Como investir em criptomoedas: Guia completo para iniciantes

Como investir em criptomoedas: Guia completo para iniciantes

Nos últimos anos, as criptomoedas deixaram de ser apenas uma curiosidade tecnológica para se tornarem uma classe de ativos cada vez mais relevante nos portfólios de investidores no mundo todo. Seja pela valorização do Bitcoin, pela inovação do Ethereum ou pela praticidade das stablecoins, o mercado cripto tem atraído tanto iniciantes quanto profissionais do setor financeiro.

Mas junto com o crescimento do interesse, surgem também as dúvidas:

  • Por onde começar?
  • Como investir em criptomoedas de forma segura?
  • É preciso muito dinheiro?
  • É arriscado demais?

Se você está se fazendo essas perguntas, este artigo é para você!

Aqui, vamos explicar de forma simples e prática como investir em criptomoedas, mesmo que você nunca tenha feito uma aplicação antes. Você vai entender os primeiros passos, conhecer as principais estratégias, os cuidados essenciais e como evitar os erros mais comuns.

Ao final da leitura, você estará pronto para dar o seu primeiro passo no universo cripto com mais clareza, segurança e autonomia.

Por que investir em criptomoedas?

Investir em criptomoedas pode parecer arriscado à primeira vista – e, de fato, é um mercado que exige atenção. Mas também é um dos segmentos mais inovadores e promissores do mundo financeiro atual. A seguir, você vai entender por que tanta gente (e cada vez mais empresas) está olhando para esse universo com interesse estratégico.

Potencial de valorização

O Bitcoin, que em 2010 valia centavos de dólar, já ultrapassou a marca dos US$ 111 mil em 2025. Embora esse crescimento não seja linear nem garantido, o histórico mostra que ativos digitais têm alto potencial de valorização — especialmente para quem pensa no longo prazo.

gráfico 1

Fonte: TradingView, em 04/07/2025, às 10h41min.

Acesso global e descentralizado

Ao contrário de investimentos tradicionais que dependem de bancos ou corretoras específicas, o mercado cripto é aberto, digital e funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana. Com uma simples conexão à internet, qualquer pessoa no mundo pode comprar, vender ou transferir criptomoedas — sem fronteiras nem intermediários.

Diversificação de carteira

Criptomoedas oferecem uma forma de diversificar seu portfólio de investimentos, saindo do tradicional “renda fixa X renda variável”. Elas não seguem os mesmos movimentos de ativos tradicionais, o que pode ajudar a equilibrar ganhos e riscos — especialmente em um cenário econômico incerto.

Transparência e controle

Os ativos digitais baseados em blockchain operam de forma transparente, rastreável e com controle direto do investidor. Diferente de ações ou fundos, em que a custódia geralmente é feita por terceiros, nas criptos você pode armazenar seus ativos em carteiras próprias, com autonomia total sobre seu dinheiro.

Crescimento da adoção institucional

Empresas como Tesla, BlackRock, Visa e bancos tradicionais já estão adotando ou oferecendo serviços ligados a criptoativos. O Brasil, inclusive, registrou mais de 63,4 milhões de CPFs reportando operações com criptomoedas, segundo dados da Receita Federal.

Por isso, investir em criptomoedas não é mais apenas “coisa de entusiasta”. É uma oportunidade real de participar de uma nova economia digital, com vantagens únicas para quem busca inovação, diversificação e autonomia.

Primeiros passos para investir em criptomoedas com segurança

Antes de dar o primeiro clique para comprar Bitcoin ou qualquer outra criptomoeda, é fundamental entender como começar com segurança. Diferente do que muitos pensam, investir em cripto não precisa ser complicado — mas exige alguns cuidados básicos para evitar erros comuns.

1. Escolha uma plataforma confiável

O primeiro passo é escolher uma exchange segura e regulamentada, que atue de forma transparente e com boas práticas de mercado. Busque empresas com:

  • Registro no Brasil e atuação legalizada
  • Boa reputação entre os usuários
  • Suporte ao cliente em português
  • Ferramentas de proteção como autenticação em dois fatores (2FA)

Dica: na Foxbit, você pode criar sua conta gratuitamente, investir com poucos cliques e contar com suporte em português, liquidez e segurança de alto nível.

2. Crie sua conta e verifique sua identidade

Assim como em qualquer instituição financeira séria, é necessário realizar um cadastro com verificação de identidade (KYC). Esse processo ajuda a proteger sua conta e evitar fraudes, além de ser exigido por regulamentações brasileiras. Esse processo é rápido e garante mais segurança para todos os usuários.

3. Deposite fundos

Após a verificação, você poderá transferir dinheiro da sua conta bancária para a plataforma. Em exchanges brasileiras, como a Foxbit, isso costuma ser feito via Pix, o que torna o processo instantâneo e sem taxas. Mas há opções também de transferir criptomoedas e até mesmo depositar saldo via cartão de crédito.

4. Escolha as criptomoedas e invista

Com saldo disponível, você já pode escolher entre diversas criptomoedas, como:

  • Bitcoin (BTC)
  • Ethereum (ETH)
  • Solana (SOL)
  • Stablecoins (como USDT e BRL1)
  • E até memecoins

É possível começar com valores baixos, como R$ 10 ou R$ 20, e aumentar conforme for ganhando confiança e conhecimento.

Começar a investir em criptomoedas é mais simples do que parece — desde que você siga os passos certos e escolha parceiros confiáveis. No próximo tópico, vamos falar sobre quais criptos podem ser boas escolhas para começar — e por que o Bitcoin ainda é o principal ponto de partida.

Investir em Bitcoin e outras criptomoedas

Para quem está começando, uma das maiores dúvidas é: qual criptomoeda comprar primeiro? E a resposta mais comum — e mais “segura” — costuma ser Bitcoin.

Por que começar investindo em Bitcoin?

O Bitcoin (BTC) foi a primeira criptomoeda do mundo e continua sendo a mais conhecida, valorizada e utilizada. Ele é considerado o “ouro digital” do mercado cripto por alguns motivos:

  • Alta liquidez: é negociado em praticamente todas as exchanges do mundo
  • Oferta limitada: haverá no máximo 21 milhões de BTC em circulação, o que sustenta seu valor ao longo do tempo
  • Segurança comprovada: sua rede é a mais descentralizada e segura do ecossistema cripto
  • Adoção institucional crescente: ETFs, fundos e empresas estão cada vez mais expondo parte de seus portfólios ao BTC.

Por isso, para quem está começando, investir em Bitcoin tende a ser o caminho mais simples e sólido.

E depois do Bitcoin?

Conforme você se familiariza com o mercado e entende suas volatilidades e características, é possível explorar outras criptomoedas com propostas complementares ao BTC. As principais são:

  • Ethereum (ETH): conhecida por introduzir os contratos inteligentes e ser a base de muitas inovações em finanças descentralizadas (DeFi), jogos e NFTs.
  • Solana (SOL): rede de alta performance com taxas baixas e foco em escalabilidade.
  • Tether (USDT): stablecoin atrelada ao dólar, ideal para quem quer estabilidade ou manter valor temporariamente sem sair do mercado.
  • Aave (AAVE): criptomoeda de uma das principais plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) do mundo.

Detalhe: essas são apenas algumas das milhares de criptomoedas disponíveis para compra dentro de diferentes mercados. Cada uma delas vai ter sua característica, proposta, vantanges, riscos e aceitação.

Como escolher no início?

Para não se perder entre as centenas de opções no mercado, siga alguns critérios:

  • Entenda a proposta de valor do projeto (é utilidade, meio de troca, inovação?)
  • Verifique sua reputação e adoção
  • Comece com pequenas quantias em ativos consolidados
  • Evite investir em moedas que prometem lucros rápidos sem fundamentos

O ideal é começar devagar, com criptomoedas consolidadas, como Bitcoin e Ethereum. Assim, você ganha experiência e, aos poucos, pode considerar uma diversificação inteligente, que é justamente o que vamos falar a seguir.

Estratégias para começar com inteligência

Investir em criptomoedas pode ser empolgante, mas também exige estratégia. Afinal, o mercado é volátil, e quem entra sem um plano pode acabar tomando decisões por impulso. A seguir, você vai conhecer as principais estratégias de investimento cripto para iniciantes — práticas, acessíveis e pensadas para o longo prazo.

1. Buy and Hold (HODL)

Essa é a estratégia mais popular entre iniciantes e veteranos. Ela consiste em comprar uma cripto de qualidade (como Bitcoin ou Ethereum) e manter por um longo período, ignorando oscilações de curto prazo.

Vantagens:

  • Simples de executar
  • Evita decisões precipitadas
  • Se beneficia do crescimento do mercado ao longo dos anos

Para quem serve: quem tem perfil paciente e busca construir patrimônio no longo prazo.

2. DCA – Dollar Cost Averaging

DCA significa investir pequenas quantias em intervalos regulares, como R$ 100 por semana ou por mês durante um ano ou mais. Assim, você reduz o risco de entrar no mercado em momentos desfavoráveis.

Na prática, seria algo como em vez de investir R$ 1.000 de uma vez, você investe R$ 100 por mês, por 10 meses. E o histórico mostra um desempenho bastante favorável:

gráfico 2

A imagem mostra o preço pago pelo Bitcoin ao longo do primeiro dia de cada mês de 2024. Assim como há compras na região dos R$ 200 mil, há também aquisições acima dos R$ 550 mil.

Entretanto, na média, seu preço de compra estaria na casa dos R$ 360,1 mil. Considerando que o BTC, no momento da escrita deste artigo, é negociado a R$ 585 mil, o resultado da estratégia é bastante significativo.

Vantagens:

  • Diminui o impacto da volatilidade
  • Cria o hábito de investir
  • Ideal para quem ainda está aprendendo

Para quem serve: iniciantes e veteranos que querem entrar de forma disciplinada, com pouco tempo de dedicação ao mercado e buscam menor exposição a riscos.

