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Halving do Bitcoin: O que é, data e o que esperar?

Halving do Bitcoin: O que é, data e o que esperar?

Halving do Bitcoin é o mecanismo responsável por reduzir a emissão e volume em circulação da criptomoeda BTC, a partir das regras já estabelecidas em seu código original.

Com ciclo aproximado de quatro anos, o evento afeta diretamente a economia do ativo digital, principalmente a atividade dos mineradores.

Estimado para acontecer em abril de 2024, vamos mostrar neste artigo o que é, como funciona, para que serve, os impactos e o que você deve esperar do Halving do Bitcoin.

O que é halving do Bitcoin?

O Halving é o mecanismo responsável por reduzir em 50% a emissão de novos Bitcoins, mitigando os possíveis efeitos inflacionários de um grande volume em circulação da criptomoeda.

Essa geração de BTCs ocorre por meio das recompensas pagas aos mineradores, que analisam constantemente as transações realizadas na blockchain e mantém a segurança da rede.

Leia também: Como funciona a mineração de Bitcoins

Em paralelo com o mercado tradicional, os Bancos Centrais aumentam ou reduzem a emissão de suas moedas fiduciárias conforme necessidade econômica. Já a política monetária do Bitcoin é previsível e impossível de ser alterada, pois está escrita em um código de computador.

Seguindo a analogia, os Bancos Centrais podem imprimir dinheiro infinitamente e no volume que desejarem, se assim quiserem – isso, claro, sem considerar os impactos econômicos que essa atitude pode gerar. Em contrapartida, o Bitcoin tem uma emissão limitada de 21 milhões de Bitcoins. Esta taxa de geração é “fixa”. 6,25 BTCs são emitidos por bloco minerado atualmente.

Após o próximo halving do Bitcoin, esse valor será de 3,125 BTCs, conforme as diretrizes escritas no software.

Quando vai ser o próximo Halving do Bitcoin?

O Halving é um processo acionado a partir de um número exato de blocos mineradores na blockchain. No caso do Bitcoin, esse evento acontece após a inscrição de 210 mil blocos na plataforma.

Neste caso, os exploradores de blockchain podem nos dar uma boa ideia de quando será o próximo halving. O tempo médio atual para a geração de um único bloco na rede do Bitcoin é de 10 minutos, podendo variar de acordo com a dificuldade, quantidade de máquinas operando e poder computacional dos equipamentos.

De acordo com os dados e cálculos disponibilizados pelo portal BitcoinBlockHalf, o halving do Bitcoin deve acontecer em 26 de abril de 2024, às 7h, horário de Brasília – segundo visualização no momento da escrita deste artigo.

Entretanto, esta data pode ser antecipada ou postergada. Tudo isso, por conta da variabilidade presente na atividade de mineração, que pode ver o processo acelerar ou lentificar o processo.

Objetivos do halving

Muito mais do que simplesmente cortar a emissão de novos Bitcoins em 50%, o halving funciona também como controlador de inflação e modulador de recompensa, conforme o projeto avança.

Legenda: Com o aumento do número de blocos minerados e acionamento de novos halvings, a emissão de BTC se torna cada vez menor e lenta.

No início do Bitcoin, a plataforma ainda era muito desconhecida. Por isso, a rede precisava oferecer incentivos maiores aos interessados em participar da mineração e, assim, alavancar a blockchain.

Como já previsto em código, a partir da consolidação e aumento de preços da criptomoeda, o valor da recompensa foi se adequando a um cenário em que, mesmo com uma emissão menor do token, esse montante “pequeno” ainda valeria a pena.

Quantos Bitcoins existem?

Assim como tudo o que acontece na blockchain, a emissão total de Bitcoin está definida, de forma imutável, em 21 milhões de unidades. A partir deste ponto, os mineradores vão receber “apenas” as taxas pagas para a realização de cada transação entre os usuários. Não mais as recompensas por bloco verificado.

92,5% de todo o suprimento de Bitcon já foi minerado, segundo os dados on-chain. Assim, restam a emissão de 1,5 milhão de unidades da criptomoeda.

Fonte: TimeChainStats, em 10/07/2023, às 14h19

Este volume pode parecer muito pouco se comparado ao supply total do ativo. Mas as previsões indicam que o último Bitcoin será gerado entre 2138 e 2140, de acordo com o agregador blockchain TimeChainStats. O halving é o grande responsável por esta “demora”.

