite assinar transações e conectar-se à internet.
Paper wallet
O Blockchain oferece essa opção (basta selecionar no menu do site a opção “carteira de papel”). Temos ainda o sites do: BitcoinPaperWallet.com (que oferece produto que resiste à violação da wallet e etiquetas holográficas que garantem a integridade da carteira).
O que pensa sobre a proteção das carteiras de bitcoins? Que tipo de carteira você prefere? Que mecanismo de segurança acha melhor? Deixe seu comentário!
set 29, 2017 | Bitcoin
Os bitcoins estão disponíveis em uma rede — a primeira de pagamentos, descentralizada, de ponto a ponto — em que quem usa é quem gerencia o sistema. Se não há intermediador nem uma autoridade central, quem os controla e como eles são criados?
A forma de dinheiro que controla sua criação e transações por meio de criptografia foi publicada em 2009 por um desconhecido chamado Satoshi Nakamoto. Além de seu nome, não se sabe muito sobre o inventor do bitcoin. Ele deixou o projeto no final de 2010, embora ele tenha criado um sistema sem igual para o mundo.
Mineração: como os bitcoins são criados
A BTC não é uma moeda a ser impressa como o Real ou o Dólar, ela é minerada. A mineração se define como o processo que envolve adicionar registros de transação — blocos — ao Blockchain, livro razão público de bitcoins. Essa cadeia de bloco tem (e terá) registrada cada transação realizada que utiliza a criptomoeda. Essa informação pode ser acessada por qualquer pessoa, de forma pública.
Os mineradores formam os blocos ao agruparem transações que ficam propagadas na rede e, assim que finalizam, calculam um número que representa a informação, chamado de hash. Ele é gerado a partir de uma fórmula matemática complexa preestabelecida.
Vejamos o CPF como comparativo: o sistema do governo calcula, geralmente entre 11 e 15 números, um representativo para um indivíduo. A rede Bitcoin utiliza 64 dígitos e, entre eles, existem números de 0 a 9 e letras de A a F, tornando hash uma sequência hexadecimal. Então basta calcular o hash e podemos inserir dados na Blockchain? Não!
Embora seja facilmente criado, ainda existe o protocolo BitCoin que torna a inserção na corrente bem difícil, utilizando a “prova de trabalho”. O próximo passo é encontrar o “nonce”, mais um pedacinho de código. Calculam-se repetidos hashs, dentro do bloco, alterando somente essa parte até encontrar o verdadeiro nonce. Somente agora poderíamos dizer que o bloco foi calculado e integrado à cadeia. É por meio de tudo isso que são criados os bitcoins!
O sistema provém recompensa e controle
Satoshi criou o sistema da Rede BitCoin pensando muito à frente. O código é programado para fornecer um montante aos mineradores que inserirem blocos à corrente a cada 10 minutos, fazer um “corte” no valor provido a cada 4 anos, ou quando encontrado o bloco de número múltiplo a 210 mil, e não ultrapassar o valor total circulante de 21 milhões de BTC.
Em 2009, quando lançado, aqueles que mineravam os blocos recebiam 50 bitcoins por bloco inserido. Passados alguns anos, em 2012, ocorreu o primeiro halving, passando a recompensa para 25 e, no ano de 2016, para 12,5 bitcoins.
O halving é um mecanismo desenhado para controlar a criação e a inflação da moeda, e, como o nome diz, divide na metade o montante. Em 2016, antes da data do terceiro corte, o prêmio de 25 bitcoins equivalia a algo em torno de 16 mil dólares!
E, já que não há tantos milionários assim no mundo, podemos concluir que todos os prêmios distribuídos foram compartilhados proporcionalmente à prova de trabalho. Um minerador pode ter ganhado 0,0001 bitcoin como recompensa.
A segurança das bitcoins
A rede é gigantesca e possui milhares de mineradores espalhados pelo mundo. Você viu o quanto é complicada a mineração e ainda existem alguns fatores que colaboram mais à segurança dos bitcoins, como o fato de que, para que não haja criação de blocos falsos na Blockchain, os mineradores devem mencionar o hash do bloco anterior.
