Polkadot (DOT): O que é a maior rede de integração blockchain

Polkadot (DOT): O que é a maior rede de integração blockchain

Polkadot já é uma blockchain bastante conhecida no mercado de criptomoedas. E mesmo com certo tempo de vida, ela ainda consegue atrair muita atenção de investidores e empresas que querem usar sua tecnologia. Desenvolvido pelo cofundador do Ethereum, Gavin Wood, a Polkadot promete resolver um dos maiores desafios da tecnologia: a “interoperabilidade” entre diferentes blockchains.

Neste artigo, você vai saber mais sobre este projeto, como:

  • O que é a Polkadot?
  • Estrutura da rede
  • Futuro da Polkadot
  • Por que investir na criptomoeda
  • Onde comprar Polkadot

Boa leitura!

O que é Polkadot?

Polkadot é uma rede descentralizada e de código aberto, em que o principal objetivo é conectar várias blockchains para que possam trabalhar juntas. Essa característica traz mais eficiência e escalabilidade às transações. As redes tradicionais ainda tem dificuldade para equilibrar estes dois aspectos.

A estrutura da Polkadot é um protocolo composto por:

  • Parachains
  • Bridge
  • Relay Chain
  • Token DOT

Vamos ver os detalhes de cada uma!

O que são parachains?

As Parachains funcionam como blockchains individuais que podem ter seus próprios tokens e funcionalidades, mas se beneficiam da segurança oferecida pela Relay Chain. É essa forma de rede interoperável que torna a Polkadot tão diferente.

Esta é uma solução interessante sobre a escalabilidade que falamos agora há pouca. Afinal, redes paralelas podem usar a cadeia principal da Polkadot. Isso aumenta o volume de transações que a blockchain pode analisar e armazenar, sem interferir no tempo de execução.

Ao mesmo tempo, isso impacta diretamente na segurança. Uma Parachain poderia oferecer menos validadores, o que tornaria a rede frágil. Mas como está conectada à rede principal da Polkadot, as informações ficam protegidas pelos participantes do protocolo, que são bem maiores.

Bridges

Essa eficiência só é capaz graças às bridges (pontes) dentro da rede – a tal da interoperabilidade. São elas que permitem a conexão entre as Parachains e com a própria Polkadot em si. 

Dois smart contracts são criados para isso. Esses contratos são executados nas duas redes para confirmar a conexão e garantir que ambos os lados saibam o que está sendo transferido.

Essa interoperabilidade é importante porque consegue trazer dados externos à rede, sem que seja preciso grandes custos de energia para isso.

Relay Chain

Pensando como se fosse uma viagem, a Relay Chain seria o ponto final. Aqui, todas as transações que ocorrem nas Parachains são finalizadas. Cada transação é inserida nos blocos e registrada na cadeia principal da Polkadot.

Funcionamento da parachain da Polkadot
Infográfico sobre o funcionamento da parachain dentro da rede Polkadot.

Token DOT

DOT é a criptomoeda nativa da Polkadot. Ou seja, é a partir deste token que os validadores da rede são recompensados pelo seu trabalho dentro do protocolo. Ao mesmo tempo, DOT é usado por esses participantes também como token de governança. Isso nada mais é do que permitir que essas pessoas votem em atualizações e decidam o futuro da rede.

Além disso, o token DOT é a porta de entrada para que os investidores possam acessar o protocolo. Isso é interessante, pois permite diversificar a carteira de criptomoedas ou otimizar suas aplicações financeiras em um ativo diferente do Bitcoin (BTC).

Características da Polkadot

Como comentado no início do texto, a Polkadot não é uma rede nova. Mas mesmo assim, ela ainda assim consegue ser uma das mais reconhecidas quando falamos de escalabilidade e interoperabilidade.

Se a gente for comparar este projeto com o Ethereum, vemos que autonomia da Polkadot é maior. Afinal, o Ethereum precisa de apoio de soluções de segunda camada, como Optimism e Arbitrum para aumentar sua eficiência.