3. Trading

Envolve comprar e vender criptomoedas com mais frequência, buscando lucros nas oscilações de preço. O famoso: “compra na baixa e vende na alta”. Essa estratégia exige análise técnica, controle emocional e gestão de risco.

Atenção: essa estratégia não é recomendada para iniciantes que ainda não dominam o mercado.

4. Misture estratégias e monte seu plano

Em meio a essa diversidade, você não precisa escolher apenas uma abordagem. Muitos investidores combinam várias estratégias, seja para determinadas criptomoedas ou até mesmo para objetivos distintos. Por exemplo:

  • DCA no Bitcoin e Ethereum
  • Buy and hold em altcoins promissoras
  • Reserva em stablecoins para liquidez

O mais importante é:

  • Investir apenas o que está disposto a manter no longo prazo
  • Evitar “all-in” em um único ativo
  • Ter um plano de entrada (e eventualmente de saída)
  • Estudar continuamente o mercado

Adotar uma estratégia clara — por mais simples que seja — já coloca você à frente da maioria dos investidores iniciantes. E uma boa estratégia também passa pela diversificação, nosso próximo assunto.

A importância da diversificação em cripto

Assim como em qualquer outro mercado financeiro, diversificar seus investimentos em criptomoedas é essencial para reduzir riscos e aumentar o potencial de retorno. Afinal, o mercado cripto é altamente volátil — e apostar tudo em um único ativo pode ser arriscado, mesmo que esse ativo seja o Bitcoin.

Por que diversificar?

A diversificação ajuda a:

  • Minimizar perdas em caso de queda de um ativo específico
  • Aproveitar oportunidades em diferentes nichos (blockchains, DeFi, stablecoins, etc.)
  • Ter uma carteira mais equilibrada entre segurança e crescimento

Com uma estratégia bem distribuída, mesmo que um ativo performe mal, outros podem compensar — o que torna sua jornada no mercado cripto mais estável e sustentável.

Como montar uma carteira diversificada

Para quem está começando, uma estrutura básica pode seguir este modelo:

  • 50% Bitcoin (BTC): pela solidez, liquidez e posição como ativo principal do mercado
  • 30% Ethereum (ETH): pela diversidade de aplicações (DeFi, NFTs, contratos inteligentes)
  • 10% Altcoins consolidadas: como Solana (SOL), Polygon (MATIC), Avalanche (AVAX)
  • 10% Stablecoins: como USDT, USDC ou BRLx, para manter parte do portfólio protegido da volatilidade e com liquidez para aproveitar oportunidades

Note que os percentuais são apenas ilustrativos e devem ser ajustados ao seu perfil de risco.

Diversificar ≠ sair comprando tudo

Diversificação não significa espalhar seu dinheiro aleatoriamente. Pelo contrário, ela exige critérios e estratégia. Algumas boas práticas são:

  • Avalie o projeto por trás da moeda (uso real, equipe, comunidade)
  • Prefira ativos com boa liquidez e volume de negociação
  • Cuidado com tokens que prometem lucros rápidos ou dependem apenas de hype
  • Evite exagerar na quantidade de ativos (10 ou mais moedas dificulta o acompanhamento)

Ferramentas para diversificar com mais segurança

  • Carteiras digitais com múltiplos ativos
  • Produtos de investimento em cripto (como staking ou indexados)
  • Plataformas que oferecem negociação fácil e segura

A diversificação é uma aliada poderosa de quem quer investir com inteligência e dormir tranquilo, mesmo em um mercado tão dinâmico. E tão importante quanto escolher bem os ativos, é saber onde e como armazená-los com segurança. Então, vamos falar sobre isso agora!

Onde guardar suas criptomoedas com segurança

Investir em criptomoedas é o primeiro passo. O segundo — e igualmente importante — é saber como armazenar seus ativos com segurança. Afinal, em um sistema descentralizado como o blockchain, você é o único responsável pela custódia dos seus criptoativos.

Custódia em exchanges

A forma mais simples e comum de guardar criptomoedas no início é deixar os ativos na própria plataforma de compra (exchange).
Vantagens:

  • Praticidade: tudo em um só lugar (compra, venda e visualização)
  • Acesso rápido para realizar operações
  • Algumas, como a Foxbit, oferecem segurança robusta com autenticação em dois fatores (2FA)

Atenção: para manter segurança máxima, escolha exchanges confiáveis, regulamentadas no Brasil e com boas práticas de proteção ao cliente — como é o caso da Foxbit.

Hot wallets

São carteiras digitais conectadas à internet, geralmente em forma de aplicativos ou extensões de navegadores. Alguns exemplos conhecidos são a Trust Wallet e Metamask. Inclusive, temos um artigo ensinando como configurar uma carteira Metamask aqui no blog!

Exemplos: Trust Wallet, MetaMask, Coinbase Wallet

Vantagens:

  • Controle total sobre os ativos
  • Ideal para quem deseja interagir com aplicativos descentralizados (DeFi, NFTs)

 Riscos:

  • Maior exposição a ataques virtuais
  • Perda da chave privada = perda total dos ativos

Cold wallets

São dispositivos físicos (como pen drives) ou métodos offline de armazenamento. Ledger e Trezor são as carteiras físicas mais populares do mercado. Mas ainda há possibilidades de se criar carteiras em papel.

Vantagens:

  • Máxima segurança: ficam desconectadas da internet
  • Ideais para armazenar grandes quantias por longos períodos


Desvantagens:

  • Menos práticas para operações rápidas
  • Têm custo (são compradas separadamente)
  • Perda da chave privada leva à perda total dos ativos

Boas práticas de segurança

Independentemente do tipo de carteira que você escolher, é importante seguir algumas recomendações de segurança, como:

  • Ative a autenticação em dois fatores (2FA) sempre que possível
  • Nunca compartilhe sua chave privada ou seed phrase
  • Anote sua seed phrase em papel (não em fotos ou arquivos digitais) e guarde em local seguro
  • Desconfie de promessas de ganhos fáceis ou solicitações por e-mail/mensagens
  • Evite clicar em links suspeitos ou conectar sua carteira a sites desconhecidos

Guardar criptomoedas com segurança é tão importante quanto escolher onde investir. Ao proteger seus ativos, você garante autonomia e evita prejuízos causados por falhas humanas, golpes ou invasões.

Na próxima seção, vamos falar sobre os erros mais comuns de quem está começando — e como evitá-los.

Erros comuns ao investir em criptomoedas

O mercado cripto oferece grandes oportunidades, mas também exige atenção. Muitos investidores iniciantes cometem erros evitáveis que podem comprometer resultados e segurança. Abaixo, listamos os deslizes mais comuns — e como você pode evitá-los desde o começo.

1. Investir por impulso (ou por hype)

É comum ver pessoas entrando no mercado após uma alta repentina ou influenciadas por “dicas quentes” de redes sociais.

Por que é um erro:

  • O mercado é volátil e reage rápido a boatos
  • Comprar no topo e vender no medo é um padrão que gera prejuízo

Como evitar:

  • Invista com base em estudo e estratégia
  • Na dúvida, use o DCA (compras recorrentes) para suavizar entradas

2. Apostar tudo em uma única moeda

Colocar todo o seu capital apenas em Bitcoin, Ethereum ou — pior ainda — em uma altcoin especulativa, aumenta os riscos da sua carteira. É a velha história de não colocar todos os ovos em uma única cesta.

Como evitar:

  • Diversifique entre criptos consolidadas e, se desejar, novos projetos com responsabilidade
  • Mantenha parte do capital em stablecoins para liquidez e proteção

3. Não entender o que está comprando

Comprar uma cripto só porque “está subindo” ou “alguém famoso falou” é um atalho perigoso. Lembre-se que cada um tem seu gerenciamento de risco, disposição de perdas e objetivos. O que é bom para um não necessariamente é bom para você.

Como evitar:

  • Leia sobre o projeto, sua proposta, histórico e fundamentos
  • Use exchanges que ofereçam informações acessíveis sobre os ativos listados

4. Ignorar a segurança

Deixar a conta sem autenticação em dois fatores, clicar em links suspeitos ou anotar senhas no celular são atitudes que expõem seu patrimônio. Por isso, o ideal é não dar sopa para o azar.

Como evitar:

  • Use 2FA, carteiras seguras e boas práticas de cibersegurança
  • Nunca compartilhe suas chaves privadas

5. Acreditar em promessas de lucro fácil

Golpes financeiros disfarçados de oportunidades em cripto ainda são comuns. Esquemas de pirâmide, “robôs milagrosos” e plataformas suspeitas podem custar caro e impedir você de ter uma experiência legal dentro deste mercado.

Como evitar:

  • Desconfie de qualquer promessa de ganho garantido
  • Prefira investir por conta própria, em plataformas confiáveis como a Foxbit
  • Verifique sempre se a empresa está registrada no Brasil e tem CNPJ

6. Esquecer que cripto é uma classe de risco

Criptomoedas fazem parte do universo de renda variável. Oscilações fortes no curto prazo são naturais e esperadas, assim como vemos no mercado acionário tradicional. Saber disso não elimina a volatilidade, mas permite você saber o que esperar deste jogo.

Como evitar:

  • Invista apenas o que você está disposto a comprometer no longo prazo
  • Não use dinheiro de reserva de emergência ou compromissos fixos

Evitar esses erros é um passo fundamental para uma jornada mais segura e consciente no mundo cripto. Com informação, estratégia e prudência, você consegue aproveitar o melhor que esse mercado oferece.

Chegou a hora de investir em criptomoedas?

Investir em criptomoedas não é um bicho de sete cabeças — mas também não deve ser feito no impulso. Como vimos neste artigo, o caminho mais seguro e inteligente começa com informação, estratégia e responsabilidade.

Você aprendeu hoje:

  • Por que as criptomoedas têm ganhado espaço como alternativa de investimento;
  • Como dar os primeiros passos com segurança, desde a escolha da plataforma até o armazenamento dos ativos;
  • As melhores estratégias para investir com disciplina e visão de longo prazo;
  • A importância de diversificar sua carteira e adotar boas práticas de proteção;
  • E os principais erros que você deve evitar para não comprometer seus resultados.

