Como minerar criptomoedas: Vantagens, desafios e custos

Como minerar criptomoedas: Vantagens, desafios e custos

Já tentou entender como novas criptomoedas entram em circulação e como as transações dos tokens são validadas dentro da blockchain? A resposta, em muitos dos casos atuais, está na mineração de criptomoedas, um processo essencial para o funcionamento de redes como a do Bitcoin. 

Seja você um entusiasta da tecnologia ou alguém buscando alternativas de investimento, entender como minerar moedas digitais é o primeiro passo para se aprofundar na parte técnica e entender quais são as vantagens e desafios dessa atividade.

Neste artigo, vamos explorar os detalhes da mineração, explicando o que é necessário, os custos envolvidos e as oportunidades disponíveis para iniciantes e profissionais.

Banner sobre mineração de criptomoedas

O que é a mineração de criptomoedas?

A mineração de criptomoedas é o processo de validação de transações em redes blockchain, como a do Bitcoin (BTC). 

Neste caso, o Bitcoin utiliza o mecanismo de consenso Proof of Work (PoW) porque ele oferece segurança robusta contra ataques e garante a descentralização da rede. Essa abordagem dificulta manipulações, pois exige alto poder computacional para validar transações e minerar novos blocos. 

Com base no mecanismo de consenso chamado Proof of Work (PoW), os mineradores competem com suas máquinas para resolver problemas matemáticos complexos. 

Quem resolve o problema primeiro tem o direito de adicionar um novo bloco à blockchain. Em troca, recebe uma recompensa na forma de moedas digitais, como BTC.

Esse processo é essencial para garantir que as transações sejam seguras e válidas e para evitar a duplicação de moedas. 

Além disso, é através da mineração que novos Bitcoins e outras criptomoedas são introduzidos no mercado.

O que é necessário para começar a minerar criptomoedas?

Para quem pensa em aprender a como minerar criptomoedas no computador, é importante ter a noção sobre alguns requisitos técnicos e financeiros que estão presentes nesta atividade. Abaixo, detalhamos os principais elementos necessários:

1. Equipamentos de Mineração

  • Placas de vídeo (GPUs): São amplamente usadas na mineração de altcoins como Ethereum Classic – token “original” do Ethereum, antes do fork e das atualizações que a migraram para o modelo Proof of Stake (PoS).
  • ASICs (Application-Specific Integrated Circuits): Equipamentos especializados e de alta eficiência, projetados exclusivamente para minerar criptomoedas bastante competitivas, como o Bitcoin.
  • CPUs ou celulares: Apesar de ser possível minerar com computadores comuns ou até dispositivos móveis, a baixa eficiência torna essas opções pouco lucrativas.
Computadores ASICs são os principais modelos para mineração de Bitcoin

Apesar de ser um mercado acessível e democrático, a mineração eficiente de criptomoedas ainda depende de um investimento bastante robusto, já que computadores caseiros dificilmente vão conseguir “vencer a corrida” contra competidores com máquinas mais preparadas.

2. Energia Elétrica

Por conta dessa necessidade de equipamentos especializados, a mineração consome uma quantidade significativa de energia elétrica, o que impacta diretamente os custos. 

Para que a mineração seja rentável, é necessário considerar as tarifas elétricas locais e até mesmo optar por fontes de energia renovável quando possível.

Um estudo do Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index (CBECI) destacou o impacto da mineração, enquanto iniciativas como o uso de energia solar ou hidrelétrica estão ajudando a tornar o processo mais sustentável.

3. Software de Mineração

O software conecta seu hardware à blockchain e ao pool de mineração. Algumas opções populares incluem:

  • CGMiner: Um dos softwares mais antigos do mercado
  • BFGMiner: Focado para máquinas do tipo ASICs
  • NiceHash: Plataforma que permite minerar de forma automatizada

Todas elas, porém, exigem ainda uma capacidade técnica e cuidados antes de oferecer o potencial do seu computador para a rede

4. Pool de Mineração

Unir-se a um pool é uma estratégia comum para iniciantes. Nessas “cooperativas”, os mineradores combinam seus recursos para aumentar as chances de sucesso e dividem as recompensas proporcionalmente.

Na Foxbit, por exemplo, você encontra o Foxbit Earn, que opera como um pool de validação para criptomoedas que operam a partir do modelo Proof of Stakes.

