Bitcoin busca impulso para os US$ 70 mil

Bitcoin busca impulso para os US$ 70 mil

Agosto está se aproximando do fim. Com ele, há sinais claros de renovação do otimismo dentro do mercado de criptomoedas, mas, principalmente, sobre os investidores do Bitcoin (BTC). O criptoativo, que até pouco tempo era negociado em patamares mais baixos, agora atravessa uma fase de recuperação, com seu preço oscilando acima da marca dos US$ 60 mil dólares no início desta semana.

Sinalização de fundos

A recente movimentação ascendente da última semana trouxe um novo fôlego ao mercado e, ao mesmo tempo, refletiu no comportamento de um dos indicadores mais importantes para medir a saúde do Bitcoin: o MVRV, ou Market Value to Realized Value (Valor de Mercado sobre Valor Realizado).

O indicador MVRV, que compara o valor de mercado do Bitcoin com seu valor realizado, tem sido uma ferramenta fundamental para avaliar o comportamento dos investidores, especialmente em momentos de alta volatilidade.

Na semana passada, observamos um movimento significativo no MVRV, que voltou a subir após tocar três vezes em uma região de suporte crítico – a mesma que marcou o fundo do mercado em janeiro deste ano. 

Esse teste triplo confirmou a força desse suporte e lançou o indicador em uma nova trajetória ascendente, trazendo uma perspectiva positiva para o futuro próximo.

Quando analisamos o comportamento do MVRV em um contexto mais amplo, é evidente que o indicador tem seguido uma tendência de alta consistente ao longo do tempo.

Movimentos ascendentes contínuos, delimitados por um canal de alta, reforçam a ideia de que o mercado está em recuperação. O fundo deste canal, que serviu de apoio para o MVRV durante o recente recuo, é um ponto muito importante de suporte. 

A reação ascendente observada na semana passada sugere que a região em torno de 1,81 na escala pode ser um suporte relevante daqui para frente.

No entanto, nem tudo são flores. 

Desde março deste ano, o MVRV tem enfrentado uma micro tendência de baixa, com uma linha de tendência descendente que conecta a máxima de maio com a máxima de julho. Essa linha de resistência tem sido um obstáculo significativo, limitando os avanços do indicador e criando um padrão de topos mais baixos. 

Atualmente, o MVRV se encontra em torno de 2,03 na sua escala, perto dessa linha de resistência, e os próximos movimentos serão decisivos para o mercado.

Se o MVRV conseguir superar essa resistência, poderemos ver um rompimento que conduziria o indicador para além da máxima de julho, estabelecida em 2,18. Esse rompimento seria um sinal claro de que os compradores voltaram a dominar o mercado, o que poderia abrir caminho para uma nova onda de valorização do Bitcoin. 

Um movimento acima desse nível indicaria que o mercado está pronto para testar resistências estruturais mais altas, potencialmente levando o preço do Bitcoin para novos picos.

Por outro lado, o mercado de criptomoedas é notoriamente influenciado por fatores externos – de mudanças regulatórias a eventos macroeconômicos. Qualquer reversão inesperada pode forçar o MVRV a recuar, o que seria um sinal de alerta para os investidores. Se isso acontecer, a atenção deve se voltar novamente para a região de suporte mencionada, que foi testada duas vezes recentemente. 

Uma quebra abaixo desse suporte poderia levar o MVRV a buscar apoio na máxima de abril de 2023, o que, por sua vez, provavelmente resultaria em uma queda no preço do Bitcoin.

Em suma, a análise do MVRV nos dá uma visão clara do equilíbrio entre risco e oportunidade no mercado de Bitcoin. O comportamento recente sugere uma probabilidade de continuidade na tendência de alta, desde que o MVRV consiga romper a linha de tendência de baixa. O fundo do canal de alta continuará sendo um suporte crítico em caso de retração, oferecendo uma margem de segurança para os investidores mais cautelosos.

Preço alvo

Dando continuidade à análise detalhada do Bitcoin, agora voltamos nosso foco para as linhas de equilíbrio que compõem o sistema de negociação conhecido como “Nuvens” de Ichimoku. Observando o intervalo semanal, exploraremos a movimentação de preço e os ciclos de tempo, dois elementos fundamentais que ajudam a decifrar as tendências e a dinâmica do mercado.

A semana passada foi marcada por um fechamento significativo, próximo da máxima alcançada, dentro de uma região de resistência crítica que havíamos mencionado anteriormente. Esse tipo de fechamento sugere a possibilidade de continuação no movimento de alta, mantendo o mercado otimista, mas com desafios pela frente.

Ao expandirmos nossa análise para o ciclo de 26 períodos, identificamos a máxima da vela registrada na semana de 4 de março, que se posiciona em torno de US$ 70,2 mil dólares. 

Esse nível não é apenas um marco importante, mas também o próximo objetivo natural para os compradores que direcionaram o preço do Bitcoin para cima recentemente.

A confluência da máxima desse ciclo com o fechamento de 13 semanas e a máxima da vela de cinco semanas indica que essa região de preço, além de representar um objetivo significativo, atua como uma resistência natural. 

Durante mais de 20 períodos, nenhuma semana conseguiu fechar acima desse patamar, o que revela um comportamento típico do mercado: ao atingir essa cotação, muitos investidores optam por realizar lucros, causando uma retração no preço.

Para sustentar o movimento de alta, é fundamental observar os níveis de suporte intermediários. A mínima da vela da semana de 4 de março, localizada em torno de US$ 59,3 mil, coincide com o posicionamento da linha de conversão do Ichimoku, um ponto de equilíbrio no sistema.