A verdade é que as criptomoedas já se consolidaram dentro do mercado financeiro global. Por isso, ignorar sua existência pode impedir que você tenha acesso a ativos de grande potencial.

Faça seus estudos, se informe e procure maneiras saudáveis que possam permitir você a também participar deste universo.

E o melhor? Você não precisa fazer isso sozinho. Na Foxbit, você não só negocia mais de 100 criptomoedas diferentes, como conta com suporte brasileiro 24/7 e guias em texto e vídeo para você aprender cada vez mais sobre este mercado!

5 Tendências do Mercado Cripto para Ficar de Olho em 2025

5 Tendências do Mercado Cripto para Ficar de Olho em 2025

2024 foi o ano em que o mercado de criptomoedas deixou definitivamente de ser um nicho experimental para se posicionar no centro das discussões econômicas globais. A aprovação dos ETFs de Bitcoin e Ethereum nos Estados Unidos, o halving da maior criptomoeda do mundo e a entrada de gigantes institucionais como BlackRock e Fidelity transformaram o cenário — e abriram caminho para um novo ciclo.

Mas se você achava que 2025 seria apenas uma continuação do hype, já deve ter percebido que o jogo mudou. O que observamos hoje é uma mudança de estrutura: os ativos digitais estão se consolidando como infraestrutura estratégica para empresas, governos e investidores institucionais.

De novos padrões regulatórios ao avanço de tecnologias como inteligência artificial e tokenização de ativos do mundo real, o ecossistema está prestes a atravessar uma nova fronteira — mais integrada, mais pragmática e ainda mais transformadora.

Este artigo reúne as cinco tendências do mercado cripto para 2025, com base em análises de mercado, relatórios de research e movimentos reais de grandes players. Se sua empresa, seu fundo ou sua estratégia de diversificação passam pelos ativos digitais, entender essas direções é mais do que útil — é essencial.

Panorama atual: onde estamos?

Para entender para onde o mercado de criptoativos está indo, é preciso olhar com atenção para onde já chegamos.

O Bitcoin encerrou 2024 acima da marca simbólica de US$ 100 mil, impulsionado por três pilares: 

  • Halving de abril
  • Forte entrada de capital institucional via ETFs à vista — como o iShares Bitcoin Trust, da BlackRock
  • Escalada da narrativa do BTC como reserva estratégica de valor. 

Só no primeiro semestre de 2025, empresas listadas em bolsa injetaram mais de US$ 11,4 bilhões nos fundos regulados, superando o volume total minerado no período.

imagem 1

Fonte: SoSoValue

O Ethereum, por sua vez, avançou em atualizações importantes que fortaleceram sua escalabilidade e abriram espaço para um novo ciclo de crescimento. 

As soluções de segunda camada (Layer 2), como Arbitrum e Optimism, ganharam tração real, enquanto a adoção institucional cresceu com o lançamento de ETFs e o uso da rede para a tokenização de ativos reais, como fundos da BlackRock e títulos públicos tokenizados.

Solana também emergiu como uma força relevante. A promessa do Firedancer — software alternativo capaz de processar até 1 milhão de transações por segundo — colocou a rede no radar de desenvolvedores, usuários e investidores, especialmente em aplicações ligadas a jogos, stablecoins e dispositivos mobile, como o Solana Saga.

No campo da regulação, os EUA deram os primeiros sinais de avanço com o GENIUS Act, que propõe regras para emissão e custódia de stablecoins, enquanto no Brasil a discussão sobre a regulamentação das exchanges estrangeiras, a supervisão do Banco Central e o uso do Drex como infraestrutura tokenizada avançou no Congresso Nacional.

Ao mesmo tempo, o volume de investimento global em startups de ativos digitais atingiu seu maior patamar desde 2021, com destaque para iniciativas ligadas a tokenização de ativos reais, infraestrutura de IA descentralizada e projetos de finanças regenerativas (ReFi).

Ou seja: o mercado de criptoativos em 2025 não parte do zero — ele parte de uma base concreta de avanços regulatórios, tecnológicos e institucionais. E é exatamente sobre essa base que as próximas grandes tendências vão se construir.

Tendência #1 — Bitcoin como ativo estratégico de tesouraria

A narrativa do Bitcoin como reserva de valor não é nova. Mas em 2025, ela começa a se transformar em uma prática corporativa concreta — e com escala.Empresas listadas em bolsas dos Estados Unidos, Japão e América Latina estão acelerando a incorporação do BTC aos seus balanços patrimoniais. Dados recentes mostram que, apenas no primeiro trimestre de 2025, companhias públicas compraram mais de 95 mil BTCs, enquanto a emissão no mesmo período foi de cerca de 40 mil moedas.

imagem 2

Fonte: River

A consequência? Uma pressão estrutural sobre a oferta — algo inédito em ciclos anteriores.

Casos emblemáticos mostram que essa movimentação não é pontual:

  • A Metaplanet, no Japão, já acumula quase 9 mil bitcoins e declarou publicamente sua intenção de se tornar uma “MicroStrategy asiática”.
  • A própria Trump Media Group captou bilhões de dólares para adquirir BTC como parte da estratégia de reservas.
  • No Brasil, empresas como o Mercado Livre e a Méliuz também anunciaram planos de ampliar sua exposição direta ao ativo.

Essa tendência é impulsionada por fatores diversos:

  • Escassez programada: com o halving de 2024, o Bitcoin tornou-se ainda mais escasso, reforçando seu papel como “ouro digital”.
  • Política monetária: previsibilidade de emissão é diferencial que o torna atraente em contextos geopolíticos voláteis como o atual.
  • Valorização institucional: com ETFs aprovados, o BTC deixou de ser um ativo alternativo e passou a integrar carteiras com governança robusta.

Do ponto de vista estratégico, o Bitcoin está deixando de ser apenas uma aposta em valorização para se tornar uma ferramenta de proteção de caixa e de diferenciação de marca para empresas inovadoras. E isso tende a se intensificar conforme a adoção aumenta e a liquidez institucional se aprofunda.

Tendência #2 — A profissionalização do DeFi e dos RWA

As finanças descentralizadas (DeFi) amadureceram. O setor que já foi sinônimo de experimentação e volatilidade agora caminha para uma fase de institucionalização — e ganha um novo aliado: os ativos do mundo real, ou Real World Assets (RWAs).

Em 2025, a principal tendência do universo DeFi não está apenas na criação de novas “yield farms” ou tokens especulativos. Agora, ela também atua diretamente na construção de uma ponte sólida entre a infraestrutura blockchain e o mercado financeiro tradicional — via tokenização de ativos que já conhecemos, como títulos públicos, crédito privado, fundos e recebíveis.

Essa convergência já está acontecendo:

  • A Ondo Finance, um dos projetos mais comentados do setor, superou US$ 650 milhões em ativos tokenizados, com stablecoins lastreadas em títulos do Tesouro dos EUA.
  • A BlackRock lançou um fundo tokenizado na rede Ethereum com quase meio bilhão de dólares em captação em apenas uma semana.
  • Grandes instituições — inclusive no Brasil — começam a testar o uso da tokenização para modernizar processos de custódia, liquidação e distribuição.

Do lado do DeFi, o setor também vem se sofisticando:

  • O volume total bloqueado (TVL) voltou a crescer e superou os US$ 200 bilhões em 2024.
  • Protocolos como Aave e Pendle estão reformulando sua governança e seus modelos de risco para atrair players institucionais.
  • A transparência on-chain começa a ser vista como uma vantagem competitiva — e não mais como um risco.

O que muda, na prática?


A tendência é que o DeFi deixe de ser percebido como um “mercado paralelo” e passe a operar como infraestrutura financeira complementar — com regras, auditorias, modelos de compliance e integração com ativos do mundo real.

Em um cenário de juros em queda, busca por eficiência operacional e necessidade de inovação no mercado financeiro, esse novo DeFi — ancorado em RWAs — tem tudo para se consolidar como um mercado trilionário nos próximos anos.

Tendência #3 — A consolidação do Ethereum (apesar da concorrência)

Nenhuma blockchain foi tão desafiada nos últimos anos quanto o Ethereum. Com taxas historicamente altas, limitações de escalabilidade e concorrência crescente de redes como Solana, Avalanche e Sui, muitos analistas chegaram a questionar sua capacidade de manter a liderança no setor.

Mas este ano já mostra uma história diferente.

A rede criada por Vitalik Buterin está atravessando um ciclo de transformações estruturais — com impacto direto na experiência do usuário, na eficiência técnica e na adoção institucional.

O que já aconteceu:

  • A transição para o modelo Proof of Stake (PoS), concluída com o The Merge, reduziu o consumo energético da rede em mais de 99% e abriu caminho para um Ethereum mais escalável.
  • Em 2024, o upgrade Dencun (EIP-4844) introduziu o conceito de proto-danksharding, reduzindo drasticamente os custos de transação em soluções de segunda camada.
  • Este ano, a atualização Pectra também promoveu um salto no nível de compatibilidade entre a rede principal e suas side-chains, assim como remodelou o tamanho do staking por carteira.
  • O crescimento das Layer 2 (como Arbitrum, Optimism, Base e zkSync) posicionou o Ethereum como o núcleo de um ecossistema modular — e não mais como uma rede única e centralizada.

O que está por vir:

  • O Ethereum continua sendo a principal plataforma usada para tokenização de ativos por grandes instituições, como BlackRock, Franklin Templeton e JPMorgan.
  • Projetos de infraestrutura como EigenLayer e Chainlink CCIP estão ancorando suas soluções no Ethereum, reforçando sua centralidade como base da economia digital descentralizada.
  • A agenda técnica prevê novas atualizações voltadas à eficiência, à interoperabilidade e à redução de latência nas transações.

Apesar do barulho em torno da escalabilidade de Solana ou da velocidade das novas blockchains modulares, o Ethereum permanece com maior TVL, base de desenvolvedores e adoção institucional real.