Apesar de este modelo não ser o foco deste artigo, vale destacar que seu funcionamento é um pouco mais acessível e fácil de trabalhar do que tokens baseados em PoW, como o Bitcoin.

Neste tipo de solução, bastam alguns cliques para você começar a receber recompensas por trabalhar na manutenção da segurança da blockchain.

Métodos de mineração

Com o avanço do mercado e das tecnologias das criptomoedas, novas soluções passaram a ser desenvolvidas para tornar o processo de mineração mais assertivo. Mesmo que o Bitcoin ainda seja uma moeda muito difícil de ser minerada por conta própria, há outros tokens que oferecem um processo bem mais simplificado.

Essa “vantagem” técnica acabou criando modelos diferentes de mineração, como:

1. Mineração em casa

É possível, sim, utilizar seu computador pessoal para mineração. Entretanto, ela ainda sim vai exigir um grande investimento em hardware e infraestrutura. 

Embora a mineração de Bitcoin em casa seja menos rentável (para não dizer impossível) devido à alta dificuldade, moedas alternativas podem ser mais acessíveis e ser uma porta de entrada para quem está aprendendo a como minerar criptomoedas.

2. Mineração na nuvem

Assim como você pode armazenar arquivos na nuvem, a mineração também ganhou um espaço neste setor. Nesse modelo, você, de fato, aluga poder computacional de empresas especializadas. 

Mas mesmo que essa seja uma alternativa para evitar os custos iniciais com hardware, é fundamental avaliar os contratos e a reputação das empresas, tanto para evitar frustrações com a falta de rentabilidade pela mineração, como também para evitar golpes.

3. Mineração móvel

Você já pensou em como minerar criptomoedas no celular? Pois é, esta é, sim, uma atividade possível, por mais contraditória que ela possa ser.

Porém, essa opção não é recomendada devido à baixa eficiência e ao risco de superaquecimento dos dispositivos. 

Mesmo assim, algumas moedas, como Monero (XMR) e Electroneum (ETN), que priorizam algoritmos mais leves e acessíveis a CPUs e dispositivos móveis, podem tentar oferecer este tipo de oportunidade.

Principais Criptomoedas para Mineração

1. Bitcoin (BTC)

A mineração de Bitcoin é a mais popular, mas também a mais competitiva. Para minerar 1 Bitcoin, é necessário alto poder computacional. Fora isso, o custo energético é um dos fatores mais impactantes na mineração, pois o consumo elevado de eletricidade pode inviabilizar a operação em regiões com tarifas altas. 

Em contrapartida, países com energia subsidiada ou fontes renováveis acessíveis tornam o processo significativamente mais lucrativo. 

Além disso, a eficiência energética dos equipamentos utilizados também desempenha um papel crucial no controle de custos.

2. Ethereum Classic (ETC)

Entre as opções “menos” competitivas, há o Ethereum Classic. A criptomoeda ainda sustenta suas raízes, utilizando o modelo Proof of Work para a emissão de novas moedas.

Neste caso, o ETC se apoia no algoritmo Etchash, adaptado para GPUs com 4-8 GB de VRAM. 

Embora menos popular que o Ethereum “tradicional”, é mais fácil de minerar em casa, com recompensas atrativas e menor concorrência, se comparado ao Bitcoin

3. ZCash (ZEC)

Semelhante ao ETC, a ZCash é outra criptomoeda mais “acessível” à mineração. O token utiliza o algoritmo Equihash, que a coloca até que eficiente para GPUs de alta performance, como a NVIDIA RTX 3080. 

Entretanto, vale dizer que já existem ASICs para a ZCash, o que aumenta, de certa forma, a concorrência neste setor.

4. Monero (XMR)

A Monero é outra alternativa para quem quer aprender a como minerar criptomoedas. 

A partir do algoritmo RandomX, o token é projetado para ser resistente a ASICs e favorecer hardware comum, como CPUs de médio porte. 

Está tende a ser uma das opções mais acessíveis para mineradores domésticos, com baixo consumo de energia e recompensas estáveis.

Custos e ganhos na mineração

Como você pode ver até aqui, a mineração de criptomoedas não é nada simples e exige conhecimento técnico, acesso a computadores robustos e um bom investimento financeiro em energia elétrica.

Colocar tudo isso na ponta do lápis não é simples, já que há muitas variáveis em torno desta atividade.