Além disso, a linha Chikou Span, que também está posicionada na vela de 4 de março, reforça a importância desse suporte. Se a linha Chikou Span cair abaixo de US$ 59,3 mil, o ciclo de 26 períodos pode ser dominado pela oferta, criando resistências adicionais que os compradores terão que superar. 

Esse cenário destaca a importância da linha Chikou Span permanecer acima das máximas do ciclo, pois qualquer desvio pode aumentar a dificuldade de uma evolução ascendente.

Otimismo em jogo

Nesta semana, o otimismo dos compradores permanece vivo, impulsionado pelo recente movimento de alta. No entanto, eles devem estar atentos ao posicionamento da linha de conversão do Ichimoku. Essa linha, que representa o equilíbrio de 9 períodos, ainda está abaixo da linha base, que mede o equilíbrio de 26 períodos.

Esse desalinhamento sugere que, apesar do impulso de alta recente, a estrutura de preço do Bitcoin continua em um estado de consolidação. Para que um movimento ascendente mais robusto e sustentado ocorra, a linha de conversão precisa ultrapassar a linha base. Caso contrário, o preço poderá enfrentar dificuldades para manter o ímpeto de alta e, eventualmente, buscar movimentos de retração.

Um aspecto importante a ser considerado é a estrutura lateral apresentada no intervalo semanal, que está posicionada acima das linhas que formam a Nuvem de Ichimoku. 

Esse comportamento foi registrado após um grande movimento de alta iniciado em setembro do ano passado, indicando que, no longo prazo, o cenário macro ainda favorece uma tendência ascendente. 

No entanto, essa lateralização também sinaliza uma fase de consolidação, onde o mercado ainda busca definir sua próxima direção.

O desafio agora é acompanhar de perto o comportamento dessas linhas nas próximas semanas. Se a linha de conversão conseguir superar a linha base, isso poderá sinalizar uma retomada mais forte do movimento de alta.

Por outro lado, se o preço permanecer preso abaixo da linha base, podemos ver uma pressão de venda crescente, levando a uma possível retração. 

A Nuvem de Ichimoku, que atua como uma zona de suporte e resistência dinâmica, será um componente crítico nessa análise, pois sua espessura e inclinação podem oferecer pistas sobre a força das tendências futuras.

Em resumo, a análise das Nuvens de Ichimoku no intervalo semanal nos oferece um panorama detalhado da estrutura de preço do Bitcoin.

A continuidade do movimento de alta dependerá de vários fatores, incluindo a superação de resistências críticas e a manutenção de suportes chave. O mercado de criptomoedas, conhecido por sua volatilidade, exige uma leitura cuidadosa e atenta dos indicadores.

À medida que avançamos para as próximas semanas,  como parâmetro de análise, a atenção dos investidores poderá ser concentrada na interação entre as linhas de equilíbrio do Ichimoku.

Um rompimento acima da resistência pode sinalizar o início de uma nova fase de valorização, enquanto uma falha em sustentar os níveis de suporte pode desencadear uma correção significativa. Com o mercado em constante evolução, a capacidade de reagir rapidamente a essas mudanças será fundamental para quem busca aproveitar as oportunidades e mitigar os riscos no sempre dinâmico mundo das criptomoedas.

Caso tenha interesse em explorar mais sobre meu trabalho, convido-o a visitar meu canal no Youtube e meu perfil no Instagram.

Um forte abraço e até a próxima!

Token Arbitrum (ARB): O que é esta segunda camada da rede Ethereum?

Token Arbitrum (ARB): O que é esta segunda camada da rede Ethereum?

O token Arbitrum (ARB) é uma das mais novas e importantes soluções de segunda camada da rede Ethereum. 

Com uma capacidade de processar um grande volume de transações de forma rápida e barata, o protocolo trouxe muito mais escalabilidade à blockchain e facilitou ainda mais o desenvolvimento de aplicações descentralizadas (dApps) e smart contracts.

Considerando essa forte presença dentro do ecossistema do Ethereum, vamos entender mais sobre este ativo, como:

  • O que é o token Arbitrum?
  • Como o protocolo funciona?
  • Opções para Arbitrum Wallet
  • Vale a pena investir na criptomoeda Arbitrum?

Tudo isso você vai ver neste artigo. Então, vamos começar!

Banner com logo da Arbitrum

O que é Arbitrum?

Arbitrum é uma das soluções de segunda camada mais conhecidas da rede Ethereum. Seu foco é a escalabilidade da blockchain, tornando as operações mais rápidas e baratas, sem comprometer a segurança dos dados.

Esta tecnologia é importante, pois o Ethereum sofre do famoso trilema da blockchain. Neste caso, a rede não consegue manter um equilíbrio entre descentralização, escalabilidade e segurança.

Então, as redes de segunda camada, como a Arbitrum, surgem como “acessórios” que auxiliam na busca deste desenvolvimento técnico.

Os fundadores da Arbitrum

A criptomoeda Arbitrum ganhou tração no mercado em 2023, quando se tornou bastante conhecida pelo público. Mas além de sua proposta técnica, os nomes por trás deste projeto também ofereceram um bom suporte para atrair a atenção de investidores.

A Arbitrum foi desenvolvida pela Offchain Labs, uma empresa de tecnologia fundada por três pessoas com importantes atuações no ramo da ciência da computação e também blockchain: Ed Felten, Steven Goldfeder, e Harry Kalodner

Todos eles têm uma grande experiência acadêmica e prática, com participações em livros sobre desenvolvimento em blockchain. Juntos, eles conseguiram trazer uma ferramenta bastante valiosa à segunda maior rede do mundo.

