O que dizem os modelos de previsões do preço do bitcoin de 2021 até 2024

O que dizem os modelos de previsões do preço do bitcoin de 2021 até 2024

modelos de previsões do preço do bitcoin

Modelos de previsões do preço do bitcoin estão presentes desde o nascimento da criptomoeda, mas o que dizem esses modelos? Eles são confiáveis? E como podemos aproveitar as informações desses modelos para investir?  Responderemos a essas questões neste artigo. 

Prever o futuro não é uma tarefa fácil, ainda mais quando falamos do preço de um ativo tão novo como o bitcoin. O economista e ganhador do prêmio Nobel de economia Friedrich August von Hayek descreve a árdua tarefa de definir o preço de um ativo como o “problema do cálculo econômico”. Em termos simples, são muitas pessoas e interesses distintos para podermos calcular os preços em uma sociedade complexa. 

O preço de um ativo, como o do bitcoin, é influenciado por um bilionário chinês e também por um brasileiro do Acre ou Rio de Janeiro, ambos com interesses e visões distintas e impossíveis de se calcular.

Então, é impossível prever o futuro? De certa forma sim, mas podemos criar modelos de previsões do preço do bitcoin baseados em dados do passado ou até mesmo em previsões de acontecimentos que podem nos indicar tendências. Este tipo de análise é feita por fundos de investimentos, governos e outras instituições para diversas classes de ativos. 

Modelo Stock-to-Flow do Bitcoin

Um bom exemplo disso é o modelo Stock-to-Flow ou S2F. Inicialmente muito usado como modelo de preço para commodities como ouro, o S2F se baseia na quantidade de um ativo existente (o estoque/stock) e o seu fluxo de nova oferta (flow). 

Por exemplo, o estoque do ouro é de ~190 mil toneladas e a extração anual de ouro é de ~2.900 toneladas. Então, basta dividir o stock pelo flow e temos um ratio de ~66 anos para a produção cobrir as atuais reservas do metal dourado. 

SF = stock/flow

Assim como o ouro, o bitcoin tem um suprimento limitado, é difícil e caro de extrair, é relativamente raro e tem um crescimento de suprimento limitado. Serão emitidos apenas 21 milhões de bitcoins, com 6,25 moedas sendo geradas a cada ~10 minutos e esse número é reduzido pela metade a cada aproximadamente 4 anos, no que chamamos de halving. 

modelos de previsões do preço do bitcoin

O SF do bitcoin é de 52, e esse número subirá para 113 em 2024 com o próximo halving. E por que isso é importante? Observe na tabela abaixo o SF de alguns metais como ouro, prata, paládio e platina na área “SF supply growth”.

modelos de previsões do preço do bitcoin

Os metais com um bom estoque e um alto suprimento foram usados como moedas por milênios e até hoje são vistos como reserva de valor. O S2F mostra que mesmo com mercados diferentes, ouro, prata e bitcoin estão alinhados com o modelo. Comparando os mercados, o analista Plan B conseguiu prever corretamente em 2019 o preço atual do bitcoin. 

Seguindo este raciocínio, o bitcoin pode ultrapassar US$100 mil ou R$552.000,00 até o próximo halving em 2024 e até 2026 é esperado que 1 bitcoin equivalha a 1 milhão de dólares. 

modelos de previsões do preço do bitcoin
Fonte: 100trillionUSD

Parece esticado? Veja o que dizem outros modelos de previsões do preço do bitcoin.

Gráfico Arco-Íris do Bitcoin

Outros modelos foram criados, um dos mais antigos é o “Gráfico de Preço Arco-Íris”.  Inicialmente publicado em 2014 pelo usuário do fórum BitcoinTalk “trololo” ao traçar curvas de crescimento logarítmico nos gráficos de preço do BTC. 

Vários fenômenos naturais seguem um padrão de regressão logarítmica como, por exemplo, em muitas doenças no qual o crescimento das infecções é rápido inicialmente e diminui ao longo do tempo. 