Histórico dos halvings do Bitcoin

O tão esperado halving do Bitcoin em 2024 não é novidade para quem acompanha esta tecnologia há algum tempo. Desde seu início, a criptomoeda já registrou outros três eventos deste tipo.

2012 -> 50 BTCs para 25 BTCs

2016 -> 25 BTCs para 12,5 BTCs

2020 -> 12,5 BTCs para 6,25 BTCs

2024 -> 6,25 BTCs para 3,125 BTCs.

Embora esses procedimentos atinjam apenas os mineradores que operam na blockchain, o histórico mostra que os investidores tendem a se beneficiar do processo de deflação da criptomoeda, como veremos a seguir.

Primeiro halving do Bitcoin

O primeiro halving do Bitcoin ocorreu em 28 de novembro de 2012. Este processo foi responsável por reduzir a recompensa inicial de 50 BTCs para 25 unidades.

Este foi, talvez, o evento que gerou maior tensão entre a comunidade, pois havia receio de que o corte pudesse retirar o interesse dos mineradores pela atividade, levando à morte da rede.

Veja também: Como comprar Bitcoin

Entretanto, não só a rede se expandiu, como – coincidentemente ou não – o preço da criptomoeda disparou, exatamente um ano depois.

Fonte: TradingView

A criptomoeda era negociada a US$ 12 no dia do acionamento do halving. Em 28 de novembro de 2013, atingiu o pico de US$ 1.163,00 – uma alta que oscila de 10.400% a 11.200%, segundo dados da plataforma TradingView.

Segundo halving do Bitcoin

Com gatilho ativado em 9 de julho de 2016, o segundo halving cortou de 25 BTCs para 12 BTCs a recompensa aos mineradores.

Mais uma vez, o valor da criptomoeda registrou um avanço considerável nos 12 meses seguintes.

Fonte: TradingView

Neste período, a moeda digital saiu de uma máxima de US$ 682 até atingir os US$ 2.528,00, 365 dias depois. O movimento equivale a uma valorização de 270%. No ciclo todo, o salto de preços chega a 3.140%.

Terceiro halving do Bitcoin

Já o terceiro e “último” halving do Bitcoin, evidentemente, reduziu a emissão da criptomoeda de 12,5 BTCs para os atuais 6,25 BTCs, em 11 de maio de 2020.

Fonte: TradingView

Desta vez, a criptomoeda de referência foi de cerca de US$ 8.000,00 para US$ 59.600,00, com valorização de quase 500%, em 12 meses. Com seu topo em US$ 69 mil, a subida chega a 750%

O que esperar do próximo halving?

Como comentado aqui, o halving é um evento que afeta diretamente os mineradores. Afinal, o corte é na emissão e, consequentemente, recompensa paga pelo trabalho de validação dos blocos na rede.

Leia mais: Guia para investir em criptomoedas

Entretanto, como você pode ver no histórico acima, o impacto deste processo parece reverberar no preço das criptomoedas, atingindo HODLErs, traders e outros investidores deste mercado.

Embora não seja possível determinar que o halving leva ao aumento de preços do Bitcoin como uma “causa e reação”, há uma lógica por trás que eleva a expectativa dos detentores do ativo para uma possível alta de preços.

Com a narrativa de ser o ouro digital, o BTC possui entre suas características uma emissão limitada. O volume do token em circulação no mercado tende a diminuir. Afinal, menos moedas são geradas, conforme os halvings acontecem. A oferta disponível é, então, reduzida, e o ativo se torna ainda mais escasso no mercado.

Desta forma, assim como o ouro tradicional, o Bitcoin se comportaria da mesma forma, como uma moeda universal, funcional, mas cada vez mais rara.

Ao juntar esta perspectiva técnica com o histórico, o momento pré-halving costuma ser um período de acumulação da criptomoeda até que os efeitos do processo de escassez e deflação sejam sentidos pelo mercado.

Mas, como apresentado acima, nenhuma decisão de compra ou venda deve ser pautada apenas por um evento. É preciso um estudo criterioso e assertivo para compreender as possibilidades de avanço ou recuo de preços.