Como a Arbitrum funciona?

O funcionamento da Arbitrum se baseia em uma tecnologia chamada Optimistic Rollup, compatível com a Ethereum Virtual Machina (EVM). 

Esse mecanismo permite que as transações sejam processadas e agrupadas em lotes (rollups) fora da rede principal. Em seguida, esses lotes são enviados para validação dentro do Ethereum.

Já o termo “Optimistic” vem do fato de que o sistema assume, de maneira “otimista”, que as transações agregadas são válidas. Ou seja, a Arbitrum presume que todos os dados enviados para a Layer-1 estão corretos, a menos que alguém prove o contrário.

Analogia do rollup da Arbitrum com tráfego de veículos

Para evitar informações falsas, existe um período de tempo em que qualquer participante da rede principal pode contestar a validade dessas transações, enviando uma prova de fraude. Se uma contestação for bem-sucedida, a transação é revertida, e a pessoa que identificou o erro é recompensada

Todo este método reduz significativamente o volume de dados que precisa ser registrado na cadeia principal, resultando em transações mais rápidas e custos muito mais baixos.

Algoritmo de consenso da Arbitrum

O mecanismo de consenso de uma blockchain é peça fundamental para os desenvolvedores. Afinal, este processo pode determinar o custo e o tempo de validação das informações.

Mas ao contrário do Proof-of-Work (PoW) do Bitcoin ou o Proof-of-Stake (PoS) do Ethereum, a Arbitrum não apresenta um mecanismo específico.

Como essa segunda camada opera como um rollup, a forma de validação das transações depende da metodologia da rede principal, que neste caso, é o PoS do próprio Ethereum.

Criptomoeda Arbitrum

Diante de todo esse ecossistema tecnológico, é preciso um motor para fazer as engrenagens funcionarem. Por isso, existe a criptomoeda Arbitrum.

Dentro do protocolo, o token ARB é utilizado para o pagamento de taxas de transação. 

Sempre que uma transação é realizada em qualquer aplicação descentralizada ou contrato inteligente que utiliza Arbitrum, uma pequena quantidade desse token é usada para cobrir os custos operacionais.

Além disso, a criptomoeda é utilizada para incentivar os validadores que garantem a precisão e a segurança das transações off-chain antes de serem enviadas para a blockchain principal da Ethereum. 

Arbitrum Wallet

Assim como é recomendado com quase todas as criptomoedas, o token Arbitrum não foge à regra. Neste caso, você também pode fazer sua própria custódia, a partir das chamadas Arbitrum Wallets.

Não há muita novidade. Esse tipo de carteira recebe este nome, pois são dispositivos físicos ou softwares que são compatíveis com a criptomoeda Arbitrum. Entre elas:

  • Metamask
  • Trust Wallet
  • Argent
  • Ledger entre outras.


Vale destacar que os softwares podem sofrer alterações. Então, antes de realizar uma transação para o endereço de alguma dessas wallets, é importante confirmar se elas ainda possuem suporte ao token ARB.

Vantagens de investir em ARB

Para quem participa do mercado e quer ampliar sua carteira de investimentos, a criptomoeda Arbitrum pode ser uma boa opção. Afinal, há diversas vantagens e argumentos que pesam a favor do protocolo, como:

  • Escalabilidade: A ARB opera para solucionar uma das maiores dificuldades do Ethereum, trazendo muito relevância para a rede Arbitrum.

Custos: Por conta da tecnologia rollup, a Arbitrum consegue oferecer taxas muito mais baratas e rápidas, aumentando sua atividade e procura.

  • Segurança: Apesar de ser uma solução de segunda camada, o protocolo tem sua segurança apoiada pela blockchain do Ethereum.
  • Adoção: A eficiência da rede tem sido um celeiro para o desenvolvimento de novos aplicativos descentralizados e outras plataformas de finanças descentralizadas (DeFi).
  • Integração: O protocolo apresenta uma grande facilidade em integrar diversos dApps e contratos inteligentes dentro do Ethereum, aumentando o alcance e adoção das ferramentas.

Fora isso, a Arbitrum se mostra bastante ativa, como vamos ver a seguir!

Parcerias, adoção e atualizações da Arbitrum

Com foco em desenvolver ainda mais soluções e trazer mais confiabilidade e adoção. Para isso, o protocolo tem conseguido diversas parcerias para aumentar sua capilaridade no mercado, o que tende a impactar no futuro da Arbitrum.

Um de seus reconhecimentos é ter sido escolhida pela gigante gestora financeira Franklin Templeton como a responsável por “rodar” seu fundo de dinheiro tokenizado (Franklin OnChain US Government Money Fund).

Além disso, a Arbitrum fechou uma parceria com a Circle, emissora da stablecoin USDC. Com isso, os desenvolvedores vão poder usar o token lastreado no dólar para pagamento das taxas dentro da rede.

Por último, a Arbitrum DAO, organização descentralizada que controla o protocolo, está em processo de votação para uma atualização importante. Caso aprovada, a proposta deve permitir a realização de staking de ARB. Até o momento, a vontade da comunidade guia para uma possível aprovação do mecanismo.

Arbitrum X Layers-2 do Ethereum

Em termos de desempenho, a Arbitrum não deixa nada a desejar. Como apontam os dados da DappRadar, existem quase 600 dApps desenvolvidos dentro da Arbitrum, mais de 188 milhões de transações e uma circulação de US$ 588 bilhões ao longo do tempo.

Gráfico on-chain da Arbitrum

Em comparação com a Optimism, outra solução de segunda camada do Ethereum, os números mostram certa vantagem para a Arbitrum.  Neste caso, a rede do token OP possui 293 dApps desenvolvidos, com 62 milhões de transações e quase US$ 200 milhões transacionados em toda sua história.