E isso importa: em um mercado que busca não só inovação, mas também confiabilidade, segurança e compatibilidade regulatória, o Ethereum está cada vez mais consolidado como a infraestrutura padrão do mercado financeiro digital — mesmo que a concorrência siga crescendo.

Tendência #4 — A explosão dos criptoativos ligados à IA

Poucos setores chamaram tanta atenção em 2024 quanto a inteligência artificial. Com o avanço de modelos generativos, adoção corporativa acelerada e promessas de ganhos exponenciais de produtividade, a IA se tornou o epicentro da inovação global. 

Mesmo com metade de 2025 já concluída, esse movimento segue com força total dentro do universo cripto.

Estamos presenciando o surgimento de um novo segmento dentro do mercado de ativos digitais: os criptoativos de infraestrutura para IA descentralizada. Eles combinam o poder computacional distribuído do blockchain com algoritmos de aprendizado de máquina, criando redes que permitem treinar, monetizar e compartilhar modelos de forma colaborativa.

Entre os projetos em destaque, vale mencionar:

  • Artificial Superintelligence Alliance (FET): FET é um consórcio composto por protocolos especializados em IA, como a Fetch.ai, SingularityNET e Ocean Protocol. A “aliança” oferece infraestrutura e pesquisas descentralizadas a ferramentas de alta tecnologia.
  • Near Protocol (NEAR): A NEAR atua diretamente no desenvolvimento de agentes de IA com baixo custo e de forma descentralizada, com foco no uso dentro da Web 3.0.
  • Numeraire (NMR): Já a NMR atua como um protocolo descentralizado de coleta e análise de dados. O objetivo é criar modelos de learning machine com alta confiabilidade aos usuários.

O crescimento desse nicho é sustentado por dois fatores:

  1. Demanda real por computação e modelos mais abertos — frente ao custo crescente e à centralização das soluções de IA.
  2. Narrativa convergente entre descentralização, privacidade e inteligência artificial — temas que mobilizam comunidades técnicas, desenvolvedores e reguladores.

Ainda que muitos projetos estejam em fase inicial e carreguem riscos elevados, o interesse institucional começa a se materializar. O próprio governo dos EUA, em sua nova política de IA, já sinalizou abertura para modelos colaborativos e menos concentrados.

Para o investidor estratégico, 2025 ainda pode ser o momento de observar com atenção esse segmento emergente, que combina duas das maiores forças transformadoras da década: IA e blockchain.

Tendência #5 — Identidade e pagamentos na era Web3

Enquanto os debates sobre regulação, compliance e privacidade digital ganham força, uma nova camada de inovação silenciosa está crescendo no ecossistema cripto: as soluções de identidade digital descentralizada (DID) e os pagamentos integrados em redes sociais e apps de mensageria.

Essa tendência atende a uma demanda cada vez mais urgente: como garantir transações seguras, privadas e interoperáveis em um mundo onde o digital se tornou a base de tudo — do acesso a serviços financeiros à participação em comunidades online.

Identidade Descentralizada (DID): empoderando o usuário

Os sistemas DID, como os desenvolvidos por Polygon ID, Worldcoin e Dock, permitem que usuários validem sua identidade com segurança sem depender de instituições centralizadas. Isso significa que você pode comprovar quem é — para acessar uma plataforma, assinar um contrato ou receber um benefício — sem entregar seus dados pessoais a terceiros.

Em 2025, espera-se:

  • Avanço de regulamentações que exigem KYC e AML mais inteligentes e menos invasivos.
  • Adoção de DID por empresas do setor financeiro, de saúde e educação para facilitar a integração de usuários em ambientes Web3.
  • Integração nativa de carteiras digitais com credenciais de identidade — tornando o login via wallet algo tão comum quanto um e-mail.

Pagamentos cripto nativos: Telegram, TON e a reinvenção da transferência de valor

Outro movimento poderoso é a integração de pagamentos com cripto diretamente em apps de grande alcance, sem a necessidade de conhecimento técnico.

O caso mais emblemático é o da Toncoin (TON), a criptomoeda integrada ao Telegram. Em 2024, a plataforma ativou a função de envio e recebimento de cripto entre usuários, sem taxas e com UX nativa — tudo dentro do mensageiro. Isso abre espaço para:

  • Pagamentos peer-to-peer globais, instantâneos e sem fricção.
  • Microtransações para criadores de conteúdo, bots e grupos.
  • Um novo modelo de economia social descentralizada.

Outras plataformas, como WeChat, X (ex-Twitter) e Signal, também demonstraram interesse em adotar ou experimentar integrações semelhantes, o que indica que o próximo ciclo de adoção em massa pode vir pelo canal dos pagamentos cotidianos — e não das corretoras tradicionais.

Identidade e pagamentos são os dois alicerces mais básicos da vida digital. Em 2025, o mercado cripto está pronto para oferecer soluções que tornam essas funções mais seguras, acessíveis e alinhadas com a lógica da Web3. E quem entender isso primeiro — como investidor ou como empresa — terá uma vantagem competitiva real.

Oportunidade no Brasil: o que pode ganhar tração por aqui?

Se globalmente 2025 está sendo marcado por profissionalização, convergência regulatória e integração entre cripto e o sistema financeiro tradicional, no Brasil esse movimento já está em plena aceleração, com algumas oportunidades se destacando.

Tokenização de títulos públicos e crédito privado

O Brasil já se consolidou como um dos mercados mais sofisticados em infraestrutura bancária e pagamentos digitais (vide Pix e Drex). Em 2025, a tokenização de ativos de renda fixa — como títulos do Tesouro, debêntures e CRIs — deve se tornar o próximo passo.

A expectativa é que soluções B2B voltadas a escritórios de investimento, securitizadoras e plataformas de distribuição digital comecem a utilizar blockchains públicas (como Ethereum ou Solana) para representar e negociar esses ativos, com custódia segregada e liquidação automatizada.

A Foxbit Business, por exemplo, conta com uma série de soluções corporativas, como recebimento com criptomoedas, conversões de Pix em cripto, tokenização de ativos e integração white label de exchange.

Uso de cripto como hedge contra real

A recente desvalorização da moeda local e o aumento da exposição de empresas brasileiras ao comércio exterior colocam o dólar no centro da gestão de caixa. A novidade? Cada vez mais empresas, fintechs e investidores buscam criptoativos como USDT, USDC ou stablecoins tokenizadas de títulos públicos e até mesmo ouro para proteger seu patrimônio.

Esse movimento deve ganhar força com a entrada de soluções reguladas e com parceiros locais — como bancos digitais, DTVMs e exchanges com presença no país.

Integração entre Pix, stablecoins e carteiras cripto

A combinação da infraestrutura do Pix com a liquidez de stablecoins pode gerar novas soluções para remessas, pagamentos corporativos e integração entre fintechs. Em 2025, é provável que vejamos:

  • APIs que convertam Pix em stablecoin em tempo real (Foxbit Gateway)
  • Tokenização de ativos do mundo real (Foxbit Tokens)
  • E-commerce e plataformas de SaaS adotando cripto como alternativa de cobrança (Foxbit Pay)

Empresas que atuam no setor de turismo, exportação, finanças, educação internacional e serviços digitais devem ser as primeiras a se beneficiar dessa interoperabilidade.

O Brasil tem a combinação ideal para avançar com ativos digitais em 2025: infraestrutura moderna, população digitalizada e um mercado financeiro aberto à inovação. A questão não é mais “se”, mas “quem vai liderar esse movimento”.

O que fazer com essas tendências?

O mercado de criptoativos já não é mais um experimento. Em 2025, ele passou a ocupar um espaço estrutural nas decisões de tesouraria, nas estratégias de inovação tecnológica e na reconfiguração dos sistemas financeiros ao redor do mundo.

Seja com a entrada de empresas listadas comprando Bitcoin, com a institucionalização do DeFi e dos ativos do mundo real, com o avanço do Ethereum como infraestrutura crítica ou com o surgimento de novos setores como IA descentralizada e identidades digitais — tudo aponta para um mesmo destino: a consolidação dos ativos digitais como uma classe legítima, interoperável e estratégica.

Para investidores e empresas, isso representa uma bifurcação clara:

  • Ignorar essas transformações e manter-se refém de estruturas financeiras do passado
  • Ou entender o momento, antecipar movimentos e se posicionar com inteligência para capturar valor real nesse novo ciclo.

A boa notícia é que nunca foi tão possível acessar esse mercado com segurança, transparência e suporte regulado no Brasil. O caminho exige estudo, critérios e parceiros confiáveis — mas ele já está aberto.

TRUMP e MELANIA: Memecoins do presidente dos Estados Unidos chegam à Foxbit!

TRUMP e MELANIA: Memecoins do presidente dos Estados Unidos chegam à Foxbit!

Com forte apelo do mercado de criptomoedas e seguindo a tendência política dos Estados Unidos, as memecoins TRUMP e MELANIA agora estão disponíveis para negociação na Foxbit Exchange.

Neste artigo, você vai conhecer um pouco mais sobre esses dois tokens e porque há tanta euforia ao redor de TRUMP e MELANIA, mesmo com várias outras memecoins fazendo as mesmas referências.

O que é a memecoin TRUMP?

TRUMP é uma memecoin que faz referência ao recém-empossado presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Lançada poucos dias antes da posse oficial do novo presidente na rede Solana, a criptomoeda atingiu os US$ 8 bilhões de capitalização de mercado e registrou uma valorização de 490%. Tudo isso, em menos de 24 horas.

A movimentação intensa congestionou a rede da Solana, que se manteve ativa, apesar de já ter apresentado paralisações no passado.

O que é a memecoin MELANIA?

MELANIA também é uma memecoin, mas que representa Melania Trump, a primeira-dama dos Estados Unidos e esposa do atual presidente Donald Trump.

O token foi lançado poucas horas após o token TRUMP, o que atraiu muitos investidores deste segmento.

A criptomoeda acumulou mais de US$ 6 bilhões no período de lançamento, também trazendo lentidão e taxas mais caras para a blockchain da Solana.

Por que TRUMP e MELANIA valorizaram?