É claro que isso não faz a DOT ser melhor ou pior do que o Ethereum. Porém, isso mostra algumas perspectivas interessantes não só em termos de tecnologia, mas do próprio investimento.

Em resumo, o protocolo acaba se destacando por:

  • Interoperabilidade entre outras redes blockchain
  • Escalabilidade eficiente com as Parachains
  • Governança descentralizada a partir do token DOT.

Outra importante característica que merece um destaque à parte é a segurança do protocolo.

Para garantir a veracidade de todas as informações, a rede utiliza um algoritmo de consenso chamado Nominated Proof of Stake (NPoS), bem parecido com o Proof of Stake. Nele, os validadores depositam uma quantia específica do token nativo como forma de garantia de que eles estão trabalhando em prol da rede.

Leia também: O que é staking de criptomoedas!

Em algumas situações, esses tokens podem ser confiscados. Mas com uma condição: caso algum desses participantes tente fraudar alguma informação dentro da rede.

Neste caso, o validador é nomeado por um validador “principal”. Então, se o agente malicioso for pego, não só seus tokens são retidos pela blockchain, mas os de quem o nomeou também. Isso funciona como uma camada extra de segurança.

Por que investir em Polkadot?

Investir em Polkadot (DOT) pode ser uma opção interessante para quem quer diversificar a carteira de criptomoedas. E há muitas vantagens favoráveis a ela!

A começar pela sua capitalização de mercado, que é uma das maiores do setor. Segundo o CoinMarketCap, são mais de US$ 8 bilhões, sendo a 15ª mais valiosa.

Além disso, buscar retornos financeiros não fica restrito apenas à compra e venda da criptomoeda. É possível também realizar o staking. Em resumo, esse mecanismo permite que você ganhe tokens DOT como recompensa por participar do processo de validação da rede.

Você pode fazer o staking de DOT com a Foxbit Earn!

Dentro desta perspectiva, as empresas reconhecem bastante a flexibilidade oferecida pela rede. Só em 2024, o protocolo anunciou uma série de parcerias importantes, que vão expandir seu uso. Um exemplo disso é sua participação em pesquisas na Universidade Federal do Paraná.

Por último, o futuro da Polkadot também parece promissor. Afinal, a rede segue se desenvolvendo e buscando melhorar ainda mais sua eficiência, escalabilidade e interoperabilidade. A partir de uma série de atualizações, a mudança promete ser grande. Tão grande que o próprio protocolo chama esse conjunto de melhorias de Polkadot 2.0.

Mais detalhes sobre a Polkadot

Apesar de toda a apresentação do projeto, você ainda pode ter algumas dúvidas sobre a criptomoeda. Então, vamos responder algumas perguntas que podem ajudar você a identificar se DOT pode ser um bom investimento para você.

  • Como comprar Polkadot (DOT): Você pode negociar a criptomoeda em plataformas centralizadas e descentralizadas. No Brasil, é possível comprar DOT na Foxbit Exchange e também na Foxbit Pro!
  • Quanto vale a Polkadot: A capitalização de mercado está acima dos US$ 8 bilhões. Já o token tem uma flutuação considerável de preços. No primeiro semestre de 2024, o token DOT em dólar (DOT/USD) ficou entre US$ 5,46 a US$ 11,88. Já no em real (DOT/BRL), a criptomoeda operou entre R$ 29,92 e R$ 59,61.
  • Como minerar Polkadot: Polkadot utiliza uma variação do Proof of Stake. Este método não gera o processo de mineração, mas, sim, de staking.
  • Qual foi a máxima histórica da Polkadot: Até o momento, a máxima histórica da DOT foi de US$ 55,09 ou R$ 310,68, em julho de 2021.
  • Qual o futuro da Polkadot: O projeto está se desenvolvendo rapidamente e buscando melhorias. Caso a Polkadot 2.0 se concretize, podemos ver uma adoção ainda maior do protocolo.

Vai colocar Polkadot na sua carteira de criptomoedas?