O gráfico então é dividido em “bandas” coloridas como se fosse um arco-íris, elas indicariam bons momentos para compra ou venda de acordo com o preço do bitcoin, seguindo regressões logarítmicas. 

modelos de previsões do preço do bitcoin
Fonte: Blockchaincenter

Em tese, quando o preço está na banda azul do arco-íris seria um bom momento de compra e quanto mais próxima da vermelha para a venda. Apesar de não acertar em todas às vezes, o gráfico é muito usado para investidores que querem evitar receios de vendas/compras feitas no “calor do momento”, visto que o bitcoin tem uma altíssima volatilidade.

O Bitcoin Rainbow indica que a criptomoeda caminha para os US$100 mil até o próximo halving em 2024.

Lei de Metcalfe para sistemas em rede

Enquanto os modelos acima usam variáveis fixas como estoque e flow, o modelo da Lei de Metcalfe para o valor do bitcoin toma em consideração o crescimento da rede. 

A ideia por trás deste modelo é que a rede ganha valor conforme mais pessoas usam-na. Por exemplo, uma rede social de uma pessoa tem pouco ou nenhum valor, entretanto, quando há muitos usuários ela se torna útil e gera valor para a sociedade. Este mesmo modelo foi aplicado com sucesso e conseguiu prever as receitas do Facebook entre 2004 e 2013.  

Em 2017, o analista Timothy F. Peterson, autor de “Performance Measurement for Alternative Investiments”, aplicou a Lei de Metcalfe para o preço do bitcoin e os resultados foram impressionantes. 

No gráfico abaixo vemos a correlação entre o número de endereços usados por dia com o valor de mercado do Bitcoin. 

Contudo, o pesquisador observou um grande desvio em 2013, no qual ele colocou a culpa em uma possível manipulação do mercado ou apenas uma variação natural no processo de formação de rede. 

“Bitcoin é talvez a primeira aplicação generalizada e transparente de uma rede que é diretamente monetizada com o início de cada carteira” – disse o pesquisador. 

Isso significa que o preço do bitcoin pode variar conforme mais usuários usam a criptomoeda. Com grandes fundos de investimento, empresas e até mesmo governos comprando a criptomoeda, a lei de Metcalfe indica uma grande probabilidade de aumento nos preços. 

Há centenas de modelos de análise para o preço do criptoativo, alguns são extremamente subjetivos e outros requerem uma análise constante de padrões gráficos irregulares ou apenas mostram uma certa tendência em um intervalo pequeno. Os modelos acima não são perfeitos, mas apresentam uma figura ampla para o preço e usam fatores que devem ser considerados no momento da compra. 

Ciclos do Bitcoin: O que são e como identificar

Ciclos do Bitcoin: O que são e como identificar

Quais são os ciclos do Bitcoin e como eles interferem no preço do maior criptoativo do mercado? Nesse post vamos te explicar uma parte essencial para você entender o funcionamento do BTC.

O modelo cíclico de sucesso do Bitcoin

Mas antes de explicarmos os ciclos do bitcoin, é preciso entender seus fundamentos econômicos.

O Bitcoin é um ativo com tendência deflacionária, ou seja, sua emissão diminui ao longo do tempo. Nesse sentido, o criptoativo se parece com uma commodity escassa como o ouro, como os recursos terrestres são finitos, quanto mais ouro é extraído menos será possível extrair futuramente. 

Entretanto, a emissão  do BTC é feita por um algoritmo, portanto, previsível.  A cada ~10 minutos são gerados novos bitcoins e a quantidade gerada diminui pela metade a cada período de 210.000 blocos (conjunto de transações feito em ~10 minutos). Sendo assim, o gráfico de emissão será muito parecido com o abaixo:

ciclos do bitcoin

O ciclo de 4 anos do Bitcoin

Há um ciclo de 4 anos guiado pelo choque de oferta do bitcoin. Como o bitcoin conta com alta correlação com outros criptoativos, muitas vezes por ser o seu principal par nas corretoras, o ciclo acaba afetando todo o mercado de ativos digitais. 