Mesmo se quiserem tirar proveito e montarem um super computador — o protocolo sempre medirá 10 minutos do tempo, não importa a potência da(s) máquina(s) — para minerar mais do que o resto do mundo, seriam necessários 40 mil unidades do melhor computador do mundo de 2015, o Thiane-2, para alcançar metade da recompensa total de um bloco!
Agora que sabe como os bitcoins são criados, você aprendeu um pouco mais sobre a criptomoeda mais usada no mundo? A compra deixou de ser um sonho para se tornar uma realidade em breve? Assine nossa newsletter para manter-se com a informação em dia!
set 28, 2017 | Bitcoin
No ano de 2008, o Bitcoin surgiu para revolucionar o sistema financeiro mundial. Isso porque a criptomoeda dispensa a atuação de intermediários nas transações entre seus usuários e, assim, busca romper a dependência dos investidores do mundo com entidades governamentais e corporações financeiras.
No entanto, mesmo após nove anos de lançamento dessa nova tecnologia, ela ainda gera certo estranhamento para algumas pessoas.
Pensando nisso, preparamos o post de hoje com o objetivo de desmistificar um importante conceito relacionado ao universo dos Bitcoins: os Satoshis.
Quem os inventou e algumas curiosidades sobre o que se sabe de seu idealizador, você lê a seguir!
O QUE SÃO SATOSHIS?
Um Satoshi é a menor fração ou parte de um Bitcoin. Para entender melhor esse conceito, pode-se fazer uma analogia com o real — 100 centavos equivalem a 1 real, ou seja, 1 centavo é a menor fração da moeda brasileira.
O mesmo ocorre com os Bitcoins, a grande diferença é que a criptomoeda é fracionada em muito mais vezes do que as moedas convencionais, como o real e o dólar.
A correspondência entre Bitcoins e Satoshis funciona da seguinte forma:
1 Bitcoin = 100 milhões de Satoshis;
0,5 Bitcoin = 50 milhões de Satoshis;
0,25 Bitcoin = 25 milhões de Satoshis.
Os Satoshis permitem que os usuários e investidores de Bitcoins não precisem, de fato, possuir um Bitcoin inteiro (1.0) para fazer uso do dinheiro digital — é possível ter frações da moeda e, mesmo assim, pagar por serviços e realizar transações com outros usuários.
QUEM FOI O CRIADOR DOS SATOSHIS?
Os Satoshis foram criados em homenagem ao programador de pseudônimo Satoshi Nakamoto , idealizador do Bitcoin, pelo usuário “ribuck” do fórum Bitcointalk no ano de 2011. Há muita especulação se o idealizador dos Bitcoins é mesmo uma pessoa física ou um grupo empresarial.
Nakamoto apresentou o conceito de Bitcoin em um grupo de discussões conhecido como The Cryptography Mailing. No ano de 2009, foi criada a rede do Bitcoin.
Devido ao sucesso do Bitcoin, iniciou-se uma verdadeira caça à identidade de Satoshi Nakamoto.
Jornalistas, profissionais de Tecnologia da Informação e criptógrafos chegaram a levantar diversas hipóteses de quem seria o programador da criptomoeda. Entretanto, não houve a confirmação de nenhuma delas.
O caso de maior repercussão midiática se deu em 2014 quando a revista Newsweek publicou uma edição garantindo ter encontrado Nakamoto. O pai dos Bitcoins seria o japonês Dorian Satoshi Nakamoto, morador de um subúrbio de Los Angeles. Porém, segundo os jornalistas, o homem teria negado qualquer envolvimento com a tecnologia.
Em março de 2016, o cientista australiano Craig Steven Wright admitiu ser o verdadeiro criador dos Bitcoins. Na ocasião, o pesquisador alegou ter revelado o mistério para proteger pessoas próximas e colocar fim às especulações. Entretanto, até a presente data Wright não conseguiu provar ser Nakamoto.