Bom, é nítido que a Polkadot trouxe uma série de inovações para as redes blockchain e não parece que vai parar por aí.

Há muitos concorrentes neste mesmo setor de atuação. Mesmo assim, a Polkadot permanece entre as principais plataformas do mercado e no top capitalização de mercado do setor.

Você quer investir em Polkadot? Então, analise os fundamentos e faça seu gerenciamento de risco. Ao escolher onde comprar, procure uma exchange de confiança como a Foxbit!

Tether (USDT): o que é e como comprar a maior cripto do Brasil

Tether (USDT): o que é e como comprar a maior cripto do Brasil

Tether (USDT) surgiu como uma espécie de âncora de estabilidade, em meio ao volátil mercado de criptomoedas. Classificada como stablecoin, o USDT é o token mais utilizado no Brasil, superando até mesmo o Bitcoin (BTC). E isso, claro, reverbera também em todo o mundo, já que o Tether desempenha um papel extremamente importante em todo o mercado de criptomoedas.

Neste artigo, vamos ver:

  • O que é USDT
  • História da stablecoin
  • Como o USDT funciona
  • Relevância deste token para o mercado de criptomoedas
  • Onde comprar Tether

Comece agora sua leitura!

O que é Tether?

O Tether, também representado por USDT, é uma stablecoin lastreada no dólar. Em outras palavras, isso quer dizer que o token foi projetado para ter o mesmo valor de compra e venda que a moeda norte-americana.

Leia também: O que são stablecoins?

Para garantir essa equivalência, cada USDT emitido exige que a empresa se comprometa a ter o US$ 1 correspondente depositado em sua reserva. Graças a essa paridade de 1:1 entre unidades de criptomoedas em circulação e valores em reserva, temos a certeza de que o Tether manterá sua vinculação ao dólar.

Assim, a empresa estabeleceu uma conexão valiosa entre o universo das moedas digitais e o das moedas fiduciárias.

Como funciona o Tether?

Lançado em 2014, Tether é uma das primeiras stablecoins desenvolvidas a ganhar destaque no mercado de criptomoedas. A empresa opera emitindo tokens USDT, em resposta aos depósitos em dólar.

Então, como comentado acima, a cada novo dólar depositado na reserva, uma nova unidade de USDT é emitido e disponibilizado em circulação para ser negociado nas principais plataformas e exchanges de criptomoedas.

Por outro lado, quando um usuário deseja trocar seus tokens USDT por dólares, as criptomoedas são “destruídos” ou “queimados” na blockchain ao serem enviadas para uma carteira USDT inacessível.

Saiba mais: Como ocorre a queima de criptomoedas?

Este procedimento é o que mantém a paridade com a moeda norte-americana intacta.

Tether equilibra volatilidade do mercado de criptomoedas

O Tether é muito mais do que uma simples representação digital do dólar norte-americano. Ele tem uma atuação extremamente importante que “regula” parte da volatilidade intensa presente no mercado de criptomoedas.

Para ficar mais claro este papel, imagine um cenário em que está acontecendo uma negociação de Bitcoin por Ethereum (BTC/ETH).

  1. Você vende BTC para comprar ETH
  2. ETH se valoriza em 10%
  3. Você deseja obter lucro e vender seu ETH para comprar mais BTC.
  4. Enquanto a operação está sendo processada, o Bitcoin recua em 15%.

Apesar de estar correto sobre a direção do ETH, você sofreria uma perda devido à queda do BTC. Ao usar USDT, sua única preocupação se torna apenas o preço do Ethereum.

A história da stablecoin

Originalmente lançado na blockchain do Bitcoin, através do protocolo Omni Layer, o Tether expandiu-se ao longo dos anos para outras blockchains. Assim, também é possível transacionar USDT a partir de várias redes, como:

  • Ethereum
  • Avalanche
  • Polygon
  • Cosmos
  • Tron
  • EOS
  • Liquid
  • Algorand

Essa flexibilidade e sua capacidade de proporcionar estabilidade em meio à volatilidade do mercado rapidamente o colocou como um dos tokens mais relevantes e importantes do setor, como veremos a seguir!

