Buscar a independência financeira. Quem nunca pensou nisso? Quando eu conheci o Guto Schiavon, na comunidade Bitcoin Brasil do Facebook, ele era um cara um pouco fora do comum da maioria por ali: ele acreditava que o conhecimento e as informações sobre o mercado, na época escassas, deveriam estar acessíveis a todos. Assim, ele era o cara que fazia tutoriais sobre o que é Bitcoin, onde e como comprar, como fazer o peer-to-peer etc.
Isso foi entre 2013 e 2014, quando realmente quem não falasse inglês não poderia entender um pouco mais sobre a tecnologia e a revolução que as moedas criptografadas começavam a trazer. Por que seria justo monopolizar esse conhecimento? Espalhar informação para que cada um possa saber fazer suas próprias escolhas e criar as suas oportunidades se tornou mais que um sonho, se tornou um objetivo alcançável e necessário.
https://foxbit.com.br/blog/foxbit-lab/
Depois de fundarmos a Foxbit, entendemos que precisávamos não só de um serviço ágil, eficiente e que deixasse os clientes satisfeitos: tínhamos que educar o público novo e os que chegavam diariamente. Eles estava, mergulhando em um investimento de possível alto ganho, mas de grande risco! É imprescindível entender como funciona, para se proteger de possíveis perdas significativas. Como não buscar educar o cliente que considera colocar toda a sua renda em bitcoin?
Primeiro, passamos a publicar um conteúdo especializado no nosso blog, que se tornou referência no mundo de criptomoedas no Brasil. Depois de um período de estruturação da Foxbit, já em 2017, fundamos o Foxbit Educação, nossa plataforma online de cursos básicos sobre Bitcoin, Blockchain e, por último, Ethereum.
Logo entendemos que esse modelo de negócio atingia um público muito reduzido: os cursos online costumam provocar uma desistência maior das pessoas, que acabavam abandonando as aulas no meio e não os concluíam.
Outro ponto apareceu: não é sobre bitcoin que as pessoas precisam entender. A questão vai muito além, é a educação financeira básica. A pesquisa de 2018 da Ambima mostrou que mais da metade dos brasileiros sequer guarda algum dinheiro, e que os 40 e poucos % que guardam apostam a maior parte na poupança. Falta muito!
Com muita pesquisa e buscando entender melhor as necessidades das pessoas, criamos uma nova forma de investimento com o Foxbit Lab: o investimento em seu futuro, no conhecimento. Com cursos presenciais (que têm taxas de absorção de mais de 70% do conteúdo e muito menos desistência), que formam uma trilha de conhecimento. Desde a educação financeira básica, passando pelo bê-a-bá do bitcoin, até o curso para trades avançados e a segurança das suas criptomoedas, com a entrega de uma ledger para que cada estudante aprenda a usá-la e proteger melhor os seus ativos digitais.
Nós queremos um mercado que saiba que as criptomoedas são incríveis, revolucionárias, o futuro, mas que são um ativo de risco. Que comecem com pouco, entendam como funciona, e que vão gradativamente aprendendo que dá, sim, pra ter lucro com trades de bitcoin e outras moedas, Mas tudo deve ser feito com conhecimento e sem impulsividade.
Queremos que todos entendam que, baseados em nosso propósito que prezamos muito, buscamos inspirar as pessoas a conquistar a liberdade financeira. Você é o dono do seu próprio dinheiro, e precisa zelar por ele e saber fazer com que seja a solução, e não um problema.
Invista no seu futuro, na sua aposentadoria, no seu conhecimento. Vai muito além do que você imagina.
Conheça os nossos cursos e dê os primeiros passos para a sua independência financeira 🙂
Bitcoin é “Igualdade, justiça e liberdade são mais que palavras, são perspectivas.” – V.
Com essa frase eu abro esse texto, que na minha opinião, é uma das frases mais belas e emblemáticas do filme V de Vingança.
Não é atoa que foi um bela referência para o nome do curso de Bitcoin do Foxbit Lab e igualdade, justiça e liberdade, eu, Isac Honorato, acredito que são três bons pilares para descrever o Bitcoin.
V de vingança
Se você não conhece esse filme – para tudo e vai assistir, sério! – ele foi baseado em uma HQ escrita Alan Moore e desenhada por David Lloyd.
Ele conta a história de uma revolução que se passa na Inglaterra devastada por uma guerra nuclear, cujo governo totalitário e confessamente fascista está no poder e proíbe qualquer tipo de propagação da informação por meio de noticiários, obras de arte e filmes, sendo a Voz do Destino, programa governamental, a única fonte de comunicação.