Mineração de criptomoedas gera grande custo energético

Por exemplo, as máquinas podem ser adquiridas em lugares diferentes, com preços completamente distintos. Ao mesmo tempo, o custo e a fonte de energia podem variar até mesmo de cidade para cidade.

Por isso, o rendimento depende de fatores como:

  • Eficiência do hardware.
  • Custos de energia elétrica.
  • Taxas cobradas pelos pools de mineração.

Minerar 1 Bitcoin pode facilmente custar entre US$ 10 mil e US$ 20 mil, dependendo da localização e do custo energético. 

Ainda de acordo com estudos recentes da Cambridge Bitcoin, as variações dependem das tarifas locais de energia, da eficiência do hardware e das condições regulatórias. 

Entretanto, os mineradores também lucram com taxas de transações incluídas nos blocos minerados.

Quanto tempo leva para minerar 1 Bitcoin?

Com equipamentos ASIC de última geração e união a pools de mineração, o tempo pode ser reduzido significativamente. No entanto, mineradores individuais enfrentam uma dura competição.

No momento atual, cada bloco gera uma receita de 3,125 BTCs ao minerador que conseguir “vencer a corrida” computacional. Os exploradores de blockchain mostram que o tempo para validação de cada bloco é de aproximadamente 10 minutos.

Em uma conta simplista, é possível dizer que 1 Bitcoin é minerado a cada 3 minutos.

ASICs, GPUs, altcoins… Ficou com dúvidas sobre algum termo do universo da mineração? Descubra as respostas no nosso Criptonário!

Vale a pena minerar criptomoedas?

A mineração é fundamental para o ecossistema de criptomoedas. Seja Bitcoin ou altcoins, muitas delas dependem deste processo para continuar funcionando e realizando as transações entre os usuários.

Entretanto, a mineração de tokens importantes e valiosos, de fato, não são simples, tornando a atividade praticamente inviável para um minerador único. Ainda mais se ele estiver utilizando equipamentos “comuns”.

Considerando o acesso a equipamentos especializados, custos de energia e a forte competitividade com players gigantescos mundo afora, as chances de a mineração de criptomoedas valer a pena no Brasil é quase nula.

Então, a solução é buscar alternativas que sejam mais rentáveis e menos custosas, como as criptomoedas baseadas em Proof of Stake.

No Foxbit Earn, você tem acesso a mais de 15 opções para fazer o staking e receber mais tokens como recompensa. Entre as criptomoedas disponíveis, estão Ethereum (ETH), Polygon (POL), Cardano (ADA) e muito mais.

Ah! A TON está com condições imperdíveis!

Em uma parceria com a TON Foundation, clientes que realizarem o staking de TON pelo Foxbit Earn garantem até 100% de APY!

Corra para não perder a oportunidade!

O HODLER: O que esperar de RWA para 2025?

O HODLER: O que esperar de RWA para 2025?

Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o melhor lugar para você que está querendo entender um pouco mais sobre o mercado crypto.

Hoje vamos falar como os  Ativos do Mundo Real (Real World Assets – RWA) estão revolucionando o mercado financeiro ao permitir a tokenização de ativos físicos e financeiros na blockchain. Essa inovação facilita a negociação, aumenta a liquidez e amplia o acesso a investimentos anteriormente restritos. 

Este artigo vai explorar a narrativa dos RWAs, destacando projetos promissores. Então vamos para mais um HODLEEEEEEER! 🌐💼🚀

Uma pequena introdução em RWA

Imagine um mundo onde você pode comprar uma fração de um prédio comercial com a mesma facilidade que compra ações da Apple. Ou onde uma pequena empresa no Brasil pode acessar financiamento de investidores globais instantaneamente. 

Este não é um cenário futuro – está acontecendo agora, através dos Ativos do Mundo Real Tokenizados (RWAs).

RWAs é a digitalização de ativos tangíveis e intangíveis, como imóveis, títulos e commodities, por meio da tecnologia blockchain. Essa abordagem permite que esses ativos sejam facilmente negociados e acessados globalmente, conectando o mundo financeiro tradicional ao ecossistema digital emergente. 

Tudo começou com uma simples ideia em 2014: e se pudéssemos representar dólares em blockchain? Assim nasceu o USDT, a primeira stablecoin. O que parecia uma curiosidade tecnológica se transformou em um mercado de US$174 bilhões.