Vantagens do Tether

Atualmente sendo a stablecoin mais dominante do mercado, o Tether oferece uma série de vantagens significativas para traders, investidores e usuários em geral. A seguir, estão algumas das vantagens mais notáveis do Tether:

  • Estabilidade de Preço: Ao contrário de outras criptomoedas como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), que são conhecidas por sua volatilidade, o Tether mantém uma paridade próxima de 1:1 com o dólar americano. Isso oferece uma zona de segurança para os investidores durante os períodos de volatilidade mais acentuada do mercado, entre outros benefícios.
  • Liquidez elevada: O Tether é amplamente aceito e negociado em quase todas as principais exchanges de criptomoedas. Sua alta liquidez facilita a entrada e saída rápida do mercado.
  • Transações rápidas, baratas e globais: Transferir USDT entre carteiras ou exchanges é geralmente mais rápido e mais barato do que transferir moedas fiduciárias tradicionais. Ele também é um token usado globalmente sem as limitações e taxas associadas às conversões de moeda tornando-o interessante para operações e remessas internacionais por pessoas físicas e jurídicas.
  • Hedging e arbitragem: Traders e investidores usam o Tether como uma ferramenta de hedging para proteger seus investimentos durante quedas de mercado e até mesmo para a criação de reservas em dólar. Além disso, a estabilidade do Tether o torna factível para oportunidades de arbitragem entre diferentes exchanges.
  • Gateway para o mundo cripto: Para muitos novos usuários, comprar Tether é o primeiro passo para entrar no mundo das criptomoedas. Ele serve como uma ponte entre o mundo fiduciário e o mundo cripto.
  • Transparência e Segurança: Embora tenha havido controvérsias, a empresa por trás do Tether tem se esforçado para aumentar a transparência, fornecendo relatórios regulares sobre suas reservas.

Por fim, além das exchanges, o Tether está sendo cada vez mais aceito por comerciantes e prestadores de serviços, ampliando suas aplicações no mundo real.

Tether no Brasil

Todas essas características técnicas e mercadológicas colocaram o Tether em evidência no mundo todo. E a popularidade da stablecoin também chegou no Brasil, sendo, agora, a criptomoeda mais utilizada no país.

Gráfico da Chainalysis aponta os tipos de cripromoedas mais utilizadas na América Latina

Ao aprofundar nos dados do relatório recente da Chainalysis, que coloca o Brasil em 9º lugar no ranking global de adoção de criptomoedas, o documento mostra os detalhes deste comportamento.

E como observado, o USDT se mostra mais popular que o próprio Bitcoin, a moeda mais conhecida e valiosa do mundo.

Gráfico mostra uso de USDT no Brasil e Argentina

Desafios do Tether

Apesar de sua popularidade e utilidade no mercado de criptomoedas, o Tether não está isento de controvérsias e desafios. Aqui estão algumas das principais questões que surgiram em relação ao USDT:

Questões de mercado

Reservas e auditorias: Primeiramente, uma das maiores controvérsias em torno do Tether é a questão de suas reservas. A empresa afirma que cada USDT é lastreado 1:1 por dólares americanos, mas houve momentos em que o mercado questionou essa afirmação. Adicionalmente, a ausência de auditorias regulares e transparentes por empresas reconhecidas gerou dúvidas sobre a real situação das reservas do Tether.

Manipulação de Preços do Bitcoin: Em um estudo de 2018, pesquisadores da Universidade do Texas apontaram que o Tether poderia estar influenciando o preço do Bitcoin, especialmente durante a alta histórica de 2017. Por isso, eles sugeriram que novos Tethers eram emitidos sem o devido lastro e utilizados para adquirir Bitcoin, elevando seu preço de forma artificial.

Concorrência Crescente: Além disso, com a ascensão de outras stablecoins, como USDC, DAI e BUSD, o Tether tem o desafio de manter sua liderança no mercado.