Em meio a esse clima distópico, surge V, vigilante mascarado em busca de vingança para com aqueles que o maltrataram no passado, que nos ensina que ideias são à prova de balas.
Revolução
“Em baixo dessa máscara há mais do que carne. Atrás dessa máscara há uma ideia, e Sr. Creedy. Ideias são à prova de bala.” – V.
O Bitcoin nasceu como uma resposta direta a uma crise econômica que estava acontecendo em 2008, a queda do Lehman Brothers, crise mundial, dólar em loucura e nesse meio de caos, uma pessoa trouxe um ideal e uma máscara para um revolução contra o sistema financeiro atual.
Como o V do filme, Satoshi tinha ideias e não precisou mostrar seu rosto para que pessoas adotassem ela que era bem fora da caixa, como o próprio filme fala “você não consegue matar uma ideia”.
Só precisou do documento publicado em um site. Isso foi o suficiente para chamar pessoas para essa revolução.
O bitcoin
Satoshi criou uma moeda global, com a proposta de você ser seu próprio banco, que poderia ser utilizada por qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo trazendo a igualdade que o sistema atual não dá.
Para você ter uma ideia, só no Brasil temos 55 milhões de pessoas desbancarizadas.
Além de ser tudo isso, ela é semi anônima. Mas o que isso significa? Que você consegue transacionar tranquilamente sem colocar seu rosto para internet toda ver, mas se você fizer alguma coisa errada vão conseguir te achar. Trazendo justiça para esse sistema.
Sem contar a liberdade que esse sistema te traz, onde você pode ter quanto quiser e como quiser. Você consegue transacionar dinheiro ao redor do mundo em poucos minutos sem dor de cabeça de altas taxas e tempo.
Essa é a magia dessa revolução que está dando uma cutucada nos bancos e no sistema atual.
Você já está atrasado
Eu gosto de fazer comparação com a internet. Imagina que você está aprendendo sobre internet no começo da década de 90.
Ninguém iria imaginar que hoje não vivemos sem internet no celular.
Por isso a Foxbit lançou o Foxbit Lab com intuito de educar o mercado com muita mão na massa pra você realmente aprender o que é o bitcoin e como ele funciona.
Quer participar dessa revolução? Então venha estudar conosco no curso B de Bitcoin.
Hoje vamos falar sobre os negócios e aplicações descentralizadas que utilizam a rede Ethereum. Entenda as funções de uma aplicação descentralizada e como ela irá impactar na sua vida.
Imagine ter seu carro funcionando, transportando passageiros enquanto você está no trabalho. Imagine ter seu computador utilizando alguma capacidade disponível para atender empresas e pessoas em todo o mundo. Imagine ser pago por navegar na web e tomar posse das suas próprias informações. É esse tipo de inovação que as aplicações descentralizadas prometem nos oferecer no futuro próximo.
Uma mudança de paradigma na forma como vemos os modelos de software está se aproximando. Quando o Bitcoin, a primeira criptomoeda, nos fez reavaliar nossa definição de reserva de valor, ele também revelou uma visão rápida do futuro: um mundo com aplicações descentralizadas (dApps). Essas aplicações distribuídas, resilientes, transparentes e incentivadas oferecerão ao mundo um novo cenário tecnológico.
Como o conceito ainda está em sua infância, pode não haver uma definição do que é exatamente um dApp. No entanto, existem negócios e aplicações descentralizadas o nascimento de aplicativos descentralizados características comuns visíveis em todas as ideias de aplicações descentralizadas:
Código aberto: idealmente, o dApp deve ser autônomo e todas as mudanças devem ser decididas pelo consenso, ou a maioria, de seus usuários. Sua base de código de programação deve estar disponível a todos para ser verificada e auditada.
Descentralização: todos os registros da operação da aplicação devem ser armazenados em um blockchain público e descentralizado para evitar armadilhas de centralização.
Incentivos econômicos: os validadores do blockchain devem ser incentivados, ou seja, recompensados com tokens criptográficos de acordo com o seu empenho para manter a rede segura e em operação.
Protocolo: a comunidade de aplicativos deve concordar com um algoritmo criptográfico para mostrar prova de valor. Por exemplo, o Bitcoin usa Prova de Trabalho (PoW) e o Ethereum está atualmente usando o PoW com planos para usar um algoritmo de consenso híbrido PoW / Prova de Participação (PoS) no futuro.