Gráfico on-chain da Optimism

Esses números são parte dos gigantes dados do próprio Ethereum que, mais antigo, conta com mais de 4,7 mil dApps, 345 milhões de transações e uma movimentação superior a US$ 7,2 trilhões em toda sua trajetória.

Quanto vale 1 Arbitrum?

Assim como muitas criptomoedas, o token ARB também apresenta uma volatilidade considerável. Por isso, cravar quanto vale 1 Arbitrum não é simples dentro deste artigo. 

Mas você pode acompanhar o gráfico da Arbitrum em tempo real e em reais (BRL) aqui na Foxbit!

Para dados mais abrangentes,a capitalização de mercado da ARB está em US$ 1,8 bilhão, ocupando a 40ª posição dentro do setor de criptomoedas, segundo o CoinMarketCap. Seu preço atingiu uma máxima de US$ 2,38, em janeiro de 2024. Atualmente, ela opera próximo de suas mínimas, na casa dos US$ 0,50.

O suprimento total está estipulado em 10 bilhões de tokens ARB, com uma oferta circulante próxima dos 3,5 bilhões de unidades.

Onde comprar Abritrum?

Arbitrum está disponível para negociação em diversas exchanges internacionais. No Brasil, a Foxbit permite a compra e venda de ARB!

Além das operações financeiras, é possível também depositar ou sacar a criptomoeda para que você possa negociar em outras plataformas ou, então, fazer a autocustódia a partir das Arbitrum Wallets que comentamos mais cedo.

Vai diversificar sua carteira?

Agora que você conhece bem o token Arbitrum, resta decidir se essa criptomoeda vai ou não entrar em seu portfólio.

Por isso, é sempre importante compreender suas características, desempenho e, claro, fazer um bom gerenciamento de risco para que você aproveite ao máximo as oportunidades que a ARB pode oferecer.

E você pode fazer seus estudos e aplicações aqui na Foxbit, com as menores taxas do mercado e um atendimento 24/7, 100% brasileiro!

Bitcoin oscila dentro de indicadores de tendência

Bitcoin oscila dentro de indicadores de tendência

O Bitcoin (BTC) segue sua disputa para se sustentar acima dos US$ 60 mil. Apesar da demanda compradora, a análise técnica e on-chain sugerem que o mercado ainda está dominado pelos vendedores, inclusive, por aqueles que estão realizando prejuízo de suas posições. Entre os diferentes

tempos gráficos, o que podemos esperar da principal criptomoeda do mundo nos próximos dias?

Pressão vendedora

As negociações registradas na semana passada trouxeram para o Bitcoin um cenário de lateralidade comprimida, evidenciando a dificuldade do ativo em superar as linhas de equilíbrio do Ichimoku. O fechamento da vela semanal com um padrão de doji reforça a consolidação e a indefinição da direção dos preços, deixando os investidores em um estado de apreensão enquanto aguardam sinais mais claros sobre o próximo movimento significativo.

Em nosso relatório anterior, “Variação de Mercado”, já havíamos alertado sobre o cruzamento das linhas de equilíbrio do Ichimoku, especificamente a linha de conversão (Tenkan Sen) cruzando de cima para baixo a linha base (Kijun Sen). 

Este cruzamento, que ocorre no intervalo semanal, é um indicador poderoso da presença dominante de vendedores no mercado. Enquanto a linha de conversão permanece abaixo da linha base, a probabilidade de uma retomada firme pelos compradores é reduzida, sugerindo que a estrutura de preços do Bitcoin pode continuar em um padrão de consolidação por mais tempo.

Esse cruzamento indica que o fractal menor está abaixo do fractal maior para o intervalo semanal, criando um obstáculo para a valorização do preço. A leitura técnica sugere que a recuperação só poderá ganhar tração se a linha de conversão se reposicionar acima da linha base.

Mercado às compras

No entanto, apesar do cenário de lateralidade e da aparente força dos vendedores, o preço do Bitcoin continua sendo negociado acima das linhas Senkou Span A e Senkou Span B, que formam a “Nuvem” de Ichimoku no intervalo semanal. Isso mantém viva a esperança dos investidores de longo prazo, que veem a tendência macro ainda em alta, embora cientes de que a valorização do ativo possa demorar.

Observando a movimentação do preço ao longo das últimas 26 semanas, a linha Chikou Span, que representa o preço atual deslocado 26 períodos para o passado, se destaca como um indicador importante para identificar os principais pontos de equilíbrio de preço.

Esses pontos que analisaremos a seguir, correspondem a fractais menores, e servem como potenciais níveis de suporte e resistência. Um detalhe importante que precisamos ressaltar neste estudo é que para que o preço do Bitcoin evolua de forma ascendente, é essencial que a Chikou Span esteja posicionada acima das velas que compõem a estrutura de preço.

Atualmente, a Chikou Span está presa na vela da semana de 26 de fevereiro, um período marcado pela entrada agressiva de compradores, que projetaram o preço do Bitcoin para a renovação do topo histórico.

Este detalhe nos leva a concluir que a máxima dessa vela, situada entre US$ 63 mil e US$ 64 mil, pode atuar como um nível de resistência relevante para os compradores. A presença da linha Chikou Span abaixo dessa faixa de preço sugere que, caso os compradores tentem empurrar o preço para cima, poderão encontrar dificuldades significativas nesse patamar.