Questões regulatórias

Mudança na Garantia de Lastro: No ano seguinte, em 2019, o site do Tether atualizou suas informações, indicando que o USDT poderia ser lastreado não apenas por dólares americanos, mas também por “equivalentes em caixa e outros ativos e recebíveis de empréstimos feitos pela Tether a terceiros”. Esta mudança, embora visasse aprimorar a transparência, gerou novas preocupações sobre o verdadeiro lastro do Tether.

Desafios Regulatórios: Assim como outras criptomoedas, o Tether enfrenta desafios regulatórios em diversas regiões. Esta sua natureza de stablecoin lastreada em moeda fiduciária atraiu a atenção de reguladores, que expressaram preocupações com lavagem de dinheiro, evasão fiscal e estabilidade financeira.

Em resumo, estas controvérsias e desafios ilustram a complexidade do cenário em que o Tether atua. Assim, mesmo que continue sendo uma peça-chave no mercado de criptomoedas, é vital que investidores e usuários estejam informados sobre os riscos associados ao seu uso.

Tether: Gráfico, Cotação e Preço hoje

O Bitcoin segue sendo o grande ativo do mercado de criptomoedas. Entretanto, as condições especiais do USDT o colocam com pouco mais de 8% de dominância de todo o setor. Seu concorrente, USDC, por exemplo, possui “apenas” 2%.

Capitalização de mercado do Tether, via CoinMarketCap.

Considerando a capitalização de mercado, o Tether é a terceira maior moeda digital, com US$ 83,4 bilhões. Já seu preço se mantém estável na faixa de US$ 1, com um ou outro “depeg” (despareamento) de curto prazo em sua história.

Você pode comprar Tether na Foxbit!

Diante de seu papel fundamental como porta de entrada para o mundo das criptomoedas, não é surpresa que um dos tokens mais democráticos do mundo esteja disponível nas plataformas da Foxbit Exchange e Foxbit Pro!

Além disso, essa capacidade de combinar os benefícios das moedas digitais com a estabilidade do dólar americano consolidou o Tether como uma força a ser reconhecida. Neste caso, vale ressaltar que, mesmo que não apresente flutuações tão expressivas quanto Bitcoin e Ethereum, sua relevância no mercado é inegável.

Olhando para o futuro, enquanto o universo das criptomoedas continua em expansão, o Tether, sem dúvida, desempenhará um papel crucial nas inovações que estão a caminho!

Halving do Bitcoin: O que é, data e o que esperar?

Halving do Bitcoin: O que é, data e o que esperar?

Halving do Bitcoin é o mecanismo responsável por reduzir a emissão e volume em circulação da criptomoeda BTC, a partir das regras já estabelecidas em seu código original.

Com ciclo aproximado de quatro anos, o evento afeta diretamente a economia do ativo digital, principalmente a atividade dos mineradores.

Estimado para acontecer em abril de 2024, vamos mostrar neste artigo o que é, como funciona, para que serve, os impactos e o que você deve esperar do Halving do Bitcoin.

O que é halving do Bitcoin?

O Halving é o mecanismo responsável por reduzir em 50% a emissão de novos Bitcoins, mitigando os possíveis efeitos inflacionários de um grande volume em circulação da criptomoeda.

Essa geração de BTCs ocorre por meio das recompensas pagas aos mineradores, que analisam constantemente as transações realizadas na blockchain e mantém a segurança da rede.

Leia também: Como funciona a mineração de Bitcoins

Em paralelo com o mercado tradicional, os Bancos Centrais aumentam ou reduzem a emissão de suas moedas fiduciárias conforme necessidade econômica. Já a política monetária do Bitcoin é previsível e impossível de ser alterada, pois está escrita em um código de computador.

Seguindo a analogia, os Bancos Centrais podem imprimir dinheiro infinitamente e no volume que desejarem, se assim quiserem – isso, claro, sem considerar os impactos econômicos que essa atitude pode gerar. Em contrapartida, o Bitcoin tem uma emissão limitada de 21 milhões de Bitcoins. Esta taxa de geração é “fixa”. 6,25 BTCs são emitidos por bloco minerado atualmente.