No halving de 2020, por exemplo, o Bitcoin apresentou uma forte correlação com as ações das big techs – empresas de tecnologia. Observamos este mesmo desempenho no halving de 2016. Assim, qual desses dois ou mais eventos foram os responsáveis pela valorização da moeda digital?

Preparado para o halving?

Com menos de um ano para a ativação do próximo halving, os investidores começam a fazer seus movimentos, seja de venda – apostando na queda da criptomoeda – ou de compra – aqueles que esperam a repetição do período prolongado de alta.

Se você pretende comprar Bitcoins até lá, precisa fazer isso em uma exchange confiável, auditada e com o mais alto nível de segurança.

Na Foxbit Exchange, você tem acesso ao BTC e a mais de 80 outras criptomoedas para compra e venda.

Halving da Litecoin: O que é, data e como aproveitar?

Halving da Litecoin: O que é, data e como aproveitar?

O halving da Litecoin foi um dos eventos mais importantes e aguardados no mercado de criptomoedas em 2023.

A partir deste tipo de evento técncio, investidores e traders observam a possibilidade de novas máximas históricas para o token, a partir da redução da circulação do ativo no mercado.

Algo semelhante aconteceu em 2020, quando o halving do Bitcoin (BTC) levou a criptomoeda de referência à sua máxima história de US$ 69 mil, um ano depois, e alavancou todo o mercado cripto.

Acionado em 02/08/2023, às 12h07min (horário de Brasília), o halving da Litecoin reduziu a recompensa aos mineradores de 12,5 LTCs para 6,25 LTCs.

Mas além do preço e redução na circulação da criptomoeda, o que é o halving da Litecoin, seus impactos no mercado e como aproveitar o possível momento de alta.

O que é Halving?

Halving é uma ferramenta utilizada por alguns blockchains para reduzir regularmente a quantidade de emissão de uma criptomoeda, além de funcionar como uma espécie de controle de inflação do token.

No processo de mineração presente no Bitcoin, por exemplo, computadores – conhecidos como nodes – emprestam o poder computacional de suas máquinas para realizar a validação de transações. 

A partir de um determinado número de análises, um bloco novo é criado no blockchain, e o node responsável por essa inserção é recompensado por uma quantidade pré-fixada do token nativo da rede, no caso, o BTC.

Atualmente, os mineradores de Bitcoin recebem 6,25 unidades da criptomoeda de referência por bloco minerado. Em 2020, a “remuneração” era de 12,5 BTCs.

Esse “corte” na recompensa dos mineradores é o processo chamado de halving. Isso quer dizer que a cada determinado número de blocos minerados, a rede toda passa a receber metade dos tokens nativos pela sua tarefa de validação de transações.

O Bitcoin, por exemplo, já passou por quatro halvings em sua história e aguarda mais um, no próximo ano:

  • 2009 -> Recompensa de 50 BTCs por bloco
  • 2012 -> Recompensa de 25 BTCs por bloco
  • 2016 -> Recompensa de 12,5 BTCs por bloco
  • 2020 -> Recompensa de 6,25 BTCs por bloco
  • 2023 -> Embora ainda pendente para acontecer, o código já antecipa que a redução será para 3,125 BTCs por bloco.

Por que o halving é importante?

O Bitcoin possui um limite de moedas que estarão disponíveis até o fim de sua vida, que são 21 milhões de unidades. O halving opera de forma a manter o ativo cada vez mais escasso, e a rede equilibrada, atraente e segura.

Assim, a partir do momento que menos BTCs são minerados, há menos moedas em circulação. Consequentemente, a chance de uma inflação do token é muito baixa.

Mesmo que isso possa impactar no trabalho dos mineradores, na verdade, fortalece a atividade. Isso acontece, pois o preço da criptomoeda tende a se valorizar e, assim, os 3,125 BTCs a serem recebidos se tornam ainda mais valiosos do que as antigas 6,25 unidades.

Quanto mais computadores estiverem conectados à rede, mais rápida será a velocidade de verificação de blocos e melhor a segurança e robustez de todo o blockchain.

Como o halving impacta o mercado?

O halving tem um grande foco no controle de inflação de uma criptomoeda. Ou seja, o ativo se torna cada vez mais escasso e de difícil acesso, pois nem os mineradores conseguem grandes quantidades mais.

Ao fazer um paralelo com as características do ouro, como sua escassez e aceitação no mundo todo, uma criptomoeda que passa pelo processo de halving copia essas tendências.