Fractais do Bitcoin

A análise se aprofunda ao buscar confluências em ciclos temporais menores do Ichimoku, reforçando a importância da região de US$ 63 mil a US$ 64 mil como resistência. A mínima de 21 períodos, que coincide com o fechamento da vela de 17 semanas, se alinha com a máxima de 9 semanas, a mínima de 5 semanas e a máxima de 3 semanas. Essa confluência de níveis técnicos aumenta ainda mais a relevância dessa faixa de preço como uma barreira crítica para os compradores.

Ao mesmo tempo, a análise identifica que a mínima de 26 semanas, localizada em torno de US$ 51 mil, pode servir como um ponto de suporte relevante caso o preço do Bitcoin volte a cair. Nessa região, além da mínima de 26 semanas, encontramos a máxima de 33 semanas registrada em 08 de janeiro deste ano, e a mínima de 3 semanas registrada em 05 de agosto, todas atuando como níveis de suporte relevantes. Isso sugere que, caso o preço do Bitcoin caia para essa faixa, o suporte pode ser forte o suficiente para evitar uma queda mais acentuada.

É importante destacar que o estudo deste relatório se baseia no intervalo semanal, o que significa que o preço pode enfrentar obstáculos intermediários antes de atingir os níveis críticos mencionados. Um exemplo disso é a mínima da vela de 17 semanas, situada em torno de US$ 56,5 mil, que coincide com o fechamento da vela da semana de 1º de julho. Essa região também é marcada por uma linha base plana do Ichimoku, sugerindo outro nível potencial de suporte.

Desde que a mínima da vela de 17 semanas foi registrada, o preço do Bitcoin não fechou nenhuma vela semanal abaixo desse nível, o que reforça a importância desse suporte. Até o momento, os compradores conseguiram manter o preço acima desse patamar, mas a pressão vendedora continua a ser uma ameaça latente.

Com base nessa análise, o Bitcoin parece estar preso em um jogo de paciência, onde tanto compradores quanto vendedores aguardam o próximo movimento decisivo. A lateralidade das últimas semanas, combinada com os padrões técnicos observados, sugere que o mercado pode continuar a oscilar dentro de uma faixa, com US$ 63 mil a US$ 64 mil atuando como resistência superior e US$ 51 mil servindo como suporte inferior.

Dados on-chain

Conforme aprofundamos nossa análise, integramos dados de rede do Bitcoin, especificamente o indicador On Chain SOPR (Spent Output Profit Ratio). Este indicador, essencial para compreender o comportamento dos investidores, revelou um dado importante durante a compressão de mercado na semana passada: a linha do SOPR permaneceu abaixo do nível 1.

Esta observação é crítica, pois, como mencionamos em relatórios anteriores, quando o SOPR está abaixo de 1, indica que um grupo significativo de investidores está vendendo suas posições com prejuízo, o que pode ser um sinal de fraqueza no mercado ou uma preparação para um movimento maior.

Abaixo do nível 1, o SOPR sugere que os vendedores estão realizando perdas, enquanto compradores de grande porte, também conhecidos como “whales,” estão absorvendo essa liquidez. Esse comportamento, embora pareça inicialmente pessimista, carrega um viés positivo para o futuro próximo. A absorção contínua de moedas por grandes investidores em um cenário de compressão sugere que esses players estão acumulando, possivelmente em antecipação a uma tentativa de rompimento da resistência anteriormente identificada entre US$ 63 mil e US$ 64 mil.

Este contexto cria uma narrativa intrigante para os próximos dias. Embora o mercado permaneça tecnicamente comprimido, a atividade de grandes investidores sugere uma potencial pressão de compra que pode levar o preço do Bitcoin a testar novamente a resistência crítica. A combinação da lateralidade prolongada no intervalo diário e o comportamento observado pelo SOPR cria um ambiente onde o mercado pode estar se preparando para uma movimentação significativa, possivelmente resultando em um possível rompimento ascendente.

Conclusão

Observando a análise técnica, com o mercado ainda preso em uma lateralidade no gráfico semanal, o cruzamento entre a linha de conversão (Tenkan Sen) e a linha base (Kijun Sen) continua a ser um ponto de atenção. Como mencionado anteriormente, o fato de a linha de conversão permanecer abaixo da linha base indica uma dominância vendedora. Porém, o suporte encontrado acima das linhas Senkou Span A e Senkou Span B que formam a “Nuvem” no gráfico semanal mantém viva a esperança de uma recuperação. Este suporte, aliado à acumulação sugerida pelo SOPR, pode fornecer a base necessária para que o preço do Bitcoin encontre força em direção à resistência identificada.

Analisando o mercado sob esta nova luz, o comportamento do SOPR reforça a importância dos níveis de suporte e resistência identificados. Se grandes investidores estão, de fato, acumulando moedas durante este período de compressão, há uma chance real de que, em breve, o mercado se mova de forma decisiva em direção aos US$ 63 mil a US$ 64 mil. Contudo, é igualmente importante reconhecer que o fracasso em romper essa resistência poderia resultar em uma correção para os níveis de suporte identificados anteriormente, particularmente na faixa dos US$ 51 mil.

Em resumo, o relatório desta semana não só confirma a continuidade da lateralidade do Bitcoin, mas também destaca a importância dos indicadores de rede como o SOPR para uma análise mais completa do mercado. Se o cenário atual se desenvolver conforme sugerido pelos dados, podemos estar à beira de um movimento significativo no curto prazo.

O estudo técnico aliado aos dados On Chain proporciona uma visão abrangente da situação atual do Bitcoin, permitindo que os investidores se preparem para múltiplos cenários. A vigilância é essencial, pois tanto os sinais técnicos quanto os de rede indicam que o mercado está em um ponto de inflexão. A paciência e a estratégia serão as melhores aliadas dos investidores enquanto aguardam o desenrolar desta fase crítica no mercado de criptomoedas.