Após o próximo halving do Bitcoin, esse valor será de 3,125 BTCs, conforme as diretrizes escritas no software.

Quando vai ser o próximo Halving do Bitcoin?

O Halving é um processo acionado a partir de um número exato de blocos mineradores na blockchain. No caso do Bitcoin, esse evento acontece após a inscrição de 210 mil blocos na plataforma.

Neste caso, os exploradores de blockchain podem nos dar uma boa ideia de quando será o próximo halving. O tempo médio atual para a geração de um único bloco na rede do Bitcoin é de 10 minutos, podendo variar de acordo com a dificuldade, quantidade de máquinas operando e poder computacional dos equipamentos.

De acordo com os dados e cálculos disponibilizados pelo portal BitcoinBlockHalf, o halving do Bitcoin deve acontecer em 26 de abril de 2024, às 7h, horário de Brasília – segundo visualização no momento da escrita deste artigo.

Entretanto, esta data pode ser antecipada ou postergada. Tudo isso, por conta da variabilidade presente na atividade de mineração, que pode ver o processo acelerar ou lentificar o processo.

Objetivos do halving

Muito mais do que simplesmente cortar a emissão de novos Bitcoins em 50%, o halving funciona também como controlador de inflação e modulador de recompensa, conforme o projeto avança.

Legenda: Com o aumento do número de blocos minerados e acionamento de novos halvings, a emissão de BTC se torna cada vez menor e lenta.

No início do Bitcoin, a plataforma ainda era muito desconhecida. Por isso, a rede precisava oferecer incentivos maiores aos interessados em participar da mineração e, assim, alavancar a blockchain.

Como já previsto em código, a partir da consolidação e aumento de preços da criptomoeda, o valor da recompensa foi se adequando a um cenário em que, mesmo com uma emissão menor do token, esse montante “pequeno” ainda valeria a pena.

Quantos Bitcoins existem?

Assim como tudo o que acontece na blockchain, a emissão total de Bitcoin está definida, de forma imutável, em 21 milhões de unidades. A partir deste ponto, os mineradores vão receber “apenas” as taxas pagas para a realização de cada transação entre os usuários. Não mais as recompensas por bloco verificado.

92,5% de todo o suprimento de Bitcon já foi minerado, segundo os dados on-chain. Assim, restam a emissão de 1,5 milhão de unidades da criptomoeda.

Fonte: TimeChainStats, em 10/07/2023, às 14h19

Este volume pode parecer muito pouco se comparado ao supply total do ativo. Mas as previsões indicam que o último Bitcoin será gerado entre 2138 e 2140, de acordo com o agregador blockchain TimeChainStats. O halving é o grande responsável por esta “demora”.

Histórico dos halvings do Bitcoin

O tão esperado halving do Bitcoin em 2024 não é novidade para quem acompanha esta tecnologia há algum tempo. Desde seu início, a criptomoeda já registrou outros três eventos deste tipo.

2012 -> 50 BTCs para 25 BTCs

2016 -> 25 BTCs para 12,5 BTCs

2020 -> 12,5 BTCs para 6,25 BTCs

2024 -> 6,25 BTCs para 3,125 BTCs.

Embora esses procedimentos atinjam apenas os mineradores que operam na blockchain, o histórico mostra que os investidores tendem a se beneficiar do processo de deflação da criptomoeda, como veremos a seguir.

Primeiro halving do Bitcoin

O primeiro halving do Bitcoin ocorreu em 28 de novembro de 2012. Este processo foi responsável por reduzir a recompensa inicial de 50 BTCs para 25 unidades.

Este foi, talvez, o evento que gerou maior tensão entre a comunidade, pois havia receio de que o corte pudesse retirar o interesse dos mineradores pela atividade, levando à morte da rede.