Desta forma, a partir do momento que menos tokens estarão em circulação, mais “raro” ele fica e, portanto, mais caro!

No halving do Bitcoin, em 2020, por exemplo, saltou de US$ 6 mil para quase US$ 70 mil, em praticamente um ano, uma valorização de mais de 1.000%. Uma oportunidade gigantesca para investidores lucrarem.

Ativos que podem se tornar escassos no mercado tradicional estão restritos apenas às commodities, como petróleo, gás e ouro. No mercado cripto, porém, há uma série de tokens disponíveis, que passam pelo processo de halving programável.

Halving é só no Bitcoin?

Não! Halving é uma ferramenta disponível em diversos blockchains, desde que o evento tenha sido programado anteriormente.

O mercado está ansioso por 2024, quando o halving do Bitcoin está previsto para acontecer. Entretanto, há uma outra criptomoeda que está com o halving engatilhado já para o primeiro semestre de 2023: A Litecoin.

Essa criptomoeda possui características de mercado bastante atraentes e que podem ser uma antecipação ao “boom” das criptomoedas, estimada por analistas do mundo todo.

Halving da Litecoin

Com o halving sendo uma interessante oportunidade de mercado, vale ficar de olho na Litecoin.

Até os primeiros meses do ano, não havia uma data exata para o acionamento deste evento. A previsão estava em algum dia de agosto de 2023, o que acabou se “confirmando”, com a ativação do halving em 02/08/2023.

A falta de uma data específica é comum para criptomoedas que passam por este tipo de situação, pois o corte na recompensa dos mineradores não é pré-determinada em um dia exato, mas, sim, após um número específico de blocos minerados.

  • Bitcoin -> Halving acontece após 210 mil blocos minerados
  • Litecoin -> Halving acontece após 840 mil blocos minerados.

Esses 840 mil blocos levam cerca de quatro anos para serem minerados.

Assim, o acionamento do halving depende da velocidade e do volume de transações dentro da rede.

O que é Litecoin (LTC)?

Hard Fork é um processo relativamente comum nos blockchains. Ele acontece quando um grupo de mineradores não aceita mais a regra proposta pela rede atual e decidem manter suas operações com normas diferentes.

Assim, há uma “divisão” ou, como o próprio nome diz, um “garfo” dentro do blockchain. Alguns mineradores, então, mantém sua operação da maneira tradicional daquela rede, enquanto o outro grupo cria uma nova moeda a partir desta bifurcação para operar da maneira que acreditam ser a mais adequada.

Foi assim que a Litecoin ganhou vida. A LTC é uma criptomoeda que surgiu, em 2011, após um fork na principal do Bitcoin.

Como funciona a Litecoin?

A Litecoin é uma criptomoeda baseada no Bitcoin. Portanto, seu uso é focado na transferência de valores.

Como seu surgimento se deu a partir de um rompimento com a criptomoeda de referência, a proposta da LTC era justamente oferecer características distintas e soluções a problemas que o BTC não conseguia resolver, como:

  • Transações mais velozes
  • Maior quantidade em circulação
  • Baixa exigência de poder computacional
  • Menor taxa aos mineradores
  • Transferências mais baratas.

Embora o Bitcoin continue sendo o dominante de todo o mercado cripto, altcoins, como a Litecoin, oferecem possibilidades de operação diferenciadas, que são atraentes não só para mineradores e entusiastas da tecnologia, como também para os investidores.

A “prata digital”

O Bitcoin é chamado, por muitos, de ouro digital, por conta de sua escassez – 21 milhões de unidades deste token serão emitidas. Já sua sucessora Litecoin possui um volume maior de emissão – 84 milhões de moedas.

Por isso, muitos identificam a Litecoin como a “prata digital”.

Litecoin é bem vista no mercado

A Litecoin é uma criptomoeda consolidada e alguns fatores têm sido apontados como otimistas pelos analistas sobre o futuro do ativo, como:

– Segurança

– Taxa de hash

– Idade média da moeda

– Bom desempenho na baixa

Segurança 

Desde 2011, nunca se ouviu falar de algum tipo de ataque hacker bem sucedido na rede, e ela segue operando de forma fluída e com uma quantidade considerável de mineradores.