Levando em consideração todas as características descritas acima, a primeira dApp foi efetivamente o Bitcoin, pois trata-se de uma solução implementada em blockchain que surgiu a partir dos problemas que giravam em torno da centralização do sistema financeiro e da censuras aplicadas sobre ele. O Bitcoin é um livro de registro público autossustentável que permite transações entre duas partes de forma eficiente e sem intermediários.
Embora o Bitcoin e Ethereum possam ser vagamente definidos como dApps e buscam resolver problemas do mundo real, o Ethereum tem um plano muito maior em seu horizonte de desenvolvimento.
No artigo técnico que definiu as bases do Ethereum, afirmou-se que a intenção seria criar um protocolo alternativo para a construção de aplicações descentralizadas com ênfase no tempo de desenvolvimento, segurança e escala.
Armado com a sua própria linguagem de programação, chamada Solidity, o Ethereum permite que os desenvolvedores criem contatos inteligentes usando a Ethereum Virtual Machine (EVM). Com essas ferramentas disponíveis, os desenvolvedores criam dApps que possuem casos de uso na vida real, que vão desde o gerenciamento de ativos até o planejamento de recursos.
O que você acha dos aplicativos descentralizados? Serão eles os apps do futuro? Deixe nos comentários sua opinião.
O lançamento do Foxbit Lab é praticamente um sonho de criança realizado. Sempre fui apaixonado pelo tema educação, e poder trabalhar diretamente com isso é um orgulho enorme. Quando pequeno acompanhei minha tia, professora, e tive o enorme prazer de aprender muito de matemática com a minha prima, além de muitos outros amigos próximos com o maravilhoso dom de ensinar.
Fiz UFF, pós graduação na FGV, e sempre busquei me manter atualizado, por leitura, vídeos, eventos e palestras, mas pra mim faltava uma parte (pegou a referência?): trabalhar efetivamente com educação.
No fim do ano passado surgiu uma oportunidade incrível, eu estava no mercado, e a empresa em questão tinha educação como core business, algo fantástico. No entanto, apesar das 40 referências positivas enviadas (acredite se quiser, ainda tenho essa listinha) e ter passado por 6 etapas, me colocaram em uma sétima. O processo seletivo estava “infinito” e a falta de foco da empresa me fez refletir e desistir da vaga. Não tinha sido dessa vez.
A proposta Foxbit
Nesse ínterim, surgiu a Foxbit. “Bitcoin, o que é isso?” bradou meu pai da cozinha (atual dono de algumas frações da moeda digital), enquanto meu filho, com apenas 14 anos, emendou com um “Ah, eu sei o que é, é uma moeda virtual global, a Steam aceitava até pouco tempo. Que legal, pai!”.
Pronto, era o pontapé que faltava. Comecei a ler sobre a empresa, entender mais sobre bitcoins, como isso está mudando o mundo e fui buscar mais informações sobre seus fundadores e diretores. Para mim, trabalhar com pessoas humildes, inteligentes e idôneas não tem preço (queria eu que já tivéssemos o quadro “Nossas Histórias” do Canhada, Guto e Trovão na época, ia facilitar minha vida de stalker). Em poucas semanas de processo seletivo, rápido e descentralizado, como o bitcoin, eu já estava aqui dentro (deixo estes detalhes de como foi minha chegada mais pra frente quando sair minha versão do nossas histórias, alô Mayra!).
Era muito trabalho, desde o começo em janeiro, uma correria sem fim. Passamos por migração, construção de time, mudança de marca e site, nada disso nessa ordem. Mas como muito trabalho nunca é demais, recebi a maravilhosa missão de tocar o Foxbit Educação pelas mãos da fera Natália Garcia. Era o sonho de criança batendo a porta, irrecusável!
Desafio recebido, fomos a campo! Assim como fizemos com a marca e site, matamos o achismo, fomos testar e entender o público, proposta de valor e propósito. Nisso, dando o ouro para a concorrência e resumindo muito, mas sem contar novidades, entendemos que nossos clientes, e futuros clientes, querem experiências reais (todos nós, não?). Imersão de verdade, sabe? Sabemos!
Entendimento realizado com sucesso, cursos mapeados, sonho em andamento, ou de vento em popa, melhor dizendo. Neste dia 05/11/2018, relançamos o Foxbit Educação com uma cara 100% nova, como Foxbit Lab. De laboratório, mão na massa mesmo. Com seu logo, cores, metodologia, aulas, tudo! Além dos quatro cursos iniciais que lançamos, já temos muita coisa nova planejada e conto com vocês para essa participação ativa.