Veja também: Como comprar Bitcoin

Entretanto, não só a rede se expandiu, como – coincidentemente ou não – o preço da criptomoeda disparou, exatamente um ano depois.

Fonte: TradingView

A criptomoeda era negociada a US$ 12 no dia do acionamento do halving. Em 28 de novembro de 2013, atingiu o pico de US$ 1.163,00 – uma alta que oscila de 10.400% a 11.200%, segundo dados da plataforma TradingView.

Segundo halving do Bitcoin

Com gatilho ativado em 9 de julho de 2016, o segundo halving cortou de 25 BTCs para 12 BTCs a recompensa aos mineradores.

Mais uma vez, o valor da criptomoeda registrou um avanço considerável nos 12 meses seguintes.

Fonte: TradingView

Neste período, a moeda digital saiu de uma máxima de US$ 682 até atingir os US$ 2.528,00, 365 dias depois. O movimento equivale a uma valorização de 270%. No ciclo todo, o salto de preços chega a 3.140%.

Terceiro halving do Bitcoin

Já o terceiro e “último” halving do Bitcoin, evidentemente, reduziu a emissão da criptomoeda de 12,5 BTCs para os atuais 6,25 BTCs, em 11 de maio de 2020.

Fonte: TradingView

Desta vez, a criptomoeda de referência foi de cerca de US$ 8.000,00 para US$ 59.600,00, com valorização de quase 500%, em 12 meses. Com seu topo em US$ 69 mil, a subida chega a 750%

O que esperar do próximo halving?

Como comentado aqui, o halving é um evento que afeta diretamente os mineradores. Afinal, o corte é na emissão e, consequentemente, recompensa paga pelo trabalho de validação dos blocos na rede.

Leia mais: Guia para investir em criptomoedas

Entretanto, como você pode ver no histórico acima, o impacto deste processo parece reverberar no preço das criptomoedas, atingindo HODLErs, traders e outros investidores deste mercado.

Embora não seja possível determinar que o halving leva ao aumento de preços do Bitcoin como uma “causa e reação”, há uma lógica por trás que eleva a expectativa dos detentores do ativo para uma possível alta de preços.

Com a narrativa de ser o ouro digital, o BTC possui entre suas características uma emissão limitada. O volume do token em circulação no mercado tende a diminuir. Afinal, menos moedas são geradas, conforme os halvings acontecem. A oferta disponível é, então, reduzida, e o ativo se torna ainda mais escasso no mercado.

Desta forma, assim como o ouro tradicional, o Bitcoin se comportaria da mesma forma, como uma moeda universal, funcional, mas cada vez mais rara.

Ao juntar esta perspectiva técnica com o histórico, o momento pré-halving costuma ser um período de acumulação da criptomoeda até que os efeitos do processo de escassez e deflação sejam sentidos pelo mercado.

Mas, como apresentado acima, nenhuma decisão de compra ou venda deve ser pautada apenas por um evento. É preciso um estudo criterioso e assertivo para compreender as possibilidades de avanço ou recuo de preços.

No halving de 2020, por exemplo, o Bitcoin apresentou uma forte correlação com as ações das big techs – empresas de tecnologia. Observamos este mesmo desempenho no halving de 2016. Assim, qual desses dois ou mais eventos foram os responsáveis pela valorização da moeda digital?

Preparado para o halving?

Com menos de um ano para a ativação do próximo halving, os investidores começam a fazer seus movimentos, seja de venda – apostando na queda da criptomoeda – ou de compra – aqueles que esperam a repetição do período prolongado de alta.

Se você pretende comprar Bitcoins até lá, precisa fazer isso em uma exchange confiável, auditada e com o mais alto nível de segurança.

Na Foxbit Exchange, você tem acesso ao BTC e a mais de 80 outras criptomoedas para compra e venda.

Tether: o novo token listado na Foxbit!

Tether: o novo token listado na Foxbit!

Seguindo o nosso trabalho de constante melhoria na plataforma para torná-la mais atrativa, apresentamos à vocês o Tether, o novo utility token listado na Foxbit.