Em janeiro de 2024, Larry Fink, CEO da BlackRock, fez um anúncio que sacudiu o mercado financeiro: “a próxima evolução será a tokenização de ativos”. Não era apenas retórica – a BlackRock lançou o fundo BUIDL, que rapidamente acumulou mais de $500 milhões.

E não estava sozinha:

  • Franklin Templeton tokenizou seu primeiro fundo mútuo
  • JPMorgan começou a aceitar stablecoins
  • Citi tokenizou fundos de private equity

Acho que você já entendeu o caminho disso né? O mercado vai explodir!

Por que agora? 

Quatro fatores criaram a tempestade perfeita:

  1. Dor Real: Instituições financeiras lutando com:
  • Custos operacionais crescentes
  • Sistemas legados ineficientes
  • Demanda por acesso 24/7
  1. Tecnologia Madura:
  • Blockchains institucionais
  • Custódia regulada
  • Infraestrutura segura
  1. Clareza Regulatória: Avanço da regulação dos principais mercados.
  • Europa: MiCA
  • Hong Kong: Sandbox
  • EUA: Guidelines claros
  1. A Revolução em Números: O mercado já movimenta $186 bilhões, mas isso é apenas a ponta do iceberg. O potencial endereçável é imenso:
    • Mercado de Bonds: $128T
    • Mercado de Ações: $109T
    • Commodities: $139T
    • Real Estate: $11T

Casos Reais que Inspiram

A Democratização do Private Equity

KKR, uma das maiores gestoras do mundo, tokenizou um fundo de $4 bilhões. Resultado? Investidores que antes precisavam de $10 milhões para entrar, agora podem participar com $100 mil.

Tesouro para Todos

O fundo BUIDL da BlackRock permite que qualquer pessoa ganhe rendimento de títulos do tesouro americano, 24/7, com liquidez instantânea. Em 6 meses, mais de 50 mil pessoas já participam.

Crédito Sem Fronteiras

A Centrifuge permitiu que empresas de 15 países diferentes acessassem mais de $8 bilhões em financiamento, com custos 40% menores que o tradicional.

O que estou olhando?

A Chainlink é uma rede descentralizada de oráculos que conecta contratos inteligentes a dados do mundo real, permitindo que contratos na blockchain interajam com informações externas de maneira segura e confiável. 

No contexto de RWAs, a Chainlink facilita a integração de dados de ativos físicos e financeiros na blockchain, garantindo que as informações sejam precisas e atualizadas. Essa funcionalidade é crucial para a tokenização de ativos do mundo real, pois assegura que os contratos inteligentes reflitam com precisão o valor e as condições dos ativos subjacentes.

XDC Network

A XDC Network é uma blockchain de alto desempenho projetada para suportar a tokenização de instrumentos financeiros, como títulos e outros ativos do mundo real. 

Com velocidades de transação superiores a 2.000 TPS e baixas taxas, a XDC oferece uma plataforma eficiente para a emissão e negociação de RWAs. 

Sua compatibilidade com a Ethereum Virtual Machine (EVM) facilita a integração com aplicativos descentralizados existentes, tornando-a uma escolha atraente para a adoção institucional de RWAs. 

ONDO Finance

A Ondo Finance é o ouro do mercado na minha opinião, ela é uma empresa de tecnologia blockchain que visa acelerar a transição para uma economia aberta, construindo plataformas, ativos e infraestrutura que trazem os mercados financeiros para a blockchain. 

Recentemente, a Ondo anunciou o lançamento da Ondo Chain, uma nova blockchain de camada 1 projetada especificamente para RWAs. A Ondo Chain aborda barreiras como incompatibilidade com DeFi, fragmentação de liquidez entre cadeias e preocupações regulatórias institucionais, oferecendo uma rede omnichain segura e eficiente para a emissão e negociação de RWAs.

A Ondo Finance tem se destacado por suas iniciativas inovadoras no espaço de RWAs. A introdução da Ondo Chain representa um avanço na infraestrutura para RWAs, abordando desafios como a fragmentação de liquidez entre cadeias e preocupações regulatórias. A Ondo Chain oferece uma rede omnichain segura e eficiente para a emissão e negociação de RWAs, facilitando a integração de ativos financeiros tradicionais na blockchain.