Taxa de hash

A taxa de hash é outro ponto positivo para a moeda digital. Após a atualização “The Merge”, do Ethereum, muitos mineradores dessa rede migraram para o Litecoin, disparando o número de transações validadas.

Idade média da moeda

Parte do otimismo também é baseado no número de baleias que possuem Litecoin. Esse grupo carrega um volume grande de unidades do token em suas carteiras e geralmente demoram a vender, mesmo em mercados de baixa.

Isso pode ser visto na idade média das moedas nas carteiras, que segue crescendo. Esta informação confirma que as LTCs estão sendo acumuladas e ficando muito tempo armazenadas, com baixa intenção de venda.

Desempenho

Enquanto boa parte de todo o mercado enfrenta o rigoroso inverno cripto, a Litecoin parece já ter encontrado o fundo de sua correção, em junho do ano passado.

A partir daí, o ativo iniciou uma recuperação.

No momento de escrita deste artigo, a LTC era comercializada próxima dos níveis vistos apenas em maio do ano passado.

Em comparação, o Bitcoin ainda está cerca de 40% abaixo de seu valor no mesmo período.

Vale a pena ter Litecoin?

A variedade de criptomoedas permite vivenciar as experiências e processos do blockchain constantemente. Mesmo que o Bitcoin seja o carro-chefe deste segmento, a tecnologia está pulverizada e muitos projetos bons já recebem a atenção de especialistas. Assim, diversificar os tokens com os quais você se relaciona abre portas para um mundo de utilidade totalmente novo e diferente.

E se parte dos mineradores desligassem as máquinas após o halving?

E se parte dos mineradores desligassem as máquinas após o halving?

Temos realizados algumas lives com intenção de levar o melhor aprendizado com conteúdo de qualidade para as pessoas. No dia 11/02 rolou uma live com o tema Halving do bitcoin, na qual muitas perguntas relevantes foram levantadas pelos espectadores e uma delas chamou a atenção: o que aconteceria com o bitcoin se parte dos mineradores desligassem as máquinas após o halving? 

Nosso CSO, Felipe Trovão, respondeu:  

“O software do Bitcoin tem uma regra em relação à quantidade de hashes, poderíamos traduzir isso de forma simplificada como quantidade de mineradores dedicando poder computacional à rede, sendo executados pelos nós dos mineradores. Essa regra ajusta a dificuldade para encontrar blocos na rede e, assim, encontrar bitcoins.

Caso a quantidade de mineradores diminua o próprio software diminuirá a dificuldade, portanto, os blocos serão encontrados com menos atividades de mineração na rede, ou seja, menos hashes. Nesse momento pode ser atrativo ao minerador ligar novamente suas máquinas pois ele tem maiores chances de encontrar blocos e se recompensado, no caso, com bitcoins.”

Ou seja, mesmo com a diminuição das recompensas no halving a rede do Bitcoin têm mecanismos de incentivo para que os mineradores continuem fazendo seu trabalho.

Historicamente, antes do halving em 2016 a taxa de hashrate era de 1,35 Exahash (um quintilhão de hashes por segundo), já nos dias de hoje esse número é de 116,09 quintilhões, um crescimento de 8499.25%.

Conforme vimos no decorrer do texto, a rede do bitcoin continuará em funcionamento mesmo se boa parte dos mineradores desligassem as máquinas. 

Para mais informações e conteúdos educativos, acompanhe nosso blog e nos siga em nossas redes sociais

Tendência de valorização do bitcoin em 2020, o que será que vai acontecer pós halving?

Tendência de valorização do bitcoin em 2020, o que será que vai acontecer pós halving?

Está chegando próximo ao halving do bitcoin, que acontecerá em maio/2020, e a dúvida que surge nesse momento é: O que acontece pós halving? Mas para isso primeiramente você tem que saber.

O halving ocorre a cada 210.000 blocos, aproximadamente a 4 anos, nele ocorre a redução do prêmio por bloco minerado, através do processo chamado de mineração. Hoje o prêmio está em 12,5 bitcoins por bloco e será de 6,25 bitcoins a partir do bloco 630.000.

Mineração é o processo de doar poder computacional para gerar blocos (lotes de transações) e receber uma recompensa em bitcoins cada vez que um bloco válido é encontrado.

O gráfico abaixo mostra o histórico de recompensas nos halvings nos anos anteriores. 