Estamos sempre escutando todos os feedbacks e sugestões de vocês e o que mais nos pedem é: criptoativos novos no book!

Com a inclusão desse novo criptoativo, agora a Foxbit passa a ter sete em sua plataforma: Bitcoin, Ethereum (Ether), Litecoin, TrueUSD, XRP (Ripple), Chainlink (LINK) e Tether (USDT).

Mas calma que não para por aí, com a inclusão de Tether na Foxbit agora temos também pares cripto/cripto no book: BTC x USTD e ETH x USDT. 

Ah! E por enquanto ainda não é possível sacar o Tether, o token está disponível somente para depósitos, compras e vendas.

O que é Tether?

Tether é um utility token baseado em uma plataforma de tecnologia blockchain na qual as moedas digitais em circulação são lastreadas em uma quantidade equivalente de moedas fiduciárias tradicionais – no caso o dólar que são mantidos em uma conta bancária designada. Os tokens Tether, são negociados com o símbolo USDT.

Diante de um mercado de preços volátil, um vendedor pode e deverá ficar cético ao negociar bens e serviços por medo de perder valor devido à alta modificação diária de preços – uma das razões pelas quais as criptomoedas ainda não foram amplamente adotadas. Claramente, eles são avessos ao poder de compra que a volatilidade pode proporcionar.

Aqui aparece a primeira grande vantagem do uso do tether, vantagem essa que as moedas tradicionais não oferecem, por ser uma moeda estável, possui valor na conversão para moedas fiduciárias, para dessa forma, facilitar operações de pagamentos.

O Tether ocupa o 5º lugar entre os mais altos valores de mercado (cerca de US$ 51,013,755,699 bilhões) em 29/04/2021.

Seu valor, contudo, é igual a 1 dólar, visto que o Tether é lastreado na moeda norte-americana. É também a stablecoin mais popular do mundo e até atua como uma substituição do dólar em exchanges internacionais. Ser lastreado pelo dólar significa que para cada Tether emitido, há uma quantia equivalente em dólares mantidos em reserva.

Legal né? Quer saber mais benefícios do Tether?

Fizemos um post completo pra você! Clique aqui e saiba tudo sobre o Tether, o novo token listado na Foxbit.

O que é UNI?

O que é UNI?

UNI é o token de governança da corretora descentralizada Uniswap. Com ele você pode ajudar a guiar as decisões da corretora, votando em melhorias e novos projetos. É como se você tivesse uma ação ordinária na Bolsa de Valores, apenas com direito a voto. 

Mas para entendermos o valor da UNI precisamos conhecer um pouco da Uniswap. 

Quais as vantagens da Uniswap ?

A Uniswap é um protocolo criado na rede Ethereum para permitir o trade automatizado de tokens usando a tecnologia do blockchain, de uma maneira aberta, segura e que fosse capaz de resolver os problemas de liquidez no mercado. 

O projeto foi lançado em 2018 e cresceu no “boom” das DeFis em 2020, sendo o terceiro projeto mais importante no mercado de finanças descentralizadas com o equivalente a US$5,74 bilhões em valores alocados. 

O token UNi foi visto como uma ótima oportunidade por muitos investidores de participar do futuro das finanças descentralizadas, com isso, a UNI ganhou mais de 400% de valorização nos últimos 200 dias.

Gráfico da UNI – Fonte: Coinmarketcap

Quem está trabalhando na UNI? 

A Uni foi desenvolvida por Hayden Adams com a tutela do criador do Ethereum Vitalik Buterin. 

Adam é um programador formado em Engenharia Mecânica, com experiência de trabalho na Siemens e na área de pesquisa pela Columbia University Medical Center. 

O protocolo é completamente aberto, ou seja, qualquer um dos milhares de usuários pode sugerir uma melhoria e ela será implementada se os donos do token UNI votarem a favor. 

Quais são as carteiras de UNI?

Você pode guardar UNI em qualquer carteira que receba tokens ERC20, como a Ledger e Metamask.