O lançamento do Ondo Nexus é outra iniciativa, projetada para fornecer liquidez instantânea para emissores terceirizados de títulos tokenizados. Ao diversificar o colateral do OUSG para incluir títulos tokenizados de gestores renomados, a Ondo está aprimorando a liquidez e utilidade dos RWAs no ecossistema, promovendo a convergência entre finanças tradicionais e DeFi.

Projeções de Mercado (Chutometro)

Curto Prazo (2024-2025)

  • Standard Chartered: $1T até 2025
  • TVL Projetado: $500B
  • Novos Emissores: 200+
  • Usuários: 200M+
  • ETFs Tokenizados: 5
  • REITs Digitais: 12
  • Bonds Corporativos: 25+
  • Fundos Mútuos: 8

Médio Prazo (2030)

  • Standard Chartered: $30T
  • BCG: $16T em ativos ilíquidos
  • McKinsey: $2T em securities
  • Citi: $5T em ativos digitais
  • Smart Contracts Ativos: 1000+
  • Transações Diárias: 1M+
  • TVL em Bridges: $500M+
  • Oráculos Ativos: 200+

⚠️ Gostou?

Este mercado não é apenas sobre números – é sobre transformação. Cada estatística representa uma barreira quebrada, um novo participante no mercado, uma nova oportunidade de investimento democratizada.

Os números contam uma história clara: RWAs não são mais um experimento – são o futuro do mercado financeiro em construção.

Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.

Se quiser me acompanhar, estou no Twitter e Instagram sempre analisando mercado e tendo alguns insights.

Até a próxima edição!

AAVE: Uma das maiores plataformas de DeFi do mercado

AAVE: Uma das maiores plataformas de DeFi do mercado

A Aave é uma das criptomoedas mais inovadoras no universo das finanças descentralizadas (DeFi). Embora muitas vezes associada apenas ao seu token nativo AAVE, a Aave é, acima de tudo, uma plataforma robusta de empréstimos e financiamento no ecossistema cripto.

Desenvolvida como um protocolo de empréstimos descentralizados, a plataforma permite que os usuários ganhem juros sobre seus ativos ou obtenham crédito sem intermediários tradicionais.

Então, venha entender como funciona a Aave e quais são seus impactos no mercado de criptomoedas.

O que é a Aave?

Aave é um protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) que utiliza contratos inteligentes (smart contracts) para facilitar transações seguras e automáticas, sem a necessidade de intermediários. 

Criada por Stani Kulechov, a plataforma permite que os usuários emprestem e tomem emprestado ativos digitais de forma eficiente e desburocratizada.

Com base na blockchain do Ethereum, Aave se destaca por sua flexibilidade e variedade de recursos. Entre suas principais funções está a possibilidade de ganhar juros sobre criptoativos, atraindo tanto investidores de longo prazo quanto traders mais ativos.

A plataforma também expandiu seu suporte para outras blockchains, como Polygon e Avalanche, ampliando seu alcance no ecossistema cripto.

Como funciona a Aave?

Os contratos inteligentes são fundamentais para a Aave, assegurando que todas as transações sejam realizadas de maneira automatizada e segura. Esses contratos eliminam a necessidade de intermediários tradicionais, como bancos, reduzindo custos e aumentando a transparência das operações.

Os usuários podem depositar suas criptomoedas em pools de liquidez, que são utilizados para financiar empréstimos. Em troca, eles recebem juros sobre seus investimentos, que são acumulados em tempo real.

Grupos de pessoas emprestando dinheiro para outras pessoas

Ao mesmo tempo, usuários podem tomar emprestado valores para operações dentro da própria plataforma ou também de maneira externo, a partir das transações entre carteiras.

A Aave também oferece:

  • Taxas variáveis e fixas: Os usuários podem escolher entre taxas fixas ou flutuantes, dependendo de suas preferências e apetite por risco.
  • Empréstimos flash: Um recurso exclusivo que possibilita empréstimos sem garantia, desde que sejam reembolsados na mesma transação. Essa função é muito utilizada para arbitragem e refinanciamento.
  • Suporte a múltiplos ativos: Inclui stablecoins como USDT e USDC, além de outros tokens populares no mercado.
  • Stablecoin GHO: Uma stablecoin descentralizada, sobrecolateralizada e atrelada ao dólar americano, projetada para dar estabilidade e liquidez ao ecossistema DeFi.