Na visão geral dos investidores e entusiastas o halving é considerado um evento que valoriza o bitcoin, pois conforme os eles vão acontecendo, é reduzido o prêmio por bloco minerado, o que causa uma enorme chance de valorização do criptomativo devido a escassez.

Quantos halvings de bitcoin já aconteceram anteriormente? 

Já houveram dois desde a criação do bitcoin, aconteceram em novembro de 2012 e julho de 2016, tem o espaço de tempo de quatro em quatro anos. Está programado para acontecer apenas 32 eventos de halvings no total, depois do último halving programado, todos os 21 milhões de bitcoins já terão sido descobertos.

O que aconteceu no último halving

Como mostra o gráfico abaixo, devido o bitcoin ser um criptoativo com um limite máximo a ser atingido, ou seja, finito, um dia ficará escasso e usando o exemplo do ouro, o que é escasso tem muito valor. Analisando os halvings dos anos anteriores o seu valor aumentou de forma considerável, como a lei da oferta e demanda exige.

Aproveite para negociar seus bitcoins antes do halving, e não deixe de seguir nossas redes sociais e acompanhe nosso blog para mais conteúdos educativos.

Por que o preço do bitcoin sobe a cada ano?

Por que o preço do bitcoin sobe a cada ano?

Quando o bitcoin foi criado, em 2009, não era negociado em nenhuma exchange como hoje em dia, ele tinha um valor muito baixo, para se obter o criptoativo você precisava fazer o processo de mineração. Em 2009, o bitcoin valia $0 doláres, seu primeiro valor foi registrado em 2010, onde 1 bitcoin não valia nem $1 dólar, seu maior valor foi de $0,39. 

Segue o histórico dos preços do bitcoin desde a sua criação até os dias de hoje. 

Ok, agora que você já sabe quanto o bitcoin valia desde o começo de sua história, vamos entender como o valor dele é calculado para saber por que o preço do bitcoin acaba em alta anualmente.

Fator determinante para o preço do bitcoin

Enquanto que moedas fiduciárias tem um valor oficial, o valor do bitcoin é bem mais volátil, é muito comum vermos ele ser negociado com valores variados em diferentes exchanges, isso devido ao fator determinante que é baseado o seu valor, que é através da oferta e demanda. 

Oferta e Demanda

É o fator fundamental para a determinação de muitos ativos, não só do bitcoin. Esse valor é “definido” no ponto de encontro entre a demanda de quem está comprando com o fornecimento de quem está vendendo. 

Escassez do criptoativo 

A questão da escassez do criptoativo é tida como fundamental para o crescimento do valor do bitcoin, a sua disponibilidade é limitada e vista como uma coisa que pode se valorizar muito. Com o valor do bitcoin avançando, o ativo digital a está a cada dia mais próximo do seu ponto de saturação. O controle monetário é um recurso muito utilizado por governos e uma característica péssima para quem pretende criar reserva de valor, em um mundo onde os governos imprimem de forma ilimitada moedas fiduciárias, é interessante um ativo que tenha produção limitada. 

O bitcoin é uma moeda deflacionária, ou seja, a oferta é limitada e a quantidade de moedas em circulação só diminui com o passar do tempo. Outras características interessantes são: divisibilidade, incensurabilidade, descentralização, facilidade de transferência e durabilidade, fazendo com que seja uma excelente forma de reserva de valor.

Entradas em novos mercados 

Além dos especialistas e entusiastas inicialmente atraídos para o Bitcoin, como uma solução para problemas técnicos, econômicos e políticos, o interesse do público em geral têm historicamente sido estimulado por bloqueios bancários e crises de moedas fiduciárias.

Como podemos ver na imagem acima, o bitcoin e as criptomoedas estão cada vez mais presentes no mundo financeiro e a tendência é crescer cada vez mais. 

Aceitação da criptomoeda

O bitcoin funciona como ativo, meio de pagamentos, algumas pessoas gostam de utilizá-lo como reserva de valor, como dito acima, porém isso depende da aceitação no mercado dia a dia. O bitcoin está cada vez mais conhecido e pessoas estão vendo o seu valor e sua utilidade como um criptoativo. 

O bitcoin também está sendo usado como investimento e se consolidando no mercado e no mundo, está sendo muito procurado pelos investidores para eventuais crises de moedas fiduciárias.