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Um forte abraço e até a próxima!

O HODLER: Vale a Pena Comprar ou Vender Polygon (MATIC)?

O HODLER: Vale a Pena Comprar ou Vender Polygon (MATIC)?

Bem-vindos a mais uma edição de: “O HODLER”, sua casa quando o assunto é crypto e insights.

Hoje vamos discutir um projeto que está em constante evolução (ou não 😂): a Polygon (MATIC). 

Recentemente, busquei muitos dados e informações no mercado, e com base nessa pesquisa, vamos avaliar se vale a pena comprar, segurar ou vender este token. 

Este artigo é para você que, assim como eu, está imerso no universo cripto e quer entender se Polygon ainda tem espaço no seu portfólio.

 Vamos para mais um HOOOODLEEEER! 🌐💼🚀

🚀 A famosa Polygon

A Polygon (anteriormente conhecida como Matic) tem sido uma das soluções de escalabilidade mais promissoras para o Ethereum. Desde sua criação, a Polygon evoluiu de uma simples solução de segunda camada para uma rede robusta com múltiplas funcionalidades. 

A Polygon foi fundada em 2017 com o objetivo de resolver um dos maiores problemas do Ethereum: a escalabilidade. A ideia central da Polygon é fornecer uma solução para o congestionamento da rede Ethereum, oferecendo transações mais rápidas e baratas. 

Ela faz isso utilizando uma arquitetura modular que separa as funções principais de uma blockchain – execução, liquidação, disponibilidade de dados e consenso – em diferentes camadas.

Essa arquitetura modular da Polygon permite que desenvolvedores construam suas próprias blockchains customizadas, conectadas ao ecossistema Ethereum, sem comprometer a segurança e a descentralização. A Polygon começou com a Proof-of-Stake (PoS), mas agora está se movendo para tecnologias mais avançadas, como o zkEVM.

🤔Polygon PoS: Dados, Adoção e Endereços Ativos

A Proof-of-Stake (PoS) da Polygon foi um dos primeiros protocolos a ser lançado, focando em melhorar a eficiência do Ethereum. A Polygon PoS permite que as transações sejam processadas fora da rede principal do Ethereum, resultando em transações mais rápidas e econômicas.

Alguns dados que me chamou atenção:

  • A Polygon PoS processou mais de 4,1 bilhões de transações até o segundo trimestre de 2024.
  • A rede atualmente possui um TVL de US$ 1 bilhão, o que a coloca entre as dez maiores redes blockchain.


  • Grandes projetos, como Aave, Uniswap e Polymarket, estão entre os principais protocolos que utilizam a Polygon PoS.



  • A rede também teve um crescimento significativo em endereços ativos, com um aumento de 47% no último trimestre, atingindo 1,2 milhão de endereços ativos diários.


  • Esse crescimento em endereços ativos reflete a popularidade e adoção da rede, especialmente em setores como jogos e DeFi (Finanças Descentralizadas). O jogo Matr1x FIRE, por exemplo, é um dos responsáveis pelo aumento expressivo de endereços ativos, representando 74% da atividade entre os principais aplicativos na Polygon.


🤔 O Futuro da Polygon e Concorrentes

A competição no espaço de soluções de escalabilidade para o Ethereum é intensa. Concorrentes como Arbitrum, Optimism, e zkSync também estão se destacando. No entanto, a Polygon tem uma vantagem significativa por estar à frente na adoção e por seu foco em tecnologias avançadas, como o zkEVM e a integração com a AggLayer.

A Polygon está planejando uma série de upgrades que irão reforçar sua posição como líder no espaço de escalabilidade:

  • Transição para zkEVM Validium: A Polygon está em processo de migrar sua PoS para um zkEVM validium, que promete maior segurança e eficiência.
  • Integração com a AggLayer: Essa integração permitirá que a Polygon conecte-se de forma mais eficaz com outras blockchains, aumentando a interoperabilidade e a liquidez no ecossistema.

A transição da Polygon para zkEVM Validium é um dos passos mais importantes para o futuro da rede. O zkEVM (Zero-Knowledge Ethereum Virtual Machine) permite que transações sejam verificadas sem a necessidade de revelar todas as informações, melhorando a privacidade e a segurança.

Essa tecnologia também melhora a eficiência, permitindo que um grande número de transações sejam agregadas e verificadas rapidamente. Para a Polygon, isso significa uma rede mais segura e capaz de lidar com volumes maiores de transações, mantendo as taxas baixas.


Já a AggLayer é uma proposta inovadora da Polygon para resolver o problema de fragmentação entre diferentes blockchains. Ela permite que diferentes redes blockchain interajam entre si, mantendo suas arquiteturas e soberanias individuais. Isso cria um ecossistema unificado, onde a liquidez e o estado das blockchains são compartilhados, mas sem comprometer a segurança.

Principais Características da AggLayer:

  • Liquidez Unificada: A AggLayer permite que a liquidez seja compartilhada entre as blockchains conectadas, melhorando a eficiência do capital.
  • Interoperabilidade Cross-Chain: Facilita a interoperabilidade entre diferentes redes, permitindo transações que abrangem múltiplas blockchains.
  • Integração Flexível: Suporta tanto blockchains ZK (Zero-Knowledge) quanto não-ZK, criando um ecossistema diversificado e interconectado.

O futuro da AggLayer é promissor, especialmente se mais blockchains adotarem essa solução, criando uma rede ainda mais robusta e interligada.