No mercado de criptomoedas, há meses existem memecoins que fazem referência a políticos do mundo todo, inclusive Donald Trump e Melania Trump.

Entretanto, o “sucesso” rápido desses dois tokens seguiu dois passos importantes:

  • Timing
  • Divulgação

Para entender melhor, vamos dividir esse tópico!

Contexto das memecoins

O lançamento de TRUMP e MELANIA aconteceu poucos dias antes da posse presidencial de Donald Trump, que aconteceu em 20 de janeiro de 2025.

Apesar de este já ser um evento importante por si só, ele ganhou elementos ainda mais especiais para o mercado de criptomoedas.

Durante parte de sua campanha, Donald Trump realizou discursos favoráveis aos ativos virtuais. Entre suas promessas, estavam a criação de uma reserva nacional de Bitcoin (BTC), flexibilização regulatória, entre outras.

Caso essas promessas se tornem práticas, analistas apostam que todo o setor pode se beneficiar e muitos tokens tendem a se valorizar.

Divulgação de TRUMP e MELANIA

O segundo ponto-chave do sucesso dessas duas memecoins foi a divulgação. Enquanto as antigas moedas eram produzidas e compartilhadas entre suas respectivas comunidades, TRUMP e MELANIA tiveram participantes de peso.

O primeiro a divulgar a “Official Trump” foi o próprio Donald Trump, através de suas redes sociais.

 Tweet de Donald Trump anuncia lançamento da memecoin TRUMP

Fonte: Reprodução Twitter/X

Horas depois, Melania Trump anunciou, também via Twitter, sua memecoin MELANIA.

Tweet de MELANIA Trump anuncia lançamento da memecoin MELANIA

Fonte: Reprodução Twitter/X

A influência desses dois grandes agentes públicos permitiu que o token recebesse um “aval” de negociação, aumentando rapidamente sua especulação e, consequentemente, valorização.

Onde comprar TRUMP e MELANIA?

A partir de agora, TRUMP e MELANIA podem ser negociadas na Foxbit Exchange.

Clientes da plataforma podem comprar e vender os tokens no par com o real brasileiro (BRL).

Tudo com a segurança, praticidade e suporte 100% brasileiro da Foxbit!

Aviso: Estes mercados podem apresentar alta volatilidade.

Injective (INJ): Maior plataforma de derivativos descentralizados

Injective (INJ): Maior plataforma de derivativos descentralizados

Injective (INJ) ganhou espaço entre as criptomoedas como uma das plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) mais completas do mercado. Seu projeto é tão interessante, que ela está batendo de frente com as gigantes UniSwap e SushiSwap.

Para além da negociação direta de criptomoedas, a Injective Protocol ainda oferece produtos de derivativos, como opções e contratos futuros, o que amplia a participação do usuário.

Neste artigos, vamos abordar um pouco mais as características da INJ, como:

  • O que é a Injective?
  • Como a INJ funciona?
  • Tokenomics
  • Vale a pena investir?
  • Onde comprar INJ?

Já conhece este token? Se não, aproveite bem esta leitura com a gente!

Banner com logo da Injective

1. O que é a criptomoeda INJ?

A INJ é o token nativo da Injective Protocol, que funciona como uma plataforma de finanças descentralizadas, permitindo a criação de mercados financeiros totalmente descentralizados. 

Com isso, ele oferece um ambiente para a negociação de ativos mais barato do que o aplicado no mercado tradicional, e não exige a presença de intermediários.

Além das negociações tradicionais de ativos, a Injective tem como ponto forte a criação de smart contracts para produtos de derivativos, como opções e contratos futuros. Assim, há muitas outras possibilidades para que o investidor possa diversificar sua carteira.

Fundação da Injective

A Injective foi lançada oficialmente em 2020, com o objetivo de superar as limitações de escalabilidade, taxas elevadas e centralização que afetam muitos protocolos de finanças descentralizadas (DeFi) existentes.

Existe uma equipe bem forte por trás deste projeto, como Eric Chen e Albert Chon. Juntos eles têm grande experiência em mercado financeiro, blockchain e desenvolvimento de software.

Diversos investidores apostaram na plataforma, como a Pantera Capital e a Hased, que ajudaram a financiar o projeto desde seu início.

Como funciona a Injective?

A Injective opera como uma plataforma de layer-2 construída sobre a blockchain do Ethereum. Então, toda a segurança e descentralização da rede principal também está presente nas operações da INJ.

Isso não limita sua capacidade de interoperabilidade entre outras blockchains, facilitando a transação e negociação de ativos entre diversas redes.

Rede Injective conectada a diversas outras blockchain

Esse conjunto de características ainda torna a presença de gas – taxas pagas para transações on-chain – mínimas ou praticamente zeradas em alguns casos. Então, o investidor fica apenas com o curso das tarifas do próprio trading.

Como comentado anteriormente, a INJ dá suporte à formação do mercado de derivativos descentralizados. Esses instrumentos são complexos, mas, aqui, conseguem ampliar seu potencial de negociação.

Token INJ

Os tokens INJ é o grande core do ecossistema da Injective. Além de servir como uma moeda de troca dentro da plataforma, ele é utilizado para governança.

Neste caso, os próprios detentores e usuários da plataforma podem decidir por atualizações e mudanças no protocolo, garantindo uma evolução democrática e com foco no investidor do projeto.

A INJ também pode ser aplicada para staking, já que seu mecanismo de consenso é o Proof of Stake (PoS).

Assim, os usuários podem bloquear seus tokens INJ como garantia de que seus computadores vão trabalhar em prol da segurança da rede. Como consequência, eles são recompensados com mais tokens INJ.

Tokenomics do INJ

Em termos de tokenomics, a Injective foi projetada para criar incentivos sustentáveis, que garantam a segurança e o crescimento do ecossistema ao longo do tempo.

  • Suprimento: Há uma oferta máxima de 100 milhões de INJ. Isso quer dizer que nunca haverá mais do que essa quantidade em circulação. Essa proposta acaba criando um potencial de escassez, que pode ajudar no desenvolvimento de preços do ativo.
  • Distribuição: Os tokens INJ foram distribuídos de forma a equilibrar as necessidades do desenvolvimento do protocolo, investidores iniciais e a comunidade. Uma parte significativa foi destinada à fundação Injective, enquanto outra foi reservada para a equipe e consultores
  • Deflação: A INJ possui um mecanismo de deflação baseado na queima de tokens. Neste caso, uma porcentagem das taxas geradas nas transações dentro do protocolo é usada para comprar tokens INJ no mercado e queimá-los, ou seja, removê-los da circulação permanentemente.
  • Staking: Como comentado antes, o staking é um dos principais mecanismos de incentivo ao funcionamento e uso da rede. Isso gera uma economia “paralela” com os validadores também podendo atuar dentro do mercado.

Em comparação com outros tokens DeFi, o INJ apresenta um tokenomics bastante interessante, que equilibra incentivos, segurança e, principalmente, deflação. Este último é algo que muitos outros protocolos não conseguem gerenciar de forma adequada.

Status de mercado

A Injective possui mais de US$ 1,8 bilhão em capitalização de mercado, ocupando a 43ª posição geral dentro do mercado de criptomoedas, segundo o CoinMarketCap.

Capitalização de Mercado da Injective

Seu market cap máximo foi de US$ 4,8 bilhões, em março de 2024. Atualmente, existem mais de 97,5 milhões de tokens INJ em circulação.

Vale a pena investir em INJ?

Em meio a tantos protocolos de DeFi, será que a Injective se sobressai o suficiente para fazer este investimento? Então, vamos a alguns pontos importantes:

  • Crescimento do DeFi: O setor de finanças descentralizadas segue expandindo, com empresas tradicionais também fazendo suas apostas no setor. À medida que mais usuários e instituições buscam soluções DeFi, plataformas como o Injective tendem a ganhar mais relevância. Então, ainda há potencial de crescimento para o protocolo.
  • Mercado futuro: Como a Injective opera com mercado de derivativos descentralizados, este é um grande diferencial que pode ser bastante atrativo a traders de pequeno e grande capital. Quanto mais a rede for usada, mais relevante o protocolo se torna e seu preço pode subir.
  • Parcerias estratégicas: A presença de grandes investidores institucionais e parcerias com exchanges descentralizadas (DEXs) coloca o projeto em evidência e dá mais corpo para a narrativa sobre o protocolo. Quanto maior a confiança, mais o mercado tende a precificar.
  • Multichain: A interoperabilidade é um ponto fundamental para o bom desenvolvimento da Injective. E isso é um grande diferencial em comparação com várias outras plataformas de DeFi.

Olhando para essas características, a Injective consegue bater de frente com UniSwap (UNI) e SushiSwap (SUSHI), que são gigantes consolidados do mercado de DeFi.

Onde comprar Injective?

Por ser uma protocolo popular e atraente, a Injective está listada nas principais exchanges globais. No Brasil, as negociações são feitas na Foxbit Exchange!

Aqui, você pode comprar e vender, além de depositar e sacar os tokens para a realização da autocustódia.

Tudo isso com as menores taxas do mercado e um atendimento 100% brasileiro, 24/7.

Oito novos ativos na Foxbit: HBAR, RUNE, JUP, FET, FIL, SUI, STX e INJ

Oito novos ativos na Foxbit: HBAR, RUNE, JUP, FET, FIL, SUI, STX e INJ

Na Foxbit, estamos comprometidos em oferecer aos nossos clientes as melhores oportunidades de investimento no mercado de criptomoedas. Com isso em mente, adicionamos oito novos ativos ao nosso portfólio: HBAR, RUNE, JUP, FET, FIL, SUI, STX e INJ. Cada uma dessas criptomoedas foi selecionada por suas propostas inovadoras.

Nossa missão é tornar o investimento em criptomoedas acessível para todos, proporcionando ferramentas e opções que atendam às diferentes necessidades e estratégias de nossos investidores. A inclusão desses novos ativos reflete nosso compromisso contínuo com a inovação e a ampliação das oportunidades de investimento, mantendo a Foxbit na vanguarda do mercado financeiro digital.