Só tenho a agradecer. Obrigado Foxbit, obrigado time de marketing e todos que apoiaram sempre por tornarem esse sonho realidade. Juntos vamos ajudar o máximo de pessoas possível a conquistar sua liberdade financeira. É só o começo.
Ah, ficou curioso para saber mais, segue o link: foxbit.com.br/lab =)
Analisar dados, criar estratégias e formar profissionais: essa é a minha vida! Sou Gabriela Cervantes, coordenadora de Performance na Foxbit.
Descobri no marketing digital minha vocação, e quero que meu nome esteja envolvido em grandes projetos voltados para performance, aumento do faturamento das empresas e ROI das campanhas.
Formação profissional
Filha de professora e de comerciante, cresci com o pé no mundo dos negócios. Minha brincadeira preferida de criança era mexer com dinheiro. Com 6 anos, eu brincava de receber e dar troco no bar do meu avô, e, um pouco mais velha, com 13 anos, passei a ajudar meu pai no caixa da banca de jornal que ele tinha na época.
Sempre ajudei também minha mãe com pequenas compras de farmácia, padaria, mercearia e era muito engraçado a fama que eu tinha no Tatuapé, bairro da zona leste de São Paulo, onde nasci e cresci. Os donos dos comércios me chamavam de “turca”, porque eu sabia fazer a conta do troco e não deixava passar nada, nem mesmo trocava meus 10 centavos por balas.
Com isso, cresci ouvindo minha mãe dizer que eu era boa para negócios e que com certeza eu deveria ter algo próprio quando crescesse. Crescer com esta visão foi um dos motivos da escolha da carreira que tenho hoje.
No entanto, até os meus 17 anos (idade em que eu me matriculei na faculdade), eu nunca havia pensado em trabalhar em uma empresa como funcionária, nem mesmo cogitava a profissão de publicidade ou marketing. Meu sonho era ter uma loja de roupas e tocar o meu próprio negócio, até cair na real que eu não tinha dinheiro para isso e não havia quem me financiasse.
Com isso, tracei um plano que era fazer a faculdade de propaganda e marketing, para aprender a vender meus produtos e trabalhar por alguns anos em uma empresa até que eu juntasse o dinheiro necessário para abrir minha loja.
A formação da carreira profissional
Antes mesmo de iniciar as aulas do primeiro semestre da faculdade, eu consegui um estágio de marketing em uma grande empresa de tecnologia, onde fiquei por 3 anos. Foi uma experiência muito interessante acompanhar a teoria e prática ao mesmo tempo.
Em 2010, último ano da graduação, começava-se a falar sobre marketing digital. O Google Adwords, primeira ferramenta de links patrocinados tinha acabado de ser lançada e o profissionais de marketing estavam empolgados com o poder de precisão da mensuração de campanhas online.
Eu me apaixonei pela facilidade em se mensurar o resultado e impacto de tudo o que você faz: se o valor que eu invisto tem retorno, e onde tem esse retorno. São coisas que me empolgam até hoje!
Com objetivo de aprender mais sobre marketing digital, eu saí da empresa de tecnologia e aceitei uma proposta ousada de criar uma área de marketing do zero em uma fábrica de troféus. Estruturei a área, contratei equipe, fiz o plano de marketing digital e abrimos um e-commerce que aumentou em 30% o faturamento da empresa.
Porém, eu queria aprender muito mais, e eu sabia que em um e-commerce grande eu teria budget e poderia aumentar o meu conhecimento utilizando ferramentas cujos recursos eu não tinha na fábrica. Foi aí que eu entrei no Gimba.com
Foi uma experiência única, uma grande escola que me deu toda a base do que eu trabalho até hoje. Lá eu fiz um estudo muito grande, e os primeiros três meses foram intensos. Eu quase não dormia, acho que trabalhava 14 horas por dia, e por isso aprendi muito. Ajudei a diminuir os custos das campanhas do Google Adwords, mais que dobramos o ROI e o faturamento aumentou.
No meio de tudo isso, tive a oportunidade de criar um projeto junto com a equipe do Vale do Silício do Google, que tinha o objetivo de integrar as campanhas do Adwords com a tabela de preços diária e o estoque dos produtos. Por se tratar de e-commerce, é uma mudança diária que torna a atualização nos textos dos anúncios impossível de se fazer de forma manual.
Do Gimba eu fui para a Editora Abril, que foi uma ascensão muito grande na minha carreira. De salário e de cargo, porque já entrei como coordenadora. Eu entrei para a equipe do Meu Espelho, e-commerce que o grupo Abril tinha acabado de comprar, e lá desenvolvi um plano de performance e de branding para o marketing.