🤔 Próximos passos da Polygon

Outro ponto importante é a transição do token MATIC para POL, programada para setembro de 2024. O POL será um token hiperprodutivo, permitindo que os validadores participem de múltiplas funções dentro do ecossistema Polygon, como segurança, geração de blocos, verificação de transações, entre outras.

Essa mudança não só promete aumentar a segurança e descentralização da rede, como também oferece mais utilidade para os detentores do token, potencialmente aumentando seu valor no longo prazo.

A Polygon está investindo pesado no desenvolvimento de seu ecossistema. A rede lançou recentemente um Programa de Subsídios Comunitários (CGP) de US$ 1 bilhão para apoiar desenvolvedores e projetos. Esse programa distribuirá 100 milhões de tokens POL anualmente ao longo da próxima década, incentivando a inovação e o crescimento dentro da rede.

O CGP é dividido em duas categorias principais:

  1. Subsídios Gerais: Para qualquer projeto dentro do ecossistema Polygon, independentemente do tipo.
  2. Crypto Consumer: Focado em projetos voltados para o consumidor, como jogos, NFTs e redes sociais descentralizadas.

Esses incentivos são uma peça chave para atrair novos desenvolvedores e expandir o alcance da Polygon, solidificando sua posição no mercado.

Conclusão

A Polygon está passando por uma transformação significativa, evoluindo de uma simples solução de segunda camada para uma rede integrada e multifacetada. Com a transição para o zkEVM, a integração com a AggLayer, e a mudança do token MATIC para POL, a rede está se posicionando para ser uma das principais soluções de escalabilidade para o Ethereum.

A grande pergunta que está pairando no mercado é: eles vão conseguir entregar tudo que estão prometendo?

Na minha visão, a Polygon apresenta um caso sólido para ser mantida ou até mesmo ampliada no portfólio, especialmente se acreditarem no futuro da escalabilidade e interoperabilidade dentro do ecossistema Ethereum. 

No entanto, como sempre, é crucial acompanhar as evoluções, KPIs e entregas. Se algum fundamento for quebrado, a tese precisa ser revista.

Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.

Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.

Até a próxima edição!

Bull market: O que é, como identificar e será que é tarde para investir?

Bull market: O que é, como identificar e será que é tarde para investir?

O bull market das criptomoedas é um dos eventos mais esperados do mercado. Afinal, historicamente, este ciclo já chegou a trazer uma valorização acima dos 1.000% para o Bitcoin (BTC) e vários outros tokens.

Muitos analistas apostam que até meados de 2025 é possível vermos uma alta de preços considerável. Ao mesmo tempo, os investidores se perguntam qual a base para esta perspectiva e se ainda dá tempo para participar deste ciclo de alta. 

Por isso, preparamos este blog. Nele você vai ver:

  • O que é bull market?
  • Gatilhos do ciclo de alta
  • Bull market X Bear market
  • Estratégias para investir
  • Como aproveitar o mercado de alta

Vamos para nossa leitura!?

 bull market do Bitcoin

O que é bull market?

Desenvolvido no mercado financeiro tradicional, o termo bull market se refere a um período de alta de preços de longo prazo de um ou mais ativos.

Este ciclo exige uma combinação de diversas variáveis. Elas vão desde uma confiança na economia geral, uma política monetária favorável ao risco, além das próprias perspectivas futuras e desenvolvimentos relevantes para o setor em destaque.

Ao juntar tudo isso, temos um cenário em que há muito otimismo entre os investidores sobre o mercado e até uma onda de positividade, o que alavanca o poder de compra sobre os ativos e nos apresenta uma tendência de alta considerável.

É assim que funciona o bull market não só em um, mas também em diversos outros ativos.

Bull market no mercado de criptomoedas

Assim como aconteceu com outros termos, o bull market também foi absorvido pelo mercado de criptomoedas. E o conceito segue o mesmo por aqui!

Porém, as moedas digitais apresentam algumas características únicas. A primeira e mais visível delas é o desempenho. Historicamente, já vimos o Bitcoin ter valorização acima dos 1.000% em bull markets passados.

Além disso, há outras variáveis que pautam este crescimento. Alguns desses fatores estão ligados a eventos da própria tecnologia, como o halving do Bitcoin. Outros são mais externos, como a aprovação dos ETFs da criptomoeda à vista nos Estados Unidos.

Isso mostra como o mercado é suscetível a diferentes variáveis. E vamos ver mais detalhes sobre elas a seguir!

O que leva ao bull market do Bitcoin?

No mercado de criptomoedas, o Bitcoin ainda é o principal ativo, sendo ele o grande responsável por puxar a fila dos ciclos de alta. Por isso, quando falamos em bull market, obrigatoriamente falamos do BTC.

Mas, de forma geral, seguem alguns fatores que colaboram para o desenvolvimento de um bull market em todo o setor:

  • Macroeconomia: Ainda existe uma correlação do investidor de criptomoedas com o mercado tradicional. Por isso, decisões de políticas monetárias, taxas básicas de juros, saúdes econômicas e dos mercados de trabalho, além de conflitos geopolíticos podem afetar o surgimento e duração de um bull market.
  • Halving: Os avanços da tecnologia blockchain ajudam na valorização de suas criptomoedas. Um dos eventos mais conhecidos é o halving do Bitcoin, que, a cada quatro anos, reduz pela metade a emissão do token. Historicamente este é o início de um bull market, por seu poder de criar um choque entre oferta e demanda.
  • Atualizações: As redes estão sempre buscando melhorias. O Ethereum é um exemplo de bom uso de sua tecnologia, sempre trazendo novidades para tornar seu protocolo mais rápido e barato. Esses movimentos acabam ajudando na formação de um bull market, já que há um fundamento importante que traz perspectiva positiva ao futuro da blockchain.
  • Adoção: Quanto mais pessoas e investidores entram para o mercado de criptomoedas, maiores são as chances de uma valorização expressiva de preços. E vimos isso no começo de 2024, quando os ETFs de Bitcoin à vista foram aprovados nos Estados Unidos, trazendo bilhões de dólares de investidores institucionais ao setor.
  • Regulamentação: Ainda sem regras muito bem definidas no mundo, a regulamentação das criptomoedas é um passo importante para trazer mais segurança aos players e também clientes deste mercado. Se feita de forma assertiva e que vise proteger ambos os lados, isso também pode ter um impacto profundo para uma alta de preços prolongada.