Atualmente, são gerados 900 bitcoins por dia. Em 2024, serão gerados 450 bitcoins por dia. Se a demanda por bitcoin continuar igual ou aumentar, há uma tendência para o preço subir.

Conforme a oferta diminui e a procura aumenta, a lei da oferta e demanda entra em ação. 

Por exemplo, entre os halvings de 2016 e 2020 tivemos uma alta histórica de preços em 2017:

bitcoin cycle

O mesmo fenômeno aconteceu entre o halving de 2012 e 2016:

ciclos do Bitcoin

As fases do halvings

Perceba que o efeito do halving não necessariamente acontece logo após a quantidade de bitcoins emitida ser cortada pela metade. Isso acontece devido à divisão de fases nos ciclos do bitcoin, derivadas dos impactos a curto e médio prazo dos halvings. 

As fases geralmente são as seguintes: 

  • Acumulação: acontece após um período de baixa no mercado, no fim do ciclo antigo para o início do novo. A força compradora se acumula e muitas pessoas conseguem comprar o ativo a um preço menor que o valor. 
  • Bull market: a fase da euforia vem com o aumento de preço, trazendo novos investidores com medo de perder altos ganhos. Alguns investidores percebem o entusiasmo exagerado, começam a vender e dão continuidade à próxima fase.
  • Distribuição: os novos investidores compram dos antigos e o preço fica relativamente estável e os ganhos começam a diminuir. 
  • Bear market: conforme os investidores vão vendendo, a pressão no preço aumenta. Os novatos tentam reduzir as perdas e vendem, isso liquida posições alavancadas e faz com que o mercado caia ainda mais. Quem comprou no topo geralmente se desespera e vende na baixa. 

Os fatos dos ciclos

  • Cada baixa do novo ciclo nunca chega ao topo do antigo, a não ser em eventos como pandemias e crises de liquidez (como aconteceu em 2020). 
  • O bitcoin é inflacionário, entretanto, sua inflação diminui progressivamente. Como resultado, é esperado que os donos de bitcoin tenham seu ativo apreciado ao longo do tempo.
  • Os ciclos do bitcoin se repetem a cada 4 anos, mas não é apenas no bitcoin que ciclos acontecem. O mercado tradicional também conta com fenômenos semelhantes. 

Como aproveitar os ciclos do Bitcoin?

“Tenha medo quando os outros são gananciosos, e seja ganancioso quando eles estão com medo”, a frase de Warren Buffet resume a estratégia de muitos investidores que se aproveitam dos ciclos do bitcoin.

Estes investidores compram na baixa e vendem na alta, repetindo as operações conforme o ciclo se repete. Claro, nada garante que o histórico passado se reflita no futuro, entretanto, é importante conhecermos a história para entendermos o presente. 

Dessa forma, você pode ficar mais preparado para os desafios dessa nova economia. 

*O conteúdo publicado é apenas de caráter educativo e não configura uma indicação de investimentos. 

Como analisar o Bitcoin?

Como analisar o Bitcoin?

O Bitcoin é um ativo com pouco mais de 13 anos de existência e completamente inovador, então como analisar o Bitcoin? Nesse post vamos te ensinar as diversas maneiras de analisar bitcoin em relação ao preço e fundamentos. 

Quais as maneiras de analisar o bitcoin?

Tanto no mercado financeiro quanto no de criptomoedas os analistas observam um ativo geralmente por duas óticas: a da análise técnica e fundamentalista. 

Análise técnica

A análise técnica foca em padrões de preço, dados de negociação e outros sinais mercadológicos baseado em gráficos e padrões. Geralmente, a análise técnica é utilizada em traders mais contumazes, como os day traders (que fazem negociações diariamente). 

Média móveis, indicadores MACD (ìndice Convergência / Divergência das Médias Móveis), são alguns exemplos de dados usados para analisar o preço de algum ativo. Cada um deles pode indicar determinadas tendências de alta ou baixa no preço. 

Para usar a análise técnica no estudo do bitcoin, é preciso entender as diferentes modalidades de gráficos, dados e sinais estatísticos. 