Conheça os novos ativos!

A seguir, confira mais detalhes sobre cada uma dessas criptomoedas e como elas podem diversificar seu portfólio de investimentos.

Hedera (HBAR)

HBAR

HBAR é a criptomoeda nativa da Hedera Hashgraph, que utiliza uma tecnologia de grafo acíclico dirigido para oferecer transações rápidas e seguras, superando as limitações das blockchains tradicionais. Com seu protocolo de consenso ‘gossip about gossip’ e a ausência de proof-of-work, Hedera proporciona alta eficiência e baixas taxas de transação.

Thorchain (RUNE)

RUNE

RUNE é o token nativo da Thorchain, uma plataforma que facilita a troca de ativos entre diferentes blockchains sem intermediários. Utilizando pools de liquidez e um mecanismo de segurança proof-of-stake, Thorchain oferece swaps rápidos e seguros, promovendo a interoperabilidade no universo das criptomoedas.

Jupiter (JUP)

JUP

JUP é o token da rede Jupiter, projetada para garantir segurança e privacidade na criação de aplicações descentralizadas (dApps). Utilizando criptografia avançada, Jupiter protege dados sensíveis, sendo ideal para registros médicos e comunicações empresariais, além de incentivar a inovação tecnológica.

Fetch.AI (FET)

FET

FET é a criptomoeda que opera na plataforma Fetch.AI, que combina inteligência artificial e blockchain para criar agentes autônomos que otimizam e automatizam tarefas. Isso permite a criação de novas soluções para uma variedade de indústrias, promovendo uma economia descentralizada e eficiente.

Filecoin (FIL)

FIL

FIL é o token da Filecoin, uma rede descentralizada de armazenamento de dados que utiliza o espaço ocioso de hardware para oferecer uma solução segura e privada. Com mecanismos de prova como proof-of-replication e proof-of-spacetime, Filecoin garante a integridade e durabilidade dos dados armazenados.

Sui (SUI)

SUI

SUI é a criptomoeda da rede Sui, uma blockchain desenvolvida para resolver limitações de escalabilidade. Utilizando transações paralelas e a linguagem de programação Move, Sui oferece um ambiente flexível e eficiente para a criação de dApps, tornando a programação de contratos inteligentes mais simples e acessível.

Stacks (STX)

STX

STX é o token da rede Stacks, que opera como uma layer-2 sobre a blockchain do Bitcoin, permitindo a execução de contratos inteligentes e a criação de dApps com a segurança e liquidez do BTC. O mecanismo de consenso proof-of-transfer (PoX) garante que os validadores utilizem BTC, que é redistribuído aos detentores de STX.

Injective Protocol (INJ)

INJ

INJ é o token da Injective Protocol, uma plataforma de troca descentralizada que permite a negociação de diversos ativos financeiros, incluindo derivativos e futuros. Com uma blockchain própria e suporte para operações cross-chain, Injective promove a criação de mercados descentralizados com baixa latência e alta segurança.


Diversifique seu portfólio

Diversificar o portfólio é uma estratégia fundamental para minimizar riscos e maximizar o potencial de retorno dos investimentos. A adição de HBAR, RUNE, JUP, FET, FIL, SUI, STX e INJ ao nosso portfólio oferece aos nossos investidores a oportunidade de explorar novas tecnologias e setores dentro do universo das criptomoedas. 

Na Foxbit, estamos comprometidos em proporcionar a você as melhores opções para diversificação, permitindo que você construa um portfólio equilibrado e robusto, alinhado com suas metas e estratégias de investimento.

Cosmos (ATOM): O que é e como funciona a internet das blockchains

Cosmos (ATOM): O que é e como funciona a internet das blockchains

Cosmos, no mundo da blockchain, não tem nada a ver com o universo. Mas se a gente pensar bem, também não está tão distante assim. Afinal, o propósito central desta blockchain é resolver um dos grandes desafios da tecnologia: a interoperabilidade. Ou, em outras palavras, criar um universo de várias redes conectadas.

A tecnologia é bastante atraente a desenvolvedores e investidores, que buscam na Cosmos e em seu token ATOM uma possibilidade de criar novos ecossistemas e também obter lucros. Considerando essa relevância, o artigo de hoje vai falar sobre:

    • O que é Cosmos?

    • Como a blockchain funciona?

    • Para que serve o token ATOM

    • Capitalização de mercado e cotação da ATOM

    • Onde comprar ATOM

Então, vamos agora conhecer um pouquinho sobre a “internet das blockchains”!

 

O que é Cosmos?

Cosmos se apresenta como a “internet das blockchains”. A ideia é que diferentes redes possam se conectar, compartilhar informações e realizar transações de forma segura e sem a necessidade de intermediários. Algo que, hoje, é bastante complexo de se fazer, quando olhamos para dois protocolos distintos.

Saiba mais: Conheça o site oficial da Cosmos!

A Cosmos se apoia no Tendermint Core. Ele é um mecanismo de consenso que oferece alta performance, segurança e escalabilidade. O modelo permite também que qualquer blockchain desenvolvida dentro do ecossistema Cosmos possa se beneficiar dessas características, superando limitações comuns encontradas em redes mais antigas.

Os fundadores da Cosmos

A Cosmos foi desenvolvida por Jae Kwon e Ethan Buchman. Eles justamente buscavam solucionar um dos desafios do chamado trilema da blockchain. Ou seja, como unir escalabilidade e interoperabilidade, sem comprometer a segurança. 

Para colocar o projeto para rodar, o grupo lançou um ICO (Initial Coin Offering), em 2017, que arrecadou mais de US$ 17 milhões. Dois anos depois, a mainnet da Cosmos foi lançada ao público.

Como funciona a Cosmos?

Enquanto o Bitcoin tem como principal característica a transação de valores monetários a partir de seu token BTC, o Cosmos vai olhar para a interoperabilidade entre redes diferentes para que seja cada vez mais simples e seguro criar novas soluções.

Interoperabilidade: Vamos logo de cara com sua função principal. A interoperabilidade opera a partir da Inter-Blockchain Communication (IBC). Ela permite que tokens e informações sejam transacionadas entre blockchains independentes. Isso facilita muito a gerar um ambiente claro e seguro para o desenvolvimento de aplicações descentralizadas (dApps) e serviços financeiros descentralizados (DeFi).

Escalabilidade: Para validar as transações de forma mais veloz, a arquitetura da Cosmos se divide entre zonas e hubs. Com isso, cada blockchain (zonas) dentro do ecossistema pode se conectar aos hubs centrais, permitindo que essas redes independentes também processem dados de forma paralela. Isso alivia o fluxo de informações na rede principal, promovendo mais segurança, velocidade e descentralização.

Segurança: Lembra do Tendermint Core que falamos mais cedo? Pois é! Ele é um mecanismo de validação que utiliza o modelo Proof-of-Stakes (Pos), semelhante ao do Ethereum. A metodologia incentiva a honestidade da rede, sem exigir um grande processamento computacional, como acontece com o Bitcoin. Fora isso, a Cosmos utiliza uma arquitetura modular que permite a cada zona implementar suas próprias medidas de segurança adicionais, criando, assim, camadas de proteção uma sobre as outras.

Algumas redes e serviços importantes, inclusive, já utilizam algumas das soluções da Cosmos em suas operações, como:

    • Celestia

    • dYdX

    • Nomic

    • Osmosis

    • Penumbra

    • Stride, entre outras.

Para que serve a criptomoeda ATOM?

Uma das engrenagens que fazem este “universo” de blockchains funcionar é a criptomoeda ATOM. É a partir dela que todas as funções existentes dentro da rede são possíveis de serem executadas.

Portanto, ATOM é o token nativo da Cosmos, utilizado para facilitar as operações essenciais dentro da rede, incluindo a governança, segurança e interoperabilidade entre as diferentes blockchains conectadas ao ecossistema.

 

Isso quer dizer que os detentores de ATOM podem participar de votações relacionadas às propostas de atualizações e modificações do protocolo, tendo um papel ativo no futuro e desenvolvimento da rede.

Ao considerar o modelo Proof-of-Stakes da Cosmos, o token ATOM também é aplicado como staking de criptomoedas. Ou seja, os usuários podem usar suas moedas para dar garantia de que suas validações de transações serão verdadeiras. Como recompensa, esses participantes recebem mais tokens ATOM por manter a rede segura e funcional.

Cotação, preço e valor da ATOM hoje

A ATOM começou suas negociações a US$ 6,63, em março de 2019. Seu último topo histórico foi de US$ 44,28, em setembro de 2021. De lá pra cá, a criptomoeda seguiu em uma região próxima dos US$ 10.

No gráfico a seguir, você pode acompanhar o preço da ATOM em tempo real, no par com a stablecoin USDT.

 

Já a capitalização de mercado atingiu seu máximo em 2022, quando contou com um valor de US$ 11,19 bilhões. Atualmente, o CoinMarketCap coloca a Cosmos na 27ª posição de capitalização de mercado.

Onde comprar ATOM

Apesar de o Bitcoin ser a principal moeda digital do mundo, uma boa carteira de criptomoedas conta com vários tokens. Considerando a tecnologia e proposta relevantes da Cosmos, é interessante estudar e cogitar possuir ATOM em seu portfólio.

O token, inclusive, está disponível para negociação na Foxbit Exchange e também na Foxbit Pro, a plataforma internacional de trading avançado. Além disso, você pode participar do processo de validação da rede e acumular mais tokens ATOM a partir da Foxbit Earn!

Tem novidade na Foxbit para diversificar o seu portfólio!

Tem novidade na Foxbit para diversificar o seu portfólio!

Que tal começar o ano diversificando a sua carteira de investimentos? Oportunidades não vão faltar, afinal, apenas em janeiro nós já lançamos três novas criptomoedas para você e não pretendemos parar por aqui! Na Foxbit é assim, queremos que você tenha liberdade para escolher como quer investir o seu dinheiro.