PRINCIPAIS RISCOS DO INVESTIMENTO EM SATOSHIS
De forma prática, Satoshis como são partes de Bitcoin, apresentam os mesmos riscos que as unidades completas da criptomoeda.
Por isso é importante tomar alguns cuidados quando for comprar e vender Satoshis. Confira abaixo:
SITES MAL-INTENCIONADOS
Como uma fração de um Bitcoin, os Satoshi seguem as mesmas regras. Assim, não é possível reverter transações com Satoshi.
Essa é uma característica do sistema blockchain, nele todas as operações são registradas em blocos interligados de informação. Permitir estornos ou mesmo manter um registro direto dessas operações tornaria o sistema vulnerável.
Para tentar evitar essas questões, foi determinado pelos desenvolvedores do blockchain que é impossível reverter uma operação que tenha sido concluída. Pode parecer um tanto drástica, mas essa medida foi fundamental para a segurança do sistema.
Até hoje não há registro de fraudes envolvendo Satoshis (ou Bitcoins) diretamente no blockchain.
LIMITAÇÕES DOS SATOSHIS
Trabalhar com frações de Bitcoins impõe algumas restrições. A primeira é relativa ao controle que um usuário que possua grande parte da gestão da mineração da moeda pode exercer.
A segunda limitação bastante evidente está relacionada com a liberdade da moeda. Em alguns países, há tentativa de controle estatal sobre as criptomoedas.
IDEAL É DIVERSIFICAR A CARTEIRA
Assim como qualquer investimento, a dica mais valiosa é não deixar todos os seus ovos em apenas uma cesta.
Por isso, não deixe toda a sua carteira investida apenas em Satoshis. O mundo das criptomoedas oferece a oportunidade de investir em diversas frações de criptomoedas ao mesmo tempo.
Com essa flexibilidade, é possível lucrar com diferentes ativos, explorar oportunidades e se proteger de perdas extensivas caso ocorram depressões no mercado. Acredite, elas irão acontecer!
POR QUE COMEÇAR A INVESTIR EM BITCOINS PELOS SATOSHIS?
Os Satoshis são uma forma perfeita de entrar no mercado dos Bitcoins e habituar-se a esse meio sem precisar investir grandes quantidades de capital.
No caso, é possível começar a comprar as primeiras frações do Satoshi por apenas R$20,00.
3 CURIOSIDADES SOBRE SATOSHI NAKAMOTO
Confira algumas curiosidades sobre o idealizador dos Satoshis!
1. FORTUNA AVALIADA EM MAIS DE 2 BILHÕES DE DÓLARES
De acordo com Sergio Lerner, autoridade em criptografia, Satoshi Nakamoto teria acumulado uma fortuna de cerca de 1 milhão de Bitcoins nos primeiros meses da rede de dinheiro virtual. Se considerarmos o valor de U $2.223 que a unidade de Bitcoin chegou no início de 2017, Nakamoto teria uma fortuna avaliada em mais de 2 bilhões de dólares.
2. NÃO SE SABE QUEM É SATOSHI NAKAMOTO
Até o momento existem algumas teorias sobre a identidade de Nakamoto, mas nenhuma foi confirmada. Esse enigma é um dos maiores desafios da era digital e o assunto gera tanta curiosidade que alguns livros já foram escritos sobre o assunto.
The Hunt for Satoshi Nakamoto (A Caçada a Satoshi Nakamoto) de Alex Preukschat e Digital Gold, escrito pelo jornalista do New York Times Nathaniel Popper são alguns exemplos.
3. SIGNIFICADO DO NOME SATOSHI NAKAMOTO
Coincidência ou não, o nome Satoshi Nakamoto é bastante sugestivo. “Satoshi” significa “pensamento claro, inteligência rápida, sábio”. “Naka” pode significar “médio, interior ou relacionamento”. “Moto” pode significar “origem”, ou “base”.
Gostou do nosso conteúdo sobre a tecnologia revolucionária dos Satoshis? Está querendo negociar alguns? Então, abra já sua conta na Foxbit, plataforma digital que realiza a intermediação de compra e venda de Bitcoins e mais de 50 criptoativos com segurança e facilidade!