Exemplos de fatores que levam ao bull market

Na história, há diversos fatores que acarretaram ou tiveram forças para esboçar um início de bull market.

Em 2021, quando Elon Musk anunciou que a Tesla aceitaria Bitcoin como meio de pagamento pelos seus carros elétricos, a criptomoeda teve forte valorização. Quando a empresa voltou atrás, a queda de preços também foi inevitável.

No mesmo ano, quando a China anunciou a proibição de negociação com criptomoedas em seu país, o mercado sofreu um baque. Em contrapartida, os novos ETFs de Bitcoin e Ethereum nos Estados Unidos foram o sinal verde para atender um grande apelo institucional.

O próximo evento que o mercado está de olho é no possível corte de juros nos Estados Unidos. Se, de fato, ele ocorrer, este pode ser o gatilho para a retomada de um forte apetite ao risco e uma consequente valorização das criptomoedas.

Bull Market X Bear Market

Seja para as criptomoedas ou ações tradicionais, existe um claro ciclo completo de mercado, que determina o momento de bull market, mas também de bear market.

No caso, você já viu que o bull market é caracterizado por momentos de alta prolongados, principalmente quando falamos de moedas digitais. 

Já o bear market é o oposto do bull market.

Um bear market é caracterizado por um período prolongado de queda nos preços dos ativos, geralmente acompanhado de pessimismo generalizado e baixa confiança dos investidores.

Fatores que levam ao bear market

Assim como o bull market, o bear market também passa por algumas etapas que sinalizam o início deste ciclo de baixa. E os investidores devem estar atentos a isso.

  • Realização de lucros: Os mercados de baixa costumam acontecer após um bull market. Ou seja, quando muitos investidores já estão com um lucro garantido muito alto e vão precisar vender seus ativos para, de fato, ganhar dinheiro sobre seus investimentos.
  • Pressão vendedora: Embora seja um reflexo da realização de lucros, os bear markets geralmente acompanham um volume de vendas bem acima do normal. Em alguns casos, ocorre até mesmo a venda com prejuízo, seguindo um modo de pânico dos investidores que querem reduzir as possíveis perdas.
  • Colapsos: Desde a paralisação de blockchains ou até mesmo colapsos de empresas do setor – como a FTX ou Terra Luna – podem desencadear um medo muito forte entre os investidores e, assim, iniciar um bear market.
  • Macroeconomia: Da mesma forma que o desempenho econômico e política monetária podem jogar a favor, elas também podem empurrar os ativos para baixo. Por isso, ainda é preciso acompanhar ambos os mercados – cripto e tradicional – para identificar possíveis gatilhos de queda.

Estratégias de investimento para o bull market

Durante um bull market, especialmente no mercado de criptomoedas, as oportunidades de lucro podem ser muito significativas. Para aproveitar este ciclo não, você precisa ter uma estratégia bem definida. E aqui estão algumas delas:

Estratégias para aproveitar o bull market

Leia também: Os ciclos de mercado do Bitcoin

Essas estratégias ajudam a maximizar os retornos durante um bull market, enquanto controlam os riscos associados à alta volatilidade dessa classe de ativos.

Quando será o próximo bull market?

Esta é a resposta de 1 milhão de reais. E, infelizmente, impossível de ser respondida com exatidão. Muito menos quanto tempo dura este período. Mas como você viu neste artigo, o bull market não começa do nada. Há uma série de fatores que convergem para seu acontecimento.

Muitos analistas apostam que até meados de 2025 as criptomoedas devem entrar em um forte bull market

Não que o Bitcoin já não tenha registrado uma nova máxima histórica. Porém, ainda eles estimam ainda mais ganhos.

A justificativa para isso é o halving do Bitcoin!

Historicamente, o evento indica mesmo o começo de um bull market. O último aconteceu em abril de 2024.

Somando este evento técnico com o possível corte de juros nos Estados Unidos e a adoção por parte dos investidores institucionais via ETFs, há uma boa conjuntura para uma valorização expressiva de todo o setor cripto.

Oportunidade está na mesa

Se você ainda não está dentro do mercado de criptomoedas, não tem problema! Ainda há tempo para começar!

Muitos dos eventos aqui comentados ainda não aconteceram e as métricas sociais sugerem que os investidores também estão aguardando uma valorização forte do Bitcoin, assim como de outras moedas digitais.

Se isto vai acontecer ou não, só o futuro dirá. Mas fato é que esta classe de ativos está atraindo bilhões de dólares em capitalização de mercado e o interesse de big players que, até então, estavam distantes das criptomoedas.

Para começar, é fácil! Abra sua conta na Foxbit Exchange e comece a negociar agora mesmo em uma das primeiras e mais seguras plataformas brasileiras!

Se você já tem sua conta aberta, vale acompanhar o desempenho de sua carteira e fazer os ajustes que achar necessário!