Conheça os novos ativos:

Near Protocol (NEAR): uma revolução na escalabilidade

NEAR é uma blockchain que se destaca por sua escalabilidade e eficiência energética. Facilitando a criação de aplicativos descentralizados, NEAR oferece um ambiente acessível para desenvolvedores e é ideal para aqueles que se interessam por soluções sustentáveis e inovadoras em blockchain.

Saiba mais sobre NEAR aqui.

Algorand (ALGO): segurança, escalabilidade e descentralização

ALGO apresenta uma solução inovadora para o trilema da blockchain, equilibrando segurança, escalabilidade e descentralização. Com transações eficientes e uma arquitetura robusta, Algorand é uma opção atraente para investidores e desenvolvedores que procuram inovação e eficiência.

Saiba mais sobre ALGO aqui.

Lido Dao (LDO): simplificando o staking de ethereum

O Lido Dao revoluciona o processo de staking, tornando-o mais acessível e menos técnico, especialmente para Ethereum. LDO é uma escolha inteligente para investidores que querem participar ativamente do mercado DeFi, aproveitando a crescente popularidade do staking.

Saiba mais sobre LDO aqui.

E aí, tá esperando o que?

Decentraland (MANA): O que é e como funciona este metaverso

Decentraland (MANA): O que é e como funciona este metaverso

Decentraland (MANA) é um dos metaversos mais famosos do mundo, permitindo que os usuários literalmente comprem terrenos digitais.

Com apoio dos tokens MANA e LAND, a plataforma permite ao usuário interagir dentro deste universo, a partir de negociação de NFTs e outras experiências imersivas.

Conforme a Web3 se aproxima, os metaversos ganham destaque, com a Decentraland no palco principal da nova era da internet. Neste artigo, vamos falar sobre o que é, suas características e como participar deste ambiente digital.

Banner da Decentraland

 

O que é Decentraland (MANA)?

Decentraland é uma plataforma de realidade virtual descentralizada – popularmente conhecida como metaverso – construída na blockchain Ethereum. 

Este universo permite que os usuários criem, explorem e monetizem terrenos que existem apenas no mundo virtual. Além disso, é possível desenvolver este ambiente, criando locais de interação entre as pessoas.

Para tudo isso funcionar, a plataforma utiliza ainda uma combinação de tecnologia blockchain, contratos inteligentes, NFTs (nong fungible tokens), tokens de governança e realidade virtual para criar uma experiência imersiva e interativa, como veremos detalhadamente mais abaixo.

O que é MANA e LAND?

No metaverso da Decentraland, há duas “criptomoedas” distintas operando e mantendo todo o universo trabalhando de forma adequada, assim como garantindo a interação entre os usuários.

MANA é o token nativo da Decentraland, sendo utilizado, principalmente, como a moeda de compra e também governança da plataforma. Ou seja, a partir da MANA é possível realizar a negociação de terrenos e também votações para possíveis mudanças do metaverso.

Já o LAND é um NFT, que representa uma unidade de cada terreno disponível na Decentraland. Por ser um token não fungível, o LAND não pode ser substituído nem fracionado pelos usuários.

 

Como funciona o Decentraland

A Decentraland pretende abordar as limitações dos mundos virtuais tradicionais, aproveitando o poder da tecnologia blockchain. Utilizando contratos inteligentes do Ethereum, o Decentraland garante que a propriedade de terra virtual seja segura, transparente e descentralizada. Isso significa que nenhuma entidade única pode controlar ou manipular o mundo virtual, dando aos usuários verdadeira propriedade e controle sobre seus ativos digitais.

1. Poder de propriedade: No Decentraland, possuir uma parcela de LAND é equivalente a possuir um imóvel no mundo físico. Os usuários têm controle total sobre seu LAND, permitindo que construam, desenvolvam e monetizem suas criações virtuais. Isso abre um novo mundo de oportunidades para indivíduos e empresas.

2. Uma Nova Fronteira para Investimento: Este metaverso também apresenta oportunidades de investimento para quem quer diversificar seus portfólios. Assim como no mundo físico, o valor da terra virtual no Decentraland pode valorizar ao longo do tempo. Os primeiros adeptos que compraram parcelas de LAND quando eram relativamente baratas viram retornos significativos em seus investimentos. Além disso, à medida que o Decentraland continua a ganhar tração e mais usuários se juntam à plataforma, a demanda por terra virtual deve aumentar.

3. Criando Negócios Virtuais: A plataforma também oferece um terreno fértil para empreendedores lançarem negócios virtuais e acessarem um mercado global. Seja vendendo bens em uma loja digital de roupas e acessórios, oferecendo serviços virtuais ou criando experiências imersivas… As possibilidades são infinitas.

 

Origem da Decentraland

Antes do surgimento da Decentraland na indústria financeira, vamos fazer uma viagem no tempo e explorar a evolução dos mundos virtuais. A realidade virtual evoluiu muito desde sua criação, começando com aventuras baseadas em texto nos anos 1970 e progredindo para ambientes gráficos 3D nos anos 1990.

Um dos mundos virtuais mais conhecidos é o Second Life, lançado em 2003. 

O projeto permitiu que os usuários criassem avatares, interagissem com outros usuários e até comprassem e vendessem bens virtuais. Rapidamente este universo ganhou popularidade, chegando a desenvolver uma economia própria, com usuários ganhando dinheiro real através de negócios e investimentos virtuais.

No entanto, o Second Life tinha suas limitações. Era uma plataforma centralizada, o que significava que o mundo virtual era controlado por uma única entidade. Esse controle centralizado apresentava riscos como censura, mudanças arbitrárias de regras e potencial para fraude. 

Eis, então, que surge a Decentraland, abrangendo o que de melhor a tecnologia do Second Life ofereceu, mas de uma forma descentralizada e democrática para os usuários.

Simulação de terrenos e avatares na Decentraland

 

Implicações Futuras do Decentraland

Decentraland ainda está em seus estágios iniciais, mas é comumente discutido por oferecer potencial para causar um barulho considerável na indústria financeira. Aqui estão algumas implicações futuras potenciais a considerar:

1. Integração com Finanças Descentralizadas (DeFi): A Decentraland poderia ser integrada com protocolos de finanças descentralizadas (DeFi), criando uma relação simbiótica entre os mundos virtual e financeiro. Assim, seria possível realizar empréstimos virtuais, aplicando LAND como garantia.

2. Tokenização de Ativos Virtuais: À medida que o metaverso evolui, podemos ver a tokenização de ativos virtuais dentro da plataforma. Isso permitiria que os usuários fracionassem sua terra virtual, possibilitando a propriedade compartilhada e maior liquidez.

3. Integração Aprimorada Entre Plataformas: O ambiente não está limitado à sua própria plataforma de realidade virtual. Tem o potencial de se integrar com outras plataformas de realidade virtual, criando um metaverso contínuo e interconectado, que facilita a movimentação de ativos e experiências entre os mundos.

 

Decentraland (MANA): Preço hoje e Gráfico

Desde os primeiros registros de negociação em 2017, o preço da MANA teve seu token negociado a US$ 0,014, com sua mínima de US$ 0,007 sendo alcançada logo em seguida. A máxima histórica veio na bull-run de 2021, ao atingir os US$ 5,90 por unidade.

Gráfico da MANA

Fonte: CoinMarketCap

Assim como todo o mercado de criptomoedas, o token apresenta uma volatilidade considerável em seu preço hoje, apontando para uma tendência de baixa, como como você pode acompanhar no Gráfico da MANA a seguir.

Vale a pena investir na Decentraland?

É inegável que a Decentraland mudou o patamar dos metaversos. Sua perspectiva descentralizada, apoiada pelo uso de NFTs, mostra que há ainda muita coisa a ser explorada neste ambiente digital.

Artistas e outros big players já realizaram algum tipo de investimento neste tipo de tecnologia. Entretanto, é sempre bom ficar atento, pois, além da volatilidade característica das criptomoedas, o metaverso e os NFTs ainda são soluções pouco conhecidas e de baixa adoção, podendo gerar flutuações bruscas de preços ou até mesmo o encerramento de projetos.

MANA está disponível na Foxbit Exchange para negociação e também disponível para compra recorrente.

DogeCoin: O que é, como funciona e vale a pena investir na memecoin?

DogeCoin: O que é, como funciona e vale a pena investir na memecoin?

A DogeCoin funciona de maneira semelhante a outras criptomoedas. Ela usa a tecnologia blockchain para registrar transações e garantir a segurança de seus usuários. 

Cada vez que uma transação é feita, ela é registrada em um “bloco” de dados. Esses blocos são então adicionados a uma “corrente” de transações anteriores, formando uma blockchain.

Apesar de sua participação na tecnologia, a DogeCoin não apresenta nenhuma solução relevante que possa atrair a atenção de grandes fundos de investimento ou empresas do setor.

DogeCoin e Elon Musk

Um dos fatores mais influentes na trajetória da DogeCoin é a intervenção constante de Elon Musk, CEO da Tesla e SpaceX. O empresário, frequentemente, menciona a criptomoeda em suas redes sociais, principalmente no Twitter, atingindo milhões de seguidores em segundos.

Musk já expressou diversas vezes seu interesse pela DogeCoin e até brincou sobre ser “o CEO da Doge”.

Esses comentários sobre a memecoin, em conjunto com outras falas bem-humoradas, geraram um entusiasmo em torno da criptomoeda, resultando em valorizações significativas e maior visibilidade.

Efeito Musk no preço da DogeCoin

A relação entre Elon Musk e DogeCoin tem sido um fenômeno interessante para os investidores e observadores do mercado. 

Na maioria das vezes em que o empresário elogia a criptomoeda em suas postagens, é comum observar um aumento rápido e abrupto em seu valor. Da mesma forma, as críticas ou falta de menção pode levar a variações negativas no preço da memecoin.

Recentemente, o atual dono do Twitter trocou o tradicional logo do passarinho azul da rede social pela imagem do cachorrinho Doge por algumas horas, elevando o preço da criptomoeda rapidamente.

Essa influência de Musk no preço da DogeCoin leva muitos analistas a questionarem a estabilidade e sustentabilidade das movimentações da DOGE.