Tive um time muito bom, nós reestruturamos todo o e-commerce, fizemos a migração da plataforma, categorização dos produtos, implantação do sistema de gestão e aumentamos em 10% o faturamento com as campanhas de mídia online.
Lá eu vivi uma situação especial e que valorizo muito na minha carreira: pegar uma pessoa em quem vejo potencial, dar o meu conhecimento (já que é difícil contratar alguém nesta área) e ver essa pessoa crescer. Descobri que coordenar pessoas é algo de que eu gosto muito, e vai além de precisar delas para o resultado da equipe, é ensinar uma profissão, para que elas possam um dia estar onde você está no momento. Essa é uma das partes da minha carreira que mais me toca até hoje.
Lucas e Matheus
Nessa fase na Abril eu vivi um período muito turbulento na minha vida. Eu me casei na época em que trabalhava na fábrica de troféus, e, um tempo depois que entrei na editora, me separei grávida de gêmeos.
Pela situação, entrei em depressão, eu não sabia mais quem eu era, se eu queria continuar na carreira ou não. Eu pensava “acabou minha vida, a minha carreira”.
Para completar, no meio da gravidez, eu descobri que um dos bebês, o Lucas, tinha uma má formação chamada hérnia diafragmática. Era um problema grave e que precisaria de operação assim que ele nascesse. Eu só pensava “o que aconteceu com a minha vida, de uma semana pra outra?”. Mãe solteira, de gêmeos, um deles com problema que, se não morresse no parto, talvez precisasse de ajuda pro resto da vida…
Com uns seis meses eu estava com uma barriga tão grande que eu não conseguia ir para o escritório, eu não cabia na mesa e trabalhava apoiando o notebook na barriga, sentada na cama. Trabalhar foi o que me ajudou a não entrar em depressão profunda.
Meus filhos nasceram e o Lucas resistiu ao parto e a 3 cirurgias. No total, foram 6 meses de internação, mas infelizmente ele não resistiu a uma reincidência da hérnia, seguida de bronquiolite.
Depois que o Lucas faleceu, eu precisava voltar a trabalhar, com o fim da licença maternidade. Mas não tinha forças e pedi para me demitirem da Abril. Fiquei seis meses em um retiro espiritual com o Matheus. Queria realmente conhecer meu filho, com quem tão pouco convivi nos primeiros meses de vida. Foi neste período, ajudando nas campanhas de marketing digital do hotel em que fiquei no nordeste, que eu percebi que essa era a minha vida. É o que eu gosto de fazer e o que me faz feliz.
O retorno ao trabalho
Sabendo o que eu queria para o meu futuro profissional, voltei com toda energia e aceitei uma proposta para criar e coordenar a área de marketing do e-commerce Belíssima Cosméticos. Foi uma experiência única: contratar toda equipe, planejar e executar um plano de marketing/mídia que aumentou em 1.000% o faturamento da loja.
Com 7 anos de experiência em e-commerces, senti que precisava mudar os ares. Queria trabalhar em uma empresa de serviços. E é aí que começou uma nova fase.
A Foxbit
Eu quis e escolhi trabalhar na Foxbit. Queria conhecer e fazer parte da nova economia: o mundo das criptomoedas.
Eu nunca havia trabalhado em uma startup e confesso que achei o ambiente sensacional. Todo mundo é muito colaborativo e estão sempre dispostos a ajudar. Brincamos aqui que um mês de empresa é igual a 6 meses de trabalho em uma empresa tradicional, de tantas coisas que acontecem e que fazemos.
Desafios me fascinam e na Foxbit eu diria que é o maior desafio da minha carreira profissional até hoje. Aqui eu coordeno as áreas de performance, in house e product marketing. Os obstáculos do mundo das criptomoedas são inúmeros, e cada vez mais precisamos sair da caixinha para criar estratégias inovadoras para que tenhamos bons resultados. E essa tarefa não é nada fácil.
Eu brinco que eu tenho a “dancinha da meta”: toda vez que a gente bate uma meta, ela acontece. Meu coração acelera, é como se eu estivesse saltando de paraquedas! Eu gosto da adrenalina de superar um desafio e ver o resultado na minha frente.
Tem duas coisas na minha carreira que me fazem brilhar os olhos: criar uma estratégia de campanha que dá resultado e formar pessoas, que é algo que me move.Se eu vejo potencial em uma pessoa, eu quero que ela perceba esse potencial e se desenvolva, cresça, evolua. Eu tenho um orgulho enorme de quando consigo transformar a dificuldade de uma pessoa em uma qualidade.