Análise Fundamentalista

Já a análise fundamentalista utiliza de fatores como situação macroeconômica, atualizações do protocolo, notícias, pessoas envolvidas no desenvolvimento, análise de concorrência, valor atingível de mercado e outros fatores. 

Como analisar o Bitcoin

Comparação de menções ao Bitcoin e outras criptomoedas nas redes sociais

Para o bitcoin, a análise fundamentalista pode também envolver dados do blockchain. O blockchain transparente como o do BTC pode mostrar dados importantes como quantidade de transações, valor transacionado, moedas em corretoras, venda de stakeholders e milhares de outras métricas. 

Além disso, é possível analisar o bitcoin do ponto de vista social, usando métricas como menções em redes sociais e comparação com outros ativos da mesma categoria. 

Outras formas de analisar o BTC?

Ha ainda uma terceira maneira de analisar o Bitcoin, de forma acadêmica e profissional. O Bitcoin conta com diversos softwares que fazem a rede de computadores funcionar. 

Como resultado, os profissionais da área de desenvolvimento podem entender o funcionamento do código e os acadêmicos analisar as funções criptográficas e outros mecanismos. 

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Mobile wallets para o Bitcoin, conheça as carteiras para celular

Mobile wallets para o Bitcoin, conheça as carteiras para celular

As mobile wallets para o Bitcoin são diversas e com características diferentes, para não errar na hora de guardar seus bitcoins veja nosso resumo com as melhores carteiras de BTC para celular.

Mobile wallets para Android

O sistema operacional do Google conta com o maior número de aplicações e não é diferente no caso do Bitcoin. 

Confira as melhores carteiras para Android:

  • Samourai Wallet: uma carteira de bitcoin para amantes da criptomoeda. Ela conta com ferramentas de privacidade, segurança e os últimos recursos do bitcoin. É ideal para entusiastas e a favorita na Foxbit. 
  • Bitcoin Wallet: esta carteira é uma das mais antigas para Android e também uma das mais simples. Mas não se engane, em sua configuração esta carteira conta com todos os recursos de segurança que um bitcoiner gostaria de ter. A Bitcoin Wallet é uma boa carteira para iniciantes. 
  • Electrum: é outra carteira simples mas com muitas utilidades e funcionalidades incluindo controle de taxas, criptografia e suporte aos mais novos endereços de bitcoin.

Mobile Wallets para IOS

Já para IOS, há uma quantidade menor de carteiras para celular. Entretanto, as opções também são boas e atendem a uma grande variedade de investidores. 

  • BRD: a BRD é uma carteira tradicional com boa usabilidade e funcionalidades importantes de segurança;
  • Edge Mobile Wallet: conta com alto grau de segurança e privacidade, incluindo o recurso de backups criptografados automáticos.; 

É seguro usar carteiras de celular para o Bitcoin?

As carteiras de bitcoin para celular tradicionais contam com um bom histórico de segurança. O maior problema é a falta de cuidado dos usuários. 

Contudo, seguindo as dicas simples abaixo você escapa da maior parte dos problemas de segurança:

  • Sempre faça o backup criptografado da sua carteira de bitcoin, escolhendo uma senha forte. 
  • O backup físico da sua carteira de bitcoin é essencial e mantém seus ativos seguros mesmo com a perda de contas e invasões virtuais. 
  •  Sempre guarde poucos valores na carteira para celular, dê preferência para deixar grandes valores em dispositivos offline. 
  • Tome cuidado ao instalar novos apps, sempre confira a origem dos aplicativos e as permissões que você dá a eles. 
  • Evite clicar em sites ou links suspeitos. 

Com essas dicas você já está preparado para ter seu próprio banco de bolso. Não esqueça de baixar o aplicativo da Foxbit para Android e IOS para comprar seus bitcoins com velocidade, preço baixo e segurança.

Como funciona o Blockchain?

Como funciona o Blockchain?

Você sabe como funciona o Blockchain? São bases de registros distribuídos e compartilhados, utilizando redes descentralizadas (P2P) em que a segurança e a confiança são alcançadas por meio da criptografia e de um conjunto de regras que incentivam o comportamento honesto dos participantes.