Como investir em DogeCoin?

Investir em DogeCoin é um processo bastante direto, simples e não exige grandes conhecimentos técnicos, ainda mais se você já negocia Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e outros ativos digitais mais populares.

Para isso, basta você:

Selecionar uma exchange: Por ser uma memecoin, não são todas as plataformas que oferecem a DogeCoin para compra e venda. Aqui na Foxbit Exchange, você tem acesso à DOGE e diversas outras criptomoedas, em um ambiente seguro e com total suporte do nosso time.

Escolher uma carteira de criptomoedas: Há várias opções disponíveis no mercado. Mas fique atento para aquelas que são compatíveis com a DogeCoin. Ou então, utilize a própria wallet da exchange onde a negociação vá ser realizada.

Negociar: Depois de ter definido onde comprar e armazenar é só começar a negociar suas DOGEs.

É muito importante acompanhar o valor da DogeCoin, pois ela é conhecida por sua alta volatilidade. Isso significa que seu valor pode aumentar ou diminuir dramaticamente em um curto período de tempo. 

Enquanto alguns investidores são atraídos pela possibilidade de altos retornos, outros podem se sentir desconfortáveis com esse nível de risco. Por isso, faça sempre sua própria pesquisa antes de tomar qualquer decisão.

Vale a pena investir em DogeCoin?

O investimento em DogeCoin é um grande dilema. De fato, a volatilidade do ativo é bastante atraente para muitos investidores arrojados, pois há possibilidades de grandes resultados em um curto espaço de tempo.

Em compensação, a memecoin não oferece qualquer solução tecnológica para embasar sua valorização ou depreciação. Essa movimentação, portanto, fica a cargo de fatores mais sociais, como o entusiasmo e especulação dos investidores em relação à moeda digital.

A presença dos comentários de Elon Musk também aponta para uma adição considerável de volatilidade e imprevisibilidade, podendo afugentar pessoas menos suscetíveis a riscos.

Em contrapartida, diversificar o portfólio é sempre uma boa estratégia e, sim, a DogeCoin pode fazer parte de sua carteira. Porém, sempre faça sua pesquisa antes de realizar qualquer tipo de investimento.

Mas se você deseja comprar DogeCoin, a Foxbit é o lugar certo para você realizar suas operações com a memecoin mais famosa do mundo!

10 Principais criptomoedas: Quais são, porquê e como identificar

10 Principais criptomoedas: Quais são, porquê e como identificar

Em um mundo com mais de 22 mil tokens diferentes em circulação, encontrar as principais criptomoedas pode te colocar em vantagem em relação a investimentos e tecnologia, mas também exige certa dose de trabalho, pois essa definição vai muito além dos números.

Alguns indicadores específicos funcionam bem como guia e facilitam bastante a tarefa, sendo possível, inclusive, criar uma tabela de criptomoedas detalhada, com as informações que você considere mais importantes.

Mas relaxa que a gente te dá uma mãozinha e conta para vocês quais são as principais criptomoedas e porquê!

Como identificar as principais criptomoedas?

Um dos indicadores mais importantes para identificar as principais criptomoedas é o seu valor de mercado.

Esta capitalização de mercado ou market cap (MC) é localizada ao multiplicar o número de ativos em circulação (AV) pelo seu preço atual (PA) de comercialização: AV x PA = MC.

Acesse: Conheça os principais termos do universo cripto

Embora seja um cálculo simples, seria um trabalho danado pegar moeda por moeda e fazer esse levantamento. Por isso, há diversos sites especializados em entregar esses dados em uma planilha completa de criptomoedas, como CoinMarketCap, CoinGecko e até mesmo o Crypto Price, da Foxbit!

Fonte: Seleção das principais criptomoedas por capitalização de mercado da Crypto Price, retirado em 12/04/2023, às 13h37min.

O market cap é a forma mais rápida de selecionar as principais criptomoedas do mundo, já que seu cálculo é generalizado, sendo repetido entre as plataformas. Entretanto, não necessariamente esta é a maneira mais precisa e vantajosa.

Para se ter uma ideia como este tipo de classificação pode ser enganoso em alguns casos, a Maker (MKR), um dos principais e mais antigos protocolos de Organizações Autônomas Descentralizadas (DAOs), ocupa apenas a 67ª posição do ranking.

Então, vale a pena ficar de olho em outros indicadores!<H3>

Volume de negociação

As principais criptomoedas costumam ter um valor de negociação diário bastante alto.

Se o Bitcoin (BTC) é a moeda mais famosa e valiosa do mundo, a stablecoin Tether (USDT) tem sido a mais movimentada, como aponta o CoinMarketCap.

Fonte: Informações do portal CoinMarketCap, em 12/04/2023, às 13h48min.

Aprenda mais: O que é liquidez?

Essa discrepância mostra como a proposta do projeto USDT é bastante diferente à do BTC. A moeda lastreada no dólar, por exemplo, não é uma reserva de valor, mas, sim, uma espécie de câmbio, que além de poder ser usada para pagamentos e até como proteção, também é base para muitas negociações em bolsas de derivativos.

Saiba mais: O que são stablecoins?

Isso não diz necessariamente que o Bitcoin deve estar fora da tabela das principais criptomoedas do mundo. Entretanto, o market cap sozinho deve ser idealmente considerado para dizer a real importância daquele ativo no mercado.

Cuidado com o preço

É muito atraente colocar os ativos com maior valor de negociação entre as principais criptomoedas do mercado. E, claro, faz muito sentido! Afinal, ninguém pagaria fortunas por uma moeda que não apresenta potencial.

Porém, muito cuidado com esse tipo de seleção!

Nas duas imagens acima, vemos o Bitcoin, com um preço de negociação próximo dos US$ 30 mil – cerca de R$ 148 mil –, e o Tether vendido a singelo US$ 1 – em torno de R$ 4,94.

Porém, a stablecoin é simplesmente a terceira principal criptomoeda em valor de mercado, com um preço expressivamente abaixo da líder do ranking.

Projeto, longevidade e segurança

Dados numéricos como os citados anteriormente dão uma boa perspectiva sobre quais são as principais criptomoedas do mundo. Mas uma análise mais criteriosa e aprofundada pode dar uma vantagem extra a você.

Entre esses aspectos, é importante verificar:

  • Projeto
  • Longevidade
  • Segurança

Vamos detalhar um pouquinho sobre esses tópicos logo a seguir!

Projeto

Desde o “boom” do Bitcoin, em 2017, muitas altcoins começaram a ser desenvolvidas. Muitas delas, como o Ethereum (ETH), Cardano (ADA), Chainlink (LINK), entre outras, se destacaram. 

Porém, existiu e ainda existem muitos projetos fracos ou vinculados a memes. Essas moedas, inclusive, receberam o nome de shitcoins.

Então, mesmo que um ativo apareça como uma das principais criptomoedas em valor de mercado ou até mesmo com bom volume de negociação, dê uma checada se a proposta dela é interessante.

Um exemplo muito bom para isso é a DogeCoin (DOGE). O token foi desenvolvido como um meme para representar um cachorro, sem qualquer tipo de solução eficaz ou potencial de crescimento. Foi puramente a especulação dos usuários – mais tarde do CEO da Tesla, Elon Musk – que colocou a moeda no alto escalão do mercado.

Longevidade e segurança

Não necessariamente um token precisa ter muitos anos de vida para estar na lista das principais criptomoedas. Mas o histórico vale muito a pena ser observado.

Tokens e blockchains mais antigos ficaram expostos por muito mais tempo do que projetos novos. Isso, então, abriu um volume muito grande de brechas e oportunidades para possíveis ataques hackers, desestabilização da rede, interrupções nas transações, perdas de ativos, entre outros eventos.

Assim, quanto mais sua segurança se mostrar eficiente, mais relevância esse projeto terá no mercado.

O Bitcoin, por exemplo, sofre tentativas de sabotagem diariamente, mas, até hoje, ninguém conseguiu criar problemas sérios na plataforma. O Ethereum Classic, remanescente do Ethereum atual, após um hard fork, entretanto, já passou pelo chamado ataque de 51% em sua rede.

Então, verifique como essa moeda está localizada no quesito segurança e longevidade!

Quais são as principais criptomoedas?

Diante desses “disclaimers”, é possível traçar com maior precisão quais são as 10 principais criptomoedas do mundo.

Confira: Halving da Litecoin será em 2023

Essas são as 10 principais criptomoedas levantadas por nossos especialistas, considerando todos os critérios apresentados neste artigo.

Bônus das principais criptomoedas

Em uma lista com as principais criptomoedas, sempre uma ou outra acabam ficando de fora. Por isso, separamos um bônus com três tokens importantes e suas respectivas justificativas para não estarem presentes no levantamento anterior.

O maior empecilho para as moedas digitais apresentadas abaixo está nos aspectos regulatórios vividos por esses ativos. Essas dificuldades, entretanto, não as tornam ilegais, muito menos inseguras ou de pouca relevância.

Elas, neste caso, estão apenas sendo notificadas por órgãos reguladores, que também não possuem uma regra clara sobre como lidar com essa tecnologia.

Entenda: Veja os detalhes do Caso Ripple X SEC

Assim, essas três principais criptomoedas possuem grande potencial de investimento, mas merecem uma atenção extra, que vai além dos tópicos comentados neste artigo.

Crie sua planilha de criptomoedas

Os critérios apresentados até o momento foram selecionados pelos especialistas e analistas em ativos digitais da Foxbit. Isso, entretanto, não impede você de levantar seus próprios conceitos de interesse e criar uma planilha de criptomoedas só sua.

Analise quais fatores são importantes para você, qual o objetivo desta seleção e quais atitudes você tomará a partir do levantamento.

A tecnologia oferece inúmeras vertentes, desde o investimento básico de compra e venda, staking de criptomoedas ou até mesmo plataforma de desenvolvimento de software.

Sob posse dos argumentos que mais fizerem sentido à sua realidade, você será capaz de criar a sua lista com as principais criptomoedas.