Outro ponto importante é a transparência da plataforma. Todos os códigos dos contratos inteligentes são auditados regularmente, garantindo um alto nível de segurança para os investidores. 

Essa estrutura fortalece a confiança no protocolo, tornando-o uma escolha popular entre os usuários do ecossistema DeFi.

Por que comprar a criptomoeda AAVE?

A criptomoeda AAVE é uma representação do que todo esse ecossistema de solução DeFi pode oferecer ao mercado. Por isso, ela é um token bastante atrativo para quem não quer se expor aos serviços diretamente, mas deseja apostar na valorização da plataforma.

E há bons argumentos para isso, como:

  • Segurança: A plataforma é baseada em contratos inteligentes auditados que garantem a proteção dos fundos dos usuários e também as operações financeiras.
  • Transparência: Todas as transações e taxas são públicas e rastreáveis, aumentando a confiança dos investidores.
  • Governança descentralizada: Os detentores do token AAVE participam das decisões do protocolo, podendo votar em propostas que moldam o futuro da plataforma.

Aave e o futuro das finanças descentralizadas

Apesar de não ser uma projeto tão novo, a AAVE continua sendo uma das referências do mercado de DeFi. Com funcionalidades de serviços financeiros e diversificação de ativos, ela atrai tanto investidores quanto instituições. 

Por isso, o protocolo continua a expandir sua base de usuários e parcerias, consolidando sua posição no mercado.

A adoção institucional é uma possibilidade em crescimento. Empresas tradicionais estão explorando integrações com protocolos como a Aave para reduzir custos, melhorar a eficiência e aproveitar as vantagens da blockchain.

Além disso, recentemente, a plataforma anunciou o desenvolvimento de novos produtos financeiros que prometem aumentar ainda mais a acessibilidade e a eficiência das transações DeFi. 

Entre essas inovações, destacam-se a integração com novas blockchains e a introdução de ferramentas avançadas de gerenciamento de risco, que visam proteger os usuários contra a volatilidade do mercado.

Essas iniciativas reforçam o posicionamento da Aave dentro do setor de finanças descentralizadas, o que atrai ainda mais os investidores da criptomoeda.

Por isso, AAVE está disponível para negociação aqui na Foxbit e pode ser uma opção viável para quem quer ampliar sua exposição ao setor de DeFi.

O HODLER: O que esperar de INFRA para 2025?

O HODLER: O que esperar de INFRA para 2025?

Bem-vindos a mais uma edição do “O HODLER”, o melhor lugar para você que está querendo entender um pouco mais sobre o mercado crypto.

No nosso último relatório, exploramos como a IA está transformando o cenário Web3. Vimos uma explosão de agentes autônomos operando em blockchain, NFTs sendo gerados por IA, e toda uma nova onda de aplicações combinando IA com Web3. Mas aqui está o ponto interessante: toda essa inovação em IA expôs tanto o potencial quanto às limitações da nossa infraestrutura atual.

Então vamos para mais um HODLEEEEEEER! 🌐💼🚀

Uma pequena introdução

O que observamos foi revelador: as redes que conseguiram capturar a maior parte da atividade relacionada à IA não foram as “chains focadas em IA” como TAO, NEAR ou ICP. Em vez disso, foram as redes de propósito geral com alta performance, principalmente Solana e Base. Isso nos mostra algo crucial: a infraestrutura vencedora não será necessariamente aquela específica para um caso de uso, mas sim aquela que oferece a melhor performance e experiência do usuário de forma geral.

Esta descoberta nos leva ao foco deste relatório: como a infraestrutura blockchain está evoluindo para suportar não apenas as aplicações de IA que analisamos anteriormente, mas todo um novo ecossistema de aplicações que exigem alta performance, baixo custo e excelente experiência do usuário.

  1. Ethereum evoluindo

Não tem como não falar de Ethereum e 2025 está se mostrando um ano crucial para ele. Após anos de desenvolvimento, várias atualizações importantes e ETFs, a rede está passando por um momento de transformação significativa. 