Por definição, são sistemas abertos em que qualquer usuário pode acessar sem necessidade de permissão ou licença prévia.

A segurança e o Blockchain

Uma das grandes dificuldades em entender o bitcoin e criptomoedas semelhantes é a sua ausência de um ponto central. Não há uma empresa, não há um dono, simplesmente não há nenhum ator individualmente responsável pelo sistema e sua segurança. Um grande arquivo digital – uma espécie de livro contábil online – o qual é único, público e replicado por todos os usuários mantenedores do sistema.

Em um determinado período, quando um novo bloco de transações é transmitido à rede, cada usuário atualiza a sua cópia do livro contábil digital com o último conjunto de transações validadas. Esse vasto e extenso registro do histórico de transações é chamado de blockchain (corrente de bloco), pois todos os blocos de transações estão intimamente conectados e referenciados uns aos outros, validado na maioria das vezes por um método de consenso chamado Prova de Trabalho (proof-of-work).

Basta entender que a fonte da segurança do sistema reside em quatro pilares: as regras do protocolo (o conjunto de incentivos), a rede P2P (descentralizada), a criptografia e a força computacional investida na rede. Esses fatores são responsáveis por fazer do blockchain um registro de dados que funciona de forma ininterrupta, há mais de 13 anos, sem jamais ter sido violado ou corrompido de nenhuma forma.

A disrupção do Blockchain

A criação do Bitcoin e demais criptomoedas, levou à disrupção do dinheiro. Contudo, por trás das criptomoedas existe uma tecnologia que também detém enorme potencial disruptivo, o chamado Blockchain. Os especialistas no assunto devido à potencialidade que esta tecnologia tem de transformar outras indústrias, chegam até a falar na criação de uma nova internet, a Internet do Valor.

Tendo descoberto diversos usos em potencial, o bitcoin e as demais criptomoedas já são vistos como apenas um pequeno uso de toda a capacidade que o blockchain pode ter.

O primeiro uso do Blockchain

O primeiro uso de blockchain não monetário ocorreu, ironicamente, no dia do nascimento do bitcoin. Quando da mineração do primeiro bloco (bloco gênese), no dia 3 de janeiro de 2009, Satoshi Nakamoto incluiu uma mensagem que nada tinha a ver com a transação de criação de 50 bitcoins. Nela estava escrito: “The Times – Chancellor on brink of second bailout for banks”, simplesmente a manchete do jornal britânico “The Times” daquele dia.

Como funciona o Blockchain

Versão alternativa do Blockchain

Uma variante do blockchain é o chamado DLT (“distributed ledger technology”), uma espécie de “blockchain” fechado, em que o acesso é restrito a partes predeterminadas. Neste caso, os mecanismos de segurança e confiança diferem do blockchain aberto e descentralizado. Questiona-se se sequer deveriam ser enquadrados dentro do conceito macro de blockchain. Mas o fato é que são alardeados como pertencentes à mesma tecnologia.

Benefícios da tecnologia Blockchain

Um dos principais atributos do blockchain é a sua incrível imutabilidade. Uma vez registrada uma transação em um bloco, uma vez inserida alguma informação qualquer, é computacionalmente impraticável de adulterá-la ou removê-la do blockchain depois de certo período (cerca de uma hora, ou seis blocos).

Essa propriedade, a imutabilidade, pode ser aproveitada em diversas outras aplicações, como notarização digital, comprovação de existência de documentos ou contratos, prova de autenticidade, etc.

Como funciona o Blockchain

Outras aplicações da tecnologia Blockchain

O Ethereum, por exemplo, busca explorar a tecnologia de contratos inteligentes (smart contracts) e tem como atributo principal a sua grande flexibilidade enquanto blockchain. Um sistema para criação de aplicativos descentralizados.

Todo o mercado de ICOs (Initial Coin Offerings), uma espécie de valor mobiliário digital, baseia-se na tecnologia de contratos inteligentes e, a maioria, tendo o Ethereum como plataforma hospedeira.