A próxima grande atualização, chamada Pectra (Prague-Electra), exemplifica bem esse momento: é uma atualização que busca equilibrar performance, descentralização e usabilidade. A Pectra é provavelmente a maior atualização do Ethereum em termos de número de propostas de melhorias (EIPs). São 20 EIPs diferentes que visam três objetivos principais:

  1. Correção de Problemas Críticos: Especialmente relacionados ao funcionamento do Ethereum como blockchain proof-of-stake
  2. Melhorias na Experiência do Usuário: Tornando a rede mais amigável para desenvolvedores e usuários finais
  3. Aumento da Capacidade de Dados: Permitindo que a rede processe mais transações

Uma das mudanças mais significativas é o EIP 7251, que aumenta o limite máximo de ETH por validador de 32 para 2048. Isso é uma resposta direta ao crescimento explosivo do número de validadores – já são mais de 1 milhão! A ideia é permitir a consolidação para reduzir a pressão na rede sem comprometer a descentralização.

Ethereum está finalmente atacando problemas antigos de UX com:

  • Suporte para operações BLS12-381 
  • Melhorias nas retiradas de validadores
  • Nova estrutura para contas de usuários que permite funcionalidades como:
    • Agrupamento de transações
    • Pagamento de taxas em nome de outros
    • Controle mais granular sobre gasto

Hoje o Ethereum enfrenta um dilema interessante com mais de 50% dos blocos sendo produzidos por relays que seguem as regulações OFAC. Além disso, a rede precisa equilibrar performance com descentralização.

Existe pressão crescente por maior throughput, especialmente das L2s. A Base e Arbitrum dominam cerca de 2/3 do mercado, há uma tendência clara de consolidação após o EIP-4844. O Ethereum tem desafios interessantes, vamos ficar de olho para ver essas evoluções.

  1. A nova era da velocidade

O domínio da Solana não é por acaso. Em novembro de 2024, ela ultrapassou US$100 bilhões em volume DEX, superando o recorde histórico do Ethereum de US$118 bilhões de maio de 2021. O mais impressionante? Ela faz isso com taxas ridiculamente baixas:

A grande sacada da Solana é que ela não está apenas processando memecoins (embora eles dominem o volume atual). Ela se tornou o lugar preferido para negociação em geral. Até tokens de outras redes, como Agent AIXBT da Base, têm mais volume na Solana através de bridges. Isso acaba refletindo no recorde histórico em endereços ativos na rede.

Além da Solana, novos projetos estão chegando com força total para com a narrativa de velocidade, exemplos como a Monad, SUI e TON. A Monad nós temos uma abordagem diferente e muito inteligente. Em vez de exigir supercomputadores como validadores, o Monad está construindo para hardware comum, tipo um MacBook Pro. Eles levantaram mais de US$ 200 milhões e têm algumas inovações interessantes.

O Sui e a TON provavelmente são as maiores ameaças à Solana, e explico por quê: Também são uma L1 com validadores globalmente distribuídos, tem um bom ambiente amigável para desenvolvedores, ambos tem uma equipe técnica absurdamente competente e estão crescendo em TVL.

A briga contra o Ethereum ainda está longe, mas estamos vendo o primeiro momento de uma real concorrência.

  1. zkVMs: A Grande Virada

Os zkVMs estão democratizando o desenvolvimento ZK. Antes, você precisava ser um gênio em criptografia para trabalhar com ZK. Agora? Qualquer dev que manja de Rust pode criar aplicações ZK. Isso é revolucionário.

Na última década, as empresas de criptomoedas levantaram cerca de US$ 200 bilhões em 17 mil negócios . Uma boa parte desse financiamento foi para pesquisa e desenvolvimento em métodos criptográficos em ZK, FHE, MPC e TEEs.

As melhorias são impressionantes:

  • Custo por transação caiu 10x em um ano
  • Custo atual: 0,1 centavo por transação
  • Previsão de mais 10x de melhoria em 2025
  1. Minhas previsões para 2025

Além de todas essas informações e atualizações, temos ainda assuntos pendentes mas muito importantes que  devemos ainda ficar de olho em 2025.

Curto Prazo (6-12 meses)

  • Consolidação ainda maior do mercado L2
  • Adoção massiva de soluções ZK
  • Guerra de performance entre L1s
  • Flow institucional no Ethereum

Médio Prazo (12-24 meses)

  • Maturação de soluções de interoperabilidade
  • Hardware especializado chegando ao mercado
  • Novos paradigmas de privacidade
  • Convergência de diferentes abordagens de scaling
  • Flow institucional na Solana

⚠️ Gostou?

2025 será um ano de avanços, mas também de incertezas. À medida que as leis de escala enfrentam limites, novas abordagens, às questões éticas, ambientais e políticas não podem ser ignoradas.

Estamos no limiar de uma nova era. A IA tem o poder de revolucionar todos os aspectos da sociedade, mas somente se a utilizarmos com sabedoria. 2025 será um ano de escolhas cruciais — tecnológicas, éticas e estratégicas.

Fique atento às próximas edições de “O HODLER” para acompanhar as novidades do mercado e se manter informado sobre as tendências e oportunidades no mundo das criptomoedas.

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Até a próxima edição!

TRUMP e MELANIA: Memecoins do presidente dos Estados Unidos chegam à Foxbit!

TRUMP e MELANIA: Memecoins do presidente dos Estados Unidos chegam à Foxbit!

Com forte apelo do mercado de criptomoedas e seguindo a tendência política dos Estados Unidos, as memecoins TRUMP e MELANIA agora estão disponíveis para negociação na Foxbit Exchange.

Neste artigo, você vai conhecer um pouco mais sobre esses dois tokens e porque há tanta euforia ao redor de TRUMP e MELANIA, mesmo com várias outras memecoins fazendo as mesmas referências.

O que é a memecoin TRUMP?

TRUMP é uma memecoin que faz referência ao recém-empossado presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Lançada poucos dias antes da posse oficial do novo presidente na rede Solana, a criptomoeda atingiu os US$ 8 bilhões de capitalização de mercado e registrou uma valorização de 490%. Tudo isso, em menos de 24 horas.

A movimentação intensa congestionou a rede da Solana, que se manteve ativa, apesar de já ter apresentado paralisações no passado.

O que é a memecoin MELANIA?

MELANIA também é uma memecoin, mas que representa Melania Trump, a primeira-dama dos Estados Unidos e esposa do atual presidente Donald Trump.

O token foi lançado poucas horas após o token TRUMP, o que atraiu muitos investidores deste segmento.

A criptomoeda acumulou mais de US$ 6 bilhões no período de lançamento, também trazendo lentidão e taxas mais caras para a blockchain da Solana.

Por que TRUMP e MELANIA valorizaram?

No mercado de criptomoedas, há meses existem memecoins que fazem referência a políticos do mundo todo, inclusive Donald Trump e Melania Trump.

Entretanto, o “sucesso” rápido desses dois tokens seguiu dois passos importantes:

  • Timing
  • Divulgação

Para entender melhor, vamos dividir esse tópico!

Contexto das memecoins

O lançamento de TRUMP e MELANIA aconteceu poucos dias antes da posse presidencial de Donald Trump, que aconteceu em 20 de janeiro de 2025.

Apesar de este já ser um evento importante por si só, ele ganhou elementos ainda mais especiais para o mercado de criptomoedas.

Durante parte de sua campanha, Donald Trump realizou discursos favoráveis aos ativos virtuais. Entre suas promessas, estavam a criação de uma reserva nacional de Bitcoin (BTC), flexibilização regulatória, entre outras.

Caso essas promessas se tornem práticas, analistas apostam que todo o setor pode se beneficiar e muitos tokens tendem a se valorizar.

Divulgação de TRUMP e MELANIA

O segundo ponto-chave do sucesso dessas duas memecoins foi a divulgação. Enquanto as antigas moedas eram produzidas e compartilhadas entre suas respectivas comunidades, TRUMP e MELANIA tiveram participantes de peso.

O primeiro a divulgar a “Official Trump” foi o próprio Donald Trump, através de suas redes sociais.

 Tweet de Donald Trump anuncia lançamento da memecoin TRUMP

Fonte: Reprodução Twitter/X

Horas depois, Melania Trump anunciou, também via Twitter, sua memecoin MELANIA.

Tweet de MELANIA Trump anuncia lançamento da memecoin MELANIA

Fonte: Reprodução Twitter/X

A influência desses dois grandes agentes públicos permitiu que o token recebesse um “aval” de negociação, aumentando rapidamente sua especulação e, consequentemente, valorização.

Onde comprar TRUMP e MELANIA?

A partir de agora, TRUMP e MELANIA podem ser negociadas na Foxbit Exchange.

Clientes da plataforma podem comprar e vender os tokens no par com o real brasileiro (BRL).

Tudo com a segurança, praticidade e suporte 100% brasileiro da Foxbit!

Aviso: Estes mercados podem apresentar alta volatilidade.